ABORDAGENS:
1.
CLAREANDO VISÕES
2. MAIS
UM POUCO DE CAUSAS E EFEITOS E ADORMECIDOS
3.
FRATERNIDADES OU SOCIEDADES FRATERNAIS
4. A
INEVITABILIDADE DA NOVA ERA
CLAREANDO
VISÕES
New Age ou Nova Era: vamos, então, considerar.
Há vários níveis de mentes e almas neste planeta. Há um movimento incessante
jamais estacionário num sentido evolutivo de reino para reino, de grupamento
humano para grupamento humano, de raça para raça, de alma para alma e mais
acima, onde os verdadeiros e veneráveis Grandes Seres habitam e de onde obram
sem parar. E eles descem constantemente pelos mundos dimensionais aos profundos
e obscuros abismos, onde se encontram contidos os seres humanos, à sombra de um
longo processo íntimo estanque ou insolvente. E não são poucos esses humanos
que ali padecem há milhares de anos – são simplesmente, nestes tempos atuais,
mais de um bilhão. (*)
(*) Ver nota no final da exposição "A Inevitabilidade da Nova Era".
(*) Ver nota no final da exposição "A Inevitabilidade da Nova Era".
Não pensem vocês, meu irmão, minha irmã
leitores, que nessa calamitosa situação sejam esses estacionários tão somente
os criminosos, os cruéis, os verdugos da raça humana, os fomentadores de
guerras, os malcheirosos e maltrapilhos, os de energia invertida, os viciados,
os bruxos e feiticeiros, dentre outros tipos conhecidos. Não, não. Jamais se
deixem enganar por falsas mensagens de falsos médiuns. Ou por aqueles chamados
canais sensitivos que estão dominados por poderosas mentes demoníacas,
justamente servidoras de facções orientadas por magos negros escolados,
inteligentes, profundos conhecedores de ambos os lados da magia, com grandes
poderes hipnotizantes. Esses vilões infestam as sociedades e lides esotéricas,
ocultistas, espíritas ou religiosas, quer estejam encarnados ou desencarnados.
São enormemente numerosos, como dissemos. E os encarnados que operam com o lado
obscuro da vida, quando desencarnam, prosseguem nas suas funções de obsessores da
humanidade. Estando aqui nesta terra física são conscientes ou inconscientes
dos mundos subjetivos – mundos que esotéricos, ocultistas e espiritistas em
geral conhecem, pensam conhecer ou somente ouviram existir – e da magia negra a
que estão enredados; e daquilo com que suas escurecidas almas trabalham por trás
de cortinas.
Esses cidadãos e cidadãs do mundo inteiro
andam habitualmente pelas ruas com roupas comuns, vivem hábitos comuns desses
dias de hoje. E certo número de seguidores de religiões naturais, anímicas,
fetichistas ou de qualquer outra denominação, vestindo roupas exóticas
habituais, podem também ser os teleguiados de seus grupamentos, associações e
igrejas ainda que vivam insuspeitos onde quer estejam. Os inconscientes dessas tendências
negativas, mentais e espirituais, representam a grande maioria da massa mundial
dominada, que inclui pessoas das mais variadas profissões em todas as
atividades humanas e classes das sociedades.
Mais acima do plano em que vivem as pessoas
do mundo físico entregues às tarefas do cotidiano em todos os quadrantes da
Terra, somam-se, invisivelmente para olhos e sentidos não perceptíveis, os
seres elementais criados artificialmente pela magia sinistra que atravessam
milênios ganhando conhecimento e consciência, sendo muitas vezes erradamente
generalizados como exus. E afora esses, em mesmo plano, há os elementais
criados pela psique desregrada de todos nós seres humanos, que são libertados
de nossas auras e mecanismos psicológicos por exercícios esotéricos e mentais
conscientemente aplicados, e atitudes espiritualizadas. Ganham espaço propício
nos mundos etérico-astrais a fim de realizarem o que mais querem e desejam, pressionados
por suas naturezas obsessivas, criadas por nós – não nos esqueçamos nunca disto.
Além desses, há as criaturas humanas que vagam pelos mundos em seus corpos físicos,
etéricos, astrais ou mentais, encarnadas ou desencarnadas, submersas em
encantamento hipnótico que são frequentemente arrebanhadas por magos negros – os
senhores da face escura, mestres da magia negra, seres de grandes periculosidades
na condução de seus projetos organizacionais da loja negra, opositora natural à
loja branca – que, com os citados anteriormente, formam imensas falanges e colunas servidoras, e, que, podem ainda ganhar eventuais reforços dos elementais do arco de descida, chamados
devas negativos, passando todos a atuar segmentados nos objetivos da loja
negra, em situações locais ou mundiais. Essa é somente uma das artimanhas
simples e fácil dos opositores da luz, colocada em prática para os casos de
menor importância.
Há ainda numerosas ações que realizam magos
negros e asseclas através de recursos que detêm em seus obscuros rituais onde,
com frequência, acumulam energia inferior, fortalecendo com isso suas mentes e
corpos, e não poucas vezes materializam formas etéricas ou astrais obsessoras
que, aos seus inteiros comandos mentais, saem à busca de suas vitimas
identificadas e endereçadas.
Os devas negativos, por oportuno, são
perigosos para quem se aventura nos subplanos etérico-astrais sem conhecimentos
mântricos adequados para deles se defenderem, porque aquelas vidas, ainda
imaturas acerca dos elementos que as cercam e de suas próprias condições
elementais, são natural e instintivamente atraídas para corpos astrais que se
projetam pelos espaços. E uma vez colados a corpos astrais – difíceis de serem
desligados deles – absorvem-lhes as energias durante algum tempo até
extingui-las completamente levando as vítimas à morte. São, portanto,
vampirescos e letais, especialmente para a raça humana.
Catástrofes são projetadas pela loja negra
com seus elementos de trabalho contra a vida humana, começando pelas guerras e
sofrimentos trazidos aos povos governados por tiranos, comprometidos diretamente
com o lado negativo. Muito das mazelas que almas humanas são capazes de
materializar na vida física já foram semeadas nas suas mentes pelos magos
negros desde tempos muito recuados, manifestando-se nos encarnados de tempos
atuais. Ao passo que outras almas em inimaginável número mundial, além de
submetidas a um processo psicológico de passiva obediência, inclusive ainda em idade infantil, têm seus corpos astrais clonados
para um trabalho mais vigoroso e consistente à sombra das sugestões a que são mandadas
realizar nas suas vivências terrenas. Mais adiante, com o passar dos anos,
aquelas almas envoltas por esses processos psicológicos sugestionadores se
agrupam com mentes afins para ações anárquicas, absurdas e grotescas, e de toda
a sorte negativas, propagando e demonstrando a inversão de valores. Noutra
ponta, são levadas a se tornarem cada vez mais insensíveis, barbaramente cruéis
e altamente criminosas. Nisso são permanentemente suportadas pelas mentes dos mestres
da escuridão, seus mentores ocultos, que com facilidade manobram grupos e
associações já condicionados ou a grandes multidões de homens e mulheres
igualmente condicionados ou confusos.
E nessa atmosfera, agindo sem parar, mestres
e discípulos buscam se fortalecer cada vez mais na polaridade negativa
procurando aumentar seus exércitos de escórias humanas infiltradas em todas as
camadas das sociedades mundiais. Há muitos exemplos pelo mundo de organizações
cruéis e criminosas que, além de serem produtos desses artifícios negros, são
também constituídas de pessoas que sucumbiram a vários outros fatores
circunstanciais de seus carmas depois de impactadas pelas poderosas energias
cósmicas dessa atual e entrante Era de Aquário.
Inúmeros são eles em encarnação na Terra –
repetimos – espalhados no mundo inteiro, adentrados em todas as profissões, em
todas as atividades humanas, vivendo lado a lado conosco em nossos trabalhos
profissionais, nas ruas, nas vizinhanças, nas nossas próprias famílias. Entendam
almas amigas, que o perfil psicológico de cada envolto por esse enorme
elemental de energia magnética escura, de proporções planetárias inimagináveis ao senso comum, mantido
em crescimento geométrico ao curso de muitos milênios, absorvedor da inconsciência
de seres humanos, vem se constituir no pessoal e particular enigma de cada vida
contaminada, pois poucos dos seduzidos deixam transparecer suas verdadeiras
inclinações.
E, na verdade, excedente maioria desses
contaminados nem sabe quem é, nem onde está ou para onde irá. São esses os
adormecidos que vagueiam por essas terras, a despeito da importância de seus
cargos e cultura onde vivem, agindo nos modelos de sociedades de todas as
raças. São pessoas atadas ao artificial mestre elemental, já citado, e
programadas pelas mentes negras para realizarem em momentos de maior tensão de
seus mecanismos psicológicos todo o tipo de insensatez ou crimes. Embora hajam
biombos criados nas suas personalidades, nas suas expansões de auras,
felizmente para eles há também muitas frestas pelas quais se torna possível
observá-los em suas consciências e inconsciências. Psicólogos naturais e
verdadeiros que tenham ou não diplomas acadêmicos sabem disso, e sabem como ler
e trabalhar muitas dessas situações quando com elas se deparam, porque conhecem
experiencialmente a fisiologia da alma em escalas ponderáveis, e aos efeitos
espirituais danosos a que as almas em questão foram passivamente submetidas – o
que vai muito além das teorias e experimentos da psicologia acadêmica.
E necessitamos enfatizar sempre essa
colocação única de um verdadeiro psicólogo alheio à dialética médica, alheio às
diferenças fundamentais dos seguidores de doutos somente verborrágicos, alheio
aos iludidos com seu saber de manuais pre elaborados. Sabem disso, os
intuitivos, os conhecedores, os videntes em vários graus, os ocultistas que se
conectam com as camadas mais interiores da alma, acima e abaixo, os instruídos
por mentes espirituais mais ainda aprofundadas na sabedoria sem idade, os
lídimos e incorruptíveis médiuns espiritistas e de umbanda, que conhecem como
operar e inverter muitas dessas situações aprisionantes com total desembaraço.
E vêm auxiliando na libertação de reféns dessas milenares criações mentais
reincidentes – manipuladas pelas mentes negras – e a seus efeitos cármicos
dolorosos sem uso de fortes medicações dopantes sugeridas nos diagnósticos
sistêmicos autorizados pela medicina convencional, que não trazem esperanças de
curas, mas dependências de drogas recomendadas para toda a vida.
MAIS UM
POUCO DE CAUSAS E EFEITOS E ADORMECIDOS
Amigos, bem sabemos que alguns hão de pensar
que as colocações aqui interpostas invistam de forma total contra as atuais organizações
humanas de sociedades e sistemas de governos em todos os povos, pois no mundo
há bilhões de pessoas honestas, trabalhadoras, de boas índoles – quer sejam gnósticas,
agnósticas ou ateias – sem quaisquer ligações com a magia negra ou poderes
destrutivos. E assim também nos declaramos positivamente, e às lídimas
conquistas das sociedades que os sistemas de governos alcançaram, onde manuais
de leis são compendiados a assegurar a igualdade, a justiça e a liberdade a
todos os cidadãos e cidadãs que ali convivem. Porém, a isso exortamos somente
até certa perspectiva, pois o que acontece na real verdade em toda a sua
história é que países ou nações em seus atuais momentos de equilíbrio econômico
e segurança, mesmo em crises temporais e cíclicas, mas controladas através de
seus recursos operacionais internos e políticas externas, detiveram no passado
supremacias militares, realizando guerras para invasões a países de menores
defesas, saqueando-os brutalmente, estabelecendo longos colonialismos que
perduraram ou perduram até hoje ou incorporando seus territórios.
Devido em grande parte a isso, os países
aviltados não conseguem ainda sair de suas limitações, dívidas e pobreza e nunca
foram ressarcidos como deveriam por aquilo que sofreram ou perderam. A história
dos povos da África e Américas, por exemplo, demonstra por si mesma o quanto a
crueldade dos povos europeus – em primeiro plano – causou-lhes de
desmoronamentos de suas primitivas sociedades, e destruições parciais ou
completas de milenares linhagens étnicas, com grandes prejuízos ao seu futuro,
conforme hoje ainda estão colhendo.
Em relação às América Central e do Sul a quantidade
de crimes impunes é profundamente impressionante pelo curto período em que se
deram as invasões e pilhagens. A ambição de reis e imperadores europeus
direcionada às Américas, por suas riquezas naturais, trouxe a destruição de milhões
em grupamentos étnicos de vários ramos e nações autóctones que viviam em
estreita comunicação com as forças e divindades da terra e espaço, segundo suas
crenças milenares. Enorme extermínio de aproximadamente 100 milhões de
ameríndios, mencionado por fonte histórica – um holocausto de proporções
gigantescas – se verificou ao cabo de somente 45 anos em meio ao domínio
espanhol nas Américas Central e do Sul, resultando que esses povos fragmentados
fossem mais tarde obrigados a mesclar suas culturas com os brancos,
enfraquecendo em muito suas naturais identidades atávicas.
Sob a força de exércitos bem montados,
portando armas de fogo, canhões arrasadores, armaduras, cavalos e outras armas
funcionais, tendo treinado disciplinas e táticas de guerra – ao contrário dos
nativos que lutavam em bandos ou em guerrilhas corpo a corpo – esses invasores traziam
também vírus e bactérias, que para os nativos eram-lhes desconhecidos e mortais,
como os vírus de gripe e varíola, e outros agentes viróticos ou bacteriológicos
geradores de patologias que acompanhavam suas bagagens, entre eles animais e
aves para abates, e que, ao infectarem os nativos causavam-lhes mortes aos
milhares, sem que encontrassem ainda elementos de curas, porque desconheciam os
meios de defesas ante tais invasões micro orgânicas. E ao cabo de algum tempo, pelas
guerras e males trazidos pelos estrangeiros os nativos se viram impotentes para
resistirem, sendo subjugados, escravizados e proximo de serem completamente dizimados
e suas histórias apagadas. Donos das imensas terras por milhares de anos, desde
a fragmentação do continente Atlante, tornaram-se prisioneiros acuados em suas
próprias casas bem como obrigados por esses cruéis verdugos estrangeiros, em
nome de autoridades reais e eclesiásticas que jamais conheceram, a encher os seus
navios com ouro, prata, pedras preciosas e produtos naturais de uso indígena,
como o fumo e grande variedade alimentícia desconhecida na Europa que possuía
valor de mercado.
