terça-feira, 19 de maio de 2009

Ciências, Evolução e Revelações Esotéricas - I

As ciências oficiais, embora desejem respaldar-se com provas concretas de tudo aquilo que apregoam, estão longe ainda de convencer através de seus atuais métodos investigativos e conclusivos. Para cobrir grandes lacunas de seus enredos acerca da criação do sistema solar, e especialmente do planeta Terra, passam a imaginar e não raro a delirar.

O religioso prende-se às cosmogonias e genealogias ensinadas por profetas, onde, de maneira geral, os simbolismos são tomados ao pé-da-letra, daí causarem absurdas conclusões ou deixarem questões lógicas irrespondíveis.

O esotérico tem outros métodos de assimilação. Seu conhecimento, diferentemente do compendiado pelas ciências acadêmicas, não necessita tão somente de provas cabais concretas. Se as tem, lança mão com o intuito de se respaldar quando necessário, mas se não as têm aprende a evocar de fontes da própria natureza, onde existe um leque muito mais amplo de elementos objetivos e subjetivos de que necessita.

As hierarquias responsáveis por trabalhar e sustentar o Grande Plano da Criação têm em suas fileiras ordens várias. A Fraternidade Branca Universal, que por si só é uma hierarquia planetária, e cuja maioria de seus representantes emergiu da humanidade terrena, está ligada às hierarquias ainda maiores denominadas Hierarquias Solares. Essas hierarquias maiores têm também o comprometimento de auxiliar as cadeias planetárias existentes no sistema solar, numa das quais a Terra participa e evolui juntamente com todo o seu esquema. Para essa grandiosa administração, os hierárquicos se distribuem em setores de diversos escalões.

O esotérico não compactua com a teoria evolucionista de seleção natural de Darwin e nem com a teoria da origem do universo após o big-bang, segundo entendem cientistas materialistas. Não há como admitir a criação do universo unicamente a partir da matéria. As ciências materialistas buscam introduzir uma doutrina científica a fim de evidenciar a não existência de um Criador, trazendo a si o foco da discussão e do saber. O mais absurdo de tudo é ouvir das ciências a afirmação de que as leis mecânicas estruturais do universo se organizaram inteligentemente da própria matéria. Esse obscuro pensamento materialista acaba por doutrinar alguns neófitos das ciências, tornando-os também ateus, e que passam igualmente a rechaçar toda e qualquer forma de existência fora da matéria física. Descartam a alma e o espírito e se tornam programados pelas teorias e pragmatismos das ciências concretas.

Está claro que a tecnologia avançada de nosso século se deve aos experimentos de homens inteligentes dedicados às ciências. Não fossem eles, o mundo hoje não desfrutaria do conforto, utilitarismo e apurada tecnologia. Mas há o reverso da moeda: se homens das ciências não fossem ambiciosos e o mundo empresarial capitalista não vivesse à busca do lucro fabuloso, grandes males da humanidade deixariam de existir. Governos, da mesma maneira, tiveram e têm suas responsabilidades ao também transformar as ciências e a tecnologia em instrumentos do mal.

A idade da Terra para o esotérico vai muito além do que supõem as ciências. Os cientistas materialistas entendem a Terra como uma massa rígida surgida há 4.5 bilhões de anos, que um dia, dizem alguns, poderá desaparecer em decorrência de muitas causas. Há hipóteses de que a Terra sofrerá um impacto monumental de um gigantesco cometa ou de outro corpo celeste errante: será destruída e a população humana inteira perecerá. Outros afirmam que quando o núcleo da Terra esfriar sua superfície estará coberta de gelo, tornando-se inabitável. Afirmam também que dentro de poucos milhões de anos o sol extinguirá o seu estupendo calor e todo o sistema solar virá desaparecer.

Se retirássemos um pouco de cada uma destas teorias talvez obtivéssemos alguma verdade.

O esotérico também admite que a o planeta Terra um dia desaparecerá, mas não da maneira sugerida e descrita pelos cientistas ateus. E nem o seu surgimento aconteceria exatamente como é relatado na teoria materialista da criação espontânea. O esotérico sabe que a Terra é um corpo celeste criado pela Mente do Logos para um objetivo adrede previsto de acolher vidas, dentro de um esquema inteligente e com propósitos divinos. Há ainda objetivos maiores e mais profundos a se descobrir ligados à real existência de nosso planeta, e que somente são revelados em pequenas partes a poucos iniciados de graus muito superiores. É sabido, também, nos meios esotéricos, que a Terra vem desempenhando seu papel no cenário objetivo por duas vezes; sairá de cena e tornará a reaparecer concretamente uma terceira e última vez.

Nessa freqüência, a Terra possui trilhões de anos, tendo sua natureza já se transformado completamente por duas vezes. Diríamos que o planeta se encontra neste momento na sua segunda encarnação física concreta. E neste último surgimento, somente para atingir o nadir da materialidade decorreram de 6 a 7 bilhões de anos. Sem computarmos, claro, sua vida pregressa considerada imaterial, segundo nossos parâmetros de matéria densa.

As ciências, por décadas, vêm pulando de uma teoria para outra, tentando se convencer de que a explicação materialista seja a única a satisfazer as necessidades de o homem entender suas origens.

A partir da renascença, da revolução francesa, dos movimentos do iluminismo e mesmo do humanismo, novos formatos do pensamento foram modelados por intelectuais, políticos e homens das ciências, apesar de todas as radicais diferenças e discussões que as idéias trouxeram. A imposição dogmática da igreja, através do despotismo da escolástica, perdeu terreno e influências sobre monarquias. As inquisições religiosas foram forçadas a acabar. Impérios se viram diante de novos desafios face à libertação da França de um regime feudal imposto ao terceiro estado, e final dos privilégios do clero e da nobreza, muito embora as lutas de classes continuassem. A Independência da América e o modelo democrático americano, que de certa maneira inspirara a revolução francesa, ajudaram também a reforçar na Europa a idéia de uma nova organização político-social, e a urgente necessidade da constituição de estados laicos.

O resultado dessas transformações nas sociedades veio permitir maior liberdade às ciências de contradizer as idéias religiosas, mas, em contrapartida, firmaram fortemente bases no ateísmo e materialidade.

Mas decorridos esses séculos de libertação teológica, tendo as ciências chegado a muitos impasses, a corda ameaça partir no meio, e de fato ali mesmo virá partir. Apesar de toda a sua doutrina, vem se tornando difícil para as ciências sustentar o pensamento materialista como antes, se continuarem a prescindir de uma super-mente para teorias mais avançadas. Essa super-mente, já pensam alguns cientistas, seria pré-existente a toda a criação, e teria estabelecido uma ordem evolutiva com integrações lógicas e perfeitas, intra-relacionadas a dimensões espaço-matéria de diversos padrões vibratórios - a mecânica quântica, como é atualmente conhecida.

Afinal, concluímos nós, de nada adiantou a aplicação lógica científica com a intenção de tentar apagar a idéia da pré-existência de um Criador e de sua imanência e transcendência em todo o universo. Mesmo porque a idéia do Criador está suficientemente calcada nas almas humanas de pelo menos 1/3 da humanidade global. Se por um lado a igreja possa ter contribuído para atrasar o avanço das ciências e a emancipação de uma sociedade justa e equitativa baseada em direitos universais, o ocidente, por outro lado, deve a esta mesma igreja o fortalecimento da crença no Criador, apesar de todas as incoerências e crimes por ela praticados. A memória da alma é permanente e inviolável, embora este fato não determine a não mudança de atitudes do homem terreno ao uso de seu livre arbítrio.

Rayom Ra

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