quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Nova Religião Mundial (III)

       O que se presume da Nova Religião Mundial é que se evidenciarão a introdução, modelamentos e avanços nos métodos de transferências dos pólos do pensamento religioso atual para uma realidade mais aprofundada da própria alma e a liberação das potencialidades do ego em se auto-descobrir. Evidente que será um trabalho perene e mais ou menos longo a conduzir para a maior interiorização da consciência.

     Neste particular, a psicologia precisará conquistar uma visão mais real do ser, despindo-se de seus véus do conhecimento unicamente material do ego e avançando para o internamento de uma realidade bem acima, calcada na experienciação esotérica, se assim podemos nos referir. Os movimentos religiosos que por um tempo ainda se manterão na devida ordem e direcionamentos, inferidos no organograma inicial adrede traçado por Shamballa, aproximarão mais abertamente o homem aos recursos energéticos da natureza a fim de reabilitá-lo em sua estrutura física, emocional e mental, reintroduzindo-o ao todo natural.

       A coordenação do projeto de instauração final de uma única e abrangente Religião Mundial será ainda de outro tempo executório um tanto longo, precisando-se, antes de tudo, vencer outras etapas. Nesta fase atual, as energias convulsionam dos chackras planetários abertos pelo momento cósmico cíclico que atravessamos. A Terra, hoje ferida, encarnará outra alma e estas energias introdutórias de um começo de Nova Era, chocam-se violentamente com as energias ancoradas que ainda se mantém alimentadas por um processo artificial e milenar das diversas egrégoras edificadas para diversos fins. Não há outra maneira de avançar: é necessário destruir para renovar.

       As ações opostas das leis sistêmicas da Coesão e Desintegração, coordenadas pelas Hierarquias do sistema solar, há algumas décadas já vêm fazendo sentir os seus efeitos sobre toda a natureza. Antes que o processo desintegratório se manifeste integralmente no plano denso, as matérias mental e astral precisam ser atuadas em seus diversos grupamentos atômicos a fim de que as concentrações de matéria etéreo-física projetadas para se dissolver ou mudar de posicionamentos acompanhem as formulações. Todo esse revolvimento diário e mais os embates entre as forças opositoras, provocam reações as mais diversas, embora ainda em menores escalas comparadas aos acontecimentos mais significativos do breve porvir na Terra.

       As leituras áuricas dos diversos grupamentos raciais dão sistematicamente à hierarquia a exata projeção dos níveis conscencionais da raça humana na sua totalidade e isso vem revelar o quanto ainda se faz necessário avançar naquele percentual maior de egos. As Mônadas – Espíritos Puros de que todos somos um – impartirão cada vez mais seus modelos experienciais às almas a fim de que as energias delas sejam intimamente trabalhadas de acordo com as inclinações de um ou outro de seus originais raios. As religiões, tal qual se encontram na atualidade, ainda se ajustam às mentes dos seguidores pela falta natural de uma nova e abrangente realidade espiritual, pois uma nova ciência também emergirá tendo pouco a ver com os objetivos unicamente materiais do presente. Os bilhões de egos que se lançarão para conquistas maiores e mais significativas no processo evolucionário, não se prenderão às distrações e novidades tecnológicas que diariamente movimentam as economias das nações. As exorbitâncias, sem nenhum proveito para a educação, saúde e reais atendimentos às outras necessidades básicas, não servindo, de nenhum modo, para a preparação de egos em direção a um objetivo existencial maior, logo tenderão a desaparecer quando ciência e tecnologia deixarem de submeter-se às regras governamentais ou empresariais que enriquecem grupos econômicos ávidos e privilegiados.

       As religiões mundiais – repetimos - atrelam nos seus invólucros bilhões de consciências, por que suas existências são mais do que necessárias para os níveis daqueles egos que ainda não chegaram a idade espiritual adulta ou que não possuam a capacidade de auto-gerar as energias do processo evolucionário. Desde eras muito distantes Cristo vem operando suas energias sobre as almas que povoam o mundo e esta ação repercute de volta na alma planetária e deste modo a nota do sistema solar consegue se manter nos níveis humanos e reinos não humanos.

       A interação de todos os reinos somente se realiza pela ação e movimento (1), e estas duas asas se manifestam na Terra pela afinidade do segundo aspecto do Logos, que é Cristo na sua expressão mais inferior. Por isto, Cristo de tempos em tempos precisa se fazer carne em sacrifício não somente aos homens, mas a todo o processo de ascensão planetária. E este mergulho na carne, e a necessidade de a alma planetária se realizar no sacrifício de Cristo, e o sacrifício de Sanat Kumara, representaram e ainda representam alguns dos mistérios da criação que a Nova Religião Mundial irá tratar com a consciência mais desperta da humanidade e com seu maior reconhecimento do Plano da Criação. Nesta sucessão de novos valores que se externarão da humanidade, os métodos da ciência universal virão fluir intuitivamente pela consciência dos egos, através da Alma justaposta à presença das Mônadas.