Nesse mesmo tempo, milhões de indígenas da
América do Norte foram também cruelmente mortos pelos europeus, resultando em
que nações nativas com importantes heranças étnicas sob o ponto de vista humano
e antropológico, praticamente desaparecessem, inicialmente pelas mãos
assassinas dos invasores europeus, e mais tarde também pelas mãos de seus
descendentes que lá tinham nascidos, tornando-se cidadãos do novo mundo.
De outro modo cruel, milhões de negros foram
escravizados, seviciados e milhares assassinados durante o extenso e rendoso
tráfico de africanos para as Américas, a partir do século XV até o século XIX,
e em diferentes escalas, em diversos períodos da história universal, para países
da própria Europa, Oriente Médio, Ásia, Egito dos faraós, e para qualquer outro
lugar do mundo onde mercenários pudessem ancorar seus navios e ali
comercializar destinos de vidas humanas. Coisas horripilantes e também
escravidão aconteceram nos países asiáticos muito antes da era cristã e durante
aquela era, quando das lutas entre irmãos de mesmos troncos raciais, próximos
ou longínquos, ou novamente ante as invasões de tropas imperiais europeias, ou
de mercenários com ou sem bandeiras nacionais. O Oriente Médio, do mesmo modo,
se deu a essas práticas comuns de comércio humano ou com base em fundamentos
religiosos, não menos cruéis, como também aconteciam noutros países pelo
planeta. O império romano fora poderoso veículo de opressão, destruição e
domínio do mundo antigo, como antes fora o império grego. Esses de maiores
significados culturais na antiguidade.
Hoje os Estados Unidos, pelo seu grande
potencial bélico, desenvolvida tecnologia em todas as áreas, pela imposição de
um império funcionalmente ainda maior que o de Alexandre da Macedônia, dos
gregos e dos Césares, fomentam crises políticas em países de todo o mundo, e
intervém como e quando querem em muitas delas, honorificando-se em grande
paladino da ordem democrática mundial. Entretanto, essa política externa já
demonstrou claramente grandes crueldades sobre povos indefesos a despeito de
alegações que justificassem as ações terrivelmente criminosas, que na verdade
nunca justificam. E depois, sobre despojos materiais e humanos, vêm reconstruir
o que destruíram – menos as vidas que extinguiram – oportunidades em que suas
empresas passam a monopolizar todas as atividades políticas e econômicas
daqueles países arrasados.
Domínio também tirano através de ambiciosa cúpula
governante no chamado bloco leste Europeu e países da Ásia veio exercer a União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas, pós-segunda guerra mundial, onde países
ficaram submetidos e escravizados por seu regime totalitário durante décadas, e
revoluções aconteceram com mortandades que poderiam ser evitadas.
Na verdade, desde que o ser humano pisou pela
primeira vez nessas terras do planeta, as guerras de conquistas aconteceram por
ambições e orgulhos de famílias ou clãs desejosos de supremacias, ou por
necessidades de escravos, riquezas, alimentos, terras e por quaisquer outras
coisas que quisessem. Esses motivos sempre foram para os povos alegações
simples e pragmáticas, e assim impérios por todo o mundo, em diferentes épocas,
se viram sempre entre guerras de conquistas e mortandades. Nessas mexidas históricas
não se pode aqui deixar de mencionar as ações opressoras da igreja sobre os
povos da Europa e expansões de sua influência por quase todo o mundo. A volúpia
pelo poder da hierarquia papal trouxe com ela o terror implacável da autoridade
eclesiástica sobre reis e rainhas, e consequentemente vieram as guerras. Sem
dúvida, como antes acontecido noutras épocas com povos guerreiros, as guerras
que eclodiriam nos círculos de domínio da igreja, teriam os mesmos pretextos escusos
e hipócritas residentes no âmago do imperfeito e egocêntrico ser humano não
religioso e pseudo religioso, e jamais foram tão somente por motivações de fé e
crenças, conforme cinicamente alegavam religiosos da igreja.
No correr dos séculos, novas ações
coercitivas, tiranas ou criminosas da igreja se davam pelas mesmas alegações pseudo
religiosas, em idênticos e antigos caminhos que os clérigos buscavam disfarçar de
seu irrefreável e despótico domínio, e também por temores inconfessos de novas
ideias voltadas contra os abusos sacerdotais. Julgava a igreja sobre
posicionamentos insurgentes, grandes ameaças de divisões do monopólio papal com
perdas de sua autoridade opressora, privilégios, suas riquezas e posses
materiais, conforme acontecido nas motivações das guerras santas contra os
cátaros-albigenses, denominados heréticos – esses, impiedosamente massacrados e
mortos às centenas de milhares e arrasados os seus redutos religiosos na
França, Itália e noutros países.
“Em 1220, na pequena vila de Lavaur, os
cruzados repetem as suas exações: todos os habitantes, sem distinção de credo,
de idade ou de sexo, são passados a fio da espada, e a castelã do lugar,
Geralda, é atirada ainda viva para um poço, seguidamente atulhado com pedras.
Os cátaros dão assim prova da sua coragem, da sua fé. Em Goslar, preferem ser
enforcados a matarem uma galinha; em Minerve, no Hérauld, onde se rendem a
Simon de Montfort, após uma resistência encarniçada, cento e cinquenta
heréticos atiram-se voluntariamente às chamas entoando cânticos.
No lugar em que parecia ter se concentrado o gênio humano, jaziam mais
de um milhão de mortos, número que a supressão de todas as outras heresias não
atingiu.
A verdadeira causa do grande massacre dos albigenses, a sua causa
oculta, mas verdadeira, era que o segredo dos santuários, o antigo ensinamento
dos mistérios tão ciosamente guardado em todos os templos do mundo por todas as
confrarias, tinha sido revelado. Compreendera-se, por conseguinte, que os
acontecimentos desse tempo não tinham jamais sido vistos na história do
Universo.”
– Extraído
do livro “Hitler et La Tradition Cathare"/Jean-Michel Angebert.
Mais tarde, viriam as guerras contra
protestantes em que novas mortandades ocorreriam. Nesse último capítulo, a
igreja católica saiu perdendo, pois os protestantes, fortalecidos e combativos,
conseguiram manter-se em pé edificando sua própria igreja com novas regras.
Outras guerras e lutas estão registradas onde a Igreja as tendo fomentado, nelas
combateu ou as financiou, e não obstante essas reincidências, subsiste ainda o
imenso império papal da igreja católica em intensas atividades nos dias de hoje,
e diferentes denominações. Pois existem agora, contrariamente ao que a
autoridade dos velhos eclesiásticos tanto lutou, o fortalecimento e a
legalidade de grupos cristãos independentes e divisões importantes da primitiva
igreja que não prestam obediência ao Vaticano.
A história da igreja, bem sabemos, não é
bonita; em muitos capítulos, conforme estamos vendo, está abortada em
contradições e crimes, na mais completa contra mão de suas pregações baseadas
nas palavras e exemplos do Nazareno. E viria alcançar outro nadir nas
abomináveis inquisições que vitimaram monstruosamente centenas de pessoas
acusadas de alianças com o demônio por atos de feitiçarias ou conspiratórios
contra Deus, ou seja, contra a própria igreja. As maquinações e aparelhos de
torturas inventados para esses fins são somente imagináveis por mentes
monstruosamente doentias, de forma alguma condizentes com pregações religiosas.
Bem, irmãos, esta resumida digressão sobre
poucas páginas negras da história mundial serve para avivarmos a memória dos
abismos interiores que homens cavaram em si mesmos no passado, onde o carma
mundial gerado é também veículo de grandes resgates coletivos. Partes das
contrações cármicas e partes de seus próprios e intrínsecos resgates pelo
planeta, entendemos, verificaram-se pelas guerras da antiguidade, aqui
comentadas, que a insanidade humana evocou, onde, na mesma antiguidade – além
das mortandades em guerras – cobranças cármicas continuaram a se dar através de
grandes epidemias que arrastaram milhões à morte. Contribuições lúgubres foram
também adicionadas a essas esferas conturbadas pelas cruéis inquisições
religiosas - voltamos a mencioná-las - em que sacerdotes sentenciavam acusados e multidões aterrorizantes
se reuniam em torno disso testemunhando execuções, ali vibrando negativamente
contra acusados ou vibrando imprecações de qualquer outro lugar contra as mesmas vítimas.
Com isso, constituíam correntes negativamente cruéis, atraindo também para eles
próprios, os imprecadores, novos efeitos para seus carmas futuros.
Incidências de fenômenos naturais, com milhões de vítimas mortais ou feridas serviram também para o resgate de vários tipos de carmas. Os mesmos instrumentos epidêmicos de vírus devastadores atraídos aos mecanismos causas e efeitos, viriam agir nos séculos mais recentes, somando-se às guerras europeias e mundiais, pressionando resgates do carma humano, acrescidos por sofrimentos decorrentes das depressões econômicas a que blocos de países se viram envoltos.
Incidências de fenômenos naturais, com milhões de vítimas mortais ou feridas serviram também para o resgate de vários tipos de carmas. Os mesmos instrumentos epidêmicos de vírus devastadores atraídos aos mecanismos causas e efeitos, viriam agir nos séculos mais recentes, somando-se às guerras europeias e mundiais, pressionando resgates do carma humano, acrescidos por sofrimentos decorrentes das depressões econômicas a que blocos de países se viram envoltos.
Estabelece-se, então, na Europa disputas
políticas ideológicas, principalmente já a partir de 1830, que sacodem o mundo.
De um lado, posicionam-se os conservacionistas defensores da permanência dos
regimes monárquicos absolutistas, desejando a continuidade das práticas de
modelos mercantilistas, intervenção do monopólio do Estado na economia e
escravatura, e do outro lado, levantam-se os liberais defensores da liberdade
do pensamento, religião, imprensa, eleições e regimes constitucionais. E o
mundo inteiro muda com os choques desses pensamentos e encarniçadas lutas
corporais.
Aqui devemos aduzir que consoantes essas
debacles do velho pensamento às suas ideias reacionárias de governos até então
estanques em viciados paradigmas vigentes nas economias, resultando em angústias
a todos os povos envolvidos nessas disputas, em desempregos, rebeliões,
anarquismos, levantes justificados por classes trabalhadoras, sanguinárias
revoluções populares armadas, intervenções de forças governamentais e
mortandades – arrastando-se por décadas pelos países do mundo – constituíram-se,
também, uma vez mais, em processos diretos para os expurgos cármicos de
energias negativamente aquarteladas no âmago de almas com múltiplos débitos. E
nesses recentes séculos que atravessamos, em mesmo diapasão corretivo, as
guerras vieram tomando feições aprimoradas na “arte” hedionda de matar através
de tecnologia malignamente engenhosa, cada vez mais aperfeiçoada e eficiente, o
que também mexe intensamente com vias processuais, presentes e futuras, dos
carmas coletivos.
Contudo,
amigos, subsistem em razões esotéricas intelectuais os aparentes paradoxos quanto
a se entender com clareza, das ações de instrumentos que o carma toma para
fazer valer as aplicações dos efeitos reajustadores sobre as causas pregressas,
como as próprias guerras em que os homens ferozmente se envolvem, e pelos
consequentes novos débitos cármicos gerados pelos contendores nas impiedosas refregas. É
dito pelas mentes conhecedoras dos instrumentos compensatórios de débitos
cármicos aplicados à humanidade, que as guerras, por elas mesmas, lhe serviram
e servem de elementos purificadores, de amadurecimento de
consciências, mas também, infelizmente, de contrações de novas somas de carma pela crueldade empregada e por outros fatores de ações indevidas e crimes praticados. E assim também entendemos neste particular e vimos confirmando.
Mas parece-nos pairar sobre todas as causas que, realmente, paradoxos se
desenleiam na insanidade humana, quando esta, sob as hipnóticas nuvens da sua
inconsciência, vem repentinamente sintonizar-se com a compreensão de um
necessário holocausto para equilíbrio dos opostos na balança da natureza.
E a pergunta emerge: não serão as forças
negras as responsáveis diretas por esses acontecimentos trágicos de drásticas
ações do carma sobre os estúpidos humanos? As respostas não são simples pela
necessidade de buscarmos entender as conjugações de vias pregressas influentes a um passado de lutas desonrosas. Há aqui toda
uma processualidade de forças duais a serem consideradas, imantadas à força
única superior e soberana, que não é aceita pela arrogante ciência materialista
e seus segmentos históricos e filosóficos, mas cuja processualidade sendo invisível a
esses homens de mentes saturadas pela objetividade, jamais cessa de impelir aos ajustes e
avanços em direção do que se convencionou chamar o Grande Plano da Criação. Essa Presença
reunidora e sintetizadora, ao mesmo tempo prolixa pelo ar e éter que involucra
a Terra, excedente por todos os poros de todas as vidas de reinos, transmitindo
sem parar suas energias e forças aos seus oceanos de variantes e na dual
polaridade da natureza, abarca e engloba tudo o que se constitui em vidas na
Terra, desde um longuíssimo passado de incontáveis milhões de anos de
impossíveis abordagens por historiadores, sociólogos, antropólogos ou por quaisquer
homens dos demais ramos do estudo concreto.
A dualidade de valores existe, os atos bons
e maus existem, o processo evolucionário de todos os reinos da natureza segue
um organograma de previsões elaborado por inexcedíveis Inteligências há
bilhões, trilhões ou mais infinidades de anos de nossos calendários terrenos,
antes mesmo de a Terra ter existido no formato de um lar, de um campo de
experiências desejado e necessário às ambiciosas vidas que para aqui
desceram. Portanto, esse Criador Maior e sua Hierarquia - incompreensíveis pelas
limitadas mentes humanas - já sabiam de todas as nuances que entremeariam
vidas fazendo-as chocarem-se nos procedimentos de nossa história. Positivo e negativo
não devem ser literalmente traduzidos como bem e mal, mas por fatores duais
necessários ao avanço de requalificadas energias e forças que numa perspectiva mais alta conduzem sempre à busca de
um equilíbrio cósmico no próprio sistema solar, interagindo em ambas as pontas, e nessas interações colhem elementos para suas necessidades
de experimentar e avançar. E a humanidade é a grande responsável pelas requalificações dessas energias e forças que experimentam e avançam no Grande Plano, por onde vidas e reinos se desenvolvem.
