sábado, 24 de maio de 2014

Manús, Manvantaras, Kalpas, Yugas, Rondas e Pralayas


                                                                     MANÚS

  Manú (sânscrito). Os catorze manús são os patronos ou guardiões dos ciclos de raças de um Manvantara ou Dia de Brahmã. (1) Os Manús primitivos são sete, porém nos Puranas (2) seu número chega a catorze. [Os Manús – propriamente Manavas, no plural são em número de catorze em cada Kalpa e cada um deles preside seu correspondente período de tempo ou Manvantara (Manú-antara, ou período entre dois Manus)]. 


  Esotericamente, cada Manú, como patrono antropomorfizado de seu ciclo (ou Ronda) especial, não é mais que a idéia personificada do “Pensamento Divino” (como o Pymander hermético), sendo, portanto, cada um dos Manús o deus especial, o criador e modelador de tudo quanto aparece durante seu próprio ciclo respectivo de existência, ou Manvantara.

  Manú é o Ser concebido como o substratum do terceiro princípio do universo, contado desde abaixo: a idéia da humanidade de um dos ciclos conhecidos com o nome de Manvantara (Rama Prasâd).

  Manú Svâyambhuva

  Ou Manú Swâyambhuva, o homem celeste, Adão Kadmon, a síntese dos catorze Manús [ou Prajâpatis]. (Filho de Svayambhû ou Brahmâ, segundo o Bhagavata Purâna e o primeiro dos Manús). Deste Manú Svâyambhuva (nascido do ser existente nele mesmo) descendem outros seis Manús, dotados de uma alma sublime e de grande potência emanadora, cada um dos quais emitiu sua própria criação. São eles: Svârochicha, Auttami, Tâmasa, Raivata e o gloriosíssimo Châkchucha, o filho de Vaivasvat.

  Na “Doutrina Secreta” encontramos uma lista dos catorze Manús antes mencionada, em sua ordem respectiva e em sua relação com cada Ronda: Svâyambhuva e Svârochi ou Svârochicha, correspondentes à primeira Ronda; Auttami e Tâmasa, à segunda; Raivata e Châkchucha, à terceira; Vaivasvata (nosso Progenitor) e Sâvarna, à quarta; Dakcha-Sâvarna e Brahma-Sâvarna, à quinta; Dharma-Sâvarna e Rudra-Sâvarna, à sexta e Rauchya e Bhauthya, à sétima.

  Segundo diz A Doutrina Secreta, o primeiro Manú (Manú-Svâyambhava) não era um homem, senão a representação das primeiras raças humanas desenvolvidas com a ajuda dos Dhyân Chohans (Devas ou Anjos) no princípio da primeira Ronda. Porém, no Mânava-dharma-zâstra lemos que em cada um dos Kalpas há catorze Manús, com o qual catorze Manvantaras formam um Dia de Brahmâ ou Kalpa, devendo entender-se por tal o intervalo desde um Pralaya menor a outro. [Doutrina Secreta II, 321].

  (1) Dia de Brahmâ [Em sânscrito Brahmâ-dina]. Período de 2.160.000.000 anos, durante os quais Brahmâ havendo surgido de seu ovo de ouro (Hiranyagarbha), cria e forma o mundo material (por ser simplesmente a força fecundante e criadora da Natureza). Depois deste período, ao serem os mundos destruídos, por sua vez, pelo fogo e pela água, Brahmâ se desvanece com a natureza objetiva, vindo logo a Noite de Brahmâ. [O Dia de Brahmâ é um vastíssimo período de manifestação ou atividade do universo, opostamente à Noite de Brahmâ, período de dissolução e repouso].

  (2) Purânas (Sânscrito). Literalmente: “Antigos”. Coleção de escritos simbólicos e alegóricos, em número de 18, que se supõe foram escritos por Vyasa, autor do Mahâbhârata. Os Purânas são lendas e narrativas de tempos antigos. Descrevem os poderes e feitos dos deuses, e parecem ter sido compostos para uso da parte menos instruída do país, que não sabia ler os Vedas.

                                              MANVANTARAS OU MANWANTARAS

  Manvantara (Sânscrito). Um período de manifestação do universo, oposto a Pralaya – repouso ou dissolução. Termo aplicado a vários ciclos, especialmente a um dia de Brahmã que compreende 4.320.000.000 anos solares, e ao reinado de um Manú, equivalente a 306.720.000. Literalmente significa: “Período entre dois Manús (Manú-antara)”.  – Manvantara é “A Expiração do Princípio Criador”; o período de atividade cósmica entre dois pralayas. Cada Manvantara se divide em sete períodos ou Rondas, e assim cada globo tem sete períodos de atividade durante um Manvantara (A. Besant – Sabedoria Antiga).

  O Manvantara, ou o período entre dois Manús, é uma Ronda ou um ciclo de existência correspondendo a um Manú, e durante o qual existe uma humanidade de certo tipo. Catorze Manvantaras formam um Kalpa ou Dia de Brahmã. Não obstante, os Manvantaras assim como os Kalpas, segundo se expressa na linguagem dos Purânas, se haverão de entender-se em suas diversas referências, posto que ditas idades se referem tanto aos grandes períodos como aos pequenos, a os Maha-kalpas e  aos ciclos menores.

  Estas diversas maneiras de apreciações se notam, sobretudo, quando se comparam as datas da ciência ortodoxa com as da ciência esotérica. Assim é que a duração do Manvantara, considerado como uma décima quarta parte de um Kalpa ou Dia de Brahmã, seria de 308.448.000 anos (ou de 306.720.000, como se lê noutras partes); ao passo que considerado como um ciclo de setenta e um Mahâ-yugas (ou Chatur-yugas), (se trataria de um período de 36.720.000 anos). Na atualidade, nos referimos ao sétimo Manvantara, chamado Vaivasvata, nome do sétimo Manú.

                                                                 KALPAS

  Kalpa (Sânscrito). Período de uma revolução mundana, geralmente um ciclo de tempo, porém comumente representa “um Dia e uma Noite de Brahmâ”, um período de 4.320.000.000 de anos. Por Kalpa se entende geralmente um Dia de Brahmâ ou Manvantara, período cronológico que representa mil Mahâyugas, ou seja, a duração de um universo, ou em outros términos, o período de manifestação ou atividade cósmica, ao fim do qual vem a Noite de Brahmâ, período de dissolução ou repouso. Assim lemos no Bhagavad Gitâ (IX, 17): “Ao fim de um Kalpa, todos os seres desaparecem em minha natureza material, e de mim emanam outra vez o principiar de um novo Kalpa. Kalpa é também o nome de uma simbólica árvore do paraíso de Indra, árvore que produz tudo quanto alguém deseje.” Esta palavra tem vários outros significados, tais como: prescrição, regra (especialmente para os ritos ou atos próprios de sacrifício), costume, maneira, forma; prática religiosa, etc.

