quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Moderno Ofício dos Mestres

   
       Dos meados do século XX para diante, Shamballa adiantou suas linhas de ação para postos de comando mais próximos do plano físico da Terra, em cumprimento ao plano elaborado há muitos milênios em consonância com as leis cósmicas da evolução. Dizer-se que a relação de Shamballa com esotéricos, ocultistas e todas as expressões da espiritualidade, sejam visões filosóficas ou de crenças é desconhecer-se um planejamento único e científico para a Terra.

       Nem todos os que estudam ciência ou filosofias estão obrigados a admitir que haja uma central de comando de todo o planeta de onde emanam as ordens e as execuções para o desenvolvimento de diferentes áreas das atividades humanas. No entanto, a organização da vida planetária vem seguindo um grande organograma de trabalhos para que haja de fato os avanços sistemáticos dos valores conscencionais em todos os reinos e a Terra alcance um status na sua representatividade como Ser ou Vida Maior Planetária na cadeia a qual pertence dentro de nosso sistema solar. E essa representatividade não significa somente um planeta transformado pela tecnologia humana, e pela ousadia de o homem em construir uma casa diferente daquela do passado, onde os transportes e comunicações por terra, ar e água aproximam os povos como nunca e a ciência os ampara como jamais os teria amparado. E nesta ousadia, o homem cria asas para voar muito além da sua casa e começa a explorar lugares no céu que somente deles antes ouvira falar, e não ainda de uma ciência fantástica. E se lança em aventuras no cosmos com o mesmo ardor e coragem que os antigos possuíam ao desbravar mares, oceanos e desconhecidas terras cheias de perigos mortais!

       Ao se contemplar as estruturas da civilização humana, imaginam os homens envolvidos com suas experiênciações científicas, intelectualidade, filosofias ou praticidades, que as formas e conteúdos da modernidade somente evoluíram de um passado obeso e estanque pela grande capacidade da inteligência humana em resolver problemas e formular novas, racionais e otimizadas soluções para o futuro. Esta é uma face inegável da verdade, porém não a única e definitiva.  

       Os planejamentos urbanísticos que a história conheceu, e aqueles que não conheceu, e todas as estruturas assistenciais para as necessidade e bem estar dos cidadãos de tantas metrópoles, seguiram as iniciais idéias e modelos inspirados por mentores de Shamballa que foram experimentados durante os diversos ciclos da curva evolucionária humana. Em todas as épocas houve ciência e devoção. As maravilhosas forças do universo personificadas em seres de grandes majestades com poderes acima do humano, jamais deixaram de ser cultuadas com resultados calculados. Tudo dependia do momento mental no longuíssimo processo evolucionário da consciência humana.

       Podem perguntar por que então tanta miséria e desgraças no mundo se Shamballa era tutora de um planejamento divino para o bem das vidas e do planeta? Essas respostas dadas de modo objetivo não satisfazem, porquanto rebuscam às inquirições e demandas de outras respostas que se encadeiam na lógica aplicada pela mente racional. Podemos, entretanto, responder que apesar de todo o minucioso planejamento, advindo na sua original ideação do Deus Criador, administrado e executado por Shamballa para, principalmente, levar adiante a evolução da consciência planetária indissociada de todos os reinos, houve e há os contratempos, os ajustes e as medidas drásticas que se tornaram necessárias para que o sentido de tudo não se perdesse. Até que o homem atinja e desperte conscientemente sua divindade imanente como unidade que realmente é num todo, isenta de males e erros, ele convive com as forças inferiores que atuam de diversos modos na natureza, podendo desempenhar o papel de construtor ou de impiedoso destruidor. As ações díspares das massas humanas, movidas por forças naturais não controladas e pelas sugestões de mentes malévolas que aportam na Terra, formaram os principais elos e módulos conducentes das raças a chocar-se contra as leis harmoniosas da criação e evolução, que desde um passado longínquo as vem fazendo cair num mar de contradições.