Se os grupamentos humanos, as multidões e
bilhões de seres somados em todo o corpo planetário, dentre vidas encarnadas em corpos biológicos e
não encarnadas, escolhessem e pudessem manter-se numa só
polaridade, sem a menor dúvida a Terra desapareceria, as vidas feneceriam e o planeta viria se tornar um corpo estéril ou em vias de se desintegrar. Entretanto, havendo somente a supremacia de uma só polaridade durante o jogo positivo x negativo, haverá mais na frente, imperiosas necessidades
de lutar pela busca do equilíbrio das pontas. Essa não pode ser uma
escolha aleatória nem uma situação somente mais confortável de
vivência porque a dualidade é fator intrínseco na própria luta pela evolução de cada ser humano. Essa é a Lei de Deus e o caminho que ele traçou para suas unidades de vidas, suas mônadas que desejaram um dia no infinito dos espaços inimagináveis, descer para experimentar do que sabiam, mas não sentiam. E a dualidade as aprisionava e as jogava daqui para lá sobre o oceano de ações, reações, incoerências e possibilidades no espaço-tempo, onde precisariam saber nadar até um porto seguro. E depois, assumindo outras formas mais sutis de consciência, mais ausentes dos apegos, do instinto e de suas biologias, tendo subido ao ar que de novo ansiavam, chegarão a dizer: somos de novo bem vindas à verdadeira vida!
Muitos estudiosos objetarão que a ignorância
e a ação obsessiva e hipnotizante dos seres inteligentes e poderosos no lado
negativo foram os responsáveis por arrastar multidões para as redes do mal, que
atraíram as consequentes catástrofes humanas e geológicas, dizimadoras de
grupamentos étnicos e civilizações. Sem dúvida, e essa foi a luta
já no início, e durante os períodos futuros em que as raças ainda eram inexperientes e sem uma
consciência mais perceptível. Entretanto, muitos representantes das hierarquias
responsáveis por tocarem os avanços do Grande Plano da Criação, desceram ao
planeta para darem suportes a essas vidas imaturas, contra os perigos do domínio
negativo, ou do mal como é chamado. Tenhamos na memória que o mal não é a
polaridade negativa agindo sobre as mentes humanas, causando desastres por fenômenos
incontroláveis da natureza em certas destruições, mas sim são as mentes que realizam o mal quando se
polarizaram unicamente nas forças negativas, em seus variados níveis de energia inferior, que atuam - mentes + forças negativas - a desestabilizar o equilíbrio que se requeira a todas as
situações naturais. Esse mal conseguiu em grande parte avançar sobre a obra que
realizavam os operários da luz clara – a energia positiva – mas ao cabo de
milhões de anos as vidas contaminadas tiveram oportunidades de mudar de lado, tentar o equilibro das polaridades em si mesmas, livrando-se de tantas
consequências que até então as tinham privado de avanços mais conscientes
dentro do Plano. Fizeram suas opções sempre que as oportunidades se ofereceram.
São imensas e inabordáveis as situações de
grupamentos raciais e civilizações maiores que foram trabalhados entre as polaridades
positiva e negativa a fim de conseguirem viver em equilíbrio natural, e assim
aspirarem por uma saída para vivências mais conscientes, obedecidos os ensinamentos
de mentores e mestres verdadeiros aqui chegados para auxiliar-nos.
Portanto, a procura deve ser permanente sobre tudo quanto possamos descobrir da
verdade a fim de nos recordarmos de sínteses pregressas naquilo que nos serve
como novas construções da consciência. Porém, entendemos que os motivos originantes
de guerras e das convergências de outros módulos de resgates cármicos nas formas violentas,
epidêmicas, catastróficas e outras, deveram, em muito, às ações
destrutivas de forças negativas na busca de suas compensações e locupletamentos
através, justamente, dos elementos humanos sob seus controles. Portanto, as
guerras e acontecimentos trágicos foram nas configurações tiranas, resultados e causas – repetimos – sob os olhos negros e
intenções conspiratórias dos malignos, e à luz da inteligência e aproximação dos
mentores da humanidade. Nesses quadros, causas e efeitos se misturaram, e se misturam, como em
teias, a envolver e prender semelhantes carmas devedores em vários níveis para necessárias limpezas ou purificações.
Esses são os pontos que devemos ter em mente
para uma compreensão um pouco mais alongada do carma, sob vetoriais
evolutivos alcançados por um Ente vivo que o planeta é, e para vidas aqui
ancoradas. Como algo acontecido nas Eras astrológicas que nos precederam que,
entretanto, nessa atual Era de Aquário, os acontecimentos já são de grandes
significados, jamais ocorridos na Terra, e serão maiores ainda, uma vez que
considerável percentual da humanidade já possui necessário avanço e
consciência para ir em frente. E a isso chamamos evolução.
Nesse prisma, uns já alcançam status mental
para vivenciar a Era de Aquário absorvendo bem suas energias impulsionantes;
outros, próximo a isso, são trabalhados pelas hierarquias de mestres e
discípulos, em múltiplas frentes de ações, para alcançar e absorver níveis aceitáveis, menores, em
tempo hábil, e adaptarem-se com novas mudanças que chegam com rapidez,
características de Aquário, com outros significados. E isso agora resulta em
esperados e inevitáveis conflitos entre forças negras e brancas, em diferentes
proporções nesse milênio, em níveis mínimos e máximos da vida
planetária.
E aqui os deuses observam que basicamente os
sofrimentos de guerras com mutilações, destruições de vidas e de bens materiais,
doenças, fome e todos os tipos de privações e dramas, conseguem melhor ajustar
os carmas de imensas multidões ainda chafurdadas na negra lama da ignorância e
pegajoso ódio. Estes momentos antevistos nos registros da natureza, num
rolamento de causas e efeitos mundiais, são originários de algo mórbido, uma
herança não perdida, não esquecida pela inexorável lei do carma. São consequências
de atos contra as leis da evolução não saldados ainda, que se já fossem saldados
levariam a outras vertentes sob muitas outras vias da dualidade, que não as
guerras, ou epidemias ou lancinantes dores. É algo que novamente se anuncia
como visão profética de um profundo e negro abismo de lamentos por perdas
inconsoláveis, mas onde, sem freios ou iniciais recuos, os contendores não
conseguem outra coisa a não ser se lançarem em mergulho no abismo das dores,
não importando os motivos clamados por quaisquer dos lados.
Ou seja, dentre outras coisas, as guerras
físicas para serem instrumentos de resgates cármicos precisam emergir dos
íntimos atormentados para o mundo do ser exterior, a fim de abrir caminhos
civilizatórios de ordem mais imediata derrogando a tirania centralizadora.
Afora os ódios raciais e injustiças sociais que também são instrumentos comuns
de revoltas e guerras, aquele é o argumento principal que propalam os homens
que estão na ponta inferior da corda, agindo, porém, como meros e cegos
instrumentos de uma ordem maior, conquanto distante ainda da sua expressão mais
elevada e consciente que a humanidade seja capaz. Desse modo, entendemos que as
guerras quando necessárias vêm em tempos certos insufladas pelos mecanismos
emocionais exacerbados dos egos, a evocar sentimentos raciais, patrióticos,
familiares, de injustiças, não importando quantos mais, para ferir mortalmente
a forma exterior do grande dragão subversor de egos presos a ele, através dos
envelhecidos sistemas empedernidos, encruados e cruéis.
Entendamos, uma vez mais, que na inconsciência
de centenas de vivências individuais por nós já experimentadas em diferentes
personalidades, reside também outras parcelas na soma geral do carma
mundial a custa exatamente de nossos atos onde fomos protagonistas-veículos de más decisões
e maus atos, em detrimentos de causas vivenciadas ou defendidas por outrem. E o que teríamos gerado com isso? E das
tiranias e guerras que em ocasiões desempenhamos partes computáveis e infelizes.
Portanto, a mesma mão que deu é a mesma que recebe, pois o carma, na sua
essência, respira, é vivo e atua sempre em via dupla, conforme vimos explanando.
E carmas longos e intensos precisam de medidas correlatas com suas naturezas
afins para resgates mais efetivos.
Infelizmente, essas situações que ninguém em
sã consciência deseja e quer, foram forjadas pelas razões absurdas de egos
ambiciosos e afunilados nas operosidades das trevas, o que nos inclui ainda,
com maiores ou menores incidências, passados tantos milênios. E o peso dessas
incidências é o elemento base que nos coloca diretamente engajados nas guerras
– neste exemplo – sofrendo intensamente seus efeitos, ou felizmente fora delas. Como na revolução francesa, nas guerras
napoleônicas, nas duas grandes guerras mundiais – que faziam sentido em mentes
de homens conturbados – mas que jamais chegaram a um final feliz, pleno e
imperturbável, como todos esperavam, pois isso, numa visão atemporal, hoje em
sentido unicamente subjacente, valerá somente para uma futura humanidade quando
não houver mais declarações de guerras, usurpações e fomentadas revoluções.
As guerras e revoluções de âmbitos maiores,
mais abrangentes, cujas motivações e resultantes cruzam fronteiras, foram e são
vistas no ocultismo por outra ótica, exatamente porque muitos vencedores
solidificaram mais ainda o despotismo de suas classes dominantes. E isso
precisa ser entendido como situação mantida temporariamente enquanto uma
cronologia de governos devesse estar em curso mediante exigências do próprio
carma. Os acontecimentos dolorosos por conta de atrações e repulsas dos
elementos cármicos, ao provocarem expurgos das más energias e consequentes
alívios das mais pesadas penas humanas, que noutras condições de resgates mais
brandos não se consumiriam com tal intensidade e rapidez, proporcionam, em
percentuais diversos, progressões de efeitos e projeções futuras mais
controladas.
Porém, procuremos agora tentar entender, mais
ou menos tecnicamente, da aplicação da lei de causa e efeito, pelos seus
inexoráveis vetores, dando resultados julgados bons ou maus na eterna tabela
das dualidades ou pares de opostos – se essas noções elementares realmente
traduzem as concepções do que seja relativamente o bom e o que seja
relativamente o mau nesse roldão de acontecimentos tempestuosos das vidas
humanas em processos civilizatórios terrenos. (*) Nesse critério, os inexoráveis
e automáticos retornos são regulados ou redirecionados para situações do gênero
humano com base nas intervenções fundamentadas por altas Inteligências hierárquicas
completamente alheias aos egocêntricos interesses de personalidades.
(*) Para
outras abordagens das possibilidades da ação do carma siga o link: Noções
Gerais do Carma:
Reflexões
Ousamos inferir pensamentos reflexivos sobre
a natureza dos mecanismos de aferições de causa e efeito. Sabemos não ser ainda
possível para nossos cérebros humanos o entendimento claro das ações e
retroações dos efeitos sobre as causas manifestadas pelo carma sobre os
destinos da raça humana, pois muitos valores duais se misturam e se plasmam na
mente e psiquismo dos homens de nossa Era. E nisso, há também a confluências de
fatores naturais de vidas dos demais reinos que manifestam parcelas de uma
totalidade interagente na Terra. Os Grandes Seres sentem e veem qualquer situação
de dualidade em todos os ângulos da questão, porque suas visões são abarcantes
em várias dimensões e projetam com grandes aproximações as possibilidades
futuras em todas as suas decorrências. Consideremos, então, o que exporemos,
unicamente como um esforço mental incomum em tentativas de abordagens de algo
dessa área causal, traduzidas nos símbolos de nossa escrita.
Diríamos, em sínteses, ao uso da percepção centrada
nas nuances cosmogônicas que julgamos poder alcançar de fragmentos cíclicos
direcionados ao espaço-tempo, e, evidentemente, não como elementos ou
procedimentos cósmicos ainda improváveis na física de nossos tempos – talvez somente
suspeitados pela metafísica de nossa Era – em que, os corpos espirituais de
individualidades ou de coletivos se aderem a certas ligações de uma
fenomenologia provocada pelas energias e forças cósmicas incessantemente
giratórias no éter, que se transmitem de volta em proporções adequadas aos
receptores com elas conectados. Ou seja, são eles pessoas, grupamentos e
multidões de humanos, vidas de reinos da natureza em perspectivas inconscientes de ações
etéricas, astrais e também mentais, campos vibratórios
naturais físico-etéricos, e outros configuradores repercutíveis, com diferentes
qualidades energéticas ponderáveis sobre o ecossistema da Terra. Assim, num
contexto geral, em determinados momentos, as energias e forças desses
receptores se atraem e se repulsam nas linhas do tempo que conhecemos,
pressionando resultantes sobre uma esteira de energias e forças que envolvem as
dimensões etéricas, astrais e mentais da Terra, nela assinalando suas
específicas notas ou marcas. E estas energias e forças na esteira, mesmo já
sendo portadoras de mensagem a se materializar em tempo futuro, sob a égide de ciclos
temporais terrenos em cujas órbitas gravitam elementos da lei do carma, são
elas sensivelmente receptivas, retráteis e expansivas em suas reações às novas
e sucessivas impressões nela gravadas.
Uma vez isso acontecendo, os registros ali
depositados disparam em frações de segundos para novos processadores que entram
em ação com a mesma e indizível volúpia de antes a fim de conformar novas
nuances, altamente magnéticas naquele incontido oceano de soluções e
dissoluções, sempre pronto para ejetar um quantum em suas precipitações quando a
hora chegar. Esse quantum, calcado em pré-matrizes de forças cósmicas e
astrológicas já prontas, somente precipitará seu conteúdo identificado com
aquele evento momentâneo, motivando por suas ações acontecimentos diversos, no
instante em que contra fatores setorizados no campo magnético da Terra também
lancem novas e vigorosas impressões de baixo para cima. Os fatores, produtos de
convulsões terrenas cumulativas, que conduzidas em módulos de impressões nas
densas camadas de energias movidas pelas mentes, desejos e ações da humanidade,
uma vez alcançando um clímax insustentável, chegarão à eclosão no espaço-tempo
em duais manifestações. A pressão exercida sobre os fatores incididos e
portadores das impressões calcadas na esteira cósmica, sendo aquela pressão originária
da base humana, virá também encontrar as resultantes até aquele instante, das
impressões exaradas dos demais reinos da natureza, que estando ali já com o
carma “amadurecido”, e pela influência da força mental humana, chegada a hora,
se precipitarão violentamente ou não, segundo um eixo giratório de forças
causadoras de vários efeitos.
