segunda-feira, 25 de maio de 2009

Nossas Vidas Atômicas - V

O mundo atômico é muito mais dinâmico e pulsante nos corpos espirituais. Há uma herança em nosso íntimo de um passado distante. Todo o bem que vivemos intimamente bem como os males, as doenças, e muitas das limitações humanas são decorrentes de causas que envolvem as vidas atômicas. Quando o homem aceitou as sugestões dos malignos que aportaram na Terra veio quebrando as cadeias que os átomos saudáveis formavam em seus corpos, dando ensejo a que pelos milênios vindouros uma contaminação se estendesse por toda a sua alma.

As energias que atravessam as camadas atmosféricas do globo planetário vitalizam os átomos e assim eles podem sempre agir dinamicamente em seus processos naturais de vida e transformações da matéria. Os povos de Atlântida, muito embora tivessem tido uma longa vida de avanços e apogeus em suas civilizações como, por exemplo, períodos de 100.000 anos de paz e aprendizados, tiveram também decadências. Apesar das guerras que povos mais gloriosos eram obrigados a empreender, suas constituições físicas e espirituais, até certo período, não haviam ainda se contaminado com as formas da magia negra que o mal traria posteriormente para a Terra. Foi somente após essa contaminação que a Atlântida passou a revelar sua face negra começando a surgir as batalhas entre o bem e o mal em proporções continentais.

Por milênios as forças do mal se reforçaram e granjearam adeptos que fundaram organizações unicamente para as práticas da magia negra. Horrorosos rituais com sacrifícios humanos e de animais se tornaram comuns em muitos grupamentos étnicos. Os representantes da face negra vindos de fora do planeta trabalharam intensamente o magnetismo que o usavam como hipnose para dominar as pessoas e as tornar suas vítimas e servidoras. Quando o mal triunfava e os principais e estratégicos postos dos governos atlantes estavam sob o controle dos magos negros, a Hierarquia Planetária houve de provocar a inversão dessas forças negras e o afundamento de muitas extensões de terra e grandes ilhas onde habitavam as etnias corrompidas. Isso foi feito inicialmente num só e grande golpe, mas ao longo dos anos, como não cessassem ainda as práticas malignas, novas extensões de terra continuaram a sofrer destruições parciais ou totais.

As resenhas sobre as catástrofes do continente de Atlântida nos dão conta de que houve a cisão do enorme continente e partes dele afundaram de imediato; outras partes ficaram isoladas em muitas ilhas. Sabe-se também que continentes ou terras, obedecem geologicamente a uma morfologia adrede delineada, funcionando como uma balança de dois pratos. Ou seja, quando um segmento geológico é invertido para dentro do orbe, nalgum outro lugar reverte outra parte em contraposição. Assim deve ter acontecido com ilhas e terras que se elevariam acima do horizonte relativo, passando a constituir-se em novos solos e acidentes geográficos, em âmbitos planetários.

Em 75.025 a.C., aconteceram novas explosões de gás, maremotos e terremotos que destruíram as ilhas de Ruta e Daitya. Nessa ocasião, o Egito novamente submergiu temporariamente repetindo o acontecido há 200.000 anos. Em 9.564 a.C. uma terceira inundação cobriu o mesmo Egito, porém dessa vez por pouco tempo. Temos, a propósito, um relato encontrado num dos livros Maia do Yucatán, segundo o qual há a seguinte descrição dos momentos finais à submersão de Poseidonis, a última significativa ilha remanescente da civilização atlante:

"No ano 6 Kan, no 11º. Muluc do mês Zac, ocorreram terríveis terremotos, que continuaram ininterruptos até 13º. Chuen. O país de colinas de barro, a terra de Mu, foi sacrificado, duas vezes lançado ao ar e de repente desapareceu durante a noite. O chão continuou a ser sacudido por forças vulcânicas. Sob essa pressão a terra afundou e levantou diversas vezes em vários lugares. Finalmente, os movimentos estancaram na superfície e dez países tinham sido separados, encontrando-se aos pedaços. Incapazes de sustentar a força das convulsões, eles afundaram com os 64.000.000 de habitantes, 8.600 anos antes desse livro ser escrito."

