domingo, 19 de maio de 2024

Gaia em Transe - (I) - [R]

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GAIA EM TRANSE
SINAIS DOS TEMPO

ACONTECIMENTOS QUE TRANSFORMAM A TERRA
- O JUÍZO FINAL-

Rayom Ra

Uma coisa é certa: o inferno existe embora muitos o neguem. Há, pois, dois aspectos a princípio bilocados. O primeiro é o lugar onde vivem criações e fantasmas de nossas histórias de pregressas encarnações: região lúgubre, fria e terrível – os seres ali viventes foram empurrados para baixo e recalcados; são criações que nasceram de nossos pensamentos e ações reprováveis com energia da pior qualidade. Ali vivem eles em corpos aparentemente densos e pesados. Uns agrilhoados, outros andantes sem destinos e muitos jogados ao chão.

  O segundo aspecto é a nossa pessoal área psicológica, remontada de nosso subconsciente para o mundo superficial dos sentidos, com a qual convivemos diariamente a cada reencarnação,

  O problema do estudante desejoso de se aprofundar em suas autocriações, dissolvê-las com a luz da verdade e se libertar dessa cadeia cármica, é não portar suficientes valores espirituais. Desprovido, mas insistindo nessa viagem, será como envolto por um sonho muito ruim – um pesadelo horrível – porque a situação de seu inferno pessoal é tão real e palpável que o leva das raias do terror a imaginar-se lá aprisionado, e a não mais voltar.

  Mas não há porque pensar em não mais voltarmos da sombria e aterrorizante viagem porque sempre estivemos, minuto a minuto, por todas as nossas vidas de encarnados, exatamente naquele inferno. O preço da libertação é alto por isso precisamos acumular muitos valores em nossa consciência para pagarmos o seu preço. E isso não é reconfortante nem ilusório.”

  São muitas as mensagens que nos chegam através de guias da humanidade, nos seus papéis de transmissores dos alertas e cuidados ao término de um ciclo e início de uma nova Era. Religiosos e pesquisadores das ciências ocultas se acostumaram com as profecias acerca do Juízo Final. Os evangelhos tornaram-se a principal referência sobre tais profecias e a par do que Jesus ditou, outros videntes com o correr dos séculos viriam confirma-las, ainda que, alguns, o fizessem em véus. Nos dias de hoje, no entanto, não mais existe a necessidade de velar os acontecimentos, pois não há dúvida alguma para prováveis bilhões de pessoas de que as predições do passado se cumprem nesse tempo presente e fatos impressionantes vão surgindo e se integrando nos cenários do planeta. As mensagens de agora nos são transmitidas em linguagem moderna naquilo que realmente objetivam alertar concretamente.

  Os veículos de comunicação são os mesmos para quase todos os povos e nações; portanto, não há porque tratar o assunto à sombra dos segregacionismos de grupos ortodoxos esotéricos e exotéricos, segmentos religiosos dogmáticos, espíritas ultraconservadores e outros: o fórum é universal apesar de as forças malignas, nas suas diversas facções, tentarem impedir que as verdades de tantas coisas venham à tona. Os intensos esforços dos obreiros são no sentido de que todos na face da Terra tenham acessos às mensagens e decidam por suas próprias consciências em que lado permanecerão.

  Em resumo, como dissemos na primeira parte desse trabalho, já está feita a separação entre aqueles que irão inicialmente vivenciar uma nova etapa no planeta e os que daqui partirão, embora haja ainda um percentual menor de indecisos que podem mudar de lado se assim desejarem. Há a previsão de acontecimentos de duas grandes hecatombes mundiais: uma em grandes proporções dentro em pouco no meio deste século XXI, e outra, maior e definitiva, aproximadamente um século depois.

  Consultando as revelações esotéricas é possível constatar que a vinda de Cristo – conforme de fato aconteceu – abriria os portais à Era de Peixes trazendo energias para um trabalho de apuramento que resultaria numa queima coletiva do carma da humanidade e a consequente preparação para a chegada de pelo menos 1/3 da população planetária aos umbrais de um novo estado de consciência. Em linha com esse planejamento, aos auspícios de Cristo, houve em todos os países seguidas situações levadas a cabo por obreiros das diversas áreas das atividades humanas que reencarnariam a fim de alavancar a semeadura de novos ideais, com a intenção de mudar pensamentos, sistemas governamentais e sociais estratificados, tornados improdutivos para as aspirações da Alma.

  Muito embora os momentos de mudanças das Eras nunca sejam aleatórios, pois obedecem a uma cronologia astrológica cósmica mecânica e irrefreável, e, portanto, nada nesse teor pode acontecer ou ser anulado unicamente por esforços humanos, os acontecimentos na vida planetária dos povos na Era de Peixes foram cuidadosamente calculados milênios antes pelos escalões espirituais da Hierarquia Planetária da Terra, em todas as suas consequências, e depois, durante o seu despertar e na sua rolagem histórica, tiveram o acompanhamento com extrema atenção por essa mesma Hierarquia.

  Sendo desde o início postos avançados da Hierarquia, no segundo milênio de Peixes, obreiros escolhidos de diversos escalões daquela mesma Hierarquia, na continuidade de seu incansável trabalho, provocariam muitas e principais mudanças na mentalidade das raças quer estimulando novas perspectivas ao pensamento – que em diversos casos redundariam em revoluções e guerras – quer puxando do fundo e expondo abertamente as diferentes linhas dos carmas humanos e suas misérias. Como resultado sementes grassaram nos pensamentos dos oprimidos brotando em fortes ideais, e sob as vontades de líderes as estruturas seculares não cabíveis nem compatíveis com as perspectivas evolucionárias de um novo e futuro tempo entravam em choque.