       Daí que a sucessão de fatos e acontecimentos que permeia a evolução das raças, traz inevitavelmente os coletivos a provocar e resgatar erros e a realinhar desvios que em meio ao desenvolvimento de suas consciências através de longos períodos da existência constroem a sua história.

       A história das antigas civilizações foi moldada por inserções de fatores normalmente não visíveis para as massas, entretanto observados e trabalhados por homens especialmente instruídos e designados por Shamballa para a consumação dos projetos ali concebidos nos pequenos, médios e grandes ciclos da evolução. E isto sempre incluiu as práticas religiosas, as guerras e defesas de cidades, e todo um aparato cultural e científico que pudesse auxiliar e amparar as vidas naquilo que no seu tempo estivesse em curso. Tanto os homens das elites como os das massas sempre falharam muito por suas paixões desregradas e visões deturpadas, por isso, em muitas ocasiões, após muitas tentativas frustradas de esclarecimentos e auxílio, Shamballa se retirou deixando-os satisfazer seus baixos instintos e arcar com as consequências cármicas. Quem quis ser salvo salvou-se, sendo auxiliado pelos mentores.

       Nesse exato período de nosso calendário mundial, revivemos em escala muito mais ampliada as mesmas dificuldades do passado num novo ciclo de avanços e aperfeiçoamento de consciência. Os perigos de uma derrocada seguem os mesmos padrões gerais de antes, porém, os perigos são assustadoramente enormes pelos poderes mentais adquiridos pelo homem e sua apropriação egoística da ciência, e pelo conteúdo populacional do planeta. E novamente Shamballa vêm em auxílio da humanidade sobre aquilo que a humanidade desenvolveu, ao que se aplicou e sistematicamente erra. Este período mundial é algo mais geral, uma vez que se trata de transição prevista há muitos milhões de anos nos calendários cósmicos das Hierarquias Solares Criadoras, antes mesmo de o planeta Terra ter existido. Não há grandes novidades no Plano da Criação para as grandiosas mentes que administram de largo a todo o sistema solar por que Planos idênticos já foram experimentados e implantados noutros sistemas solares antes do nosso.

       A consciência do homem integrante de um grande corpo mundial e a consciência da totalidade deste corpo são as alavancas para a propulsão da consciência planetária. Os reinos e as espécies desempenham também os seus respectivos e insubstituíveis papéis nas intra-relações de vidas e energias no contexto em que a Terra está incursa, porém o homem torna-se o responsável perante as leis naturais e do carma, pela preservação de certas importantes espécies, ou pela ação cruel e predatória à custa de suas extinções. E este último fator contribui negativamente nas forças que imantam a alma planetária.

       Todo o amálgama de vidas, reinos, formas, raças, energias e forças naturais, por suas qualidades bem trabalhadas sustentam a Terra, conduzindo-a a um determinado nível de consciência e ulterior posicionamento dentro dos projetos de sua cadeia. A natureza inteira precisa passar por transformações de várias ordens e qualidades, a fim de que dela, de suas matrizes e elementos, se extraiam as melhores energias que produzem a propulsão das forças planetárias para a elevação de sua consciência. É um processo que se assemelha à elevação consciente do kundalini pelos iniciados do ocultismo, e em certa proporção pelos não ocultistas que por seus avanços mentais e vontade bem direcionada já conseguem, mesmo inconscientemente, abrir as rotas de seus corpos etéricos para a passagem ascensional da energia em seus primeiros estágios.

       O desenvolvimento da ciência, planejado há incontáveis eons nos registros do espaço-tempo de nosso sistema solar, se dá justamente no momento em que se conjugam os vários fatores cármicos do planeta e sua humanidade. A verdadeira ciência ainda virá co-existir, pois será incrementada pelos sábios de Shamballa no tempo certo. A ciência de hoje é especulativa e mediante a ambição humana obriga seus investigadores a redescobrir os mananciais da matéria, sem que entendam ainda ao que esse revolvimento tecnológico irá levar ou proporcionar ao homem. Embora esse avanço científico tenha sido previsto e trabalhado pelos mentores para seu surgimento em prol da humanidade, nunca esteve descartada a idéia dos perigos que as pesquisas e descobrimentos das potencialidades do átomo físico e seus ilimitados recursos energéticos e potencialização de forças, possam produzir para a vida planetária. As forças negras sempre interferiram e hoje, por diversas decorrências e motivos, por apropriações da alta tecnologia desenvolvida, e por contar nos setores da ciência com adeptos de enorme inteligência, são bem mais poderosas e perigosas que antes.