       (1) Necessitamos entender que o Logos, ao fazer existir o sistema solar, imprimiu nos átomos de sua matéria a idéia intrínseca da evolução. Espírito e matéria na sua pureza original, antes da manifestação do Logos Solar, não estavam separados. A separação aconteceu quando o Logos imanifesto proveu condições embrionárias a que espírito e matéria viessem agir e obrar no universo objetivo como vida e forma. Na realidade, espírito e matéria ficaram separados tão somente em aparência por invisível véu que, não obstante, é suficiente para provocar tantas oposições nas relações das polaridades positivo (espírito) x negativo (matéria).

      O sistema solar é o campo de manifestação em que se encontram as matrizes vida x forma impulsionadas a realizar o plano evolutivo. Mas vidas x formas pluralizadas são aspectos menores, diferenciados em suas matrizes, e constituem no planeta Terra reinos que se diversificam em inúmeras famílias, grupos e ramos. Para que haja evolução há que existir ação e movimento, e esses fatores co-existem em toda a natureza onde, principalmente, se condiciona o fator instinto. Identificamos ação, o impulso subjetivo primevo imanente em Deus para criar, e movimento, a consciência e o impulso inatos da ação provisionada, externada e dirigida para gerar os objetivos pré-determinados. Ação, já no universo manifestado, segue outra vertente e interpenetra os mundos com a Inteligência e Energia-Força transformadoras do Logos, sob o manto da Alma Universal.

       Os quatro reinos se manifestam sob a influência de muitas leis reguladoras onde a multiplicidade das vidas e formas evoluem num ritmo sempre constante. O fator instinto, no entanto, é aquele que provoca nas formações e cérebros das organizações celulares, sob natural condicionamento, os impulsos que levam cada representante de um reino a agir, prover-se e buscar a preservação da espécie. Assim, o impulso instintivo está entre a ação e o movimento, e ambos, ação e movimento, se encontram de tal forma associados que aparentam ser um só fator. Clique no título) [O MONOTEÍSMO BÍBLICO E OS DEUSES DA CRIAÇÃO - RAYOM RA]  

       As bases das religiões pouco mudaram através dos séculos e milênios. As rezas, orações, pregações, credos, rituais – enfim, a liturgia, o cerne de suas ações, doutrinas e os ofícios públicos, de maneira geral mantêm-se nas tradições sem outros avanços.  Isto é olhado com desprezo pelos amantes da modernidade e dos descobrimentos da ciência. Mesmo alguns esotéricos e iniciados de escolas e organizações espiritualistas, admitem não se agradar dos modelos religiosos e deles se afastarem sem nada tirar de proveito. Realmente é impossível a unanimidade em assuntos de religião, e cada um tem suas razões. Mas lembramos que as principais orações da igreja cristã como o Pai-Nosso e a Ave-Maria, foram reveladas ao mundo nos primórdios do cristianismo, quando nem a igreja houvera ainda se organizado, e os cristãos mais capazes detinham conhecimentos ocultos e da cabala.

       Outras orações e rezas de curas de iguais portes, foram trazidas por missionários e mártires cristãos – muitos destes foram iniciados nos mistérios sacerdotais da antiguidade – e serviram para doentes e necessitados. Rezas e orações feitas com fé, de fato removem males por que são agentes de forças astrais, verdadeiros mantras que ao serem invocadas atuam na matéria física e astral e dependendo do poder do invocador, ou da corrente, podem também dissolver núcleos de certas patogenias, causas diversas contraídas, ou afastar espíritos obsessores que fogem espavoridos libertando o afligido das dores e sofrimentos. Estas energias, durante o tempo da existência das religiões, vêm sendo diariamente invocadas e renovadas por milhões de crentes em todo o mundo, não importando o idioma, o país ou a religião – pois todas as religiões mundiais dão aos crentes os elementos de fé e curas segundo suas culturas. Lembramos, também, que gurus, magos e mestres da sabedoria oram, pedem e curam por modelos tradicionais, bem como orixás, pretos-velhos e exus coroados na Umbanda.