                                                                   YUGAS
  Yuga (Sânscrito). Uma milésima parte de um Kalpa. Uma das quatro idades do Mundo, e cuja série marcha em sucessão durante o ciclo manvantárico. Cada Yuga vai precedido por um período chamado nos Purânas Sandhyâ, crepúsculo ou período de transição, e vai seguido por outro período de igual duração, chamado Sandhyânza, “porção de crepúsculo”. Cada um é igual a uma décima parte do Yuga. O grupo de quatro primeiros Yugas é primeiramente computado como “anos divinos” ou “anos dos deuses”, sendo cada um de tais anos igual a 360 anos dos homens mortais. Assim temos em anos divinos:

                                                1. Krita ou Satya Yuga....... 4.000
                                                    Sandhyâ ..........................   400
                                                    Sandhyânza.....................   400
                                                                                             _____
                                                                                              4.800

                                                2. Tretâ Yuga......................  3.000
                                                    Sandhyâ..........................    300
                                                    Sandhyânza....................    300
                                                                                              _____
                                                                                               3.600

                                                 3.  Dwâpara Yuga..............  2.000
                                                     Sandhyâ.........................    200
                                                     Sandhyânza...................    200
                                                                                              _____
                                                                                               2.400
 
                                                4. Kali Yuga.........................  1.000
                                                    Sandhyâ..........................     100
                                                    Sandhyânza....................     100
                                                                                              _____
                                                                                               2.200
                                                                             Total........12.000

  Isto, expressado em anos dos mortais, equivale a:

                                                         4.800 X 360 = 1.728.000
                                                         3.600 X 360 = 1.296.000
                                                         2.400 X 360 =    864.000
                                                         2.200 X 360 =    432.000
                                                                               ________­­­_
                                                                Total......  4.320.000 anos.

  O que precede é chamado um Mahâyuga ou Manvantara. 200 de tais Mahâyugas, ou seja, um período de 8.640.000.000 anos perfaz um Kalpa, sendo este último só “um Dia e uma Noite”, ou vinte e quatro horas, de Brahmâ. Assim, uma “Idade de Brahmâ” ou uma centena de seus anos divinos, deve ser igual a 311.040.000.000.000 de nossos anos mortais. Os antigos masdeístas ou magos (os parsis modernos) detinham o mesmo cálculo, por mais que os orientalistas não pareçam dar-se conta daqueles, pois até os mesmos mobeds parsis os têm esquecido. Porém seu “Tempo Soberano de Largo período” (Zervan Dareghô Hvadâta) dura 12.000 anos e estes são os 12.000 anos divinos de um Mahâyuga, como foi dito antes, ao passo que o Zervan Akarana (Tempo sem limites), mencionado por Zarathustra, é o Kala, fora do espaço e do tempo, de Parabraham.

  Os yugas anteriores ao presente são o Krita-yuga, ou idade do ouro; o Tretâ-yuga, ou idade da prata, e o Dwâpara-yuga, ou idade do bronze. O Kali-yuga, idade negra ou do ferro, é o atual, que começou há uns 5.000 anos, tão logo Krishna se fez despojado de seu corpo mortal.

                                                                  RONDAS

Rondas [Círculos, Anéis ou Revoluções] como foi dito em “Cadeias Planetárias”, estas se acham constituídas por sete globos ou mundos dispostos em forma de dois arcos unidos em seus extremos inferiores: um descendente que compreende os globos A, B, e C, e outro ascendente que compreende os globos E, F, G, figurando o globo D – o quarto – no ponto de união de ambos os arcos. 


  Os sete globos da Cadeia constituem em conjunto um agregado ou corpo planetário que se desintegra e se forma de novo sete vezes no curso da vida planetária. Esta Cadeia tem, pois, sete encarnações por assim dizer-se, e os resultados de cada uma se transmitem para a Cadeia seguinte. Estas sete encarnações ou Manvantaras constituem a evolução planetária, o reinado de um Logos Planetário, e cada uma delas se subdivide em sete períodos.

  Uma Onda de Vida procede do referido Logos, dá uma volta completa pela Cadeia e sete destas grandes ondas de vida, denominadas “Rondas”, completam um Manvantara. Em cada uma destas Rondas ou voltas em torno da série de mundos que formam a Cadeia Planetária se vão desenvolvendo as Mônadas ou individualidades humanas, e este desenvolvimento se verifica por meio de ondas sucessivas que correspondem aos diversos globos da Cadeia, cabendo advertir que assim como o esquema completo da Natureza a que pertencemos se desenvolve por meio de dita série de Rondas, em derredor de todos os mundos, assim também o desenvolvimento da humanidade, em cada um dos mundos, se verifica através de uma série de Raças desenvolvidas, por seus turnos, dentro dos limites de cada mundo. Além do mais, cada Ronda está especialmente destinada à preponderância de um dos sete “Princípios” humanos na ordem de sua graduação ascendente. [A.P. Sinnet – Budismo Esotérico]

  O alento do Logos Planetário desperta a vida sucessivamente em cada um dos sete globos ou mundos, começando pelo globo A, no qual faz surgir a existência, uma após outra, às inúmeras formas que na sua totalidade constituem um mundo. Uma vez a evolução levada até certo ponto no globo A, a onda de vida passa ao globo B, e então o globo A desaparece lentamente em aprazível sono, e deste modo vai a onda de vida passando de um globo a outro, até haver percorrido todo o círculo, chegando ao globo G, e terminando sua evolução. Sobrevém então um período de repouso, durante o qual cessa toda atividade evolutiva exterior, principiando a segunda Ronda pelo globo A, como antes, porém num grau más elevado de desenvolvimento evolutivo.

  Este processo se repete seis vezes, porém na sétima Ronda, ou seja, a última do Manvantara, ocorre uma mudança, pois o globo A, havendo já completado seu sétimo período de vida, se desintegra de modo gradual, sobrevém o estado de centro laya imperecedouro, e ao despontar da aurora do Manvantara seguinte, se desenvolve do dito globo A, um novo globo, como um corpo recente, no qual passam a residir os “Princípios” do planeta A anterior. 
   
 Assim, durante um Manvantara, cada globo tem sete períodos de atividade, vindo a ser cada um deles, a seu tempo, o campo onde a vida evoluciona. Se considerarmos um globo isolado veremos que durante cada período de atividade, evolucionam nele sete Raças-Mães de uma humanidade, ao mesmo tempo em que evolucionam seis outros reinos não humanos: os três reinos elementais, e mais o mineral, o vegetal e o animal, em mútuas dependências uns dos outros. Estes reinos contêm formas de todos os graus de evolução e diante deles se estende a perspectiva de um desenvolvimento superior. Assim é que quando o período de atividade do primeiro globo chega ao seu fim, as formas evolutivas passam ao globo seguinte para continuarem ali os seus desenvolvimentos, continuando a seguir suas carreiras progressivas de um globo a outro, até que aquela Ronda termine e de novo prossigam seus cursos Ronda após Ronda, até o fim das sete Rondas, ou seja, do Manvantara, até o término das encarnações de sua Cadeia planetária, em que o Logos Planetário recolhe os resultados da evolução na série dos planetas. (A. Besant – Sabedoria Antiga).

  Em cada Ronda há catorze Manús, e cada um deles como patrono antropomorfizado de sua Ronda ou ciclo especial, é a idéia personificada do Pensamento Divino e, por conseguinte, é o deus especial, o criador e formulador de tudo quanto aparece durante seu ciclo de existência ou Manvantara [Doutrina Secreta].

  Atualmente nos encontramos no quarto planeta (D), na quinta Raça da quarta Ronda do presente Manvantara, exatamente no ponto médio de nossa evolução.

