sábado, 30 de maio de 2009

Nossas Vidas Atômicas – VI (final)

Mesmo depois da fragmentação de Atlântida, os povos que se formaram posteriormente, foram constituídos daquelas mesmas almas que habitaram o continente. Houve tanto populações com misturas e caldeamentos de vários grupamentos étnicos, como civilizações gloriosas de etnias mais apuradas pelos mentores das raças, desenvolvendo culturas mais avançadas que deram impulsos aos valores humanos.

No entanto, todos os povos e civilizações sempre se viram às voltas com a contaminação das forças negras que jamais deixaram de assolar os seres humanos. A magia negra sobreviveu pelos milênios, estimulada pelo mal que continuou a aportar em nosso planeta. Sempre que os desregramentos morais e as práticas desenfreadas da sexualidade se espalharam nos impérios faustuosos, viriam demarcar o início do fim. Sempre que isso aconteceu, os impérios que já se autodestruíam moralmente tiveram seus territórios invadidos por povos conquistadores sedentos de sangue e vinganças, ou sofreram seguidas destruições por fenômenos naturais. E em todos, o domínio do mal e as práticas da magia negra estiveram presentes como componentes influentes para a inversão dos valores.

A grande maioria dos seres humanos trouxe heranças cármicas da Atlântida. Os átomos que formam os tecidos dos corpos espirituais estiveram contaminados com a energia destrutiva do elemental produzido pela magia negra largamente praticada, o que vem demandando muitos milênios para ser expurgada a custa de sofrimentos físicos e morais. Esse elemental, entretanto, veio sendo recriado regularmente pelas novas e constantes práticas da magia negra, onde os sacrifícios humanos e de animais, os rituais devassos e satânicos fazem exudar a energia inferior transmutada para suas forças repugnantes. Além disso, os adeptos trabalham constantemente toda a sorte de iniquidades, violência e crimes pelo mundo, que são poderosas ferramentas aprisionantes das almas, assim conseguindo acumular mais energia inferior de que necessitam. Dessa maneira, a energia destrutiva veio novamente rearticular os mesmos átomos que a cada reencarnação novamente se reagrupam nos corpos sutis daqueles que aderem às antigas e demoníacas práticas.

Os átomos residentes em nossos corpos denso e espirituais são inteligentes e desenvolveram uma linguagem de comunicação entre suas coletividades em seus campos de ação. Há uma verdadeira hierarquia de átomos nos corpos humanos tanto do bem quanto do mal. Não é somente pelo fato de pessoas serem religiosas ou adeptas de escolas do ocultismo que estarão livres e libertas das ações das forças destrutivas dos átomos malignos. Esses átomos contaminados há milênios, residindo nos interstícios das moléculas que lhes servem de quartel, distribuem-se por todo o organismo espiritual. E mesmo aqueles átomos que não são comandados pela energia destrutiva dos evos atlantes, se reforçam com outras energias dissonantes, produtos das más ações e maus pensamentos do ego humano. Não é sem razão que todas as religiões oficiais e renomadas organizações esotéricas, pautam suas instruções com normas de procedimentos a fim de não municiar ainda mais aos átomos destrutivos com energias inferiores.

Essas normas básicas, e outras sugeridas conforme o candidato a uma nova vida se disponha a avançar, se postas em verdadeira prática virão aos poucos alterar e inibir o vigor e o fluxo das forças atômicas atrelantes de sensações de baixo teor vibratório, e que empurram o ser humano para baixo criando o seu inferno astral.

As pessoas de fortes paixões desregradas estão dominadas por categorias de átomos aprisionantes, que possuem áreas específicas de ação onde há átomos líderes de grupamentos de células. A energia corrente em seus corpos astrais constituem certas formações que se configuram em réplicas mal feitas de seus corpos físicos, que se externam e se locomovem em derredor como algo independente. Essas formas auto-criadas detém átomos tão iguais quanto aos que as pessoas trazem em suas contexturas espirituais, pois seu magnetismo atrái dos ambientes saturados e de pessoas de iguais vibrações, átomos semelhantes. Ou os átomos transitam das formas criadas artificialmente para os corpos espirituais das pessoas nessas condições, por conduto das auras contaminadas.

Rituais de magia negra com imolações de animais e orgias sexuais produzem novas formas elementais de grupamentos de átomos destrutivos, que são lançados sobre as auras de vítimas encomendadas, levando-as a baixar seus padrões vibratórios e assim permitir que outros átomos inferiores ingressem no sistema de seus corpos e permitam a sintonia mais freqüente com seres malignos que se aproximam. Os átomos destrutivos recém-chegados procuram de todas as formas dominar as emoções e os pensamentos das vítimas, estimulando aos atos e hábitos diversos e perniciosos, a vícios de alcoolismo e drogas, como a paixões incontroladas, produzindo com isso doenças ou infernizando suas vidas familiares e profissionais. Os átomos malignos que já existiam nos corpos espirituais contaminados se vêem reforçados pela ação visitante e aumentados em suas colônias, passando também a trabalhar com maior desenvoltura, justamente para dominar de vez os sistemas orgânicos e comandar as vontades dos egos.

Religiosos, esotéricos, umbandistas, se praticantes convictos e atentos, detem recursos imediatos e práticos para combater essas invasões obsessoras que se aproximam perniciosamente, afastando as ameaças.

Entretanto, há doenças que emergem nos seres humanos independentemente de qualquer outra ação externa, pois são o resultado das energias corrosivas dos átomos, mantidas prisioneiras em suas almas, mas que precisam ser drenadas. Eis porque há doenças cármicas jamais curadas, porém aliviadas em seus males por uma vida de auxílio ao próximo. Outras há que podem ser curadas. Nesse particular, o câncer cujas causas orgânicas se revelam como um desequilíbrio dos elétrons nos interstícios de moléculas dos tecidos dos corpos espirituais, pode do mesmo modo ser curado ou combatido com sucesso pela espiritualização. As novas energias com que o espiritualista convive em seus trabalhos espirituais desarticulam as colônias dos átomos infectantes e recuperam a saúde de células cancerígenas.

Se a medicina oficial já consegue avanços sobre a cura do câncer por medicamentos mais fortes e inibidores, as causas podem não ter sido atingidas e o mesmo câncer vir retornar em vida futura para o necessário dreno dos corpos mentais, astrais e etéricos dos afetados. No entanto, há casos em que o dreno das energias corrosivas já estaria se esgotando do carma individual e a cura total ou parcial através da medicina pôde ocorrer.

Há, enfim, inúmeros casos envolvendo carmas que não dariam para enumerar ou exemplificar, mas em todos eles os átomos são os veículos da materialização do mal, segundo a vontade e liberdade do indivíduo ao realizar os vínculos com as situações comandadas por energias destrutivas.

De Rayom Ra.
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