Portanto, nessa abordagem, o carma é
confirmado nos seus efeitos gerais como um agente de extrema complexidade para
nosso entendimento prático, reunindo elementos tanto abstratos numa relação de
valores cósmicos, com outros produzidos pelas criações objetivas humanas e reinos. Elementos esses de ações continuadas nas suas existências e que se elevam
gradativamente da Terra para novos registros cósmicos no akasa do éter, como em
reflexos de um espelho imaginário, de cuja superfície nenhuma imagem escapa nos
seus mínimos detalhes.
Num mesmo lado daquelas automações
cósmicas ficam gravados em vivas imagens, como numa fita cinematográfica em
movimento, os registros akásicos intercruzados na base da matriz cósmica, em
vários níveis e segmentos dimensionais, reproduzindo clara e indelevelmente,
ipsis litteris, a história de todos aqueles eventos agora assim presentes, e os
anteriores, desde os primeiros bruxuleios da criação do próprio planeta.
Os mecanismos cósmicos quando realizam as projeções
para baixo, transformadas em elementos portadores de energias e forças, para as
suas consecuções cármicas na matéria, podem ser e também são intercedidos por
altas consciências de dignatários especialmente qualificados, citados
anteriormente – denominados Senhores do Carma – a fim de ajustes e
redirecionamentos que se façam necessários no plano evolutivo tanto do reino
humano quanto dos demais reinos. Para esses ajustes são convocados gigantes em
forças mentais e astrais capazes de transcender o espaço-tempo, reter e
redistribuir efeitos segundo autorizações dos poderes constitutivos da
hierarquia da Terra, em consonância com as postulações dos Senhores do Carma.
Uma fórmula mais aceitável pode ser
sintetizada no seguinte quanto a geração do carma e suas consequências: "energia gerada na Terra +
força propulsora às impressões com imagens + registros cármicos na esteira cósmica".
Quanto aos momentos futuros, as imagens ali
registradas somente indicarão prováveis segmentos dentro de uma projeção já
existente no planejamento cósmico para a Terra e seus reinos, em processo
espiralado evolutivo em que todas as consciências de mônadas imersas nos reinos
chegarão a um ápice. Entretanto, os caminhos a conduzirem a esse ápice serão
percorridos de acordo com o comportamento e conquistas dos seres humanos no
espaço-tempo terreno harmonizados com as energias renovadoras dos reinos.
FRATERNIDADES
OU SOCIEDADES FRATERNAIS
As comumente denominadas fraternidades ou
sociedades fraternais necessárias nos modelos atuais de ensinamentos ocultos
continuarão ainda movendo suas energias oriundas da Era de Peixes. Entretanto,
as energias que decorrem dos arquétipos da Era de Aquário, precursores da Nova
Era, já chegaram nelas. Apesar da resistência de muitos filiados dessas sociedades
tradicionais em aceitar uma Nova Era iniludível, suas energias estão circulando
por todos os corpos e almas. O hermetismo ensinado por uma gnose geral
instalada em todas as escolas do ocultismo tradicional cai aos poucos ao
domínio público em todos os países. Inútil resistir a essas energias que
diariamente demonstram o quanto a humanidade mudou em poucos anos, ao cabo de
duas ou três gerações. Bastaria olharmos aos inventos, à tecnologia aplicada em
praticamente todas as formas de tarefas que as famílias têm em casa, às
montagens das fábricas de pequenos, médios e grandes portes para produtos de
todas as espécies, às panificadoras, às vitrines e prateleiras de lojas onde
existem aparelhos de todos os tipos, anualmente mais aperfeiçoados, enfim a
tudo quanto nossos olhos acusam no dia a dia, naquilo que procuramos para o
atendimento de nossas demandas pessoais, familiares e profissionais. Por que
seria diferente com os padrões de ensinamentos e práticas do chamado ocultismo
quando os métodos do próprio ensino em escolas populares e universidades já
mudaram?
Antigos ocultistas viajavam quilômetros a pé,
a cavalo, em carroças e barcos, até em camelos por caravanas pelos desertos,
para realizarem poucos rituais no ano em grandes centros, ou para
adquirirem livros ou se entrevistar com os sábios da época. Guardadas as
devidas proporções um tio meu no interior do Brasil foi um exemplo disso. Hoje
tudo mudou exatamente por conta da tecnologia que em poucas décadas tornou
travessias e locomoções mais fáceis e incomparavelmente mais rápidas. Carros
funcionais, transportes integrados com as chegadas e saídas de aviões em
aeroportos de cidades, disponibilizadas por linhas de ônibus, táxis, vans até motos, enfim, um leque de tantas opções para todos os locais em tantos lugares do mundo. Qualquer estudante hoje tem acesso às fórmulas químicas, à
física, às matemáticas, aos estudos da astronomia e astrologia, ciências essas,
antes, de conhecimentos somente por iniciados no ocultismo e/ou por alquimistas
práticos que guardavam com o maior zelo tantos segredos sobre essas coisas.
Praticamente, todos os ramos de estudos científicos atualmente são abordáveis no
que interesse a estudantes.
Lembro-me bem de uma história, creio verdadeira, vinda dos
Estados Unidos em que um menino de aproximadamente 12 anos de idade montou uma
fórmula de bomba atômica, o que causou enorme rebuliço quando descoberta.
Perguntado oficialmente como e onde ele conseguira aquilo, o menino declarou
simplesmente ter retirado os elementos que utilizara para aquela confecção, das publicações de coletâneas de ciência compradas mensalmente em banca de jornal, cujas edições
fora juntando e estudando até chegar à fórmula.
Rituais, exercícios e práticas mentais antes
somente de domínio exclusivo dos hermetistas, hoje são possíveis encontrar,
muitos deles, em livros, abertos à venda, recomendados à imensa gama de
estudantes esotéricos – sejam esses Nova Era ou aprendizes do tradicional.
Iniciados do passado novamente despertos, incansáveis e independentes, em nada
apegados às antigas fórmulas do conhecimento ocultista e a seus rigorosos
preceitos, reúnem em seus livros, gravuras, mapas, fórmulas da química oculta, textos
ritualísticos, declarações verídicas, enfim elementos importantes antes
protegidos, que antigos mestres manipularam, disponibilizando-os a quem queira
compra-los. Essas aberturas de portais ocultistas vêm trazer conhecimentos
teóricos e possibilidades de práticas pessoais e coletivas a todos no mundo,
por uma atualização de critérios.
Reafirmamos sem medo de errar que as energias
da Nova Era já se mesclam com as egrégoras das escolas tradicionais, que ainda
fecham as portas à Nova Era, desacreditando-a de sua essência. Torna-se fácil
essa visão de abrangência pelo simples fato de que todos os seres humanos e reinos
da Terra já estão na Nova Era, penetrados em mentes, cérebros, corpos físicos e
astrais de suas energias transformadoras.
Amigos, sabemos não haver conhecimento
universal de alfa a ômega numa só escola nem sabedoria intelectual única entre
homens em evolução. Todas as recorrentes escolas esotéricas ou ocultistas pelo
mundo conduzem o pragmatismo de suas vertentes das quais dependem os teores
subjacentes das suas construções mentais e astrais, e forças despertas. Haverá
sempre para cada necessária escola a vertente de um determinado arquétipo
principal, eventualmente mais de um com frequências vibratórias semelhantes ao
primeiro. Cada iniciado fala com sua própria boca segundo a coloração da
energia que ali opera. E a egrégora, depois de suficientemente formada a partir
de uma linha descendente do arquétipo vivo, opera quantificada geometricamente
pelo seu edifício projetado e construído intelectualmente pelos homens que se
reúnem nela.
Haverá sempre na formação da egrégora níveis
de energias mentais e astrais. Portanto, a energia é o elemento primordial
trabalhado pelos homens ali iniciados, sendo essa a mesma energia proclamada em
seus ensinamentos nas escolas e fora delas, pois energia é informação. E nesse
critério há um número de informações em cada escola, segundo a característica
de seu arquétipo principal, onde cada arquétipo vibra para a sua respectiva
base terrena – a egrégora – segundo seu raio. Em nosso entendimento, essa é a
relação principal mantida nos planos superiores das escolas enquanto haja
afinidade e atividade harmônica entre homens e energias.
A
INEVITABILIDADE DA NOVA ERA
Muitas antigas atividades ocultistas,
religiosas, filosóficas, até de ramos ortodoxos científicos, nesses tempos de
chegada da Nova Era do Reino de Aquário são referidas como velha energia, o que
concordamos. Não vemos nessa alusão qualquer conotação demeritória, mas uma
diferenciação cronológica que a cada ano se torna mais larga ao mesmo tempo
elástica.
O que iremos colocar a seguir é um texto in
totum de nossa autoria, já antes divulgado, onde está explicado em muitos
aspectos o que seja a Era de Aquário e sua endógene, numa visão um pouco maior.
Desejamos antes explicar que a chegada da Era de Aquário não é uma ilusão
mental, nem um invenção de malucos a desejarem espaço na mídia ou a vender
livros porque vivem à custa do esoterismo, e dele fizeram suas profissões. E
nada contra aqueles que não recebem de graça e buscam transmitir de seus
pessoais esforços e aprendizados, que tenham se tornado profissionais do ramo. Muitos terão a ganhar se o seu trabalho for bom.
As escolas de tradições, ressurgentes na Era
de Peixes, quando Cristo veio novamente a Terra na vestidura objetiva de Jesus,
varreram a Terra com suas energias por dois milênios, amparando com elas as
principais necessidades dos povos afundados em dores e ignorância,
que a partir dali iriam purgar todas as suas contradições com muitas outras dores.
Cristo disse isso claramente e os fatos se confirmariam. As escolas de
mistérios, muito mais no segundo milênio de Peixes, constituíram um bloco de
conhecimento oculto a fim de continuarem o trabalho dos iniciados da
antiguidade preparando-se agora concentradamente para o evento futuro da Era de Aquário.
Saibamos que as diferentes energias trazidas
pelas duas últimas Eras astrológicas – Áries e Peixes – em que viriam surgir
Buda e Jesus, sob a égide das forças de Cristo, trabalharam um percentual da humanidade sobre
todas as suas cargas de carma negativo, no sentido dela conseguir chegar a
atual Era de Aquário sem o máximo possível de congelantes atavismos raciais e culturais. Com isso, outro percentual da massa humana, em nível evolutivo
alguns pontos abaixo daquela já trabalhada, pode também ser auxiliada
globalmente a encontrar um novo e mais rápido caminho para a libertação de
muitos aspectos das cadeias do carma. Aquário atuaria, como verdadeiramente
atua por sua própria inerência, a desconectar de imenso percentual de
vidas humanas, o que existe de hábitos mentais identificados profundamente, em todos os
sentidos da vida, com a velha energia. Essa, que neste instante dos lustros
terrenos, inclina para a estagnação espiritual de tantos adormecidos.
A resistência e ódio à Era de Aquário é
sintomático nas almas relutantes e reacionárias ainda bastante ligadas aos seus
próprios conhecimentos tão duramente edificados no passado,
cuja importância não discutimos nem desprezamos porque também continuamos a nos
utilizar deles em muitas necessárias instâncias. Entendemos, porém, da
necessidade de também abrirmos portais e janelas interiores para a entrada
consciente dessas novas energias, que já dito, permeiam a todo o planeta, e usá-las convenientemente.
Permanecer revendo antigas lições por toda a vida é reeditar o que já foi aprendido.
Permanecer revendo antigas lições por toda a vida é reeditar o que já foi aprendido.
Entretanto, como acontecido com a iluminação
de Buda e as iniciações salvadoras de Jesus, as forças contrárias aos eventos e
as ações redentoras vindas com os Avatares, movimentam-se diariamente, com ou
sem ajuda de seres extraterrestres negativos – que muitos duvidam de suas existências. E tal como no passado as dificuldades interpostas
por eles emergem outra vez sobre novos grupos orientados pelos Mestres Ascensos
e fraternidades tradicionais, a desejarem obstar de todos os modos suas
ações. Necessário também consagrar novos rituais, novas evocações, nova
conscientização dos Raios e suas ações no sistema solar a fim de que cada dia
mais essas energias se ancorem no planeta e a Luz finalmente vença, conforme se
destina.
Não se iludam os iniciados de todas as
fraternidades do mundo de que as forças negativas os poupam, imaginando estarem
completamente hermetizados e isentos das sub-reptícias ações malévolas desses seres. Pois esse
é justamente o pensamento que os opositores desejam de todos, para assim
baixarem os seus escudos. Não há um só estudante ou iniciado na Terra
completamente isento das sugestões negativas, onde quer se encontre, não
importando seus conhecimentos mântricos, meditativos, mágicos, xamânicos, etc.
Portanto, luz verde sempre acesa, mas alerta vermelho em ocasiões as mais
surpreendentes.
Basta lembrar que Jesus passou por muitos
momentos acossado pelas forças negativas, desde a infância até sua
crucificação. Seus verdugos encarnados eram forças negativas
imantadas, e fora ainda as incursões das trevas invisíveis sobre sua pessoa. Poder-se-ia aventar que para Jesus seria mais fácil não se deixar
dominar do que qualquer outra pessoa porque ele já era um enviado de Deus. Mas poucos sabem que todos os
Avatares aqui descidos renunciaram de suas conquistas anteriores para
igualarem-se aos homens comuns em suas lutas, sem nenhum privilégio. Por isso, Jesus
venceu não sem intensas lutas por conta de sua pessoal índole e vontade.
Grupos, fraternidades tradicionais e
fraternidades Nova Era, nesse momento não percebem o quanto estão sendo
enganados por falsos mentores. Necessário, portanto, utilizar com maior ênfase
os recursos defensivos Nova Era e os recursos tradicionais quer da magia
branca, dos pajés e xamãs ou de tudo quanto se possa seguramente lançar mão a
fim de que todos, tradicionais e Nova Era, consigam sair conscientemente
vencedores. Pois disse Jesus: “Não penseis que vim trazer paz a Terra; não vim
trazer paz, mas espada”. E assim será por somente um pouco tempo, ou mais, a depender de nós próprios.
