terça-feira, 2 de junho de 2009

Juízo, Afinal

O reinado vem ao seu final,
As inclementes trevas de Satan,
Que à Terra impregnaram,
Voltam-se aos seus!
Hediondos homens transpirantes de horror,
Cheirando suores da Besta!
Bocas impuras, mãos sanguinolentas,
Possuídos, deteriorados!
Amantes do desamor!
Vivei, oh, servidores do mal,
Os vossos derradeiros dias!
Dizei a vós, aos vossos,
Ao negro deus que adorais,
Que vossas missões ao termo estão a chegar!
Jurai, ainda assim, fidelidade,
Porque as sombras são as vossas moradas!
Ouvi, ao longe, os rumores,
Dos clangores,
Os Arautos a tocar!
Tocai, tocai, Arautos, as vossas trombetas!
Fazei tremular gloriosos estandartes!
Anunciai aos homens de Deus,
A nós, que vos aguardamos,
Que os tempos chegados,
Enfim vão terminar!
A Luz para sempre triunfará,
Sob os raios já vibrantes,
Da Era de Aquário!

De Rayom Ra

[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]

Bala Perdida

Bala perdida zunindo no ar,
De chumbo, perfeita; é comum; é letal!
Artefato explosivo, perigo nas mãos,
De um feroz João Sem Alma,
Inimigo da vida!
Projétil do mal que o Brasil também faz,
Tormento de homens que têm coração,
E dos filhos e jovens que amam a vida!
Objeto comprado de alguém sem pudor,
Traidor de seu sangue, o amigo, a nação!
Pobre do Judas só trinta levou,
Hoje é mais, são bem mais,
Quem dá mais?

De Rayom Ra

[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]