  Nessa revolução do pensamento, as aspirações ao livre exercício dos direitos humanos, até onde se entendia o alcance desses direitos, provocariam diretamente os confrontos com as tradições e hermetismos de castas e elites poderosas, que em séculos e milênios, por impérios guerreiros ou reinados faustuosos tergiversavam de seus reais papéis de servir aos povos naquilo que Cristo na sua vinda os relembraria não terem feito. Assim, revoluções e guerras se tornariam inevitáveis pela intransigente estupidez dos homens poderosos e seus modelos reacionários que se levantariam, como também – impossível evitar – pelos erros, ambições e desastradas diretrizes dos próprios contendores que mais tarde, noutras circunstâncias, também seriam maus reformadores.

  As consequências advindas dos movimentos armados, guerras estúpidas, imposições absurdas fanatizadas e mercenárias, capitaneadas em grande parte pela igreja, forjadas pelas forças malignas materializadas através de ações absolutamente corrompidas de seus servidores humanos diabólicos, e por espíritos obsessores, serviriam muito mais para a queima necessariamente mais rápida dos carmas conjuntos dos povos contendores do que acontecido em milênios anteriores.

  Haveria assim uma razão mais real e significativa a mexer nos destinos dos povos, porém mantida oculta. Em cada etnia, raça ou nações inteiras, dessa mesma humanidade pecadora que se insubordinava ao processo evolutivo natural e divino em Eras astrológicas passadas, que respondiam agora, encarnadas em Peixes, pelos desatinos de que foram partícipes – estava toda essa razão oculta a esses homens desarrazoados. Pois a essa Hierarquia, no cerne dessas lutas preconizadas por Cristo na Terra, conforme já nos referimos, muito mais primava o expurgo de energias milenares negativas e cerceadoras dos avanços da consciência do mundo do que outra coisa qualquer. E, consequentemente, muito menos importavam os motivos arrogados pelos homens que se armavam e lutavam com ferocidades pelas pessoais ambições.

  Embora cada nível social inferior do povo em grandes e menores nações tenha sofrido pela subjugação a poderosos reis e senhores – muitos desses, cruéis – ou por infames escravidões, a evolução jamais cessou de rolar, e novas perspectivas de um mundo diferente se desenhariam aos poucos na Era pisciana como oportunidades possíveis a quase todas as raças. Isso, sem qualquer dúvida – simbolicamente ou não – suscitaria também aos religiosos oprimidos e inconformados com a tirania da Igreja, um incentivo a novas lutas, porém com outros mais elevados e diferentes objetivos, interpretados das palavras de Cristo quando dissera ao mundo em linguagem objetiva para indivíduos e nações: “Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada”, (MT. 10,34-36).

  No tempo certo e amadurecido aconteceriam em sequência o enfraquecimento do despotismo religioso, a Revolução Científica, O Renascimento, O Humanismo, A Revolução Americana com os ideais da democracia postos em práticas na América do Norte, A Revolução Francesa, A Revolução Industrial, o Espiritismo coordenado e codificado por Allan Kardec, uma sociologia aprofundada nos direitos das classes, as criações de partidos populares e sindicatos, que viriam trazer novos rumos e mais esperançosos horizontes para toda a humanidade.

   É ainda difícil para líderes e governantes compreender que nada de fato pertence ao homem, senão tudo a todos e ao mesmo tempo nada a ninguém, por estarmos incursos e atrelados por diversos motivos e caminhos a um processo evolucionário que, etapa após etapa, ciclo após ciclo, procura propulsionar sempre avanços à humanidade em direção da libertação psicológica da matéria. As diferenças mentais entre povos e nações refletem, maiormente, os estágios do desenvolvimento das consciências segundo diversos fatores – o principal deles o amadurecimento como almas. Retrocessos nas conquistas sociais acontecem justamente por visões conturbadas e negativas, eivadas de falsos e hipócritas sentimentos patrióticos, orgulhos raciais, honrarias, castas, etc, e apesar de hoje ainda existirem governos tiranos e classes privilegiadas, são, na verdade, reminiscências dos assoberbados em tempos do fausto e dos títulos nobiliárquicos, parecendo-lhes eternos e divinos que, ainda abrasados por um forte sentimento de superioridade ante os irmãos de raças, desejam restaurar ou manter para si e seus clãs as honrarias do passado ou jamais perde-las. Porém, os objetivos determinados para a revolução pisciana entre os povos transcendem aquele longo período caído ao desuso, superado e ultrapassado.

  Antes, houvera a necessidade de reis e imperadores e da existência de elites e castas separadas da grande onda das populações incultas, porquanto era preciso governar quem precisava ser governado, e tanto quanto possível sem a mescla de sangue com as classes inferiores, o que não aconteceu sempre no necessário quilate.

  Hoje, embora a maior parte da população mundial não tenha atingido todos os estágios de consciência que nossa evolução conseguiu alcançar, os sistemas de governos absolutistas com elites poderosas por descendências ou por tomadas do poder, não atenderiam e nem atendem por muito tempo e sem anarquismos à nova mentalidade que a Hierarquia Planetária vinha semeando para todos os povos. Mesmo usufruindo do conforto da ciência e tecnologia moderna, há um sentimento de frustração em grandes contingentes populacionais onde os sistemas imperialistas e obsoletos continuam existir. As classes se acham completamente insatisfeitas, aspirando por novos sistemas de governos, por leis mais justas e equitativas e oportunidades iguais da livre expressão e trabalho.

  Nada é perfeito e as semeaduras da Era de Peixes, passados dois mil anos, possam parecer não terem dado um resultado esperado para os bilhões de almas encarnadas na Terra. E não fora isso que a visão de Cristo prometera. É fato que grupos oligárquicos economicamente poderosos, praticamente imbatíveis nos seus projetos de açambarcamentos, estão sempre conspirando e obstruindo implantações de leis novas que favoreçam o bem comum, contrariamente aos seus interesses particulares. Populações inteiras e grandes segmentos das sociedades ainda vivem em condições subhumanas, enquanto outros estão no mais absoluto conforto ou na riqueza.