       Neste segmento é bom esclarecer que as rezas e orações consagradas pela Fraternidade Branca para uso das religiões, possuíram originalmente características invocatórias calcadas em métricas ocultas e realidades astrais, pois foram revelações dos sábios para o sacerdócio e o popular, e mesmo com as mudanças acontecidas ao longo do tempo ainda se sustentam pela ciência da invocação. As orações e rezas feitas fora deste teor, não trazem os mesmos efeitos tradicionalmente verificados – e em muitas ocasiões não trazem nenhum. Simples palavras evocatórias, ou pseudo orações e rezas com palavras bonitas e escolhidas, servem meramente como homenagens, e não veiculam as energias e forças daquelas reveladas por missionários especiais.

       As religiões assim se mantêm como sustentáculos de energias que amparam a humanidade crente no pensamento de uma realidade acima das limitações humanas, e mesmo que suas bases tenham sido edificadas pelas tradições ocultas, as mãos e o cérebro limitado do homem interferem nas suas vidas. Os dogmas, credos e doutrinas não permitem o exercício de uma liberdade maior da consciência, mas foram necessários enquanto o homem de pouca evolução espiritual permanecia sem reagir por si mesmo às latências da alma.

Prosseguiremos.
Rayom Ra

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Providências do Parlamento Espiritual Planetário Pelos Dependentes Químicos do Planeta - Relato de Pai Tomé e Luiz Sérgio

       Estava eu a preparar a parte III de meu texto sobre a Nova Religião Mundial, quando recebo um email de minha prezada irmã Rosane Amantéa, acerca dos problemas de dependências químicas e as providências ou não, que se tomam no plano espiritual com os desencarnados nestes deploráveis estados. A narrativa tomou maior relevo ainda pelo fato da recente morte da cantora inglesa, dependente de drogas, e, talvez, embora não citado diretamente, pelo norueguês, frio assassino de tantas vítimas inocentes; confesso usuário de drogas e que ingerira deste veneno mental para tornar-se mais "forte"  e executar o plano macabro, que, afinal, executou.

       As dificuldades que a irmã passa para escrever tão elucidativas mensagens diretamente dos mestres e mensageiros espirituais, passo eu e todos os que se propõem a escrever, ensinar e elucidar sobre os diversos aspectos da ciência esotérica e momento atual planetário. São realmente lutas titânicas, e tal como a irmã, passo muitas noites insone, sendo assediado pelas forças malignas que não desejam a publicação de mensagens esclarecedoras. Afora as armadilhas porque passamos nas ruas e na vida profissional, os perigos no trânsito e dissensões familiares, e tantas outras coisas que são "montadas" pretendendo nos minar em nossas energias e vontades, ou afastar-nos em definitivo da senda.
      
       Por isso, entendo perfeitamente o que nos diz Rosane de suas dificuldades e tentativas de cerceamento de seu trabalho pelos malignos do mundo espiritual, por que sei que são reais, e por isso entendo cada vez mais a importância da Umbanda neste processo de avanço da humanidade e proteção aos filhos de fé. Mas tudo bem, um dia as revelações verdadeiras se confirmarão, as trevas se dissiparão e os magos, os mestres, e os iluminados que já pisaram a Terra voltarão a ombrear-se com todos os que seguem sem cessar. E esta será mais uma grande glória da Nova Era que já chega para a humanidade.
  
       Vamos então ao magnífico texto de nossos irmãos espirituais, ditado à mente da irmã Rosane Amantéa:

       "Pai Tomé chegou há pouco, precisamente às 11: 15 hrs aqui no meu simples apartamento que me acolhe, entre inúmeros episódios de conspirações espirituais que cercam esse edifício, na tentativa de solaparem essa obra que tentamos continuar em prol de meus irmãos planetários. Olho lá fora, pela minha vidraça da sacada e vejo milhares de seres de todo tipo, como famintos vampiros cheios de ódio e revolta.

       No teto de meu quarto frequentemente existem olhos que me observam por túneis dimensionais e logo vejo espadas de anjos e de cavaleiros de Ogum travando batalhas para que eu possa dormir.

       Acostumada a isso, quando levanto pergunto o que tem de bom para se escrever. Às vezes pelas lutas que se travam ficamos um tempo sem poder ter a orientação direta dos mentores e fazemos outros muitos trabalhos, como orientações às pessoas que mandam emails, quando autorizada e se estiver na hora de a pessoa receber a resposta, ou postamos assuntos que elevem as criaturas em vários canais da internet, como o facebook, travando um relacionamento mais próxímo aos leitores do blog A Voz do Raio Rubi, restaurando mensagens antigas ainda no papel e em fitas cassete, etc. Temos também programação intensa no Núcleo de Integração Cósmica Jardim de Ísis.

       Quando chega a hora de uma comunicação séria e programada por eles, sobre assuntos pertinentes e necessários, abre-se um clarão no céu e desce uma luz que afasta os seres das redondezas de meu edifício.

