As religiões não são eternas. Nada é eterno neste mundo de transformações. O oriente, por milênios, vem cumprindo o papel de induzir povos a entender algumas das revelações de suas religiões esotéricas. E, principalmente, vivê-las com práticas e devoção. A construção dessas idéias veio sedimentar-se pouco a pouco na psique humana ao panorama geral da evolução dos povos, ciclos após ciclos. Os surgimentos de raças estiveram sempre submetidos aos processos organizacionais mente-alma levados a efeito pelos mentores dos grupamentos étnicos, e às novas e profícuas idéias que foram calcadas. Porquanto a hierarquia planetária dos servidores do Grande Plano da Criação trouxe consigo a tarefa grandiosa de educar e auxiliar no progresso da humanidade, fez isso até onde ela pudesse caminhar sozinha, e esse cuidado esteve naturalmente indissociado da evolução de todos os reinos da natureza, por fazerem parte de um eco sistema mundial.
Milhões de anos já se passaram desde o surgimento das primeiras raças humanas. Deixemos de lado às abordagens do início da vida na Terra através da evolução dos organismos uni e pluricelulares, segundo conclusões das ciências terrenas. Pois sabemos dos planos das Hierarquias Solares sobre a passagem e evolução na Terra de sete grandes raças mundiais, cada uma contendo sete linhagens, chamadas sub-raças, com respectivos ramos e sub-ramos. A ciência esotérica afirma estarmos a mais da metade da passagem da quinta raça raiz, denominada ariana. Há um pro médio de evolução dos integrantes desta raça, em aproximadamente 1.5 milhões de anos, faltando ainda duas outras sub-raças a fim de que se completem as sete no processo evolutivo ariano.
Sabemos das miríades de planetas em nossa galáxia onde massas de civilizações foram criadas. O processo evolutivo das civilizações de outros globos, não escapa, tal como na Terra, das incursões do mal e das lutas contra aqueles malignos portadores de energias destrutivas. Inventos de naves interplanetárias como na Terra parecem ser uma constante em todo o universo e essa mesma vertente lógica traz para nosso planeta seres do bem quanto do mal. Sabemos, não obstante, que a humanidade está sob os cuidados de seu Criador. A forma humana e suas transformações físicas e espirituais seguem a um minucioso plano evolucionário a que vimos seguidamente nos referindo como o Grande Plano da Criação. Esse grandioso Plano abarca situações controladas nos limites do sistema solar e abrange o nascimento e evolução de vidas em diversas cadeias planetárias, diferentemente daquilo que nossa astronomia possa ainda compreender.
Há muitos relatos em obras esotéricas e ocultistas de lutas entre as forças do bem e do mal. Há também lendas recontadas em manuscritos antiqüíssimos sobre magníficas civilizações que tendo atingido apogeus desapareceram em seguida às decadências de suas culturas. Mesmo nas grandes e desconhecidas raças e naquelas destacadas pela história oficial, as lutas entre o bem e o mal sempre pontearam momentos importantes. Esses fatos nos fazem refletir das declarações ocultistas acerca de guerras inter-espaciais.
A Bíblia, nos seus capítulos finais do Apocalipse, cuja tradução mais literal é “revelações”, mostra pontos bastante claros quanto aos simbolismos ali empregados revelando lutas travadas nos céus e na terra. Os simbolismos, por oportuno, desde há milênios são sempre entendidos como representações de verdades ocultadas, cujas decifrações somente podem acontecer mediante as chaves. De modo geral, significam segredos de forças e energias presentes na natureza, as quais somente homens com conhecimentos seguros podem proporcionalmente manipulá-las, personificá-las e assim tornarem-se poderosos. A incorporação de forças e energias é autorizada a quem se tenha preparado para conseguir suportá-las. Há, portanto, simbolismos e alegorias esotéricos que buscam, exatamente, registrar as situações em que os candidatos a esse caminho precisam se trabalhar física e mentalmente para alcançar esses poderes. Mas se decifrá-los corretamente em seus vários níveis exige especial acuidade mental, a incorporação de suas extraordinárias energias e forças exige condições e preparações ainda maiores.
As lutas entre os poderes das sombras que buscam iludir e atrelar os candidatos a promessas materiais de riquezas e luxúrias, e as forças da luz que indicam o caminho da libertação das tentações do mundo, formam ainda o cerne das alegorias e simbolismos. E por séculos e milênios, fraternidades se organizaram na Terra reunindo-se para formar homens capazes de avançar adiante do conhecimento da humanidade, incorporados com energias e forças que pudessem modificar situações e abrir novas possibilidades de progresso e evolução aos povos. Foram eles que nos legaram sempre novos conhecimentos e revelações obtidos por seus próprios méritos e concentrados esforços.
Podemos basicamente dividir o passado, com auxílio da antropologia e arqueologia, em dois estágios absolutamente distintos: a pré-história, onde não existem registros oficialmente coletados sobre a existência de civilizações ou grupamentos étnicos, e a história, propriamente dita, que se acha separada em história antiga e história contemporânea. Da pré-história somente possuímos oficialmente teorias acerca da existência humana e animal, anexadas a pensamentos filosóficos com base em conclusões sobre fósseis e espécies. Como Charles Darwin que imaginou uma evolução por seleção das espécies até chegar ao homo sapiens. Evolução essa completamente refutada pelas correntes esotéricas, que não vêem sentido algum em suas conclusões, a não ser de procurar contribuir com um reforço ateu e materialista à idéia de um mundo sem um Criador.
Entretanto, sabem os esotéricos, que o momento em que atravessamos representa um grande ciclo material da humanidade, chamado Idade do ferro, começado há 5000 anos, que ainda deverá perdurar por muito tempo, em ciclos preestabelecidos. Assim, homens de raciocínio concreto precisarão ainda estudar cada vez mais as transformações da matéria, até que, através das ciências cheguem a conclusões maiores e mais plausíveis acerca da existência e verdadeiros rumos da humanidade.
Rayom Ra
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