                                                                   PRALAYAS

  Pralaya (Sânscrito). É um período de obscurecimento ou repouso planetário, cósmico ou universal – o oposto a Manvantara. Pralaya é o período de dissolução, sono ou repouso relativo do total do universo que sobrevive ao final de um Dia, de uma Idade, ou de uma Vida de Brahmâ. Porém, este termo não se aplica unicamente a cada “Noite de Brahmâ”, ou seja, à dissolução do mundo que segue a cada Manvantara; aplica-se igualmente a cada “Obscurecimento” e a cada cataclismo que põe fim, por meio do fogo ou por meio da água, alternativamente, a cada Raça-Mãe.

  Há muitas classes de Pralayas, porém os principais são:

  1. O Naimittika, “ocasional” ou “incidental”, causado pelos intervalos de “Dias de Brahmâ”, durante os quais Brahmâ, que é o Universo mesmo, dorme sua Noite. Este Pralaya é a destruição das criaturas, de tudo quanto tem vida e forma, porém não da substância que permanece numa condição estacionária até que apareça a nova aurora ao término da Noite.

  2. Prakritika, ou “elemental”, que ocorre ao fim da Idade ou Vida de Brahmâ, quando todo o existente se resolve no Elemento primordial, para ser modelado de novo e terminar aquela Noite mais longa. Nesta classe de Pralaya, o retorno deste universo à sua natureza original é parcial e físico.

  3. Âtyantika, definitivo ou absoluto, o qual não concerne aos mundos ou ao Universo, senão, unicamente, a algumas Individualidades, sendo, portanto, o Pralaya individual, ou Nirvâna, depois de haver a isto alcançado. Não é possível nenhuma outra existência futura ou nenhum renascimento até depois do Mahâ-Pralaya. O Pralaya individual é a identificação do Encarnado com o Incorpóreo, ou seja, o Espírito Supremo, e é um estado Mahâtmico, já temporal ou já até chegar o próximo Mahâ-kalpa.

  No Bhâgavata-Purâna se fala de uma quarta classe de Pralaya, o Nitya ou perpétuo, ou seja, a dissolução contínua, que é o caminho que se opera de modo imperceptível e incessante em tudo que há no universo, desde o globo até o átomo. É progresso e decadência, vida e morte. [Doutrina Secreta].

  O ocultismo admite também várias classes de Pralayas. Há o Pralaya individual de cada globo, após passar a humanidade e a vida ao próximo globo, havendo sete Pralayas menores em cada Ronda; o Pralaya planetário quando se tenha completado sete Rondas; o Pralaya solar quando todo o sistema tenha chegado ao seu fim, e por último o Pralaya universal, Mahâ ou Brahmâ-Pralaya, ao término da Idade de Brahmâ. Estes são os Pralayas principais, porém há muitos outros Pralayas menores.

  O Mahâ-Pralaya, Pralaya universal ou final, é a morte do Kosmos, a reabsorção do universo. Nele todas as coisas se resolvem em seu Elemento único; os mesmos deuses morrem e desaparecem durante aquela dilatadíssima Noite. O Prakriti e o Purucha – Natureza e Espírito – se resolvem sem qualidades ou atributos no Espírito Supremo que é o Todo. O Espírito permanece no Nirvana, ou seja, Aquele para o qual não há Dia nem Noite. Este Grande Pralaya ocorre ao fim de cada Idade de Brahma. Todos os demais Pralayas são menores, parciais, periódicos e seguem aos Manvantaras, ou Dias de Brahmâ, em sucessão regular, como segue a noite ao dia de cada ser terrestre.

  Assim é que depois de cada Dia de Brahmâ vem um Pralaya parcial, cuja duração é a mesma que a do Manvantara, ou noutros termos: a duração da Noite é igual a do Dia de Brahmâ. Em todos estes Pralayas menores os mundos permanecem em uma condição estacionária, se acham em um estado latente de inação ou passividade, como dormindo durante todo este período, para despertar de novo ao chegar a aurora de um novo Dia.

  Durante a dilatada Noite de descanso ou sono do universo, chamada Pralaya universal, quando todas as Existências estão dissolvidas, a Mente Universal permanece como uma possibilidade de ação mental, ou como aquele Pensamento Absoluto abstrato do qual a Mente é a concreta manifestação relativa. Toda ideação cósmica cessa então porque não existe nada nem nada para perceber seus efeitos. Brahmâ, a Deidade mesma, se acha em estado latente, no modo de sono. Os variadíssimos estados em que se acha diferenciada a substância cósmica se resolvem no estado primordial de abstrata objetividade potencial. Nosso Kosmos e a natureza inteira se extinguem para reaparecer somente em um plano mais perfeito, depois deste larguíssimo período de repouso. Os inumeráveis globos desintegrados são de novo construídos do antigo material, e reaparecem transformados e aperfeiçoados para uma nova fase da vida.

  Segundo o ocultismo, os Pralayas cíclicos não são mais do que “Obscurações”, durante as quais a Natureza, isto é, todas as coisas visíveis e invisíveis de um planeta em repouso permanecem estacionárias.

Fonte: Helena Petrovna Blavatsky – Glosario Teosófico
Tradução Espanhol/Português: Rayom Ra

Rayom Ra 
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terça-feira, 20 de maio de 2014

Os Novos Raios da Expressão Individualizada - Arcanjo Miguel

 
  Amados mestres, vamos continuar a nossa revisão e expansão de algumas das técnicas e informações mais importantes, que lhes demos no decorrer dos últimos vinte e dois anos. Chegou a hora de liberar, transmutar ou atualizar muitas das formas-pensamentos e estruturas antigas e restritivas que vocês aceitaram como sua realidade pessoal. Se vocês gastarem algum tempo em meditação e contemplação, revendo as estruturas que criaram em sua realidade de terceira e quarta dimensões, o que inclui restrições mentais, emocionais, físicas e até algumas espirituais, vocês vão determinar rapidamente que é hora de liberar muitos dos laços que os ligam de modo que possam caminhar rápida e graciosamente para a expansão, capacitando o mundo do futuro.

  Muitos de vocês se sentem como se estivessem no final de uma corrida longa e difícil, e a sua energia e entusiasmo estivessem ficando para trás. Vocês estão ficando cada vez mais desencantados com o glamour da sua existência  mundana, e as coisas que costumavam excitá-los parecem um tanto empanadas e sem brilho. O motivo disso é que vocês estão mudando por dentro e por fora de duas  realidades ou várias dimensões muito diferentes simultaneamente, e os seus sistemas de quatro corpos inferiores (físico, mental, emocional e etérico) estão tentando adaptar-se e alcançar a sua Alma/Eu Espiritual. Isso coloca muito estresse e pressão em seu veículo terreno.

  Um grande número de pessoas está dando um salto quântico para a consciência galáctica, em que o seu antigo mundo/estado de ser está esvaindo-se muito mais rápido do que vocês podem integrar as energias refinadas/vibrações e conceitos da sua nova existência de frequência superior. À medida que se tornarem cônscios do que está acontecendo, vocês não ficarão tão estressados e confusos. Por favor, acreditem em nós quando dizemos: o alívio está perto. Um dos nossos maiores desejos é ajudá-los no processo para que a sua transição possa ser realizada com facilidade e graça. Durante esses muitos anos, grande parte das informações, meditações e exercícios que lhes demos foram acerca de transmutar antigos padrões de energia negativa. Esse processo é necessário para abrir caminho para a infiltração e integração das células purificadas de Luz do Criador – os poderosos novos Raios da Expressão Individualizada do Criador Supremo, de frequência superior.