       No entanto, não é essa a ciência da atualidade que produziu ou produzirá os maiores impulsos da consciência planetária. Em verdade, o avanço tecnológico científico se atém quase que completamente ainda ao plano geral da matéria, às relações e reações das personalidades, e de nenhum modo a uma escala de valores da alma e espírito. Os grandes dramas humanos estão maciçamente adstritos ao ego físico, ao eu matéria, às fortíssimas reações da emoção-mente e vice versa, e às suas tentativas de estabilidade por conquistas nesse mundo. Na realidade, há uma grande energia-massa que transita nos entremeios da vida humana e conduz as reações do eu-matéria na polaridade negativa. A humanidade, neste momento de transição planetária, luta para se manter nas vibrações físicas, ao mesmo tempo em que as energias de um novo ciclo atuam de modo a provocar a desestabilização das milenares estruturas do ego terreno. A cruz de Cristo, nesse momento, é a cruz do mundo e ninguém dela consegue escapar.

       A consciência que evolui e avança para patamares superiores, independe dos progressos da ciência terrena e de sua moderna tecnologia. A ciência que de fato virá impulsionar o homem dos séculos vindouros a um seguro e inabalável status conscencional elevado, conforme mencionamos, será aquela que trará as grandes soluções para a alma coletiva, esteja inserida nas proposições da religião mundial única, que em nada se parecerá com as da atualidade, ou esteja esta nova ciência nas grandes instituições dos governos em auxílio e benefício do processo evolucionário interno. Toda a falácia, todas as propostas céticas da ciência laboratorial em detrimento da alma e do espírito, serão finalmente desmontadas. Demonstrar-se-á que a ciência dos antigos sempre esteve instituída, permitida e acompanhada por Shamballa, do mesmo modo de agora, como um natural veículo para os homens nela iniciar-se, como se iniciaram, dela aprender, como aprenderam, e se beneficiar, como se beneficiam - nunca para dela se apropriar. Serão facilmente discerníveis o que sejam as pesquisas com resultados físicos sem significado algum - e cujas tendências serão desaparecer - daquelas provindas de significativas causas anteriores e controladas.

       Antes, Shamballa operava através unicamente da Fraternidade Branca por ela instituída, e a Fraternidade operava sobre os planejamentos para a humanidade. Muitas consciências, ao mesmo tempo em que realizavam o trabalho de auxílio à humanidade, evoluíam para patamares superiores, ganhando maiores luzes e poderes e assim se distanciavam das dores terrenas. No entanto, os ciclos da evolução dentro dos termos estabelecidos pelo Logos Criador para o sistema solar são deixados para trás após muitas decorrências e novos ciclos de padrões mais elevados no cosmos se iniciam com fundamentais transformações. Neste esquema, e para seus novos avanços, as mônadas ainda presas à Terra e aquelas emancipadas do carma até então vigente, necessitam de um soerguimento de melhor qualidade, o que somente será possível num esforço conjunto levado a efeito pelo maior número possível de unidades que juntas desceram para a Terra no mesmo instante evolucionário. Assim, Shamballa se une diretamente à Fraternidade Branca numa arremetida para a humanidade no plano físico com o intuito de propiciar ou assegurar às forças, com um mínimo de qualificação, as condições de se arremeterem para estados conscencionais mais elevados e assim propiciar ao Logos Planetário, por sua vez, um salto de nível superior.