       Pai Tomé, então, chegou por entre essas luzes e começou logo dizendo: - Vamos escrever, filha ?

       Logo foi falando sobre escrever sobre as providências espirituais da Metrópole do Grande Coração quanto aos dependentes químicos, referindo-se ao desencarne recente de uma cantora famosa internacionalmente.

       Ele disse que ela está abrigada num quarto especial de medicação astral ‘Subáurica’.

      Perguntei a ele o que seria ‘Subáurica’ para que todos pudessem entender.
      Ele respondeu : - ‘ - Medicação subáurica, filha, é um procedimento de desintoxicação espiritual que fazemos, nós, os especialistas em freqüências do ser humano, encarnado ou desencarnado, por um campo energético que fica num ‘plano interregno’ ( entre duas freqüências ), e que se liga a um determinado plano gravitacional onde moléculas astrais componentes de parasitas astrais e de plasmações resultantes de intoxicações por drogas, álcool, certos alimentos infiltrados por muitos adubos ou misturas híbridas, venenos, sexo desvirtuado e as plasmações densas advindas de feitiçarias que são endereçadas às pessoas, são expurgadas através de canículos ultratransmutadores até esse campo de freqüências desimpregnadoras.'

       Isso, até hoje, ainda não é sabido da forma ideal e completa, e nem estudado pelas comunidades espiritualistas do planeta, de forma satisfatória, muito menos divulgado ao público espiritualista de forma mais clara.

       Algumas pessoas iniciadas, ou mestres anônimos, esses geralmente mais isolados, pela sabedoria conquistada, preferem trabalhar sozinhos, ou com grupos seletos, em prol da humanidade, fazendo terapias individuais que abordam essas camadas subáuricas dos seres humanos.

       Se não fosse essa abertura dimensional no próprio ser humano, as limpezas fluídicas seriam muito mais complexas e difíceis quanto a se obterem resultados eficazes.

       Como a sabedoria divina é infinita, houve que ser assim estabelecida, em maquete dos seres humanos, essa engrenagem de expurgo, quando o Pai julgou que eles haveriam que penetrar nos campos de vida humana, em matéria física, em diversos planetas de terceira e de quarta dimensão.

       A  Aura, segundo ele, que alcança, envolve ou se interpenetra no duplo etérico,  perispírito e corpo mental inferior, teria que ter esse dispositivo, as ‘camadas subáuricas’, que são como bainhas da superfície de um tecido, bainhas como as de um manto que envolvesse os seres, que, de forma muito sábia, dão vazão , então, ao lixo que é exalado pelo corpo humano, como as toxinas provindas de várias fontes causais, as ‘formas-pensamento’, as larvas astrais fabricadas e vivificadas em laboratórios astrais, e, as lascas grossas compostas por moléculas disformes provenientes das energias de drogas de todo tipo, que passam a circundar a aura dos seres humanos, de forma mumificadora, paralisando o circuito de energias e o metabolismo dos corpos espirituais inferiores, podendo comprometer os campos superiores, o que se tornaria ainda mais grave e resultaria em largos prejuízos evolutivos, pois, diz, Pai Tomé, arrastaria o corpo mental superior para outras órbitas quânticas de outros planetas mais primitivos.

       Luiz Sergio, agora um iluminado anjo entre nós, tarefeiro incansável, integra o ‘Departamento Especial de Desimpregnação Áurica dos Dependentes Químicos Terráqueos’, junto a milhares de médicos espirituais e alquimistas intergalácticos,

       Como estamos em fase de transição planetária, e os Senhores do Carma e todas as falanges de encaminhamento do seres para outros orbes, como é o caso dos que ainda não detém fagulhas de amor que os qualifique para permanecerem na Terra reformada, em regeneração e ascensão, e, também, a maioria dos casos de dependência química em seres mais perversos, ligados à máfia do tóxico, aos grupos do tráfico internacional, os seres maquiavélicos que causam torturas físicas aos dependentes e traficantes...esses todos, ao desencarnarem serão imediatamente levados aos orbes mais primitivos, onde, não havendo retrocesso evolutivo, mas simplesmente, sendo recambiados para estratosfera e ambientes planetários compatíveis com suas condições espirituais, farão seus reajustes necessários nesta incessante busca de todos os seres pela sua perfeição relativa diante do Pai.

       Mas, pela Misericórdia Divina, que conhece os corações humanos, e distingue muito bem quais são as criaturas dependentes químicos que possuem condições de regeneração de suas frequências astrais para poderem voltar ao planeta e seguirem com a evolução dos demais, que formarão uma Terra adulta, amorosa e progressista, esses são levados às instâncias de tratamento espiritual através das camadas subáuricas, também presentes no espírito desencarnado, onde são administrados medicamentos diluidores ou desestruturadores de supermoléculas de toxicidade de qualquer etiologia.