(*) Nota do autor. Impossível precisar o número de almas
submersas nessa situação. Mas refletindo sobre colocações anteriores em que
chegávamos mais objetivamente a além de dois bilhões de almas psicologicamente
aprisionadas nas negras cadeias das forças inferiores, preferimos agora refazer
esses números tomando por base inicialmente as profecias de Nostradamus em
que, numa delas, é dito que 2/3 da humanidade sucumbiria ao apocalipse do final
dos tempos sob diferentes catástrofes. Entendemos, entretanto, que a massa
populacional planetária, onde chegou, surpreendeu em tudo às previsões
anteriormente existidas, verdadeiras ou não; daí a procurarmos visualizar não unicamente sobre os
2/3, mas considerarmos sobre algo mais esotérico pela constatação do enorme trabalho
que os Mestres Ascensos desenvolvem na Nova Era, através de iniciados de todos
os tempos e discípulos avançados, desde os santuários em dimensões superiores, aos
numerosos ashrams, e junto à humanidade terrena pelos grupos de trabalhos em
todos os países.
É sabido em meios
esotéricos de uma onda bastante grande que se espalha com reais resultados
positivos sobre a consciência da humanidade, em que almas sem ligação alguma
com escolas ou grupos iniciáticos – sendo elas religiosas ou não - que mercê de
suas próprias individualidades amadurecidas, vêm se colocando ao serviço
espontâneo em favor da humanidade em todas as áreas das atividades, ou mesmo
criando organizações filantrópicas e semelhantes. Esses esforços vêm também, em
grande parte, reforçados pelas ações anônimas da Fraternidade Branca Universal
nesse mesmo sentido, o que tem levado muitos milhões de irmãos do mundo às
câmaras do aprendizado e treinamento - mesmo inconscientemente - e rapidamente à primeira iniciação, a exemplo de iniciados
esotéricos em fraternidades. Nesse ponto, as energias da Nova Era são o veículo
principal para essa visão, operosidade das Inteligências Superiores e
realização espiritual objetiva da humanidade do novo milênio.
Por essas novas constatações e trabalhos dos Mestres Ascensos e
equipes Nova Era, em que a massa populacional planetária é acionada de um lado
a outro pelas energias aquarianas, e considerando as muitas mudanças na
consciência mundial, admitimos um novo percentual de almas nos subníveis inferiores
dos mundos espirituais, infelizmente bem maior. Em contrapartida, pelo referido acima, reside grande satisfação, pelo número bem mais animador de almas em todos os
países, a despertar um maior potencial espiritual, confrontando assim com o seu
próprio carma passado em meio a tanta confusão implantada na Terra - o que,
indubitavelmente, as aproxima bem mais da redenção final de suas expiações. E esse número de iniciados nessa nova situação chega a muitos milhões.
Vamos agora ao texto informado:
Tem-se que a Era de Aquário ou Era Dourada
veio a se iniciar a 15 de março de 1955, com a entrada do sétimo raio de “Ordem
Cerimonial ou Magia”, o raio cujo comando cabe ao não pouco conhecido nos meios
maçônicos, rosa-cruzes e esotéricos em geral – mestre Saint Germain! Esotéricos
de todo o planeta estão sendo instruídos sobre o que significa essa Nova Era de
desenvolvimento da consciência da humanidade, que abrangerá mais de dois
milênios. As relações de raios cósmicos e seus ciclos de manifestações é uma
ciência do futuro abrangendo aspectos importantes da vida planetária e
detectadas por uma astrologia denominada iniciática, que agora começa a ser
tratada em suas bases pelos mentores da hierarquia veladora de nossa
humanidade.
Nesse particular, já o sétimo raio estaria em
atividade não a partir 1955, mas desde 1675. Entende-se que certos raios entram
em atividades enquanto outros se retiram ou permanecem ainda por considerável
tempo. Nesse particular, a influência do sexto raio na Era de Peixes já há
alguns anos iniciou seu processo de lenta retirada enquanto o sétimo raio vem
entrando. O sexto raio deve somente sair de completa atividade do sistema solar
dentro de 21.000 anos.
Por outro lado, Mestre Saint Germain nos
revela que a Era de Aquário pelo nosso calendário Gregoriano, entrou em 15 de
março de 1955. (1) Assim, os acontecimentos apocalípticos não se terão
adiantado, mas convivem simultaneamente com a entrada da Era de Aquário. As
Eras Maiores são um tanto nebulosas quanto aos seus inícios e finais.
Concebe-se, esotericamente, que as radiações de uma era astrológica maior
começam a se manifestar, com seus respectivos Raios Cósmicos, muito antes das
datas consignadas acontecerem nos variados calendários terrenos, e essas
entradas perduram por um período de mais de um século até realmente se
afirmarem numa sucessão cósmica, conforme nosso cálculo acima. Do mesmo modo, a
saída de Era predecessora duraria também um tempo maior ao estabelecido pelos
nossos calendários, avançando as suas radiações pela Era que a sucede.
(1) Sob as diversas interpretações da
entrada da Era de Aquário, reproduzimos aqui um trecho de nossa postagem de
03-04-2015, "Para Onde Está Indo Nosso Planeta", acerca de algumas
conclusões quanto a esse tempo do grande zodíaco cósmico a fim de um possível
subsídio às discussões:
"Há divergências sobre a data em que João teria escrito o
Apocalipse, porém as datas se dão a partir de 90 d. C. E temos então que a Era
de Peixes, por nossa contagem terrena ainda não estará terminada, e a Era de
Aquário, nessa premissa, não terá entrado segundo o calendário, pois estamos em
2015, e contando que a Era de Peixes teria começado no ano 1 d.C. faltariam
ainda 145 anos para que fechasse em 2.160 anos. Logo, os momentos do Apocalipse
terão de esperar quase um século e meio até que a Nova Era chegue nessa
contagem. Porém, é mais do que evidente que esses momentos já são chegados
desde antes da virada do segundo para o terceiro milênio e os horrores aos
quais o mundo vem testemunhando, e as novas revelações que nos chegam sem os
filtros e interdições da Igreja, nos dão a noção exata de que o Apocalipse,
interpretado também como acontecimentos trágicos e depurativos, estão 'aqui e
agora' ".
Isso porque as entradas e saídas dos Raios
que presidem as Eras, não são tão rápidas quanto supostas e alguns Raios levam
milhares de anos para saírem completamente de suas manifestações cósmicas objetivas.
Portanto, a Era de Peixes, na verdade, ainda não saiu, e neste século não
sairá, e isso vem corroborado com a vinda de Jesus para o seu fechamento no que
tange, especificamente, aos acontecimentos do planeta Terra e sua humanidade.
Sob a vanguarda do signo de Peixes de 2160
anos Cristo veio ao planeta, o cristianismo foi fundado e avançou pelo mundo, a
maçonaria e o rosa-crucianismo surgiram organizados em diferentes cenários,
mergulhando depois em provisório ocaso para de novo refluir; o novo espiritismo
apareceu na França; as Américas foram descobertas; a revolução francesa
aconteceu com marcante influência nos ideais humanos; a ciência avançou após a
rejeição da escolástica e despotismo da igreja; a primeira e segunda guerras
mundiais eclodiram; as bombas atômicas mataram de uma só vez milhares de
cidadãos japoneses e o homem pisou a Lua. (2) Muitas conquistas nas diversas
áreas de pesquisas e sabedoria das raças tornaram-se patrimônio da humanidade
bem como retrocessos se verificaram.
(2) "De
2015 para cá novas mudanças continuaram acontecer em relação ao fervilhante e
ambicionado mundo das parafernálias tecnológicas domésticas e profissionais, e
logística espacial. Houve avanço extraordinário das
comunicações através de celulares, novas possibilidades conjugadas aos serviços
da Internet e a chegada da nave americana a Marte. Entretanto, o que mais se desenha é que até aproximadamente 2050 continuarão acontecer muitos eventos catastróficos no planeta, envolvendo cataclismos, enchentes e outros fenômenos como rápidas mudanças de temperaturas. Estivemos com isso em 2022, e agora se estendendo a 2023 em determinados continentes, onde temperaturas extremas jamais vistas contrastam simultaneamente com outras baixíssimas noutros continentes.
Entretanto a previsão de um definitivo momento do apocalipse no terceiro milênio em dimensão planetária, se dará por volta de 2150, quando toda a Terra será sacudida em poucas horas e continentes desaparecerão completamente com suas populações, surgindo outras terras. E se nada mudar nos planejamentos das Hierarquias, os poucos remanescentes dessa catástrofe mundial, continuarão a formar as sementes das duas últimas raças humanas neste período de quarta ronda de nosso esquema de sete planetas".
Nesse momento não nos é ainda possível
definirmos sob a régua e o compasso exatamente quais acontecimentos devam ser
tributados somente à Era de Peixes, sob a égide do sexto raio, chamado de
Devoção ou Idealismo Abstrato, e quais seriam tributados puramente à Era de
Aquário do sétimo raio. Essa análise torna-se mais complicada pelo fato de ter
existido uma inter-relação de raios regentes de dois ciclos astrológicos, ou Eras,
e não meramente manifestações periódicas de raios, e ao fato de a astrologia
maior e iniciática, como dissemos, estar sendo tecida como nova revelação,
portanto não ainda bem manipulada e compreendida pelos iniciados mais
avançados. Nas tabulações astrológicas tradicionais os astrólogos competentes
sempre entenderam a existência de dois zodíacos que influenciam diretamente à
vida planetária. Nesse contexto, os períodos que evoluem em sucessivas eras na
sequência Áries-Peixes-Aquário..., de 2160 anos cada, constituem na totalidade
dos 12 signos ou constelações um tempo integral de 25.920 anos.
Outros especialistas no assunto, baseados em
calendários de antigas civilizações, dão outras cifras, quase sempre
aproximadas às que estamos colocando, mas nessa nossa apresentação vemos que
sob as orientações da numerologia cabalística tanto os períodos parciais de
cada um dos doze signos zodiacais quanto ao tempo total de uma revolução
completa da Terra em torno do Sol, a cifra 9 aparece nas reduções numéricas, o
que vem representar nos Arcanos a figura do iniciado. Ou seja, 2160 dando
2+1+6+0 = 9 e da mesma forma 25.920, 2+5+9+2+0 = 18 = 1 + 8 = 9. Ao remontarmos
aos yugas dos indus, notaremos sempre nas suas enormes somas de períodos de
manifestações da vida nos universos – dos chamados ciclos de manvantaras
menores ou maiores – a redução numérica para a cifra 9 a induzir aos mistérios
e às revelações ocultas. Como, por exemplo, no chamado Kalpa, que representa na
soma de 8.640.000.000 um dia e uma noite de Brahmâ ou vinte e quatro horas de
nosso dia. Ou em seus 311.040.000.000.000 de anos humanos que é uma idade de
Brahmâ ou um centenário de seus anos divinos. Em ambas as idades, nas
respectivas reduções, vêm aparecer o algarismo 9. Este símbolo não é unicamente
mera referência algébrica fabricada para os mistérios, porém algo que
representa e oculta à confluência de energias e forças geradas tanto por
planetas e cadeias planetárias que giram em torno de sóis na galáxia, como por
aspectos e situações superiores dos próprios sistemas solares. O símbolo 9, em
dimensão menor e humana, vem se relacionar, principalmente, com atributos de
poderes incorporáveis na alma, que são direcionados para as situações da vida
material ou espiritual de um só iniciado ou de um grupo. Ou estabelece suas
analogias com uma raça, nação ou com o próprio planeta.
A despeito de os céticos não darem nenhum
valor a essas revelações, elas são muito antigas e foram recebidas de
hierarquias que já subiram nas graduações do sistema solar e representam,
juntamente com outras revelações mais profundas, os tesouros de nossa sabedoria
a permaneceram guardados e intocáveis até que em determinados períodos as
civilizações pudessem produzir homens capazes de a elas terem mais amplos
acessos através de métodos iniciáticos.
Hoje homens ortodoxos da ciência e seus
seguidores desdenham da sabedoria milenar, achando que a ciência materialista
por si mesma a tudo desvela e a tudo responde. Mas nem de longe desejam admitir
que a sabedoria dos iniciados e sacerdotes de outrora cunhou o conhecimento sobre
o qual a ciência moderna desenvolveu sua face experimental e laboratorial em
suas diversas áreas. E, no entanto, as grandes revelações ocultas de os
segredos do átomo e da composição da matéria em seus sete principais estados
dimensionais não serão alcançadas pela ciência convencional senão quando a
humanidade tiver atingido uma evolução espiritual muito superior à atual.
Mas que são raios, afinal? De onde surgem, o
que realmente alcançam? Vamos então a primeira e principal definição que nos
foi revelada por Alice A. Bailey, sob a orientação de mestre Djwal Khul – O
Tibetano:
“Um
raio é o termo aplicado a uma força ou tipo de energia que põe em relevo a
qualidade que exibe essa força e não o aspecto-forma que aquela cria. Esta é a
verdadeira definição de raio”.
Os raios que influenciam a Terra são em
número de sete, mas na realidade são subraios de um raio maior e cósmico. A
origem desse raio cósmico é pouco aprofundada e não se sabe exatamente como
funciona o mecanicismo prévio de sua manifestação vinda do Logos, o mesmo se
dando com outros seis que formam número de sete grandes raios cósmicos. Sabe-se
que os raios já em atuação provêm de outros sistemas solares e esses sistemas
solares se encontram agrupados num corpo de sete, a cujo grupo nosso sistema
pertence. Um ou mais raios cósmicos podem determinar as qualidades e aspectos
de um sistema solar, manifestando-se desde a criação daquele sistema solar,
caracterizando-o com suas presenças e vidas.
O nosso sistema solar é caracterizado somente
por um grande raio chamado de o Segundo Raio, do Amor-Sabedoria. Periodicamente
alguns raios (subraios) entram em manifestações em épocas de regências
diversas, enquanto outros em tempos diferentes vão se retirando. Os ciclos e o
que eles representam e influenciam vêm caracterizar elementos da astrologia
iniciática, porque esse prisma superior da astrologia não determina unicamente
a confecção de horóscopos, ou não define somente as características físicas,
mentais ou emocionais da personalidade segundo o horóscopo particular, mas
também abrange o estudo de fenômenos e circunstantes elementos da criação em
seus quatro reinos, dando novas orientações aos iniciados em direção ao zodíaco
e do zodíaco para as miríades de vidas.
Em relação ao homem, o conhecimento dos raios
e sua mescla com a astrologia iniciática remetem com maior importância aos
domínios da mônada e da alma em suas implicações causais do que aos seus
efeitos menores e sobrepostos ao chamado ego-personalidade. Do mesmo modo,
acontece com o estudo dos reinos e suas mudanças periódicas sob as influências
dos raios e planetas pelos quais os raios se manifestam, visto as espécies
estarem sendo trabalhadas sob a supervisão de mônadas.