       Nunca é demais lembrar que a Terra é um Ente Físico, Etérico, Astral e Mental que neste conjunto se representa como uma personalidade, e possuindo expressões superiores se conformam na sua Alma Espiritual e Consciência Total. Portanto, a Terra também evolui dentro dos atributos permitidos pelo Grande Plano da Criação e Sanat Kumara atua junto com a humanidade como seu coração e cérebro. (*)

       O fato de nem todos conseguirem alcançar estados conscencionais adequados para esse soerguimento, se deve a muitos acontecimentos que não fogem aos riscos e previsões no planejamento de Shamballa. Diversas interferências e oposições vêm modificando desde há milhões de anos a uma série de outros fatores adstritos aos propósitos e estratégias do processo evolucionário. Entretanto - reafirmamos - o momento é de extremo cuidado e perigo para todas as vidas pela inteligente penetração das forças opositoras, motivo pelo qual o ofício dos mestres é juntar-se a todos os humanos em busca da salvaguarda de milhões, ou mesmo bilhões, que se insiram nos padrões mentais e conscencionais requeridos, quer façam parte de religiões, filosofias, fraternidades esotéricas e de ocultismo, sejam da ciência ou de outras áreas das atividades humanas livres e libertas de quaisquer modelos sectários. Nunca houve tamanha e maciça presença dos luminares de Shamballa tão próxima da vida física planetária, e nem jamais houve tal e grande perigo para as consciências de se enredarem nos liames das obscuras mentes representadas por praticantes da magia negra e seres de fora da vida terrena com seus propósitos de conquistas. As organizações que trazem luz redentora para almas e a ciência que imparte conhecimentos concretos, se tornaram alvos e ferramentas para ambos os lados. Ou seja, tanto os elementos trevosos quanto os luminares, passam a operar num mesmo campo de lutas em busca de forças; os luminares para a libertação humana e planetária e os trevosos para a escravização.

       Em certos instantes, os valores se embaralham, fruto das ações das forças negras sobre o mental humano, trazendo confusão e provocando sistemáticos erros. Muitos são tentados e caem nas teias dos inteligentes malfeitores. As energias astrais do planeta estão saturadas das formas criadas pelos desregramentos que vampirizam a saúde das populações, produzindo desarmonias e doenças inexplicáveis que enfraquecem os corpos e mentes. As fortes sugestões mentais e hipnóticas das trevas, de seus servidores encarnados ou desencarnados, encontram sempre eco nos desatentos, conduzindo-os aos desregramentos viciosos e crimes - temos enfatizado isto noutros escritos e reproduzido mensagens dos arautos mestres da libertação humana sobre o assunto. As organizações malignas estendem fortemente seus poderosos tentáculos em todas as áreas da vida humana, até mesmo em seus lares e naqueles de mentes religiosas e ocultistas - quanto mais de vida cética - e com a permissividade sonambúlica dos desatentos, conseguem subverter valores, trabalhando as vibrações emocionais e mentais de milhões para padrões de baixas frequências, se beneficiando e aprisionando consciências.

       Esta situação tende a piorar, pois todo o corpo planetário convulsiona fisicamente em conjunto com suas vidas afetadas pelas cargas nocivas das energias que disseminam desarmonias. Por isso, o necessário amparo e o ofício dos mestres neste momento de grandes transformações da vida, mas principalmente com a colaboração consciente dos que realmente conhecem, sabem ou creem. 

  (*) Sanat Kumara, conforme informado pela Grande Fraternidade Branca Universal, terminou, recentemente, o seu mandato de Senhor do Mundo voltando para Vênus, mas continua a trabalhar em prol do planeta Terra, a exemplo de um Embaixador. E tem estado aqui em diversos momentos de crises, vindo com Seres Radiantes conhecedores e sustentadores de grande e profunda tecnologia em Vênus.
   Foi deles o fantástico trabalho de desativar núcleos de forças extraterrestres inimigas da humanidade - usando desta avançada tecnologia - em seguidas incursões aos laboratórios subcrostais nas regiões abissais etéreo-físicas e astrais planetárias. 
   Na atualidade, o cargo de Senhor do Mundo, antes desempenhado por milhões de anos por este Grande Ser, está sob o comando de Buda Gautama.