  A primeira parte desse processo foi a construção da sua Pirâmide de Poder/Luz na quinta dimensão. Quando criaram esse lugar maravilhoso, vocês prepararam o palco para o salto quântico de que falamos. As energias magníficas e refinadas do Criador Supremo não podem irradiar-se diretamente na Terra ou no ambiente de terceira e quarta dimensões. Grande parte da humanidade e muitos lugares da Terra não estão prontos ainda para essa dádiva; criaria caos demais entre as massas e no seu planeta. Portanto, têm que ser dramaticamente reduzidas ou filtradas de uma forma que seja acessível a todos e para o maior benefício.

  Explicamos-lhes como são radiantes as Estações de Luz, em formato de pirâmide, que estão disponíveis ao longo deste Subuniverso, dentro de cada dimensão e subdimensão, onde vocês deixaram uma réplica etérica de si mesmos, cada vez que fragmentaram ou se separaram da sua Essência, em facetas cada vez menores da consciência masculina e feminina. O seu Cordão de Luz/Vida etérico tece  um caminho por todo este Subuniverso. O filamento da Luz Divina que os conecta a cada um dos fragmentos do Eu (Self) está também conectado firmemente ao seu Eu Divino/Presença EU SOU, nosso Deus Pai/Mãe dentro do Grande Sol Central, e no final das contas, ao Criador Supremo.

  Quando vocês vão para a Pirâmide Mundial de Luz, que contém uma réplica holográfica do mundo, e inspiram Amor/Luz do Criador e expiram o amor sagrado e incondicional, essa energia maravilhosa é filtrada ou diluída de modo que possa ser recebida por todos os que estão prontos e dispostos a abrir o centro do seu coração, assim, iniciando o processo de transformação para o Ser humano/espiritual.

  Quando vocês têm acesso a sua pirâmide pessoal ou constroem uma pirâmide para um projeto ou tarefa específica, vocês abrem o caminho para a plena força, variedade e espectro dos novos Raios da Expressão para derramar em seu templo de Luz e para ajudá-los em seus empenhos. Vocês estão abrindo o seu portal pessoal para a abundância, enquanto criam um espaço sagrado para a Mente Divina reunir-se a vocês no processo cocriativo. Lembrem-se, dissemos-lhes muitas vezes, vocês são mestres da cocriação, apenas se esqueceram. Lembrem-se também de que a abundância vem em uma variedade de formas.

  O processo da Respiração do Infinito é outro meio de acessar as novas energias da Criação. Conforme vocês acionam o chacra da ascensão, localizado no topo da coluna vertebral e na base do crânio, vocês começam o processo de abertura do portal para a consciência galáctica. Esse principal ponto de ignição é uma parte vital do atual processo da evolução humana. Toda a humanidade estava programada para esse evento, e mais cedo ou mais tarde, ocorrerá a cada alma individual na Terra. Conforme vocês executam a Respiração do Infinito e veem-na fazendo laçadas para a Terra e em direção aos éteres, vocês estão também ajudando a tornar essa impressionante dádiva disponível à primeira, segunda, terceira e quarta dimensões, e a cada faceta da consciência Divina nelas.

  Aprender a manter o nível adequado da consciência ALFA é também uma ferramenta importante. Ajuda-os a atingir e manter o equilíbrio adequado em sua energia/campo áurico, por meio do que vocês se tornam um instrumento harmonioso e perfeitamente sintonizado, projetando, assim, apenas frequências de Amor/Luz sem qualquer discórdia. Em uma mensagem passada, apresentamos-lhes também o termo METAVISÃO, que é um estado de consciência ampliada e concentrada, em que vocês estão sempre sintonizados com a sabedoria do seu Eu Superior e da Presença EU SOU. Esse é um dos benefícios de se tornar um mestre Alfa. Quando utilizam a Metavisão, vocês se tornam observadores, bem como participantes da vida. Vocês vão filtrar rapidamente quaisquer padrões de pensamento negativo, enquanto aprendem a permitir que somente a verdade mais elevada do Criador entre em seu campo de força e assuma o domínio em seu Ser.   A sua visão conceitual e intuição são grandemente expandidas além da norma. Vocês poderiam compará-las a vírus que são tão  exuberantes em sua rede mundial de tecnologia de computadores. Há aqueles que estão bombardeando-os com energias destrutivas, por qualquer motivo, e também aqueles que enviam correspondência fraudulenta ou negativa/baixa frequência. Vocês precisam montar barreiras/filtros e rejeitar essas mensagens/energias de todas as formas possíveis, e é importante que vocês estejam vigilantes e um passo à frente deles. O mesmo ocorre com as energias sutis que proliferam na consciência coletiva da humanidade – vocês devem filtrar qualquer energia discordante, sem permitir a contaminação, apenas permitindo  essas vibrações de pensamento que estão em harmonia com o seu Eu-Mestre.

  Considerando que aos Raios do seu sistema solar e da galáxia foram atribuídos números de um a doze, os novos Raios, de que falamos, serão conhecidos por suas qualidades de expressão. Não se preocupem com as cores, porque eles podem ser uma mistura de alguns ou de todos os outros Raios, todavia,  desejem expressá-los. Vocês são o artista, o construtor e o qualificador desses raios, e o potencial criativo é ilimitado. Esses Raios (que poderiam ser chamados de sub-raios dos doze principais Raios deste Subuniverso) irradiarão a luminescência e o poder da Essência da Luz do Criador Supremo. Esses Raios são  para ser utilizados de modo um tanto diferente dos sete Raios do seu sistema solar e dos cinco Raios da consciência superior. Eles podem ser utilizados em uma grande diversidade de combinações e formas. Porque eles são energias muito especializadas.

  Vamos começar com o seu recipiente físico: Acessem a sua Pirâmide de Luz de trabalho e deitem-se na mesa de cristal. Vocês podem solicitar que o Raio da saúde e da vitalidade irradie-se em seu recipiente físico; ou os Raios da beleza, juventude, coordenação, força, poder, elegância, visão clara, audição clara, flexibilidade e quaisquer outros atributos que venham à mente que vá melhorar o seu bem estar físico. Invoquem-nos e ativem apenas uma ou duas energias de cada Raio ao mesmo tempo. Saibam que a sua Divina Presença EU SOU e a sua Superalma/Eu Superior irão monitorar o processo, e garantirão que vocês integrem somente a quantidade adequada dessas poderosas energias e não mais. O seu desejo não deve ser apenas a transformação acelerada, mas que a lei da facilidade e da graça se aplique sempre. Vocês vão apreciar o processo, amados. O tempo das lições dolorosas, traumas, estresse, e fracasso pode acabar, se vocês  permitirem que o processo trabalhe por vocês, ao saírem do domínio da causa e efeito ou carma, e irem para os domínios onde a Lei da Graça se aplica.