Vejamos o que melhor nos diz A. A. B:
“ - Há
uma só Vida que se expressa primeiro através de sete qualidades ou aspectos
básicos e segundo por meio de uma infinidade de formas.
-
Essas sete qualidades radiantes são os sete raios, as sete Vidas que dão a Sua
Vida para as formas, que dão ao mundo da forma o seu significado, as suas ideias
e a sua ânsia para evolucionar.
-
Vida, qualidade e aparência ou espírito, alma e corpo, constituem tudo o que
existe. São a própria existência com a sua capacidade de crescimento,
atividade, manifestação de beleza e em plena conformidade com o Plano que tem
as raízes nas consciências das Vidas dos sete raios.
-
Essa sete Vidas, cuja natureza é consciência e cuja expressão é sensibilidade e
qualidade específica, produzem ciclicamente o mundo manifestado, trabalham na
mais íntima união e harmonia cooperando inteligentemente com o Plano de que são
os guardiões. São os Sete Construtores que erguem o Templo radiante do Senhor
sob a direção do Mental do Grande Arquiteto do Universo.
-
Cada Vida de raio exprime-se predominantemente através de um dos sete planetas
sagrados (ver adiante elucidações), mas a vida dos sete raios flui por meio de
cada planeta incluindo a Terra e qualifica assim todas as formas. Em cada
planeta há uma reprodução reduzida do esquema geral, e cada um está de acordo
com a intenção e propósito do Todo.
- A
humanidade de que se ocupa este tratado é uma expressão da vida de Deus e todo
o ser humano veio à existência pela via duma das sete forças de raio. A
natureza da alma é qualificada ou determinada pela Vida de raio que a “emitiu”
e a natureza da forma é colorida pela Vida de raio que na sua aparição cíclica,
no plano físico, num dado momento, estabelece a qualidade da vida racial e das
formas dos reinos da natureza. A natureza da alma ou qualidade é a mesma
durante um período mundial; a natureza e a vida da sua forma mudam em cada
vida, segundo a sua necessidade cíclica e as condições de grupo do meio
ambiente. Esta última é determinada pelo raio ou raios que prevalecem no
momento.
- A
Mônada é a Vida em uníssono com as sete Vidas de raio. Uma Mônada, sete raios e
miríades de formas, tal é a estrutura que se encontra por detrás dos mundos
manifestados.
-
(...) Não se deve esquecer que a alma de todas as coisas – a anima mundi –
quando se expressa nos quatro reinos da natureza, apresenta aquilo que dá ao
nosso planeta a sua luz nos céus. A luz planetária é a soma total da luz fraca
e vacilante que existe em todos os átomos de matéria radiante e vibrátil, ou
substância que compõe todas as formas de todos os reinos”.
Vejamos também este interessante resumo:
“ -
Cada Vida de Raio é uma expressão de uma Vida Solar e cada planeta está, por
conseguinte:
1.
Ligado com cada outra vida planetária do sistema solar.
2.
Animado pela energia que emana de um a outro dos sete sistemas solares.
3.
Ativado pela triple corrente de forças vitais que provém de:
- Outros sistemas solares fora do nosso.
- O nosso sistema solar
- O seu próprio Ser planetário”.
“ Quero
esclarecer a diferença existente entre uma constelação e um sistema solar,
segundo o ensino esotérico, ainda que os cientistas modernos não concordem.
-
Um sistema solar é um conjunto de um sol como ponto focal central e uma série
de planetas que gravitam à volta do sol, mantidos em órbitas de magnética
harmonia.
-
Uma constelação compreende dois ou mais sistemas solares ou uma série de sóis
acompanhados de seus planetas”.
Os planetas em número de sete cujos raios vêm
atuar em nosso sistema solar, imprimem também suas particularidades de energias
e forças segundo suas notas na grande sinfonia do cosmos, e com isso trazem
juntos para os reinos e as espécies os aspectos de qualidades a serem
trabalhados. Os raios, na realidade, nascem e se manifestam primordialmente do
Logos Cósmico (do qual o Logos Criador de nosso sistema solar é somente um de
seus muitos Logos) e, provindos dos outros seis sistemas solares, são incorporados
nos planetas sagrados, nas mentes e corpos superiores de entidades chamadas
“Senhores dos Raios”. Cada um dos sete corpos planetários é um Senhor de Raio.
Diz-nos A.A.B. “A astrologia se ocupa do efeito que produzem na substância das
envolturas as influências, vibrações, etc., dos distintos planetas. Constituem
esotericamente as influências dos centros solares (...). As forças que deles
emanam atuam sobre os centros planetários (...). Se entenderá muito sobre isso
quando exista a verdadeira astrologia esotérica (...). Os estudantes de
astrologia estão aprendendo recentemente o abc desse estupendo tema, e apenas
se tocam as bordas exotéricas desse grande véu que foi sabiamente estendido
sobre a ciência planetária”.
Os planetas sagrados a que aludimos e que são
em essência os corpos e mentes dos Senhores dos Raios, são: o Sol (que vela o
planeta Vulcano), Júpiter, Saturno, Mercúrio, Vênus, Marte e Lua (a mãe da
forma). Sobre a Lua desejamos expor o seguinte pelas palavras de A.A.B.:
“(...) a influência da Lua é de natureza e efeito puramente simbólicos,
sendo simplesmente o resultado de antigas ideias e ensinamentos (herdados desde
a época lemuriana) e não se baseia sobre nenhuma verdadeira radiação ou
influência. Naquelas épocas remotas e até muito antes da época lemuriana, que
naqueles dias constituía uma antiga tradição, a Lua era considerada como uma
entidade vital vivente. No entanto quero que tenham em conta que a Lua hoje não
é outra coisa que uma forma morta. Não tem radiação nem emanação de nenhuma
espécie e, em consequência, não produz efeito algum. Do ponto de vista do
conhecedor esotérico, a Lua é simplesmente um obstáculo no espaço, uma forma
indesejável que deve desaparecer algum dia. A astrologia esotérica considera
que o efeito produzido pela Lua é mental, resultado de uma poderosa e muito
antiga forma mental; não obstante a Lua não possuir qualidade própria nem poder
transmitir nada à Terra. Permitam-me repetir: “A Lua é uma forma morta”. Não
tem em absoluto emanação alguma. Por isso se diz no ensinamento antigo que a
Lua “oculta a Vulcano e a Urano”. Essa insinuação ou inferência sempre existiu
e os astrólogos farão bem em experimentar a sugestão dada sobre a Lua, e em vez
de trabalhar com ela, trabalhem com Vulcano, quando tratar-se do homem comum
não evoluído e com Urano quando considerarem o homem muito evoluído, assim
obterão resultados interessantes e convincentes”.
A citação especial sobre a Lua vem a
propósito de que não vale a pena ater-se às tradições antigas sobre seus
efeitos uma vez que a Lua pertenceu a uma cadeia planetária anterior a que a
Terra hoje pertence, desempenhando naquela época papel centralizador de sua
cadeia como a Terra aqui desempenha. Entretanto, a Lua teve sua linha evolucionária rompida antes do
tempo e sua forma mental ou egrégora que ainda persiste pode ser malévola para
as intenções evolucionárias formuladas para a Terra. Os corpos astrais de
milhões de almas que haviam encarnado na Lua trouxeram para a Terra, nas suas
constituições atômicas, as vibrações dos tempos negativos lunares, o que veio
gerar novas práticas de magia negra e atrasos nas populações de nosso planeta.
Sob esse aspecto, a Era de Aquário virá
determinar um final à influência retrógrada da Lua sobre a imaginação humana,
pois as vibrações da Nova Era de um teor muito mais mental do que astral,
atrairão as almas que ultrapassam os limites mínimos evolucionários do ciclo de
Peixes. Segundo a Astrologia Iniciática, a era anterior a Peixes que predominou
sobre nosso planeta foi de Áries, porque a roda zodiacal de influências
cíclicas astrológicas cósmicas se movimenta no sentido de Áries para Peixes.
Desse modo, tivemos nessas duas eras anteriores a Aquário, a exaltação e
influências dos elementos fogo e água, ou de influência principal da mente
concreta em Áries e das águas astrais ou inclinações ritualísticas devocionais
na era pisciana. A Era de Aquário que ora se inicia, pelo seu poder de atração
e polarização da mente, atrairá os corpos astrais para um refluxo e abertura de
nova visão do astral, e, pelo estímulo da imaginação e exercícios sistemáticos
da ciência conduzirá a avanços do pensamento concreto para o plano da mente
abstrata no aspecto intuição.
Nesse particular, está prevista a inversão da
roda zodiacal para grande número de almas que avançam no campo das iniciações;
assim a astrologia esotérica passará a analisar grande parte da humanidade sob
o ângulo de um caminho inverso em relação às sequências atuais de nascimentos.
É que nos revela A.A.B., nos seguintes trechos:
“Há
outra ideia revolucionária que a ciência astrológica esotérica incorpora em seu
aspecto moderno e exotérico. No ciclo maior das muitas encarnações do homem,
este – como é bem sabido – passa através do círculo zodiacal de Peixes à Áries
(Peixes-Aquário-Capricórnio..., Áries), retrogradando através dos signos ao
seguir a órbita ou o Sendero da retrogradação do Sol. Porém, o que é aparente
retrogradação, baseada sobre a precessão dos equinócios, é parte integrante da
grande ilusão. No momento em que o homem começa a sair desta ilusão e não está
mais sujeito à ilusão e ao efeito de maia mundial, então o movimento da grande
roda da vida gira em direção oposta, e o homem começa (lenta e laboriosamente)
a atuar em direção contrária. Assim passa através dos signos de Áries a Peixes
(Áries-Touro-Gêmeos..., Peixes), começando pacientemente a atuar como uma alma
que luta por alcançar a Luz, até que ao finalizar o Sendero em Peixes, surge
como um conquistador e salvador mundial. Então conhece o significado do triunfo
sobre a morte por que superou e venceu o desejo”.
Sabe a astronomia que a Terra não é uma
esfera perfeita, sendo dilatada no equador e achatada nos polos. O seu diâmetro
equatorial tem em torno de 12.756 km ao passo que o diâmetro polar tem
aproximadamente 12.713 km, o que dá uma diferença de mais ou menos 43.0 km a
maior para o equador terrestre. Somado a isso temos a inclinação do plano do
equador terrestre em relação ao plano da eclíptica em 23º 27’ e este, por seu
turno, detém a inclinação em relação ao plano da órbita da Lua em 5º 8’. O
plano da eclíptica é o plano da órbita do planeta Terra em redor do Sol.
A Terra sofre pressões das forças do Sol e da
Lua (segundo mestre D.K. a Lua não tem poder algum) no sentido de achatá-la em
sua rota gravitacional e seu eixo é forçado a alinhar-se com o eixo da
eclíptica, mas como isso não é possível o eixo terrestre reage contrariamente,
ou seja, precessiona – ou retroage – significando que se movimenta para trás em
relação à esfera celeste. Como consequência, o Ponto Vernal que é identificado
no dia do Equinócio da Primavera ao nascer do Sol, que no hemisfério norte
conta 0º, desloca-se lentamente diante das constelações zodiacais. A efeméride
é também explicada pelo fato de a Terra girar como um pião e seu eixo se
deslocar 1º a cada 72 anos (7+2=9). Portanto, para o percurso de uma casa
astrológica inteira de 30º teremos a cifra de 2160 anos gasta ao longo de uma
constelação ou casa zodiacal. Desse modo, e através desse movimento e ritmo,
inauguram-se e se encerram doze eras astrológicas, e, relativamente à linha do
Equador, a Terra realiza um giro completo no plano da eclíptica ou órbita em
torno do Sol. O fenômeno é chamado de Precessão dos Equinócios e tem um tempo
de duração de 25.920 anos em seu percurso total, chamado pelos místicos e
esotéricos de um ano cósmico, ano platônico, grande ano egípcio. Assim, nesses
últimos milênios tivemos a era de Áries, seguida pela era de Peixes que está
dando lugar à recém-chegada era de Aquário.
Em que pese às dificuldades de assinalarem-se
com precisão os principais acontecimentos que virão gerar mudanças nas
consciências da humanidade, afetando diretamente às sociedades em seus cursos
evolucionários, A.A.B apresenta as seguintes e interessantes comparações e
previsões para a era aquariana:
“As
relações que se seguem entre o sexto e o sétimo raios deverão estar bem
aclaradas na mente para que os estudantes compreendam em síntese o passado e
futuro imediatos e vejam nessa relação a realização do Plano de Deus assim como
a próxima salvação da raça”
I.
O sexto raio fomentou a visão.
O
sétimo raio materializará o que foi visualizado.
II.
O sexto raio produziu o místico como o tipo máximo alcançado pelo aspirante.
O
sétimo raio desenvolverá o mago que trabalha no campo da magia branca.
III. O sexto raio como parte do plano evolutivo conduziu à
separatividade, ao nacionalismo e ao sectarismo, devido à natureza seletiva do
mental e da sua tendência para dividir e separar.
O
sétimo raio conduzirá à fusão e à síntese por que o tipo de sua energia é de
unir o espírito com a matéria.
IV.
O sexto raio conduziu para a formação de grupos de discípulos trabalhando em
grupos não em estreita relação, mas sujeitos a dissensões internas devido às
reações da personalidade.
O
sétimo raio preparará e impelirá os grupos de iniciados para trabalharem em
uníssono com o Plano, e entre si.
V.
O sexto raio deu o sentido de dualidade a uma humanidade que se considerava
como uma unidade física. Os expoentes desta atitude são os psicólogos
materialistas acadêmicos.
O
sétimo raio inaugurará o sentido duma unidade superior; primeiro o da
personalidade integrada das massas e segundo a da alma e do corpo para os
aspirantes do mundo.
VI.
O sexto raio diferenciou o aspecto energia elétrica universal que conhecemos
como eletricidade moderna produzida para servir às necessidades materiais do
homem.
O
sétimo raio familiarizará o homem com esses tipos de fenômenos elétricos que
produzirão a coordenação de todas as formas.
VII. A influência do sexto raio produziu o ressurgimento no mental
humano dos seguintes conhecimentos:
a)
O conhecimento da luz e da eletricidade no plano físico.
b)
O conhecimento, entre esotéricos e espíritas do mundo, da existência da luz
astral.
c)
O interesse pela iluminação tanto física como mental.
d)
A astro-física e as novas descobertas astronômicas.