Rayom Ra
                                                             
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domingo, 3 de abril de 2011

Darwin x Darwin - II

       Há pesquisadores unicamente do aspecto material da natureza, cujos raciocínios foram dotados de um preparo técnico e metodológico para basear suas conclusões objetivas dentro de limites e parâmetros de seus desenvolvimentos cerebrais. E como eles nada sabem de um planejamento da ciência por seres mais sábios e poderosos - os construtores do mundo oculto -  são julgados gênios e pesquisadores iluminados por suas próprias pesquisas.

       Há a necessidade destes racionalistas, físicos e matemáticos, homens de diversos ramos da ciência trabalhar para despertar no homem comum, seguidor das academias, um sentido, uma orientação externa e sensória de uma coerência da natureza, da vida. A vida não é espontânea num sentido irresponsável e irrestrito; os indivíduos e suas espécies não fazem o que querem simplesmente porque necessitem ser os mais aptos ou devam assim resistir aos predadores de suas famílias, e nem se desenvolvem além daquilo que as matrizes de suas espécies possam ajustar e delimitar. Há e sempre houve um trabalho pré elaborado para a evolução das vidas dentro das formas de todos os reinos. Não foi a brilhante mente científica que descobriu como se pôe o ovo em pé. Todas as necessidades dos reinos, os iniciados de outrora há milhões de anos já sabiam. Sempre houve a intrarelação de cadeias planetárias em nosso sistema solar de onde vidas muito mais evoluídas, como de Vênus, por exemplo, aportaram na Terra, trazendo conhecimentos tecnológicos avançados que foram utilizados para o benefício da natureza e de nossos povos em todo o globo, quando os povos levavam ainda uma vida semi-primitiva.

       E eles vinham e se iam quando suas missões naqueles ciclos terminavam, mas sempre por aqui ficavam os fundadores de núcleos de estudos e pesquisas que seriam desenvolvidos pelas pessoas de sacerdotes e iniciados na ciência objetiva e na oculta, e cujas sementes dariam frutos milhões de anos depois, como hoje as pesquisas alcançam, embora seus homens se arroguem em detentores de uma sabedoria que somente eles teriam desenvolvido em detrimento de um passado julgado ignorante. A ignorânica é exatamente dos homens afamados e aclamados pela ciência cética, pela história que não conhecem, por estarem a alardear conhecimentos cósmicos e científicos que não são verdadeiros. Conhecimentos mais procedentes, os iniciados do passado hoje trazem nas almas e mentes em sínteses, como lições há muito superadas.

       Qual verdadeiro iniciado nas ciências ocultas desconhece os poderes do átomo se ele mesmo o pesquisa dentro de seus corpos e fora deles? Qual verdadeiro iniciado não sabe manobrar com os extraordinários mundos atômicos dentro de sua pessoal capacidade e avanço de consciência? Qual o verdadeiro iniciado que sob um turbilhão de energia e força de seus trabalhos mentais e espirituais não viu a forma, a estrutura externa e interna de um átomo?

       Nenhum verdadeiro iniciado desconhece que milhões de planetas têm vidas próprias, reinos e humanidades e muitos evoluem de modos semelhantes à Terra, cujos homens e mulheres, como os de Vênus, viajam ora pelos planos internos do universo em naves pilotadas por mestres-cientistas, ora simplesmente se trasladam para distâncias menores, deslocando-se livremente em contingentes de almas e sob forças externas que os escudam e protegem em diversos formatos, indo aterrissar em planetas de nosso sistema solar para aprendizados ou ensinos de técnicas físicas ou espirituais.

       E, no entanto, muitos grandes nomes da ciência que odeiam as religiões, debocham da fé e de um Deus verdadeiro; que pelo uso dos princípios do raciocínio coletivo científico resolvem filosofar sobre vidas e relações cósmicas, não sabem sequer de onde vieram, quem são e para onde vão. Que pretendendo desnudar os grande enigmas do cosmos, não passariam sequer nas mais elementares sabatinas tomadas por simples monges budistas ou humildes pretos-velhos de Umbanda, sobre suas próprias naturezas, suas almas e seus corpos sutís que os sustém e dão-lhes a vida. E nem saberiam dizer para que serve a fé, para que propósitos serviram e ainda servem as religiões, as mitologias, o esoterismo, a astrologia, as práticas da magia, julgando-se os grandes campeões da popularidade mundial por que seus serviços e obras literárias são requeridos pela atualidade científica.