  Apesar do carma das nações, fatores como esses de níveis tão profundos e dolorosos desafiam ademais os planos da Hierarquia Planetária. As forças negativas atuando como nunca sobre os homens, favorecem os levianos, corruptos, ambiciosos, violentos e imorais, intensificando cada vez mais as dissensões, os escândalos, as grandes divisões sociais, as inversões de padrões, as revoluções, guerras e roldões de seguidos distúrbios que são ainda a realidade mundial do presente, conduzida a uma definitiva linha divisória entre o bem e o mal, entre a consciência crística e a de satã. Mas foi exatamente isso que a Era de Peixes provocou e Cristo previu acontecer. Para isso Jesus encarnou nessa Terra e juntamente com Cristo comandou uma revolução planetária. A igreja, fundada mais tarde pelos homens, e todas as demais religiões que pudessem juntas estar – sabiam Eles – não suportariam com inteireza, com o pensamento incólume, compreendidas e num imbatível único bloco, às mudanças capitais para a humanidade na extensão cronológica da Era de Peixes e isso foi mais que obviamente provado. Pois o homem na sua enorme maioria planetária é ainda guiado pelos sentidos físicos e não pela consciência minimamente desperta. Simplesmente isso.

  Há um restante do balanço ainda em curso para almas indecisas; houve uma divisão ou separação acontecida cujos números finais a se concretizar se nublam em sua aparente invisibilidade, estando porém em processo de computação. Poucos, além de um percentual já marcado com o sinete sagrado dos direitistas ou, em maioria, já assinalados com a marca maldita de Satan, estão no meio de uma balança e podem ainda optar pela direção a tomar. Ou seja, aqueles com inclinações a integrar a ala da direita, mas não o fazem, têm ainda boas possibilidades se desejarem, mas são em número menor que aqueles cujas inclinações para a ala da esquerda os colocam ainda dentro de uma configuração de fatores a se conjugar que lhes possam ser benéficos.

  Apesar da entrada dos primeiros raios da Era de Aquário, a Era de Peixes ainda não saiu do cenário, eis porque os desatinos e inversões cada vez mais presentes entre todas as nações a corroer as tradições e os bons hábitos, a causar confusão nos que imaginaram uma nova Era mentalista e próspera desde o seu início. A Era de Aquário, é bom repetir, ainda não entrou, estando por enquanto na região astrológica limítrofe que define a temporalidade dos signos do Grande Zodíaco. Os seus primeiros e poderosos raios até agora somente entrantes já causam enormes choques nas nações... E esse é o motivo principal de tanta confusão no mundo, quando muitos esperavam uma Era de paz e progresso na Terra desde o seu início. Porém é necessário entendermos que os exames e a varredura ainda não terminaram de todo, conforme já vimos, e não terminarão assim, pois os raios de Aquário trazem do fundo da alma de cada um todas as sua inclinações boas e más, e por essa decorrência a confusão se instala numa generalidade aterradora, conforme avisou-nos Cristo. O progresso da Terra está agora na ênfase material dos mecanismos científicos e tecnológicos, a alma humana está profundamente confusa e desorientada, convivendo com as aberrações, as futilidades e a egolatria instaladas em todas as sociedades com o consequente desprezo imediato das boas e necessárias tradições. Porém, ainda há tempo para muitos.....

  Há uma longa história nos dois últimos milênios sobre milhões de almas vagantes de um para outro povo, lá se reencarnando. Grupos de servidores são chamados para guiar essas almas, acelerando, conforme já nos referimos, seus processos depurativos. Não fosse desse modo, grande número de almas vacilantes não alcançaria o momento da consecução do Fim dos Tempos em condições de se elevar sobre seus próprios carmas, porque reincidem seguidamente nos mesmos vícios mentais, nas mesmas idiossincrasias e paradigmas, reencarnação após reencarnação. Noutras terras inexistindo dominações milenares de orgulhosas castas, como as Américas, sem os mesmos atavismos afrontantes, esperavam-se novas e melhores condições para o ajuste cármico de inúmeras almas de outros continentes, reincidentes nos mesmos erros discriminatórios por seguidos séculos ou milênios. Era o que prometia de um horizonte ainda maior a Era pós Peixes.

  Para muitos, principalmente céticos e homens da ciência material, isso não tem valor algum, soando-lhes como fábulas de esotéricos doidos, visto não haver provas concretas da existência de uma Hierarquia Oculta regendo e velando os destinos das nações. Negam-se sistemática e peremptoriamente a também aceitar o processo reencarnatório, que para eles não existe. Entretanto as mesmas questões emergem tanto para crentes como para céticos sobre a natureza do mal. Quais as finalidades e interesses dessas chamadas forças opositoras de todos os tempos, a agir e atravancar os avanços das sociedades e valores humanos mais legítimos?

  Muitas são as confluências que levam o mundo a tremer e rachar diante de tantos acontecimentos. As forças negativas que se opõem aos valores morais e buscam afastar o homem de seus caminhos evolucionários são, exatamente, as mesmas de antanho, recrudescidas hoje com os avanços científicos e tecnológicos. Não há manifestações cegas dominando os desejos humanos e arrastando homens e mulheres para o crime, para vícios degradantes e a toda a sorte de desatinos. A ignorância e atrasos mentais de povos não são exatamente os veículos mais preponderantes para a ação mundial do mal neste momento, pois homens de pensamento esclarecido, homens da ordem, autoridades governamentais, políticos, intelectuais refinados e tantos possuidores de culturas suficientes para saberem discernir entre os opostos, se corrompem traindo seu sangue e seu povo, amparados por leis capciosas ou quando chefes de nações cometem crimes, fazem guerras absurdas e exorbitam em tudo, e uma vez pegos, muitos se isentam de condenações. Isso Cristo também previu, mas foi-Lhe impossível evitar senão ensinar a lutar denodadamente por uma nova ordem de pensamentos e ações, sem se importar com o fato de o mundo estar dilacerando e desmoronando ao derredor.