  Agora se concentrem no corpo emocional: Enquanto estão na cabeceira da sua mesa de cristal, vejam o seu corpo emocional manifestar-se e assumir a forma sobre a mesa. Como o seu corpo emocional lhes parece?  Estudem-no por um momento e observem os diferentes tons, cores e forma que constituem o seu corpo emocional. Vocês podem ficar surpresos com o que veem. Se a sua visão interna não estiver ativada nesse momento, peça que isso aconteça, mas, por enquanto, apenas intuam a forma e as cores que estão presentes. Não importa o que vocês perceberem, será válido, e se continuarem praticando, os seus sentidos interiores vão aperfeiçoar-se em focar. Vocês podem começar por pedir que as frequências do Raio de puro amor do Criador derramem-se e preencha-os a ponto de transbordar, lavando toda sensação de inadequação, culpa, vergonha e dúvida. Agora, por sua vez, invoquem o Raio da compaixão; o Raio da misericórdia e do perdão; os Raios da receptividade, paixão, paz, harmonia, benevolência, intuição refinada, coragem, e assim por diante. Em seguida, vejam o seu corpo emocional sendo preenchido com cada uma dessas energias específicas conforme vocês integram a quantidade máxima que lhes seja adequada em um determinado momento.

  Agora se concentrem no corpo mental: Novamente, estejam na cabeceira da sua mesa de cristal, e vejam o seu corpo mental manifestar-se e assumir a forma sobre a mesa. Como o seu corpo mental lhes parece? É forte e bem definido, ou silenciado com cores confusas e distorcidas? Peçam que os Raios da verdade, vontade, coragem, sabedoria, inteligência, foco, criatividade, pensamento Divino, linguagem/padrões de Luz, geometria sagrada, disciplina, organização, informação científica, ordem; o Raio da recepção; o Raio de dar e partilhar, cada um por sua vez, desça através do grande cristal gerador, que paira sobre o centro da mesa em sua Pirâmide de Luz pessoal. A sua Presença EU SOU filtrará a Essência de cada Raio da expressão em sua forma mais pura em sua réplica etérica. Vejam  a sua pirâmide sendo preenchida com a Essência e o poder de cada um desses Raios à medida que eles permeiam tudo internamente. Saibam que vocês vão trazer o dom de cada Raio de volta com vocês ao domínio físico em que residem atualmente. É seu para reivindicar, utilizar e compartilhar, enquanto verdadeiramente assumem o seu papel como Cocriadores com o nosso Deu Pai/Mãe.

  Vocês também podem se concentrar em seu Corpo Etérico, que contém o modelo do seu Corpo de Luz. O corpo etérico circunda o recipiente físico, e as distorções e imperfeições se alojaram ali antes de se manifestarem em seu receptáculo físico. Agora o processo está sendo revertido. A Essência da Criação aperfeiçoada da forma física está armazenada no corpo etérico, e vocês devem preencher essa parte do seu Ser com a Luz harmoniosa, mais uma vez, de modo que seja acessível ao seu corpo físico. Com o que se assemelha o seu corpo etérico? Vocês podem ver as teias escuras de energia distorcida por toda a parte? Existem manchas que são mais densas e mais escuras do que outras? Onde elas estão? Isso vai dizer-lhes onde o seu corpo está fora de equilíbrio e com mais aflição, e onde provavelmente vocês vão experimentar a próxima crise de saúde ou mal estar.

  Além disso, enquanto estiverem em um estado de luz ALFA, vocês podem querer concentrar-se no corpo físico, durante uma semana ou duas, enquanto preparam o seu corpo para receber e manifestar essas energias poderosas. Se vocês, de qualquer forma, começarem a se sentir desorientados, não ancorados, ou desconfortáveis, parem o processo por um dia ou dois antes de prosseguir. Deixem que o Espírito seja o seu guia e não imitem qualquer outra pessoa quanto ao seu progresso ou transformação. Vocês estão conectando-se à sua própria inteligência divina e estão ativando o seu próprio gênio criativo. Todo dia ou tão frequentemente quanto possível, tomem alguns momentos e entrem em sintonia com a inteligência do seu veículo físico e com o seu Corpo Elemental. Essa é a sua mente subconsciente profunda, que conhecia apenas a perfeição no começo, mas vocês a reprogramaram com pensamentos negativos durante séculos, o que gradativamente resultou em imperfeição, desconforto, e mal-estar. Esse processo é um tanto demorado, mas vocês estão desfazendo as formas pensamentos negativas e reinstalando o modelo de perfeição, mais uma vez – o corpo Adão/Eva Kadmon. Isso faz parte do motivo pelo qual vocês estão experimentando tantos sintomas: desorientação, letargia, incapacidade de concentrar-se e assim por diante. Aquilo que levou centenas de milhares de anos para se manifestar está sendo revertido em um espaço de tempo surpreendentemente curto.

  Pelo menos uma vez por semana, concentrem-se em seu corpo/natureza emocional, e façam um balanço do que mudou desde a última vez em que vocês sintonizaram. Vocês se sentem mais equilibrados e em paz? Estão mais capacitados para lidar com o estresse da vida cotidiana? Vocês estão mais permissivos ou tolerantes com as pessoas ao seu redor? Vocês são capazes de se concentrar no cenário maior em lugar de na pequena história? O que é melhor, ou pior? O que vocês desejam mudar mais? Estabeleçam prioridades e, então, invoquem cada determinado Raio da expressão, à medida que vocês gradativamente integram todos os atributos refinados e as energias da sua nova realidade.

  Também se concentrem em seu corpo mental, pelo menos uma vez por semana. Vocês estão pensando de modo mais claro? Vocês são capazes de processar e classificar as informações de uma maneira mais eficiente de modo que possam compilar a sabedoria de cada experiência ou interação? Vocês estão mais disciplinados? Vocês acham mais fácil e mais prazeroso cumprir suas obrigações? Vocês se sentem mais sintonizados com a sua inteligência superior e já tiveram ideias mais inspiradoras e criativas? Como a sua consciência mudou e o que mudou como resultado? Sempre que vocês quiserem, podem identificar e concentrar-se nas cores dos Raios que estão sendo projetados em vocês. Todavia, em primeiro lugar, por favor, concentrem-se em sentir as qualidades de cada Raio. Cada vez que vocês integram outro Raio da expressão, o seu campo áurico mudará. Daqui para frente, à medida que   vocês irradiam o Amor/Luz do Criador, ele assumirá as qualidades ampliadas de cada Raio que vocês absorveram. Ao assim fazer, vocês começarão a projetar o seu exclusivo Raio da Luz de Deus  – sua dádiva à humanidade.

  Amados, estamos oferecendo-lhes mais um modo de acessar o seu divino potencial pleno, que parte de vocês está aguardando por eons para reconectar-se. Podemos mostrar-lhes o caminho, mas vocês devem tomar as medidas necessárias e passar pelo processo. Prometemos-lhes que valerá a pena o esforço. Estendemos nossas mãos em camaradagem, enquanto fundimos nossa Essência com a de vocês. Enviamos-lhes os Raios da paz e alegria, mas, acima de tudo, enviamos-lhes o nosso amor.