       Até meados de 2010 havia postos de socorro aos espíritos desencarnados por overdose de tóxicos ou bebidas, no plano astral da crosta terrestre, especializados nesse setor de atendimento, mas distanciados de uma egrégora que propiciasse maior cobertura a esses casos, resultantes desse grande mal das últimas décadas da Terra, como sombrio planejamento dos antros trevosos de seu plano astral subcrostal.

       Mas, agora, a partir de 2011, pela aceleração de partículas etéricas na estratosfera terrestre...e isso me ditando ainda o Pai Tomé... a questão da ‘desimpregnação subáurica’ dos dependentes químicos ficou sendo da alçada do ‘Ministério de Contenção de Expansões Químicas e Atômicas Planetárias’, órgão do Parlamento Espiritual Planetário, numa seção da Metrópole do Grande Coração, onde se conjugam vários edifícios em formas circulares, onde os desencarnados por essas causas, da dependência de drogas, como também os alvejados por venenos de agricultura, de vulcões, de cidades atingidas por irradiações nucleares e outras desse mesmo âmbito, são adormecidos e iniciam um tratamento de longo curso, até que possam ser qualificados para encetarem novas encarnações, se for constatado que serão proveitosas, e no mesmo andar frequencial da NOVA TERRA.
Existem milhares de jovens amorosos, bons, que foram tragados pelas hostes diabólicas para o mundo das drogas.

       Não poderiam eles ser alijados do planeta, de forma indiscriminada e generalizada, para estabelecerem vínculos frequenciais com outros orbes que serão moradia de seres reptilianos e draconianos, magos negros, terroristas, estupradores, marginais cruéis, etc.

       Luiz Sergio afirma que o serviço especial prestado pela ‘Caravana do Sucesso e da Saúde’, implantada por ele, alguns anos após seu desencarne (* Ver biografia no link abaixo desse texto ), no plano espiritual, necessita da adesão ainda de milhares de pessoas que possam ampliar estruturas de atendimento espiritual e psicológico a esses seres, jovens e adultos, de todas as camadas sociais e culturais, no mundo todo.

       Ela é uma equipe, uma verdadeira caravana de trabalhadores espirituais, dedicados à causa dos dependentes químicos, cuja egrégora já alcançou a patamares celestiais, de onde as esferas mais iluminadas de seres arcangélicos enviam recursos a ela, para que esses amorosos enfermeiros divinos possam resgatar o maior número possível de pessoas contaminadas por esse mecanismo ardiloso dos magos negros e obter êxito em suas empreitadas nas madrugadas de seus esforços em todo o planeta.

       Esse movimento próprio, por sua vez, está atrelado ao Projeto Caravana do Arco-Íris, um extenso leque de providências divinas para o ser terráqueo da Transição Planetária, onde se contemplam crianças e jovens do terceiro milênio, com ainda maior interesse, com gerenciamento de Meimei, a Embaixatriz da Nova Raça Planetária, quanto ao andamento dos inícios da nova raça, que já estão implantados nos novos códigos genéticos dos alimentos e dos seres especiais que detém essa função de reprogramação de DNA, conforme mensagem de Mestre Pena Branca no Blog A Voz do Raio Rubi (** ver link dessa mensagem abaixo desse texto ).

       Mas, diz ele, que o Brasil é a terra mais fecunda para que esse movimento tivesse se instaurado e alicerçado suas estruturas astrais para darem suporte a essas ações de porte que estão sendo implantadas, aos poucos, nesses novos postos de socorro especial na Metrópole do Grande Coração, agora amparados pelo Ministério de Contenção Química e Atômica Planetária.

       Nesses novos postos são recebidos os seres dependentes químicos que evidenciam, então, condições de se equilibrarem energeticamente e espiritualmente, após os desastres de suas intoxicações pelas drogas de toda espécie.

       A cantora referida é uma dessas milhares de almas que foram recambiadas para lá.

       Pai Tomé diz que estavam à espera dela turbilhões de magos negros e  vampiros astrais, formando um fulcro tenebroso  de baixíssima densidade, que a levaria aos porões do sofrimento frente a esse seres aproveitadores dos que fraquejaram em sua encarnações, dando esses o suporte energético ao seu fortalecimento através da química dos tóxicos e bebidas, como também da exalação fluídica dos corpos e mentes dos freqüentadores de ambientes do gênero ‘festas have, motéis mal gerenciados, bares, prostíbulos, logradouros de tráfico, etc’..pois que todas essas energias são transformadas alquimicamente em alimento etérico que auxilia na permanência deles na Terra.