  Há, portanto, nesses fatores de desvios, outras conotações; há forças poderosas que atuam onde as portas lhes estão franqueadas, independentes de conquistas intelectuais ou de níveis sociais. Tivemos exemplos bíblicos e históricos de civilizações que avançaram atingindo auges extraordinários para as épocas que depois decaíram pelos desregramentos morais e ambições de seus habitantes. Pareceram-nos, sempre, pelos relatos dos historiadores e professores escolares, que os retrocessos resultaram unicamente dos cérebros e paixões fanatizantes dos homens envolvidos. No entanto, esses caminhos da destruição, foram sempre semeados nas mentes das populações por hordas de inteligências malignas espiritualmente ocultas que sabiam muito bem o que queriam e no que tudo resultaria.

  O mal é cósmico. As forças malignas coexistem em todo o universo, porque mal e bem são valores relativos sujeitos mais intensamente às polaridades positiva e negativa. A origem é uma só e de outro universo maior – mais acima do nosso – de onde suas forças originais se precipitam puramente. Sabemos, pelas lições legadas por grandes mensageiros e Mestres, quais os caminhos para evitar o mal que de tempos em tempos, fortalecido, se espalha pela Terra, e por esses caminhos, tentarmos mudar os rumos da humanidade. Mas não saberíamos, ainda hoje, verdadeiramente, como erradicar de nós mesmos esse mal, de uma vez por todas, por nossa pessoal ação. Faltam-nos elementos, conhecimento verdadeiro das origens, meio e fim de tudo o que somos o que seremos e o que nos rodeia e permeia. E enquanto ignorarmos essas principais causas internas e os reais modos em como as incorporarmos em mente e alma seremos sempre, por muitas e incompreensíveis razões, vulneráveis, não nos enganemos.

  Assim, o apanágio de conquistas pessoais, por enquanto, pertence aos deuses, aos maiores que conseguiram galgar grandes postos na Hierarquia Planetária e estagiaram noutros planetas ou sistemas solares. Nossa civilização ainda é vacilante, nossas forças mentais não são imunes aos saltos imprevisíveis das polaridades quando excitadas pelas ações opostas. As vibrações astrais que nos enlaçam e nos arrastam através das ilusões são justamente o grande manancial das ações e reações díspares. Ligam bilhões de modo instantâneo numa grande e poderosa corrente que imanta e prende, cegando e dominando temporária ou indefinidamente. Mente e razão, emoção e ação não se combinam em melhores níveis humanos para um equilíbrio adequado. São valores ainda frágeis na sua realidade ou, por infelicidade, elusivos ou mal compreendidos apesar dos tantos milênios passados. Esses mesmos bilhões de almas na Terra ainda não alcançaram sequer o entendimento, o amadurecimento necessário que os fizessem por si mesmas exercitar vontade, equilíbrio e harmonia em desejáveis proporções, afastando o mal de suas mentes e corações, começando por matar as ilusões nefastas.

  Uma coisa é certa: o inferno existe embora muitos o neguem. Há, pois, dois aspectos a princípio bilocados. O primeiro é o lugar onde vivem criações e fantasmas de nossas histórias de pregressas encarnações: região lúgubre, fria e terrível – os seres ali viventes foram empurrados para baixo e recalcados; são criações que nasceram de nossos pensamentos e ações reprováveis com energia da pior qualidade. Ali vivem eles em corpos aparentemente densos e pesados. Uns agrilhoados, outros andantes sem destinos e muitos jogados ao chão.

  O segundo aspecto é a nossa pessoal área psicológica, remontada de nosso subconsciente para o mundo superficial dos sentidos, com a qual convivemos diariamente a cada reencarnação,

  O problema do estudante desejoso de se aprofundar em suas autocriações, dissolvê-las com a luz da verdade e se libertar dessa cadeia cármica, é não portar suficientes valores espirituais. Desprovido, mas insistindo nessa viagem, será como envolto por um sonho muito ruim – um pesadelo horrível – porque a situação de seu inferno pessoal é tão real e palpável que o leva das raias do terror a imaginar-se lá aprisionado, e a não mais voltar.

  Mas não há porque pensar em não mais voltarmos da sombria e aterrorizante viagem porque sempre estivemos, minuto a minuto, por todas as nossas vidas de encarnados, exatamente naquele inferno. O preço da libertação é alto por isso precisamos acumular muitos valores em nossa consciência para pagarmos o seu preço. E isso não é reconfortante nem ilusório.

  Queremos repassar aqui, em síntese, da formação dos mundos e universos. Conforme sabemos, nosso universo não é somente físico como rebatem os cientistas e pseudo de nosso tempo. O sistema solar possui, basicamente, sete dimensões, planos ou sete mundos nos quais a Vida provinda do Deus Criador se manifesta, experiencia e evolui. Cada mundo detém uma gama de matéria diferente da anterior e da posterior, numa escala que os diferencia nas frequências vibratórias de seus átomos. Temos assim, os seguintes mundos num quadro sucinto de terminologia fácil e conhecido por esotéricos, retirado de nossa obra “No Arco das Iniciações”:https://arcadeouro.blogspot.com/2018/11/no-arco-das-iniciacoes-completo_17.html

         MUNDOS OU PLANOS                    MUNDOS OU PLANOS                    CORPOS DO  HOMEM
               (SÂNSCRITO)                                  (PORTUGUÊS)                               

              1. ADI                                          MUNDO DIVINO                            “DOMÍNIO DE DEUS”

              2. ANUPADAKA                         MUNDO MONÁDICO                     MÔNADA OU ESPÍRITO
                                                                                                                                         PURO                                                                                         
             3. ATMA                                       MUNDO ESPIRITUAL                    ATMICO OU ESPIRITUAL

             4. BUDDHI                                   MUNDO INTUICIONAL                 BÚDICO OU INTUICIONAL

             5. MANAS                                    MUNDO MENTAL                           MANAS OU MENTAL
                                                                   A) Mental Abstrato
                                                                   B) Mental Concreto
 
             6. KAMA                                      MUNDO EMOCIONAL                    ASTRAL OU EMOCIONAL

             7. STHULA                                   MUNDO FÍSICO                                1. ETÉRICO OU VITAL
                                                                                       2. FÍSICO OU DENSO    

  Esse é o universo conhecido de nosso sistema solar (onde caracterizamos na terceira coluna as formações endógenas do homem total), que entendemos, analogamente, existirão outros sistemas solares semelhantes ao nosso. Entretanto, há um Universo mais amplo e transcendente, também formado de sete mundos ou planos, onde o nosso, com seus sete planos, é somente uma seção Dele. Os sete planos desse nosso universo conhecido por ocultistas representam unicamente um plano no Universo Maior, ou seja, para aquele Universo, o nosso com todos os seus planos é somente o Seu Plano Físico. Assim sendo, acima do nosso universo de sete planos ou mundos, há imediatamente o Plano Etérico Cósmico, mais acima há o Plano Astral Cósmico, mais acima há o Plano Mental Cósmico, e assim por diante, fazendo parte daquele Universo Maior.