O que entendemos desse relato é que a ilha de Poseidonis representava o centro principal da civilização atlante naquele momento, mas havia outros países ou reinos, e ilhas menores habitados. Após as convulsões Poseidonis afundou, acontecendo o mesmo com os demais países.

Muitos povos que habitavam espalhadamente esse grande continente, nos momentos dos cataclismos ficaram separados pelas águas em locais longínquos, ou em continentes como a África, que abrigaria muitas etnias da raça negra, ou nas Américas, onde a cultura indígena permaneceria até as invasões pelos europeus. Outras partes preservadas ou emergentes, mais tarde se agregariam política e geograficamente idealizadas em cinco continentes. Essa separação permitiu que por milênios muitos povos desenvolvessem suas culturas isoladamente dos demais continentes, e mantivessem muitas tradições dos tempos de Atlântida. No entanto, houve grupamentos e etnias que desde o início tinham sido especialmente preservados das hecatombes, e antes das destruições foram conduzidos a salvo para distantes regiões. Nesses locais, por milênios desenvolveriam civilizações esplêndidas sem nenhum contato com qualquer outro povo, desaparecendo após cumprir seus ciclos de manifestações sem que delas o mundo tivesse tido notícias.

O mal, entretanto, uma vez disseminado na Atlântida, sempre retornaria naqueles que dele se haviam contaminado, através de suas centenas de reencarnações. É sabido pelos esotéricos que tudo o que realizamos na Terra ou deixamos de realizar, permanece registrado na memória dos átomos de nossos veículos astral e mental, ou em nosso corpo causal sob especiais relações de sucessos ou de lacunas. Desse modo, permaneceu na humanidade a contaminação da energia deletéria e desagregante que se impregnara em seus átomos, por conta das muitas ações da magia negra. O que passou a existir na Atlântida, pouco antes de sua destruição, foi a expansão a níveis praticamente continentais de um grande elemental artificialmente construído pelos magos negros, que era uma espécie de campo de energia negativa, produto dos muitos sacrifícios, das práticas malévolas e rituais satânicos.

É também sabido pelos esotéricos que as ações empreendidas por uma coletividade em direção a um objetivo em comum, constroem um campo de energia ou força onde cada unidade dá e recebe, ficando, portanto, associados e implicados naquelas realizações. É, basicamente, o mesmo princípio da construção das chamadas egrégoras. Os ocultistas repetem sempre a máxima de Hermes Trimegisto: “como é em cima é embaixo, como é embaixo é em cima”. E Jesus já dizia em suas pregações que “aquilo que ligamos na Terra ligamos no céu, e o que desligamos no céu desligamos na Terra”.

Assim, a hierarquia de nosso planeta ao provocar a destruição do continente de Atlântida, primeiro reverteu a energia do gigantesco elemental construído de matéria “etéreo-astral” a cada um que dela participava, nas medidas de suas entregas, o que deve ter causado, imaginamos, implosões íntimas e sofrimentos atrozes. Mas essa energia permaneceria entranhada nas colônias atômicas malignas dos corpos astrais e mentais de seus co-participes, não podendo ser descartada sem mais nem menos, senão ao cabo de muitos milênios por meio de doenças expiatórias e drenantes, a exemplo de cânceres e outros males. Além disso, a energia condicionada nos átomos contaminados pressionaria a memória subconsciente de cada ego, buscando condições externas idênticas as do passado para de novo se manifestar. Assim, a magia negra em todos os tempos pós-Atlântida conseguiu “acordar” muitos dos antigos adeptos e seguidores reencarnados, reorganizando cultos ou fraternidades em todo o mundo. Desse modo, as muitas reencarnações dos povos definiriam um tipo cármico para cada individuo, famílias, grupamentos étnicos, raças ou nações.

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De Rayom Ra
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