                           EU SOU Arcanjo Miguel e Eu Trago-lhes Essas Verdades.
                                                         [01 de Maio de 2014]

[Extraído e Revisado de: Desenvolver o Seu Raio Pessoal da Luz Divina * Sua Busca Sagrada (Pags.: 220-227)]

Site original: www.RonnaStar.com
Tradução de Ivete Brito-adavai@me.com – 

Rayom Ra 
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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Energia, Matéria e Consciência (VI) - Final


   Nesta parte final da exposição, oferecida na sua totalidade por um instrutor gnóstico, selecionamos alguns comentários que são, na verdade, outros esclarecimentos do assunto tratado, em respostas às perguntas formuladas após a palestra.
                                              
 “Ishtar é um arquétipo, exatamente como são arquétipos Vênus e Osires. Eles representam princípios que se aplicam a muitos níveis. Hoje nos direcionamos justamente a um aspecto. Contudo, vamos estudá-lo:


 “Maria Madalena, bem como Salambo, Matres, Ishtar, Astarte, Aphrodite e Vênus, todas representam a sacerdotisa-esposa com quem devemos praticar Magia Sexual a fim de despertar o Fogo.” – Samael Aun Weor: O Matrimonio Perfeito.

  O sim, Ishtar também tem simbolismo relacionado à sacerdotisa, bem como à Divina Alma. Ishtar é um arquétipo: o que significa que é um símbolo de muitos níveis.

 De fato, é a vontade que nos move para além do condicionamento, porém, infelizmente, a maior soma de nossa vontade está condicionada. Por exemplo: é muito fácil termos grande força de vontade para contemplarmos nossos desejos quando realmente desejamos dinheiro, álcool, drogas, sexo ou qualquer outra coisa em que empregamos a força de vontade. Porém, quando queremos Deus, esta força de vontade não é tão forte. A maioria de nós está aprisionada nos desejos.

  Vontade e consciência estão muito intimamente relacionadas; são qualidades da alma. Consciência está relacionada com Geburah (Buddhi), e força de vontade está relacionada com Tipheret (Manas).  Tipheret pode também ser definida como “consciência humana”, enquanto Geburah é “divina consciência.” Ao nosso nível, não conseguimos entender isto uma vez que nosso condicionamento é demasiado forte. Aquelas coisas precisam ser experienciadas para que consigamos entendê-las.

  Temos de libertar dos desejos a nossa vontade. Ao nos darmos conta de estarmos com grande soma de vontade direcionada a alguma coisa, precisamos analisar tal motivação. “Por que eu estou querendo tanto isto?”, o que seja: a esposa, o trabalho, um estilo de vida, atenção! Muitos de nós detemos tremendo desejo de atenção, quer amigável ou hostil. Se conseguirmos libertar dos desejos a nossa vontade, ela pode ser direcionada para outras atividades mais positivas.”

  A quantidade de energia disponível a nós depende da força e do nível do Ser de nossa Mônada. A quantidade de energia que uma pessoa comum consegue mover é bem diferente da quantidade de energia de um bodhisattva decaído. Ambos são decaídos, mas eles geram bem diferentes impactos. O que esta lei estabelece é que em um dado sistema a quantidade de energia permanece a mesma. Há aqui uma sutileza, uma vez que a lei da termodinâmica aplica-se a todo o universo que é um sistema específico. Cada um de nós é um sistema fechado em relação ao nosso espírito ou raio, desde o profundo do Klipoth até ao Ain Soph. Este nosso é um sistema com certa quantidade de energia. Esta quantidade é variável dependendo da qualidade da Mônada. Uma Mônada comum somente terá certa quantidade de energia. A Mônada que tenha alcançado anteriormente a realização, aquela terá o desenvolvimento bodhisattva, tendo assim bem maior quantidade de energia. Se todas as almas humanas fossem levadas ao mesmo nível e todas tivessem decaído, elas todas teriam diferentes quantidades de energia para poderem mover.

  A qualidade e distribuição da energia é a chave-mestra aqui. Temos uma quantidade de energia todos os dias. Sabemos que 97% de nossa consciência se encontra prisioneira do ego, deste modo a maior parte de nossa energia nos está indisponível. Se despertarmos a consciência a cada momento, podemos modificar este status e usar o percentual da consciência libertada da melhor maneira possível. Esta, por si própria, modifica a qualidade da energia.

 Quando estamos adormecidos somos totalmente mecânicos. Ao aplicarmos consciência à energia mecânica, esta muda a qualidade que por sua vez muda também o efeito. Se vocês estão em conversação com alguém e estão com sono, vocês podem cometer um grande erro ao concordarem com alguma coisa realmente oposta aos seus interesses, ou dizer algo que não deveriam. Assim, suas energias eram mecânicas e produziram resultados mecânicos.

 Por outro lado, se estão conscientes durante aquela conversação, presentes, realmente atentos ao que está sendo dito, vocês podem dizer algo bastante impactante, muito significativo, bastante aproveitável, porque a qualidade da energia mudou. Obviamente, as consequências daquele cenário estarão bem melhores.”

 “Usamos a palavra ‘demônio’ num significado bastante específico. Definido adequadamente, um demônio é qualquer pessoa que se encontra divorciada de seu mais profundo interior. Um demônio é uma entidade psicológica como nós, mas que se encontra divorciada do espírito. Ou seja, é um (ser) demônio completamente formado. Este tipo de pessoa é aquela que não tem consciência. Ela pode realizar todas as formas de males sem nenhum desconforto psicológico. Há muitos assim no planeta Terra. Esses não têm remorsos ou sentimentos por qualquer de suas ações. Uma vez que estejamos adormecidos e nos encontremos completamente ignorantes de relacionamentos com o profundo de nossos íntimos, chamamo-nos a nós próprios de ‘demônios’.

  Neste sentido, podemos dizer que toda energia aprisionada no ego é demoníaca; é energia que não está conectada a Deus. Toda energia que possuímos prisioneira no ódio é energia demoníaca, pois está divorciada de Deus. Deus não influencia isto. É o ego. 97% de nossa consciência encontra-se aprisionada pelo ego, por isto o planeta é o que é.”

 “Matéria nem é bem nem mal. Matéria é simplesmente matéria. Do mesmo modo, energia é simplesmente energia; nem é bem nem mal. A mesma verdade se aplica à consciência. São justamente a percepção e os poderes que a acompanham relativamente ao seu nível. Os termos ‘bem e mal’ são relativos e pobremente compreendidos.

  Matéria, energia e consciência são vibrações modificáveis nos seus respectivos níveis. Não são boas nem más. O que chamamos ‘mal’ é algo que se encontra fora do lugar, algo nocivo. O bem é coisa no lugar, aproveitável. Vocês podem possuir uma virtude como a caridade e achar que são realmente pessoas caridosas. Porém, se vocês dão dinheiro aos dependentes de drogas eles o usarão para comprar mais drogas, então o ato da caridade não foi virtuoso e podemos defini-lo como ‘mal’.

  Matéria, energia e consciência são modificáveis relativamente aos seus lugares na natureza. O modo como usamos matéria e energia cria uma consequência e esta será boa ou má dependendo do resultado. É assim que somos mensurados pela lei. Não somos mensurados pelo que podíamos ter feito e não fizemos. Somos mensurados pelos resultados de nossas ações. Bem e mal não são usados na corte de justiça divina. São os resultados advindos que são importantes, sejam eles nocivos ou benéficos.”

  O ego é uma modificação da matéria, energia e consciência. Energia não pode ser destruída, isto significa que a energia que se encontra aprisionada na matéria do ego precisa ser liberada.