  Vemos, desse modo, que toda a grandiosidade que admiramos do nosso mundo físico, e por analogia dos outros mundos de matéria menos densa onde vidas e almas sem corpos físicos biológicos habitam, são ainda insignificantes perante o Universo Maior a que estamos ligados.

  Rayom Ra

   http://arcadeouro.blogspot.com

Segue o Link Parte 2: https://arcadeouro.blogspot.com/2024/05/gaia-em-transe-ii-r.html

Gaia em Transe - (II) - [R]

  Isso posto, estimamos que nossas abordagens acerca do mal cósmico possam ficar mais claras em referências. E diz-nos AAB, sob a transmissão de Mestre DK em “Os Raios e as Iniciações, tomo V”:

  “O Fechamento Parcial da Porta Onde se Acha o Mal. Que significam exatamente estas palavras? Mais do que se possa dizer ou expressar, por que o problema do mal é demasiado difícil para ser captado pelo homem comum. O problema da Hierarquia (se posso expô-lo exata e, não obstante, simbolicamente) é liberar o bem, a beleza e a verdade e “’encerrar dentro dos muros selados de uma prisão”’ o que não é bom, que nutre fealdade e ódio, distorce a verdade, e mente acerca do futuro. Escolhi cuidadosamente estas palavras; seus significados são óbvios, no entanto há significados muito mais profundos e perigosos para serem captados.
 
  A humanidade – cumulativamente durante milhões de anos – tem liberado o mal ao mundo. Pensamentos de ódio, atos de crueldade, falsas palavras, ações sádicas, intenções egoístas e a forma detestável do egoísmo ambicioso, têm criado uma senda até “’a porta onde se acha o mal”’. Na realidade, o mal é de duas classes: a tendência inata ao egoísmo e à separação inerente à substância de nosso planeta, da qual são feitas todas as formas que nosso Logos Planetário (1) herdou de um resíduo de um sistema solar anterior. Isso é algo inevitável, e proporciona ao gênero humano a oportunidade necessária para que os homens possam manejá-la e controlá-la, pois estão bem equipados. Neles existe aquilo que pode transmutá-la e cambiá-la, e isto, basicamente, constitui a Ciência da Redenção.

  A humanidade não tem querido se esforçar nesta atividade redentora e durante milhões de anos tem sido controlada pelo materialismo; assim construiu “’um caminho amplo e fácil”’ que conduz ao lugar onde reside outra classe de mal – mal que não é aborígene de nosso planeta, e os homens não estavam destinados a enfrentá-lo. Durante incontáveis eons, a Hierarquia tem permanecido como um escudo, protegendo a humanidade. Porém, devido ao despertar mental fruto do que a massa humana repudia à Hierarquia, pela prostituição da religião para fins materiais e por conta dos estreitos dogmas teológicos e mentais, a Hierarquia se viu obrigada (com muito pesar) a retirar certa medida de seu poder protetor (ainda que não todo, afortunadamente), para o gênero humano. O caminho até a porta onde se acha o mal quedou despojado, e a humanidade abriu amplamente a Porta. A entrada ao que poderia considerar-se mal cósmico, foi primeiramente aberta nos decadentes dias do Império Romano (uma das razões que fez Cristo decidir-se a se manifestar naqueles dias), logo foi aberta ainda, mas durante o corrupto regime do Reis de França e, em nossos dias, tem sido aberta pelos homens malignos de todos os países.

  Recorde-se que o mal a que me referi aqui, não tem necessariamente a ver com as coisas vis e indecentes comentada pela gente a voz baixa. Estas são, em grande medida, curáveis, e os processos de encarnação as purificam oportunamente. A verdadeira natureza do mal cósmico detém sua principal expressão no pensamento errôneo, nos falsos valores, no supremo mal do egoísmo materialista e no sentimento isolado e separatista. Esses (falando novamente por símbolos), constituem o contrapeso que mantém aberta a porta do mal e que precipitou no mundo os horrores da guerra, com suas correspondentes calamidades”.

  Os aspectos da criação e evolução do sistema solar avançam sempre para estágios maiores e mais adiantados em que neles se inserem as hierarquias criadoras e mantenedoras do grandioso Plano. Nesse particular, podemos adicionar brevemente, pela complexidade do assunto e pela falta de espaço nesse trabalho, acerca do espírito planetário que na sua essência é o próprio planeta Terra. A Terra, como atravessa um momento impar na sua história, sendo o ponto chave onde quase todos os produtos da cadeia aqui se manifestam em reinos, detém a responsabilidade de encarnar o que é chamado um dos sete Logoi Planetários, ou o Homem Celestial. Esse Logos (ou um dos Logoi) que encarna todo o processo evolutivo da cadeia é um dos ministros do Logos Solar sendo, em verdade, o deus planetário sobre quem pesa toda a responsabilidade de plasmar a vontade, inteligência e sabedoria emanados do Logos Solar, e desses atributos construir no espaço-tempo. (O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação – capítulo XIV). https://arcadeouro.blogspot.com/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_6.html