O
sétimo raio transformará as teorias dos pensadores avançados da raça e as
converterá em futuras realidades dos sistemas de educação. A educação com
desenvolvida compreensão da iluminação sobre todos os domínios considerar-se-ão
oportunamente como ideais sinônimos.
VIII. O sexto raio ensinou o significado do sacrifício e a crucificação
foi o emblema principal para os iniciados. A filantropia foi a expressão do
mesmo ensinamento para a humanidade adiantada. O nebuloso ideal simplista de
ser bom tinha a mesma base para as massas não pensadoras.
O
sétimo raio provocará na consciência dos futuros iniciados o conceito de
serviço e de sacrifício de grupo. Será inaugurada a “era do serviço divino”. A
visão do indivíduo dando-se ao sacrifício e serviço do grupo e para o ideal do
grupo será a meta dos pensadores avançados da Nova Era, enquanto que para o
resto da humanidade a tônica de seus esforços será a fraternidade.
Estas palavras têm o mais vasto significado e relação do que podem
compreender os pensadores de hoje.
IX.
O sexto raio impulsionou o desenvolvimento do espírito individualista. Os
grupos existem, mas reúnem-se à volta dum indivíduo.
O
sétimo raio fomentará o espírito de grupo; o ritmo, os objetivos e o ritualismo
do grupo serão os seus fundamentos.
X.
A influência do sexto raio transmitiu aos homens a capacidade de reconhecer o
Cristo histórico e de evoluir para estruturar a fé cristã colorida pela visão
dum grande Filho do Amor, mas qualificou por um excessivo espírito de milícia e
de separatividade, baseado num idealismo estreito.
O
sétimo raio transmitirá ao homem o poder de reconhecer o Cristo Cósmico e de
produzir a futura ciência religiosa da Luz que permitirá ao homem cumprir o
mandato do Cristo histórico e de permitir que brilhe a sua Luz.
XI.
O sexto raio produziu as grandes idealísticas religiões com as suas visões
necessariamente estreitas por que esta limitação salvaguardaria as almas
infantis.
O
sétimo raio liberará as almas desenvolvidas da etapa infantil e inaugurará a
compreensão científica do propósito divino que conduzirá à futura síntese
religiosa.
O
efeito da influência do sexto raio favoreceu os instintos separatistas –
dogmáticos religiosos, precisão científica concreta, barreiras doutrinais,
exclusivismos em escolas do pensamento e o culto do patriotismo.
O sétimo raio preparará o caminho para o
reconhecimento de perspectivas das mais vastas expansões que se materializarão
como seja a nova religião mundial que exaltará a unidade, mas não a
uniformidade; preparará essa técnica científica que revelará a Luz Universal
que está velada e oculta em todas as formas e para esse internacionalismo que
exprimirá a fraternidade prática como a paz e boa-vontade entre os povos.”
Sobre a entrada do sétimo raio, A.A.B. dá-nos
as seguintes explicações:
“Seria
bom explicar um pouco a ideia básica de cerimonial e ritual. Há muita oposição
no nosso tempo contra o cerimonial e muitas pessoas bem intencionadas
consideram-no ultrapassado e transcendido. Orgulham-se de terem alcançado o que
chamam “liberação” esquecendo-se de que só o podem tomar no sentido individual,
mas essa atitude é impossível para efetuar qualquer trabalho de grupo sem
determinada forma de ritual.
Negar-se a participar na ação uniforme não é sinal duma alma liberada.
A
Grande Fraternidade Branca tem os seus rituais que objetivam a inauguração e a
assistência aos diversos aspectos do Plano e as diferentes atividades cíclicas
do mesmo Plano. Onde esses rituais existem, mas em que o significado se
conserva oculto e não realizado, temos como consequência um espírito morto, de
inutilidade, uma ausência de interesse pelas fórmulas e cerimônias. Mas onde se
revele o ritual e as cerimônias organizadas, aí temos o testemunho duma
projeção de forças e energias; então a ideia é construtiva na sua elaboração,
tornando possível a cooperação com o Plano (Plano Evolucionário) e o objetivo
de todo o serviço começará a demonstrar-se. Logo o serviço é regido pelo
ritual.
Com
a chegada do sétimo raio alcançaremos a tão deseja consumação; os místicos que
estão se preparando de acordo com as técnicas do ocultismo e os métodos do mago
experimentado obterão uma cooperação crescente e inteligente com o Plano e
participarão nos rituais fundamentais que se distinguirão pelo seu poder para:
a) Captar as forças do planeta
para o serviço da raça.
b)
Distribuir as energias por qualquer dos reinos da natureza que produzirão efeitos desejáveis e
benefícios.
c)
Atrair e redistribuir as energias que se acham presentes em todas as formas dos
vários sub-reinos da natureza.
d)
Curar por meio de método científico utilizando a união da alma com o corpo.
e) Produzir
iluminação mediante correta compreensão da energia da Luz.
f)
Desenvolver o ritual futuro que revelará finalmente o verdadeiro significado da
água que revolucionará nas suas utilizações e que abrirá ao homem uma passagem
livre para o plano astral. Este é o plano desejo-emocional e o seu símbolo é a
água. A vinda da Era de Aquários revelará ao homem (o que facilitará também o
trabalho do sétimo raio) que este plano é o seu habitat natural que lhe
corresponderá nesta etapa de desenvolvimento. As massas atualmente estão
inteira e inconscientemente polarizadas neste plano. Devem tornar-se
conscientemente informadas da sua atividade. O homem está em vésperas de
despertar no plano astral e será por meio de rituais científicos que esse novo
desenvolvimento será idealizado.
A
influência do sexto raio produziu o aparecimento da moderna psicologia que é a
sua maior glória. A influência do sétimo raio transportará essa ciência ainda
na infância até a sua maturação. A crença da alma tem-se difundida muito
durante o período do sexto raio. O seu reconhecimento será o resultado da
atividade da entrada do sétimo raio juntamente com as energias liberadas do
decorrer da Era de Aquários que ora se inicia. (...) Uma das primeiras lições
que aprenderá a humanidade sob a poderosa influência do sétimo raio é a alma
ter de controlar o seu instrumento, a personalidade, por meio do ritual ou
através da imposição dum ritmo regular, ritmo que é realmente o que significa o
ritual. (...) Ninguém no mundo pode escapar ao ritual ou cerimonial por que o
nascer e o pôr do Sol impõem um ritual; a passagem cíclica dos anos, os
poderosos movimentos dos grandes centros populacionais, a ida e vinda dos
comboios, dos transatlânticos (dos voos em aeroportos), dos correios, as
regulares transmissões da rádio (TVs e Internet) - todas essas organizações impõem um ritmo à
humanidade, quer ela reconheça ou não.”
O pensamento acerca da Era de Aquário não é
puramente esotérico nem místico, mas também uma realidade astronômica e
histórico-humana. Se a história deixasse de ser manipulada por interesses
materialistas, por orgulhos raciais e patrióticos, ou por grandes oligarquias
mundiais que pretendem dominar todas as nações – e em grande proporção isso de
fato acontece em nossa civilização – os ciclos de transformações da consciência
humana desde os tempos recuados, teriam sido desde logo melhor entendidos. A
ênfase, no entanto, dos historiadores foi transferida unicamente para o lado do
efeito material, tanto quanto possível moldado pelas narrativas e posições
céticas em relação a tudo o que se demonstrou das crenças religiosas e da
psicologia antiga envolta pelas formas mentais de personalidades místicas e
mitológicas. Se a gnose tivesse avançado com a filosofia platônica e suas
proposições abstratas tivessem sido bem entendidas, desdobradas e reestudadas,
e continuado a evoluir sem a supressão materialista dos agnósticos e da própria
igreja, é bem provável que os aspectos exotéricos e esotéricos dos
acontecimentos cíclicos históricos do passado fossem nesses dois mil anos muito
mais aprofundados. Hoje a Era de Aquário seria mais bem compreendida e as
mentes e consciências teriam um ritmo exercitado de superior qualidade para
lidar com todas essas proposições da modernidade e seus formatos arquetípicos.
Interessante notar que as grandes mudanças no
pensamento da humanidade vêm sempre inauguradas por grandes mentores. É
plausível Buda ter surgido na Era de Áries, sendo provável ter nascido em
Virgem, pois Buda era também conhecido por Nebo, significando Mercúrio. Duas de
suas grandes encarnações anteriores estiveram ligadas a Mercúrio, pois foi
Hermes no Egito e Orpheu na Grécia. Mercúrio é um planeta de dupla polaridade
(vide as duas hastes do Caduceu) e na astrologia tradicional rege tanto Virgem,
um signo do elemento Terra, como Gêmeos do elemento ar. Como também Jesus que
seguramente não nasceu nem em Capricórnio nem em Peixes, mas tal como Buda em
Virgem, sendo chamado de Nabu Meschiha significando o Messias-Mercúrio. Virgem
é o signo que estimula a cruzar os obscuros umbrais das provas destemidas e vem
colocar o candidato diante dos portais das iniciações.
Nesse particular, sabem os esotéricos que sob
o longínquo período Lêmure-Atlante o grande enviado Vyasa comandaria a
individualização animal – o renascimento do animal evoluído para a condição de
animal-homem. Hércules abriria o caminho para o discipulado, demonstrando isso
nas alegorias de os Doze Trabalhos que conduzem à primeira iniciação; Krishna
mostraria os caminhos para a segunda iniciação, Buda ensinaria o caminho da
Iluminação e Cristo abriria as portas para a terceira iniciação. Essas iniciações
de âmbitos superiores, por oportuno, não foram nem são corporativas, nem
exclusivas de qualquer organização ou religião do passado, como não são no
presente de qualquer escola do ocultismo. Cada escola, grande ou pequena, tem
seus ritos e cerimoniais de suas particulares iniciações que nada têm a ver
diretamente com as grandes iniciações. Quem sempre comandou os momentos de
provas e de iniciações maiores de candidatos foi a Grande Fraternidade Branca,
desde Shamballa, a cidade localizada no interior do planeta, sob o toque de
Sanat Kumara através de seu cetro de iniciações. Nesse aspecto, tanto no
passado quanto no presente o mestre sempre encontrou o discípulo em qualquer
latitude planetária e o discípulo veio conscientemente ao encontro do mestre.
Essas iniciações representam sucessivos alargamentos de consciência por
renascimentos simbólicos em direção ao Homem Total, embora com reais
sofrimentos, e os iniciados a partir desses momentos galgam posições acima da
roda da humanidade comum.
Com a vinda de Sanat Kumara de Vênus, os
períodos de grandes Eras Astrológicas desde a Fundação da Hierarquia Planetária
continuariam a influenciar as etapas previstas para o Grande Plano da Criação
em nosso planeta como centralizador de sua cadeia, mas tomariam um novo e
revolucionário impulso instado por S.K. e seus budas. Adiantamo-nos
consideravelmente e hoje entramos numa era preciosa em relação aos destinos da
humanidade, pois a média evolucionária de bilhões de almas começa sobremodo a
avançar sob o ângulo de seu desenvolvimento astral, psíquico e principalmente
mental-Intuicional. A potência das vibrações da era aquariana, como dissemos
antes, atrairá as almas que acabam de ultrapassar os umbrais da Era de Peixes e
os retardatários da Era de Áries em todas as atividades humanas e do saber que
conseguiram despertar e avançar, habilitando-os a intentar um impulso maior em
suas atividades mentais e de percepção consciente de outra realidade, anelada a
uma Nova Era.
Esse grande número de almas que ao longo dos
anos estará passando por um estreito portal, contudo não terá ainda noção clara
do que representa o processo iniciático, mas simplesmente seguirá inconsciente
de ter sido trazido para uma polarização do quarto e quinto planos de nossa
escala vibratória planetária e humana, principalmente do quinto que revelará a
construção final em coletivos da ponte do pensamento concreto para a percepção
intuitiva. O processo já demanda milhões de anos desde suas bases inferiores
relativas aos corpos astrais e mentais das raças. Já os aspirantes conscientes
dos métodos iniciáticos, embora sem saber como realmente acontecerá a
iniciação, continuarão obrando sistematicamente junto a humanidade em seus
grupos de trabalhos, e através de seus estudos, dedicação e passos reais estarão
em permanente contato direto com os núcleos (ou ashrams) comandados por seus
mestres ou mantidos em atividades por discípulos graduados. Sobre os ombros
desses conscientes trabalhadores repousa a sabedoria das eras em crescentes
transmutações para o presente.
Conforme vimos, as diferenças conceituais:
científicas, históricas, filosóficas, religiosas e esotéricas que levaram
bilhões a experimentar avanços, retrocessos e ajustes durante a predominância
do sexto raio ao longo da conturbada Era de Peixes, e comparadas com as
previsões e expectativas dos acontecimentos futuros em Aquário, fazem parte de
um processo sequenciado em que o Avatar deste ciclo, Saint Germain, precisará
atuar com sua grande sabedoria. Da Era de Touro para Peixes, passando por Áries
que lutou pelos ideais antes conquistados, os elementos devocionais implicados
na filosofia mentalista de Buda foram trabalhados como uma necessidade onde os
percalços precisariam ser admitidos sob Maia ou a Ilusão, a fim de que a
conquista final do Homem Total se desse sob á égide da persistência
intransigente e do subjetivismo que anulariam para sempre Maia.
Buda subiu galgando o caminho do meio a fim
de alcançar o ponto zero de atração da Terra para poder conhecer o Eu Real.
Precisou primeiro conhecer-se, assumir a sabedoria intuitiva e a
bem-aventurança do Nirvana para poder descer e ensinar. Já Jesus conheceu
primeiro o mundo, entregou-se ao Pai e alojou a atividade salvadora para os
homens do mundo, exemplificado no simbolismo do pé, do peixe e dos pescadores,
a fim de caminhar nesse mesmo mundo para a atividade sintetizadora da Alma e
dessa para o sacrifício da crucificação e morte simbólica. Jesus não morreu
fisicamente na cruz, antes simbolizou o sacrifício e subjugação definitiva do
ego-personalidade em holocausto da missão reveladora. Nessa mesma encarnação
processou a dissolução de sua própria Alma, a quarta iniciação para a qual já
vinha obrando, que se consumaria no episódio da crucificação, e em seguida
obteve na própria cruz a abertura da segunda de suas iniciações numa mesma
encarnação - a quinta naquele momento, e que mais tarde a consumaria
definitivamente.