  A matéria do ego é energia condensada. Há sempre energia em nossos três centros: intelecto, sentimento (emoção) e instinto sexual motor. Se a consciência e energia que estão processando na matéria forem polarizadas negativamente – significando que podemos nos tornar hipnotizados pelo impulso de luxúria em nossos três centros – nós submetemos nossa energia àquela fantasia ou ação, por onde a energia se encontra criando uma consequência psicológica. É como uma fotografia ou uma impressão. Aquela impressão está alimentada pela energia que está fluindo através de três centros. Quando aquela impressão alcança certa massa, ela cristaliza e toma uma forma de ‘inferno’ que chamamos um ego, uma formação densa, matéria de baixa vibração. A cristalização representa o que esteve acontecendo na mente durante a sua formação.”

  Quando meditamos e penetramos nestes reinos, ficamos face a estas cristalizações. Durante a meditação, quando vemos aquele ego como ele é temos de destruí-lo, à matéria ou vaso. Aquela matéria está cristalizada naquele nível e não pertence a isto aqui. Está enclausurando outra energia, Quando a destruímos a energia é liberada e retorna ao seu lugar de direito – uma grande vitória! Necessitamos fazer isto milhares de vezes. É assim que a natureza funciona: tudo o que nasce, morre. Possuímos esta gigantesca coleção de agregados que na Bíblia é chamada ‘legião’.

  ‘E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios. E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo. E estava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lhe. E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago, e afogou-se.’ Lucas 8:30-33

 Quando Jesus ajuda a retirar deste desafortunado todos os demônios, estes demônios entram nos corpos de porcos e mergulham dentro do lago, o que é um símbolo de Klipoth. Os porcos representam nosso ego. Temos de matar os porcos que estão em nós para libertar nosso espírito acorrentado.”
 [Sobre duas almas] “Esta é uma questão sobre entropia, outro enorme assunto, difícil de manobrar que, por duas razões não esteve na agenda de hoje. Sua pergunta está conectada com a segunda lei da termodinâmica, que é entropia, uma medição de energia. A segunda lei ampara a primeira, a lei da invariância. Em equivalência, o que estas duas leis basicamente estabelecem é que aquela energia sempre procura o equilíbrio. Através da totalidade da natureza, a energia buscará alcançar a equivalência. Durante o último século, algumas pessoas argumentaram que aquela entropia significava ‘ordem e desordem’, porém isto estava incorreto. A correta definição é a medição da energia e porque ela muda de um estado para outro. É um assunto complicado que nos remeterá a uma outra palestra.”

  [Manter a atenção em nosso interior] “Vem da vontade, a vontade de fazer isto, lembrar. Diz-se no budismo que para se estar devidamente preparado necessitamos um extenso período de estudos, durante o qual treinamos a nós próprios a nos lembrar. É por isto que encorajamos estudantes a lerem livros de Samael Aun Weor, a estudar as palestras, as escrituras, a Bíblia e submeter-se a algumas práticas diariamente – meditação ou mantras, o que for que sintam ser proveitoso e realmente de benefício. Isto não deve ser algo que façam mecanicamente porque sintam que precisam fazer. Temos de encontrar coisas que realmente nos ajudem porque assim farão crescer nosso entusiasmo e aumentarão nossos esforços, e um esforço maior crescerá e desenvolverá.

  Pouco a pouco, aquele esforço mostrará sua influência em nossa consciência e começamos a entender as verdades que todas as religiões vêm expressando, bem como as verdades práticas que podem ser descobertas através de nossos próprios esforços. É através deste processo que gradualmente desenvolvemos o poder para a contínua auto lembrança. Isto requer força de vontade e não é fácil. Todos atravessamos períodos em que nos esquecemos de nós próprios. Eu regularmente ouvia comentários de estudantes sobre a frequentarem as palestras, e durante as quais seus entusiasmos cresciam, porém tão logo atravessavam a porta de saída, tudo desaparecia e novamente não se lembravam mais deles próprios, até que voltassem para nova palestra duas semanas depois. Como muitas vezes falhamos, e se nos mantivermos voltando, ainda assim estamos realizando. Buddha disse que se durante a meditação, esquecermo-nos e nos lembramos de nós mil vezes, esta é uma boa meditação. Mantenham-se tentando, estejam presentes.”

  “...o processo do despertar é lento, gradual, natural, sem espetáculos, nem sensacionalismos, nem emocionalismos ou eventos barbáricos. Quando a consciência torna-se completamente desperta, não é algo sensacional, ou espetacular. É simplesmente a realidade, tão natural como uma árvore que cresce lentamente, desdobra-se e desenvolve-se sem súbitas voltas ou eventos sensacionais. Natureza é natureza. O estudante Gnóstico no início diz: ‘Eu estou sonhando’. Mais tarde ele exclama” ‘Eu estou em corpo astral fora do corpo físico.’ Mais tarde ainda, ele chega ao Samadhi, ao êxtase, e entra no campo do paraíso. No início, as manifestações são esporádicas, descontínuas, seguidas por longos períodos de inconsciência. ‘Bem depois, as asas ígneas dão-nos contínuos e ininterruptos despertares de consciência.’ – Samael Aun Weor, O Matrimônio Perfeito.”

  [Energia mais refinada do que a de um ser completamente desperto]. “Sim [há]. Isto é devido a que existem universos dentro de universos, níveis dentro de níveis. Estudamos a Árvore da Vida que nos mostra um microcosmo de nós próprios, do nível mais inferior ao Absoluto, o espaço abstrato, aquele que é sem atributos, a luz incriada.

  É um nível de não existência ou luz que ainda não se tornou luz. Falamos sobre estes níveis de fora e de dentro de nós próprios. Há muitos seres habitando estes níveis fora de nós, porque estes níveis representam os infernos abaixo e os céus acima. Através dos céus há um infinito número de seres em muitos diferentes níveis. As estrelas no céu são aqueles seres. Ainda, quando o pináculo do desenvolvimento espiritual é alcançado neste universo, aquele pináculo é a porta de entrada para outro universo, outro nível que é tão distante de nossa concepção que mesmo Samael Aun Weor não pôde compreendê-lo. Ele escreveu sobre isto em ‘Ensinamentos Cósmicos de um Lama’ e em ‘Logos, Mantra e Teurgia’ acerca de seres estando a entrar no Absoluto para irem além, a outro nível de evolução. Não devemos nos preocupar sobre o final do trabalho. Devemos mais nos preocuparmos sobre tendo começado.”

  [Sobre melhorar a memória e começar a ficar despertos] “Primeiramente, estar desperto não tem nada a ver com energia mental. Estar desperto é consciência. É uma energia consciente relacionada com a energia de nossas consciências. Aquela somente pode acordar a si mesma. Muita gente na religião e grupos espirituais, incluindo o movimento Gnóstico, pensa que, em seus próprios caminhos, se trabalharem com energia da vontade, energia emocional, energia mental, vitalidade ou energia mecânica; e se trabalharem com uma daquelas ou combinando-as, despertarão a consciência – porém isto é errado.