  Precisamos recordar que as populações do vasto continente de Atlântida, foram também vítimas das ações do mal cósmico, visto ser necessário à Hierarquia interferir diretamente naquele instante com providências drásticas globais. Embora a enorme massa humana não houvesse ainda despertado as verdadeiras sementes do pensamento – o que ocorreria mais diretamente com milhões de pessoas a partir da expansão da 5ª. raça, ou ariana – o mundo astral foi constante alvo dos malignos que com inteligentes planos engendraram através das infantis mentes atlantes, o domínio do planeta. Sabe-se, hoje, que raças alienígenas anômalas, nos espaços e dimensões em que se manifestam, buscam planetas onde possam ancorar-se e desenvolver suas criações raciais. E isso inclui invasões e guerras. Com a vinda de Sanat Kumara de Vênus a fim de assumir a direção da Terra, houve um breve final, naqueles tempos, dessas incursões, pois o continente atlante foi, por diversas vezes, segmentado para fins depurativos até o afundamento definitivo ocorrido com a Ilha de Poseidonis há 9.564 anos a.C.

  As civilizações antigas, da Suméria, Babilônia, China, Egito, dos Maias, Astecas e outras não menos importantes, propiciaram na atualidade por exaustivas pesquisas arqueológicas, um acervo bastante amplo denunciando a presença de seres extraterrestres, a ingerir, dominar e também provocar grandes males. Se os alienígenas invasores não foram o assentamento do mal cósmico no planeta, certamente foram frações desse mal com que as civilizações do passado compartilharam. Essas inserções na antiguidade, num passado mais recente e no presente, precisam ser consideradas não somente como polaridades fluindo pelo éter, ligando-se aos seres terrenos, mas, principalmente, através das presenças físicas e espirituais de viajantes do espaço que aqui aportam, incorporados desse mal. E pelas fragilidades humanas fazem ruir muitos dos esforços construtivos dos mentores da Hierarquia Planetária. Prossigamos com DK:

  A compreensão do que estava sucedendo contribuiu temporariamente para unificar o mundo e eliminar as separações entre as nações, mais do que qualquer outra coisa. As nações todas se aliaram com a Força da Luz em grande medida, e pouco a pouco o mal cósmico foi obrigado a retroceder, e a porta que “’oculta o lugar da interminável morte, os rostos dos senhores do maligno orgulho e a odiosa ambição”’, foi parcialmente cerrada, mas não totalmente; ainda não teve lugar o cerramento e selo finais (2).
  Há certas zonas do mal no mundo atual, pelas quais essas forças da obscuridade podem chegar à humanidade. Não tenho a intenção de dizer quais são e onde estão.
  (...) A tarefa que a humanidade tem diante de si é cerrar a porta sobre esse pior mal, ainda que secundário, e encerrá-lo em seu próprio lugar. A humanidade tem bastante a fazer com o transmutar o mal planetário, sem empreender a luta contra os que os mesmos Mestres podem somente manter à distância, porém não vencer. O manejo deste tipo de mal e sua dissipação e, portanto, a liberação de seu perigo em nosso planeta, é a tarefa assinalada a Quem trabalha e vive no “’centro onde a vontade de Deus é conhecida”’, Shamballa (3), e não da Hierarquia nem da humanidade”.

   (2) Conforme já nos pronunciamos noutra obra, as informações de DK para as transcrições de AAB foram realizadas há alguns anos. Parecem-nos essas de que tratamos, originárias do ano de 1944. Portanto, o panorama mundial era outro; a segunda grande guerra estava ainda em andamento e a situação do globo era muito diferente. Hoje, no terceiro milênio, e nos instantes em que os últimos “selos” do apocalipse devam abrir-se, nações de importâncias fundamentais para o mundo se encontram corroídas pelo mal que acreditamos seja o mesmo mal cósmico referido por DK. Há um movimento mundial em tentativas de confrontar às organizações poderosas chamadas conspiratórias que comandam o mundo através da manipulação da ciência e tecnologia, utilizadas tanto para a destruição quanto para manter os conspiradores a salvo de uma quase improvável mudança de posições. Toda uma ordem de produção para a sobrevivência dos povos bem como a administração dos princípios da economia, das riquezas das nações e consumo para as necessidades humanas essenciais, estão nas mãos de umas poucas organizações desse conluio, com poderes mundiais quase ilimitados.

   O imenso complexo do Large Hadron Collider foi construído com a finalidade de acelerar partículas atômicas e ninguém sabe realmente quanto custou se 5, 10, 15, 20 bilhões de dólares ou muito mais, estando a 100 metros abaixo do solo nas fronteiras de França e Suíça, possuindo um túnel de cerca de 27 quilômetros de extensão por 8.6 quilômetros de diâmetro.  Discussões são imensas sobre a real utilidade do fabuloso equipamento e perigos são calculados quanto ao seu manuseio. No entanto, nada se consegue saber claramente sobre seus poderes, o que podem ocasionar, ou vêm ocasionando à natureza planetária. Há véus imensos que separam a comunidade de milhares de cientistas que operam a “máquina maravilhosa” das demais comunidades de fora. Quem está distante somente teoriza segundo aquilo que lhe é informado ou permitido saber das instalações”.

  (3). “A Ilha Branca - a Shamballa - cidade construída no interior do planeta que com a chegada de Sanat Kumara, polarizava e dimanava novas e restauradoras energias para todos os reinos e civilizações humanas. De lá os mentores partiam sempre para ensinar e obrar junto aos atlantes, e também para guerrear com suas naves e armas especiais quando o mal incursionava contaminando os povos, ameaçando o equilíbrio das forças planetárias”. (No Arco das Iniciações) https://arcadeouro.blogspot.com/2018/11/no-arco-das-iniciacoes

  Sobre esse mal existente na Terra, Shamballa neste momento começa a traçar suas mais objetivas ações no sentido de não somente fechar as portas onde se encontra o mal como de operar em todos os níveis nos planos que circundam o planeta, para um efetivo enfrentamento em proporções planetárias. Embora as palavras de “o Tibetano” nos tenham passado a informação de que os Mestres somente podem manter aqueles seres à distância, não sabemos realmente se essa ação seja agora a definitiva e válida ou somente outra grande batalha, como a que humanos e extraterrestres no passado se aliaram a fim de lutar contra o inimigo comum. Krishna foi uma referência dessas lutas com a presença dos Vimanas ou naves. Entretanto nos passa pela mente que tal guerra possa estar se desenrolando nos planos etérico-astral e não, basicamente, em solo e espaço terrenal.