       Seriam eles os modernos cegos guias de cegos, muito embora as culturas dos milênios os tenham alimentado com dados e elementos para seus raciocínios objetivos, que são somente objetivos num sentido de uma lógica mais do que experimentada subjetivamente por almas leigas não formadas em cursos de ciência acadêmica, que não sabem se pronuciar senão muito mais pela intuição? No entanto, os simples  e estudiosos do espírito clareiam suas almas e auras com a luz esclarecedora de Deus, e pela sistemática prática ensinada pelos mensageiros iluminados, que somente ensinam o que de fato sabem. Enquanto isso, ilustres homens das filosofias científicas, autores afamados e esquadrinhadores dos tratados da física cósmica, possuidores de galardões concedidos por escolas, homenageados por ardorosos séquitos de admiradores e aduladores, detêm literalmente auras turvas e enegrecidas pelo ceticismo e pela incompreensível negação às suas próprias divindades!

       Como podem tais homens em quem a luz da verdade não penetra nem os atravessa como aos iluminados pelo espírito, ser julgados originais e gênios nas descobertas das teorias científicas, a desejar dar lições verdadeiras e por suas visões unicas da materialidade científica propor um novo mundo se eles mesmos se fazem falsos pelo ceticismo?
 
       Não cremos que foi somente para isso que genios com Charles Darwin vieram a Terra a fim de estudar minuciosamente as formas de vidas, seus hábitos e evoluções controladas por um processo e um propósito que o próprio Darwin não conseguiu entender. O ceticismo de Darwin não teria sido ostensivo e nem afrontante, porque ele necessitava demonstrar que as formas visíveis das espécies e suas vidas intra-relacionadas nos reinos detêm leis expressas nas suas forças instintivas que imprimem as transmissões dos principais caracteres inerentes a cada grupamento, família ou espécie. E isso incluiria as vidas humanas e suas heranças genéticas.

       Os homens daquela ciência que mal começava a sair do ostracismo após séculos de sufocação pelos tormentosos dogmas e escolástica da religião, os agnósticos por suas atávicas gerações, os ateus por suas visões niilistas e os céticos por seus próprios raciocínios, jamais entenderiam um processo evolucionário que não fosse demonstrado pelos aspectos externos das leis, das causas e efeitos puramente físicos entendidos um pouco além dos estímulos cerebrais de uma lagartixa, de um besouro ou dinossauro, mas limitados pelos instintivos acúmulos das memórias olfativa, visual, táctil, gustativa ou auditiva, por que a mente seria filha do cérebro.

       Resumimos nossa certeza de que a inteligência de Charles Darwin jamais negou a Deus, por que o teor que sua missão na Terra lhe conferiria fora dado pelo espírito da verdadeira ciência para que os homens pudessem avançar como mentes objetivas e conhecedoras dos reflexos das originais causas, e a ciência não voltasse a se perder nas limitações interpretativas impostas pelo imperialismo da cegueira religiosa daqueles que não entenderam Deus, a consciência livre e seu Plano Evolucionário. Desse Plano que espíritos avançados conhecem seus meandros com profundidade e nele trabalham há milhões de anos terrenos, e não obstante os homens da recente ciência material exibem o total desconhecimento, descompromisso e desconexão.

       Ademais, os ciclos de maiores alcances da consciência mundial já não permitiriam um retrocesso, pois os homens desenvolviam a contento a lógica sensata sem que milhões negassem as leis divinas. E Charles Darwin, por sua visão e inteligência sutil, por seu reconhecimento das procedentes pesquisas de colegas e por suas falhas e visões limitadas de outros aspectos da vida que no momento não percebia, não poderia ser ateu, senão estar na obrigação de pesquisar como ateu ou agnóstico por circunstâncias e necessidades do homem cerebral. E imaginamos o seu sofrimento e cruz, quando percebeu que os homens somente entenderiam este lado de sua filosofia científica, da qual fora incumbido de incrementar, desenvover e ensinar.