  Trabalhar com aquelas energias pode ajudar, elas são partes de um todo, mas não vão despertar a consciência. A consciência desperta sozinha. Se vocês não estão despertos, vocês podem fazer todas as práticas da vontade que desejarem: meditando, fazendo práticas relacionadas com suas emoções, relacionadas com vitalidade, porém uma vez que estejam adormecidos, não despertarão.

  Colocando simplesmente: se vocês trabalharem com meditação ou mantras façam-no conscientemente, então chegarão a alguma coisa. Se vocês fizerem estas práticas e se mantiverem continuamente distraídos pelas imagens mentais estarão perdendo seus tempos. Se estiverem tentando transmutação tântrica, mas com suas mentes estando noutros lugares, nada será conseguido. Todos os exercícios ou práticas devem ser feitos conscientemente, ou seja, devemos estar concentrados somente naquilo que estivermos fazendo. Estejam presentes, atentos, ligados. Se somos distraídos necessitamos analisar isto e destruir aquele hábito. Concentrem-se inteiramente nos exercícios espirituais. Não é fácil, especialmente no início, porém tanto mais empreguem esforços auto-conscientes em todos os momentos, o dia inteiro, todos os dias, mais suave o fator se tornará. Pode tomar-nos meses ou mesmo anos antes que o mecanismo se torne natural, mas se persistirmos isto finalmente acontecerá e sem esforços.

  Samael Aun Weor disse-nos ter eventualmente alcançado o nível onde a auto lembrança tornou-se normal para ele, porém tomou-lhe tempo e exigiu-lhe esforços. No começo, precisamos despender constantemente muito esforço, de momento a momento.”

  Perguntaram a mestre Bojuko: ‘Não temos que nos vestir e comer diariamente? Como escapar disto?’
  O mestre replicou: ‘comemos e nos vestimos’. ‘Não compreendo’, disse o discípulo. ‘Então vista-se e coma’, disse o mestre.

  Esta é precisamente ação livre de oposições: ‘Comemos, vestimo-nos?’ ‘Por que fazer disto um problema?’ ‘Por que pensar noutras coisas enquanto comemos ou nos vestimos?’

  ‘Se está comendo, coma; se está se vestindo, se vista, e se está andando na rua, ande, ande, ande, mas não pense sobre nada mais. Faça somente o que esteja fazendo. Não fuja dos fatos; não os preencha com tantos outros significados, símbolos, sermões e alertas. Viva-os sem alegorias. Viva-os com a mente receptiva momento a momento” – Samael Aun Weor, A Revolução da Dialética.

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  “A energia de Cristo – ou como diziam os babilônicos, Tamuz – está relacionada com os sete portais da iniciação, que são a criação da Alma. Estes são duas fileiras de sete; as serpentes do fogo e as serpentes da luz. As serpentes do fogo são a criação da Alma e as serpentes da luz são onde aperfeiçoamos a Alma. Tudo isto está ligado com a vinda de Cristo em nosso coração e Alma.

  Cristo é a força ou energia. Falamos sobre energia existindo em quantidades específicas num dado sistema. Uma vez criada a Alma o sistema muda e sua capacidade de manobrar com energia também muda. Quando a alma ressuscita a capacidade também muda. As mudanças nas capacidades são como comparar-se entre a energia de um palito de fósforo e a energia de um sol. Quando a lei da física estabelece que a energia em um dado sistema é uma quantidade fixa, não significa que o sistema por ele mesmo seja uma quantidade fixa; significa que a energia dentro dele é fixa. Um capacitor é feito para suportar determinada soma de energia, porém se obtivermos um capacitor maior, podemos manobrar com uma soma maior de energia. É o que acontece quando liberamos nossas consciências e criamos a Alma. Assim que Cristo emerge de nosso íntimo nossa capacidade de manobrar com luz e energia aumenta.

 “O semblante de Papsukal, o mensageiro [Hermes ou Mercúrio] dos grandes deuses, abateu-se, sua face estava turva. Estava vestido em trajes de luto, coberto com roupas escurecidas.

  Shamash [o deus sol, Apolo, Cristo] veio ante o Pecado [o Deus Lunar] seu pai, chorando.

  Na presença de Ea, o Rei, veio com fluentes lágrimas.

  ‘Ishtar desceu à Terra [fisicamente] e não voltou [está aprisionada, condicionada]. O touro não cobre a vaca, o jumento não se aproxima da fêmea.

  O homem não se aproxima da moça na rua,

  O homem dorme no seu quarto,

  A esposa dorme a sós’ [Em outras palavras, o Segundo Nascimento, a criação da Alma não está sendo realizada].

  Ea, na sabedoria de seu coração, criou um ser, criou Asu-shu-namir [o andrógino].

  Vai, Asu-shu-namir, à terra do não retorno, orienta-te!

  Os sete portões da terra sem retorno estejam abertos diante de ti,

  Possa Ereshkigal avistar tua alegria!

  Depois que o coração dela esteja aliviado, seu fígado acalmado,

  Invoca contra ela os nomes dos grandes deuses,

  Eleva tua cabeça, dirige tua atenção para “khalziku”.

  Vem, senhora, deixa-os darem-me a “khalziku” para que eu possa beber água dela.

  Ao ouvir isto Ereshkigal, bateu no flanco e mordeu o dedo,

  Tu expressaste um desejo que não pode ser concedido.

  Vai, Asu-shu-namir, eu te maldigo com uma grande maldição:

  Os restos das sarjetas da cidade sejam teu alimento,

  Os esgotos da cidade sejam tua bebida,

  As sombras dos edifícios sejam tua morada,

  As soleiras das portas sejam teu templo,

  Bêbados e insanos batam na tua face! [Ser perseguido como Cristo, espicaçado e torturado na medida em que vá galgando rumo a sua cruz].

  Erishkigal abriu a boca e falou a Namtar, seu mensageiro, ordenando-o,

  Vai, Namtar, bate à porta da fortaleza,

  Pisa fortemente a soleira de pedras preciosas,

  Traze os Anunnaki, assenta-os nos tronos de ouro,

  Salpica Ishtar com as águas da vida e traze-a a minha presença.

  Namtar foi, bateu na fortaleza,

  Pisou na soleira de pedras preciosas,

  Ele trouxe os Anunnaki e os colocou nos tronos de ouro,

  Salpicou Ishtar com as águas da vida e tomou-a consigo.

  Conduziu-a pelo primeiro portão e devolveu-lhe sua tanga.

  Conduziu-a pelo segundo portão e devolveu-lhe suas lantejoulas de pés e mãos.

  Conduziu-a pelo terceiro portão e devolveu-lhe a cinta guarnecida de pedras preciosas.

  Conduziu-a pelo quarto portão e devolveu-lhe os ornamentos de seu peito.

  Conduziu-a pelo quinto portão e devolveu-lhe seu colar.

  Conduziu-a pelo sexto portão e devolveu-lhe seus brincos.

  Conduziu-a pelo sétimo portão e devolveu-lhe a grande coroa de sua cabeça."

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Parte (I)   : Energia, Matéria e Consciência (I)
Parte (II)  : Energia, Matéria e Consciência (II)              
Parte (IV)  :Energia, Matéria e Consciência (IV)
Parte (V)  : Energia, Matéria e Consciência (V)
                                        

                                                Energy, Matter and Consciousness
Fonte:

Tradução Inglês/Português: Rayom Ra

Rayom Ra 
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