Assim tivemos Buda a ensinar a ligação da
Alma com Atma – o Nirvana redentor e purificado – através da meditação, pela
trilha do caminho do meio, e no cumprimento reto das oito regras. Cristo
ensinou a mesma salvação desde a Alma para a direção da Terra, pelos caminhos
retos em auxílio aos pecadores, e pelos desapegos às ilusões deste mundo em
sucessivas sublimações e transmigrações dos desejos da alma terrena ao reino do
outro mundo. Saint Germain virá tratar de fortalecer para a porção mais
avançada da humanidade a ponte que leva do caminho do meio - considerando o
plano mental o intermediário entre a personalidade e a Alma - para os próprios
domínios da Alma e dessa para a união com a Mônada através de Atma ou Vontade
Espiritual. Ou seja, Cristo continuará sua missão em Aquário num patamar ou
nível mais elevado de acordo com o avanço mental do mundo. Nesse processo,
Buddhi – o plano da intuição – virá desempenhar o papel de a lanterna que
ilumina o Sendero ao instalar seus raios nos caminhos do mundo astral a fim de
que os viajantes conscientes de Aquário, os vacilantes e os retardatários de
Áries e Peixes não se desviem da jornada.
Tanto em Peixes como em Aquário a presença da
água demonstra a atividade astral da personalidade e seus desencantos nesse
grande reduto da Face Negra de Maia. Entretanto, o mundo astral precisa ser
requalificado e limpo de todas as formas de energias e campos vibratórios das
organizações negativas que pululam no planeta desde as civilizações mais
recuadas, o que é esperado acontecer na Era de Aquário. As águas astrais onde
os ocultistas se debatem para retomar sempre o prumo de suas atividades mais
nobres é de vital importância no equilíbrio mente-desejos ou
pensamentos-emoções de toda a humanidade. Vejamos o que nos diz A.A. B:
“O
signo da era aquariana representa a um homem que leva sobre seus ombros um
cântaro de água que derrama sobre tudo e todos e, não obstante, se mantém
cheio. O signo da Lei do Serviço (*) é muito similar da era aquariana,
entretanto a diferença reside em que o homem está perfeitamente equilibrado em
forma de cruz, com os braços estendidos e o cântaro de água sobre a cabeça Um
real significado reside nessa diferença. O cântaro de água sobre os ombros
significa a obrigação de servir. Não é fácil servir. (...) O homem com o
cântaro sobre a cabeça indica prumo, equanimidade e equilíbrio.’
(*)A Lei do Serviço não pode ser evadida.
Iludi-la traz o consequente castigo se é feito conscientemente.
Enquanto o homem caminha pela senda da
humanidade comum, nascendo e renascendo nos signos no mesmo sentido da
retrogradação ou Precessão dos Equinócios, ele luta para afirmar-se no mundo da
personalidade, e suas inclinações se ajustam nas considerações comuns das
leituras dos horóscopos. Ao avançar como Alma ele inverte o sentido de seus
nascimentos em relação ao zodíaco comum e passa a renascer signo a signo em
sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio, adquirindo valores superiores
cujas inclinações de muitas maneiras escapam das regências planetárias segundo
horóscopos tradicionais. Por isso se diz que o zodíaco menor se relaciona à
personalidade enquanto o zodíaco maior está relacionado com a Alma. Nesse novo
enquadramento os planetas que regem as casas astrológicas desde o nascimento de
uma pessoa não seguem as mesmas tabulações, ou seja, agrupam informações
parciais e somente relativas ao ego inferior.
Devido ao fato de os alertas místicos e
ocultistas estarem acontecendo com muita frequência, confirmados pelos
acontecimentos tanto físicos na Terra quanto nas mudanças dos sensíveis modelos
das organizações humanas – principalmente depois da entrada do terceiro milênio
– mentes mais sectárias e fanatizadas pelo ceticismo radical ou pela ciência,
já admitem uma incômoda expectativa de transformações, apesar de dissimulações.
Os efeitos da Era de Aquário se fazem sentir sobre os edifícios milenares e
anacrônicos de Peixes. As poderosas energias de Aquário chocam-se com as
energias antes sedimentadas em valores secularizados. O anticristo é a todo o
momento evocado como o responsável pelas destruições, personalizado ora na
figura de um ditador, de um povo ou de uma nação. Muitos anticristos já foram
identificados pelos religiosos nos séculos passados, quando no papel de
generais conquistadores. Genghis Khan, Alexandre Magno, Atila, Napoleão, Hitler
são os preferidos pelos acoimadores. No entanto nenhum deles, em verdade, foi o
anticristo apontado.
O anticristo, segundo nos passa a sabedoria
oculta de Djwal Khul, não é uma personalidade e nem um coletivo residencial de
uma nação ou povo. O anticristo não é somente a destruição de valores mentais e
físicos, mas sim o destruidor-e-renovador. É a energia que antecede à entrada
de um novo ciclo que precisa ser transformado. O anticristo é fogo e água, como
o próprio Cristo já dizia de sua outra face, que ao mesmo tempo em que destrói
prepara para depois reconstruir. Como quando falou expressando-se para o
iniciado que se arremete aos domínios da Alma:
“Lembraram-se
os seus discípulos do que está escrito: o zelo da tua casa me consumirá.
Perguntaram-lhe, pois, os judeus: que sinal nos mostra, para fazeres estas
coisas? Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o
reconstruirei (...)
Ele se referia ao templo interno, aos valores
consolidados e cristalizados não removidos pela mente inferior, mas que nas
duras e sinceras provas de aspiração, a presença do Cristo dissolveria no fogo
ardente mediante a fé e a coragem do candidato. Os três dias são as três
iniciações, contadas depois da primeira e inicial que coloca no caminho o
aspirante que, não obstante, nessa primeira iniciação, não reúne ainda poderes
internos de destruição em Cristo. Diria
ainda Cristo na figura de Jesus: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem
quisera que já estivesse a arder. Tenho, porém, um batismo com o qual hei de
ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize. Supondes que vim
para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo, antes, divisão (...). Ou seja, a
primeira graduação superior do candidato será a iniciação chamada de
Nascimento, que se revela como o início de um processo para outra realidade interna.
O Batismo é a segunda iniciação daquele que segue essa mesma trilha interna.
Nesse episódio Ele fala ao candidato a quem batizará na segunda iniciação, pois
o Cristo está presente de maneira direta e particular nas duas primeiras
iniciações. Essa segunda iniciação, por oportuno, leva algumas encarnações para
ser alcançada, portanto é natural a ansiedade do candidato, e de seu cristo
interno, ante a aproximação e culminância do momento.
Para ser Avatar de uma era astrológica, é
necessário um grande preparo, sabedoria muito avançada e um respaldo diário da
Fraternidade Branca a fim de que tudo se consume segundo os melhores esforços,
visão e incorporação mental do Grande Plano da Criação. A responsabilidade é
imensurável, pois o Avatar (o eleito pela Fraternidade Branca) carrega em sua
mente os elementos-chaves a serem no devido tempo, na própria mente,
decodificados (um processo extremamente complexo) e em seguida administrados
por todos os discípulos avançados nos métodos iniciáticos, e com a colaboração
consciente ou inconsciente de homens intelectuais, não sectários nem
fanatizados, emergentes do coletivo humano, com visões ampliadas sobre as
relações de vida.
Nenhuma dessas grandes almas que
representaram expoentes fantásticos dos movimentos religiosos e esotéricos
desde tempos mais recuados trabalhou sozinha. A inclusão assistencial da Grande
Fraternidade Branca já incorpora sine qua non a própria missão do eleito que
representa o símbolo encarnado daquele momento histórico mundial. Foi o que aconteceu
com Jesus. Vejamos o que nos passa A.A. B, num dos momentos grandiosos da vida
do Mestre da Galiléia onde ao mesmo tempo em que solidificava a um pensamento e
situação real de um peregrino na Senda, já mostrava o caminho para a era
vindoura, hoje de Aquário:
“Mestre
Jesus crucificado ali, sentiu a agonia da necessidade humana e renunciou à Sua
própria vida; deu tudo de si (falando também simbolicamente) para satisfazer
essa necessidade. Nesse momento Cristo influenciou seu grande discípulo e também
passou simultaneamente por uma grande experiência iniciática. Sua agonia e a
necessidade de receber a revelação e uma acrescentada iluminação (a fim de
ampliar suas faculdades como Salvador do mundo) revelaram-lhe as novas
possibilidades, pelas quais – quando as enfrentou confusamente no Horto do
Getsemani e mais tarde na cruz – toda Sua natureza se coibiu.
Esse é um grande mistério e compreende-lo é tão impossível como saber do
que estou falando; é conveniente estabelecer o fato na consciência de que na
iniciação da Crucificação, Mestre Jesus recebeu a quarta e Cristo a sexta
iniciação. Mestre Jesus alcançou a experiência culminante do Caminho Iluminado,
enquanto Cristo, mediante esse esforço final, se permitiu completar e
atravessar o “arco íris” e, portanto, “ir ao Pai” (como é dito a Seus
discípulos), avançando até a primeira etapa do Caminho de Evolução Superior”.
A humanidade caminha a passos largos para a
consolidação de um processo iniciatório mesmo inconscientemente conforme já
aludimos, começado logo ao limiar da Era de Aquário, continuando ao longo da
Era e cuja projeção deverá abarcar a 1/3 ou até 2/5 da humanidade atual. Os
restantes 2/3 ou 3/5, deixarão o planeta. Parte do coletivo rejeitado
reiniciará suas experiências e aprendizados na própria Terra em tempos futuros,
porém em níveis inferiores aos então lá conquistados, enquanto outra parte será
transmigrada para outros planetas de nosso sistema solar. Uma terceira e maior
parte, mais atrasada, entrará em repouso até nova passagem da vida pela cadeia
do planeta Terra, chamada ronda. O sucesso de parte da humanidade atual é
ressaltado no seguinte trecho da autora:
“Do
ponto de vista mais amplo, esta luta por purificar a atmosfera do mundo a
enfrentará a humanidade após a primeira iniciação, que hoje se acha muito
próxima (Apesar de milhões já a terem alcançado, a autora provavelmente se
refere a um percentual expressivo beirando talvez dois bilhões de almas, ou
pouco menos, que logo estarão alcançando essa primeira iniciação). Portanto, verão por que Cristo deve
reaparecer nesses momentos, porque Ele preside a primeira e segunda iniciações
e Sua chegada indicará que a humanidade terá recebido a primeira, a qual
confirmará e consolidará o trabalho realizado, inaugurando o ciclo e período
mundial onde terá lugar a tarefa de reorganizar a vida emocional e psíquica da
humanidade; esse período liberará a energia da boa vontade criando assim,
automaticamente, retas relações humanas”.
Devemos salientar que Cristo jamais se
ausentou da humanidade e aqui é falado em termos gerais de Sua presença não
somente caracterizada pelas energias poderosas cerimoniais e ritualísticas de
Aquário e das mudanças acentuadas na mentalidade humana, como também de sua
presença tangível aos sentidos humanos. Os milhões não esotéricos que já
atingiram os patamares da primeira iniciação tiveram a presença do Cristo
iniciador em suas consciências e em futuro virão reconhecer a realidade que
hoje lhes está ocultada.
Reação Esperada Contra a Era de Aquário
O anticristo surge juntamente com Cristo e ambos
trabalham se complementando. No oriente o anticristo é Shiva, o
destruidor-e-renovador e essas mesmas radiações se antecipam ao trabalho
inovador do Cristo Aquariano e da figura solene de Saint Germain o chefe dos
rituais e cerimônias que se intensificarão na Era de Aquário. A reação de
certos grupos fanáticos das igrejas católicas e evangélicas a acusar esotéricos
e espíritas com argumentos bíblicos de apurados silogismos, dialeticamente
muito bem montados, é da mesma forma altamente suspeita e comprometedora. Citam
ostensivamente a besta apocalíptica como a mãe de todos os desvairados
esotéricos, mentem e os culpam de todos os males do mundo. Demonstram e repetem
seguidamente que o anticristo é um Maytréia vivente na Síria, aguardados pelos
esotéricos propagadores da Nova Era para reinar sobre todas as nações num só
governo e sob religião única. Apontam nominalmente Saint Germain, Djwal Khul,
A.A. Bailey, H.P, Blavatsky e outros expoentes da sabedoria esotérica como
discípulos demoníacos ativos do anticristo e misturam os ideais dos pregadores
da Nova Ordem Mundial, cujos propósitos não são nenhum pouco espiritualistas
nem humanitários - muito pelo contrário - com os ideais puros e nobres de
mestres-irmãos fraternais da Nova Era que trabalham em favor do planeta há
milênios, sob as orientações da Fraternidade Branca Universal fundada por Sanat
Kumara há milhões de anos, desde a época lemuriana.
Portanto, a Nova Era nada tem de
aterrorizante, nem de criminosa, nem de blasfema ou inimiga das religiões, e
parece-nos patente que esses desvarios de homens e mulheres os levam a
pretender encobrir temores em perder suas militâncias dentro dos organismos
hierárquicos dessas religiões, já excessivamente personalizadas. Ou na melhor
das hipóteses, imaginam que as verdades de Deus os escolheu somente a eles para
arautos.
Essa reação era esperada e vem revelar as
agonias e estertores das velhas fórmulas dos reacionários que não desejam
mudanças. Num ponto os religiosos em polvorosas têm razão, porque haverá uma
nova religião mundial que terá novamente Cristo como ícone; virá revelar outras
faces das mesmas verdades, adicionadas e aliadas às descobertas da nova
ciência, que por seu turno redescobrirá as ciências dos esotéricos de antigos
ocultistas e dos mestres da meditação oriental. Veremos nos milênios vindouros
coisas extraordinárias, como a realidade da fraternidade mundial entre raças e
nações e o homem a se interiorizar cada vez mais em busca de seu Eu Real para
expressar-se como Homem Total. Com isso, as energias que se conjuminarão com os
raios de Aquário formarão egrégoras muito mais poderosas e restauradoras das
energias, pois a ciência se encarregará de apurar o aspecto forma do corpo da
humanidade enquanto os mestres das ciências ocultas ensinarão como melhor
adaptar a personalidade às fontes energéticas do corpo etérico, com isso
facilitando a descida da Alma através da ponte ou antakarana, na laboriosa
tarefa de buscar a unificação personalidade-alma nas suas manifestações no
plano terreno.
Rayom Ra
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