       Necessário sempre lembrar que a ciência é algo universal, já existe e sempre existiu encoberta pelos véus da natureza, porque é de Deus e de seus propósitos infinitos para a evolução das vidas, quer estejam as vidas aprisionadas numa rocha, árvore, animal, homem ou no todo planetário. E o ceticismo que permeia e denigre a própria ciência é produto da cegueira humana, que julga que sem as práticas e descobertas céticas a ciência não existiria para o mundo. São duas coisas absolutamente distintas e no entanto a ciência humana se transformou num recanto cético, enquanto o todo da ciência de Deus para os cegos tornou-se lenda mitológica ou crendice religiosa.

       Não há duas ciências, como não há dois deuses independentes e criadores do universo, cada um com suas respectivas leis. Isto seria a maior loucura que a inteligência divina jamais teria criado. O deus dos céticos é falso; é provisório; é algo inexistente – uma obscura escuma super-aquecida que produz uma envolvente penumbra cultuada com métodos laboratoriais como se fosse a luz única dentro de um cadinho raso e estreito. No entanto, tornou-se necessário existir para que os homens um dia, mais adiante, viessem a entender que os caminhos da verdadeira e completa ciência se sobrepõem em diversos níveis, e apesar de serem essencialmente um só, tiveram suas realidades distorcidas pelo orgulho e embriaguês do humano que criou outro caminho divorciado de Deus.

       As naturezas dos homens são diversas e não fosse pela afanosa e minuciosa pesquisa sobre o mais inferior, que é a matéria física, eles teriam perdido para sempre o lume que conduz à vida, que arremete aos seus patamares maiores, quer esteja a vida única abaixo e hipoteticamente aprisionada para sempre sob múltiplas formas e aspectos, quer esteja acima e momentaneamente livre e liberta das leis que obrigatoriamente submetem todos os reinos e espécies a um caminho evolucionário dentro das formas concretas. Mas a realidade acima do mundo físico, somente os sensíveis e libertos de qualquer ortodoxismo de caráter filosófico materialista conseguem perceber, sentir ou mesmo ver, e não os olhos que refletem a luz obscuramente pálida dos cérebros enredados em seus próprios princípios suportados por sua ciência.

       Sob determinado ângulo, a emenda tornou-se pior que o soneto, pois o quase miraculoso esforço de Darwin de prover os homens de um caminho de pesquisas com um objetivo mais adiante unificador, ainda não aconteceu, e em grande percentual se esboroa no pavoroso ceticismo desagregador e insensato, que a tudo nega das causas superiores de Deus em favor de uma só visão materialista. Com isso, o ceticismo afrontante arrasta grande número de séquitos aos grilhões da matéria, à prisão das leis da natureza e ao soerguimento de seus pessoais egos mentais a um plano de visão ordinariamente achatado. Como resultado, aqueles nesta situação que são elevados a uma categoria de homens superiores, de fato não o são, mas na suas inconsciências como almas, se tornam em muitas instâncias os instrumentos dos planos das inteligências que regem os caminhos da humanidade, e nas outras numerosas instâncias inferiores se tornam prisioneiros deles mesmos, e quando pior, de forças incontroláveis.

       Entretanto, os ciclos da evolução humana, que tiveram mentes mais avançadas a liderar e implantar idéias e pensamentos renovadores em todas as áreas das atividades mundiais, se cumpriram, se cumprem e se cumprirão, como neste instante demonstra a emergente Era de Aquário que derrogará e humilhará a arrogância dos insensatos. Então veremos Deus Se refletindo na ciência, e os homens ao servirem-na estarão servindo ao próprio Deus neles imanente e em tudo transcendente. E quem assim não entender, nem desejar alcançar, não ocupará lugar algum nesta Terra.

Rayom Ra
                                                             

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