       A cantora desencarnada, porém, pela intercessão de Maria de Nazaré, Mestra Nada, Povos de Aruanda, Arcanjo Rafael, Senhores do Carma, Caravana de Luiz Sergio e do próprio Pai Tomé, que é especialista em transmutação de éteres, pelas suas vivências intergalácticas, laborando na cidade de Ramatis, sendo uma frequência dele mesmo, foi pescada por eles, desse fulcro diabólico, horas depois de seu desencarne, precoce, mas misericordioso, pois, um pouco mais de história nessa vida de entrega de seu ser às hostes inferiores, teriam-na subornado, decisivamente, por outros milhares de anos, em outra situação dimensional.

       Esta artista recebeu esse auxilio pelo fato de recebido reiteradas intercessões de parentes e amigos, diante da imagem de Nosso Senhor Jesus Cristo, e por deter safras de méritos em outras encarnações.

       Ela encontra-se adormecida, nas câmaras de desintoxicação subáurica desta abençoada ala de recuperação de dependentes químicos na Metrópole do Grande Coração, como milhares de outros jovens e adultos, homens, mulheres, crianças, homossexuais e espíritos escravizados que foram libertados dos laboratórios umbralinos, diariamente, pelas ações de Sanat Kumara, Mestra Pórtia e Astrea, nas sessões das 21 hrs de todas as noites ao redor da Terra (*** ler a respeito no link abaixo desse texto ), das ações de grupos de Umbanda bem direcionados, de grupos de apometristas mais valorosos, os mais bem preparados e de pensamento eclético e altruístico, pelos grupos xamânicos aliados Comando Ashtar Sheran e Mestre Pena Branca, grupos espiritistas mais abalizados, como também pelas orações de inúmeros pastores evangélicos, e missionários bondosos de quaisquer núcleos de oração e intercessão, como a Igreja Católica Carismática, em todo o planeta, que intercedem, verdadeiramente, pelos seus fiéis e irmãos planetários.

       Como dizem os amados irmãos evangélicos - ‘GRANDE É O SENHOR !’...repetem sorrindo Pai Tomé e umas criancinhas espirituais da Umbanda que chegaram, agora, sorrindo.

       Pai Tomé se despede, agora, e Luiz Sergio pede para lembrar a todos que, como disse o mestre Jesus: - Pedi e obtereis ! Batei e abrir-se-vos-á ! Buscai e achareis !
Com essas palavras ele faz um clamor a todos os pais, parentes, amigos de dependentes químicos, que façam ponte de oração com ele, Luiz Sergio, pois ele está autorizado pelas hostes celestiais para buscar jovens em situação de dependência química, em qualquer região planetária, sendo que propiciará que, ao menos, quando de seus desencarnes, eles não sejam tragados pelos seres trevosos aproveitadores dessa patologia espiritual e física dos seres terrenos.

       Muito ainda ele quererá falar sobre a questão emocional e familiar que pairam como causa mais veemente desses processos.

       Ele está inspirando intelectuais educadores, psicólogos, a moverem cursos ou movimentos de como se evitar que mais pessoas entrem nesta busca sôfrega pelos tóxicos e outros vícios.

       Diz que deve haver mais amor e afinco quanto aos comportamentos saudáveis e amorosos na família e nas instituições, com consciência maior da gravidade da questão que é tão expressiva e alarmante, e competências mais planejadas no âmbito do auxílio aos enfermos da alma, que trazem esses sofrimentos lastimáveis para seu corpo físico e para sua evolução espiritual.

       Neste momento grandioso dou ‘Graças a Deus’ por essa bendita explanação desses iluminados seres, hoje presentes em minha sala de conexões."


       Por Rosane Amantéa, em 26 de julho de 2011, em Londrina- Paraná – Brasil

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domingo, 24 de julho de 2011

A Nova Religião Mundial (II)

       Saint Germain é o avatar da Era de Aquário e esta Nova Era para a humanidade é das mais importantes por que vem iniciar um novo estágio conscencional das massas, devendo perdurar por 2160 anos, como tantas e anteriores eras.
 
       A Era de Peixes, inaugurada pelo avatar Jesus, teve em Cristo seu principal propulsor e, antes, Buda, na Era de Áries, por sua busca individual, encontrara a iluminação através da meditação trazendo verdades por sua poderosa mente que se perpetuariam nos milênios seguintes.