  Cremos que o momento astrológico do sistema solar assim possa requerer por se tratar de mudanças importantes e de grande monta para a própria vida do Logos. Shamballa não esclarece totalmente, mas vem reunir e atuar de forma surpreendente exortando todas as correntes despertas para que se unam e formem a barreira humana que fechará a porta por onde entra o mal – pelo menos temporariamente. Na realidade, a exceção de iniciados que estão além das duas primeiras grandes iniciações – formando a vanguarda dos Filhos de Deus – a parte mais avançada da humanidade ainda não se encontra mentalmente desperta nem preparada para definitivamente vencer o mal em suas próprias fronteiras e ramificações, sob o reinado de Maia ou Grande Ilusão. Essa última referência já foi tratada em parágrafos anteriores.

  A questão dos extraterrestres parece aos religiosos, espíritas e mentalistas não fazer sentido. Muitos rebatem sistematicamente à presença alien na Terra, fazendo eco com céticos teóricos inconsistentes, divulgadores na internet de boletins de pesquisadores e com homens da própria ciência ocupados tão somente com evidências materiais. Mesmo com evidências e provas, a grande onda materialista que assola a ciência, instigada pelas forças contrárias ao progresso mental e espiritual da humanidade, busca cegar e estimular contra-argumentos criativos com os mais variados subterfúgios, para não enfrentar o problema cético criado por sua própria ciência materialista. E isso contamina também a religiosos vacilantes, a fanáticos e ortodoxos, que sem saber são capturados em suas fragilidades pelas inteligências negras que os seduzem e dominam suas vontades, vendando-os para a realidade.

  O argumento mais comum é: por que somente agora eles estão por aqui e não antes? Sempre estiveram e sempre estarão. A Terra não está isolada fisicamente de outros planetas a girar em torno de seu sol porque tinha de girar. A Terra é importante no contexto de sua própria cadeia planetária, composta de sete planetas com matéria de diferentes padrões vibratórios em várias dimensões, sendo igualmente importante para as outras nove cadeias que juntas formam as dez que vêm constituir o campo de experiências de nosso sistema solar. As cadeias necessariamente interagem, interrelacionam, sendo supervisionadas e cuidadas por Hierarquias Solares ao comando do Logos Criador. Cada planeta detem sua missão num contexto único evolucionário. Todas as vidas evoluem nesse contexto com diferentes nuances em miríades de formas e experiências.

  Apesar desses planejamentos perfeitos, o mal convive com o bem por que vivemos num sistema solar cuja nota principal ainda não alcançou sua oitava maior que o isentaria de problemas maiores com a dualidade. Desse modo, na fenomenologia das leis físicas universais, os contrários se atraem, e nas vidas humanas se fortalecem pelas virtudes e pelos desleixos, e grandes correntes cósmicas formam longos corredores através de imensos oceanos de energia e força que unem globo a globo, cadeia a cadeia, um a outro sistema solar, galáxia a galáxia e assim por diante. O problema do mal provindo desde os confins do cosmos não está nos duais e opostos, mas nas portas abertas que o deixam entrar com seus negros mentores. Um dia, embora ainda distante, a humanidade fechará definitivamente essa porta.

  Aprendemos dos mestres do esoterismo que a humanidade terrena não avança no plano evolucionário de maneira homogênea. Pelo contrário, há imensos grupamentos recalcitrantes nos erros e desinteressados em evoluir pelo conhecimento espiritual e serviço. Esses faltosos são encontrados desde famílias étnicas de vidas primárias, às mais adiantadas das sociedades em todas as nações, contando muitos milhões. Cada ser humano inserido nos mecanismos da vida tem seu histórico pessoal para o que dele se requeira como indivíduo. Mas o mal que o contamina pode ser agressivo, violento, maledicente, que o faça portador das mais variadas atitudes egoístas e criminosas, com vícios e desregramentos, como pode também o indivíduo dominado pelo mal se revelar sutil, orientador de códigos, ocupar cargos nas mais diversas profissões que exijam acuradas técnicas e desenvolvimento intelectual, ou cumprir papéis de destaque na própria ciência, vida política ou religião. E quanto mais uma personalidade de muitas encarnações, presa às suas próprias imperfeições se interne unicamente nos assuntos materiais, mais se tornará refratária ao seu eu superior, afastando-se assim cada vez mais de suas verdadeiras origens.

  Isso já aconteceu com milhões e a esta altura do século XXI acontece com bilhões, e o Grande Plano da Criação extensivo a todas as cadeias do sistema solar, prevê e provoca a ruptura dessas almas recalcitrantes de seus coletivos quando determinados tempos são chegados e não hajam alcançado o mínimo que delas se esperava. São os chamados “Julgamentos” que podem ser de vários níveis, programados ou emergenciais.

  Momentos assim aconteceram-nos durante os períodos lemuriano e atlante, em que a Terra sofreu grandes abalos e transformações geológicas e o processo evolucionário, em diversos grupamentos étnicos em repetidas ocasiões, precisou ser revisto e reciclado para a continuidade do Plano. Cidades, civilizações e continentes inteiros foram destruídos; muitos milhões de pessoas desencarnaram abruptamente para reiniciar suas atividades humanas em tempos futuros, após laborioso trabalho das equipes servidoras nas dimensões superiores. As almas naquelas situações permaneciam no planeta, muitas por muito tempo em trabalhos de reciclagens, para novas aparições em famílias e grupamentos étnicos.

  A população atual da Terra é formada basicamente por aquelas mesmas almas dos tempos lemurianos e atlantes quer estejam encarnadas ou não, porém grande parte se encontra ainda em estado evolucionário deficiente, ou degradante, necessitada de expurgos dos venenos e energias tóxicas que se aderiram às estruturas e sistemas atômicos de seus corpos sutis, e que comandam seus psiquismos para os mesmos e reincidentes desregramentos do passado.

  O momento atual, contudo, descortina novo e mais dramático quadro. As energias cósmicas que atravessam o sistema solar penetram nosso planeta agigantando problemas de todas as ordens. Isso já era previsto, conforme vimos abordando. Esses momentos são cíclicos e coincidem agora com o fechamento de uma Era e a abertura de outra. Paralelo a isso, temos problemas com a aproximação do que acreditamos serem, dois planetas que cruzam simultaneamente suas órbitas com a da Terra, trazendo mensagens com diferentes desfechos. Um deles, de nosso sistema solar, seria o conhecido Nibirus, com maus presságios; traria seres alienígenas inamistosos desejando novamente aportar na Terra como há milênios. O outro, de fora de nosso próprio sistema solar, chamado de Planeta Higienizador, virá a ser depositário de bilhões de almas, justamente aquelas sem condições de novas oportunidades, arrebatadas para degredo temporário, devendo retornar à Terra em 6.666 anos. Uma segunda parte da humanidade, estando desencarnada, permanecerá pelas dimensões superiores para ser reciclada e poder voltar à nossa cadeia, ainda nessa ronda (4). A terceira parte, estimada em 1/3 ou 2/5 da humanidade ficará nos planos espirituais da Terra e virá reencarnar-se aos poucos para reconstruir a vida planetária.

  “(4) Sugerimos para melhor orientação sobre cadeias e rondas, olhar o Capítulo XIV – Cadeias Planetárias, de nossa obra “O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação”, (ver o link já sugerido anteriormente). No momento estamos atravessando a metade da quarta ronda onde é previsto um Julgamento da humanidade em grandes proporções. No entanto, o Julgamento definitivo, segundo lições do ocultismo, se dará em meio a quinta e próxima ronda, conforme citamos mais adiante”.

  Essa pequena e repetida resenha é para chamar a atenção dos amigos leitores para o fato de que esses momentos foram anunciados há milênios, tanto pelos calendários de antigas civilizações, desde evos atlantes, como reafirmados há dois mil anos por Jesus Cristo e João Evangelista. O Julgamento definitivo e irreversível para inabilitados se dará mais ou menos no meio da quinta ronda, quando rejeitados pelo Plano não terão mais oportunidades nos milhões, ou bilhões (?) de anos futuros para encarnações nessa cadeia, ficando à margem, e os de sucesso prosseguirão para etapas mais adiantadas. (5) Entretanto, é tudo preocupante e a Hierarquia da Fraternidade Branca necessita mais do que nunca do auxílio de todos os operários do Plano, e dos homens de boa vontade, para formar uma corrente positiva e operante tanto aqui embaixo quanto nos planos superiores onde cada um se polariza.

  (5) Cabe aqui explicar que esse cálculo tomado da Teosofia faz alusão aos momentos de julgamentos das humanidades na Terra. Cada ronda planetária começa muito antes de a Terra novamente se manifestar objetiva e fisicamente, após um período de reclusão ou descanso, quando cada uma das sete rondas a seu tempo cessa de existir. Esses giros na contagem humana do tempo fogem aos parâmetros físicos terrenos, pois se iniciam em planos superiores e após suas passagens pela Terra continuam num arco de subida pelos mesmos planos de onde provieram. Ao nos referirmos a bilhões de anos estamos vislumbrando o tempo de impossível mensuração por nossas orientações na Terra a cada giro de ronda, sendo assim meramente cálculos livres.
 
  Após esse fim dos tempos de que estamos tratando, a Terra terá outros períodos de expurgos, ou de julgamentos, com novas humanidades, novos recomeços e novas rondas de incontáveis anos para suas consecuções.

  O que sabemos hoje já sabiam os antigos – e Cristo também – que a confluência das diversas energias e forças nesse fim de milênio com a entrada de uma nova Era astrológica, favoreceria a um colapso de fatores climáticos, às mudanças geológicas e falência moral da humanidade. E disto se aproveitariam os Senhores da Face Escura, ou Fraternidade Negra, reforçados pela presença de alienígenas de diversos pontos da galáxia e fora dela, com tecnologia bem mais avançada que a nossa, ansiosos por exercerem ações malévolas e dominar sobre a humanidade e planeta. Com base em nosso calendário terreno isso nos parece planejamento recente, no entanto, essas forças negras já vêm se preparando para esse momento há muitos milênios, trabalhando no oculto – algumas dessas forças estando sediadas no interior da Terra em dimensões físicas, etéricas, astrais e mentais – fazendo ainda assim constantes incursões sobre a humanidade. E esse momento chegou e se instalou.

  Esotéricos acreditam em todas essas possibilidades, mesmo porque já as entendem. Pessoas sensíveis, médiuns, videntes, iniciados em ciências ocultas, astrólogos, intuitivos, pesquisadores ecléticos, espiritualistas de várias denominações: gamas imensas de religiosos e outros “que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir”, creem realmente numa mudança radical na vida planetária, principalmente pelos tempos apocalípticos anunciados e observam com espanto a tudo quanto vem se desencadeando.

  Inúmeras mensagens nos chegaram sobre a consecução desses momentos para dezembro de 2012. Muitos comunicadores do lado negativo foram o suficiente habilidosos para enganar e mentir com mensagens falsas, bênçãos e vaticínios irrealizáveis, usando as mesmas palavras e ênfase dos verdadeiros mensageiros. Há pessoas que se profissionalizam no assunto e em todos os países montam grande aparato de material tecnológico pela internet, crendo-se ou passando-se convenientemente por verdadeiros canais de extraterrestres escolhidos pela Fraternidade Branca Universal para divulgar mensagens. Até dão palestras.