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Krishna em guerra contra Bhishna
       Antes destas eras, Krishna viria ao mundo e seus ensinamentos mais tarde fariam parte do Livro dos Vedas, onde diversas outras autorias se acham compiladas em muitos capítulos e versos. Por alguns milênios, a sabedoria de Krishna fora transmitida oralmente pela tradição religiosa, onde os mais eruditos e iniciados aprofundavam-se nas suas significações ocultas vivenciando os ensinamentos sob outra visão interior. Sobre o Livro dos Vedas não há um consenso de sua idade, pois enquanto uns afirmam ter 5.000 anos, outros falam de 25.000 anos de existência ou muito mais. Krishna, embora seja entendido por uns como personagem mítico, existiu de fato, tendo sido uma das encarnações de Cristo.

       A Religião do Fogo, na Pérsia, conhecida por Parsismo e Masdeísmo, dentre tantos outros nomes, teria existido há no mínimo 6.000 anos, que tendo em Zarathustra seu fundador, fora, do mesmo modo, religião esotérica composta de simbolismos e revelações entre as forças do bem e do mal.

       Outras religiões, desde a antiguidade, se mesclariam com elementos mitológicos. A religião egípcia, a grega e a romana, como exemplos e por força de seus impérios, espalhariam aspectos de seus cultos para povos diversos que os incorporariam em suas culturas étnicas e grupamentos raciais. Em todas as épocas as religiões que influenciaram grandes massas populacionais tiveram sempre a direção sacerdotal, estabelecedora de seus ensinamentos, ritos e rituais.

       Desejamos aqui enfatizar ao fato de que muito mais que crenças a se seguirem encadeadas de um para outro povo ou de um império para outro, as religiões, primeiramente raciais, depois seguindo outros rumos e adquirindo outras idiossincrasias, foram organizadas, estabelecidas e mantidas pela hierarquia da Grande Fraternidade Branca Universal, sob a direção e comando de Sanat Kumara. Esta verdade é robustecida pelas declarações de madame H.P. Blavatski, com as seguintes palavras:

       Apesar da imensa diversidade que oferecem desde o ponto de vista exterior, todas as religiões têm um fundo comum em idéias dogmáticas, filosóficas e morais. Com efeito, o estudo comparado das religiões demonstra que os ensinamentos fundamentais acerca da Divindade, do homem, do universo, da vida futura, são substancialmente idênticos em todas elas, apesar de suas aparentes diversidades. São as mesmas verdades encobertas pelo véu próprio das religiões exotéricas que as desfigura em parte. É como uma luz branca encerrada num farol que tem em cada um de seus lados um vidro de cor diferente, e segundo seja o lado de onde se olhe parecerá roxo, azul, verde ou amarelo, a exemplo dos cristais, e todo o mundo verá a luz em sua pura cor natural. Este fundo comum de todas as religiões dignas deste nome se explica por que todas elas dimanam da Grande Fraternidade de Instruções espirituais, que transmitiram aos povos e raças as verdades fundamentais da religião segundo a forma mais apropriada às necessidades daqueles que deviam recebe-las, assim como as circunstâncias de lugar e tempo...”
      
       No que tange aos aspectos esotérico e sacerdotal, as religiões formaram conjuntos seqüenciados a dar sustentação ao trabalho interno espiritual daqueles que se adiantavam em relação a consciência popular. Nos períodos em que as religiões organizadas se mantiveram como portadoras de verdades vindas diretamente de Shamballa, seus sacerdotes e oficiantes de ritos internos e populares eram obrigados a submeterem-se às normas morais e éticas, passando por provas e iniciações sob a orientação, autoridade e ordenamento de oficiais da hierarquia planetária, ou de seus prepostos encarnados.


Zarathustra

       Esta visão ficou mais bem delineada para o conhecimento da posteridade, a partir, principalmente, dos mistérios eleusinos e orfeicos da Grécia(1) e dos mistérios herméticos do Egito(2), quando fragmentos destes ciclos esotérico-religiosos foram rescaldados por pesquisadores e estudiosos do ocultismo. Sobre este tema, indissociado das religiões, temos os seguintes excertos retirados de H.P.B.:

(1) “Mistérios, em grego, teletai, consumações, cerimônias de iniciação, eram cerimônias que geralmente se mantinham ocultas dos profanos e das pessoas não iniciadas, durante as quais se ensinavam por meio de representações dramáticas e outros métodos, a origem das coisas, a natureza do espírito humano, as relações deste com o corpo e o método de sua purificação e reposição a uma vida superior.
       A ciência física, a medicina, as leis da música, a adivinhação, se ensinavam todas elas da mesma maneira. O juramento de Hipócrates não era mais do que um compromisso místico. Hipócrates era um sacerdote de Asclepios, alguns de cujos escritos chegaram por casualidade ao domínio público. Porém os asclepíades eram iniciados do cultos da serpente de Esculápio, como as bacantes eram do dionisíaco, e ambos os ritos, com o tempo, foram incorporados aos eleusinos. Os sagrados Mistérios eram clebrados nos antigos templos pelos hierofantes iniciados, para proveito e instrução dos candidatos. Os mistérios mais solenes e secretos eram seguramente celebrados no Egito pela ‘companhia de guardadores do secreto’(...)
       A palavra ‘Misterios’ deriva do grego ‘muô’, (fechar a boca) e cada símbolo relacionado com eles (os mistérios) tinha uma significação oculta. Segundo afirma Platão e muitos outros sábios da antiguidade, os Mistérios eram altamente religiosos, morais e benéficos como escola de ética. Os Mistérios gregos, os de Ceres e Baco eram somente imitações dos egípcios.
       Em breves palavras, os Mistérios eram em todos os países uma série de representações dramáticas nas quais os mistérios da cosmogonia e da Natureza em geral eram personificados por sacerdotes e neófitos, que desempenhavam o papel dos diferentes deuses e deusas, repetindo supostas cenas (alegorias) de suas vidas respectivas. Estas eram explicadas em sentido oculto aos candidatos a iniciação, e incorporadas nas doutrinas filosóficas.”

       “Os Mistérios eleusinos eram os mais famosos e mais antigos de todos os Mistérios gregos (exceto os de Samotrácia), e eram celebrados nas cercanias da aldeia de Eleusis, não longe de Atenas. Epifanio os faz remontar aos tempos de Inachos (1.800 a.C), e foram fundados, como se expressa noutra versão, por Eumolpo, rei da Trácia e Hierofante. Eram celebrados em honra a Demeter, a Ceres grega e a Isis egípcia. O último ato da representação aludia a uma vítima sacrificial expiatória e uma ressurreição, quando o iniciado era admitido ao supremo grau de Epopta(...)
       O sacrifício do ‘Pão e do Vinho’ eram executados antes dos Mistérios da iniciação, e durante a cerimônia se revelavam aos candidatos os mistérios de ‘Petroma’, espécie de livro feito de tabuinhas de pedra (petrai), unidas por um lado e dispostas para abrir-se como os demais livros.”

       “Os Mistérios Orfeicos vinham depois dos mistérios de Baco, porém, diferiam muito destes. O sistema de Orfeu se caracteriza por sua puríssima moralidade e severo ascetismo. A teologia que Orfeu ensinava é, por outro lado, puramente indu. Para ele a Essência divina é inseparável de tudo quanto é no universo infinito, posto que todas as formas estão ocultas nela desde toda a eternidade. Em determinados períodos, estas formas são manifestadas emanando da Essência divina, ou se manifestam elas mesmas. Assim, graças a esta lei de emanação (ou evolução), todas as coisas participam de dita Essência e são partes e membros impreganados da natureza divina, que é onipresente.
       Havendo todas as coisas procedido Dela, a Ela devem necessariamente voltar e, portanto, são relativas a inumeráveis transmigrações ou reencarnações e purificações, antes de chegar a consumação final.
       Isto é pura filosofia Vedanta. Por outro lado, a Fraternidade orféica não comia alimentos animais, usava vestuários de linho branco e praticava muitas cerimônias parecidas com as dos brahmanes.”

       (2)Qualquer doutrina ou escritura relacionada com ensinamentos esotéricos de Hermes, que, considerado já como o Hermes grego, era o deus da sabedoria entre os antigos, e segundo Platão, ‘descobriu os números, a geometria, a astronomia e as letras’. Apesar do que diziam alguns hábeis e interessados autores de que (os escritos) ensinavam o monoteísmo puro, os livros herméticos e trimegísticos são puramente panteísticos. A deidade de que se faz menção, neles é definida por Paulo como aquele em que ‘vivemos, nos movemos e temos nosso ser’”

       Portanto, as religiões nunca foram algo a parte, nem alienadoras da mente popular nem representaram barcos de ilusões para sacerdotes, monges ou seguidores que  nelas se mantiveram de corpos e almas. As religiões que se degradaram nas civilizações em que floresceram, chegavam ao final de seus ciclos por que os impérios ou reinos onde existiram se destruiam. Como regra de um passado longínquo até os tempos recentes da história mundial, sempre que o mal se alastrou nas raças, com os valores morais irreversivelmente invertidos e a libidinosidade incontrolada, as civilizações decaíram em todos os sentidos, sendo afinal destruídas por invasores bárbaros ou catástrofes naturais. Quando isto aconteceu, as religiões, crenças ou cultos mitológicos - pela corrosão sacerdotal de suas práticas - tinham sido antes abandonados pela direção maior da hierarquia de Fraternidade Branca Universal. No entanto, suas principais revelações e princípios ocultos permaneceram resguardados e a salvo da insanidade humana.

       Os filósofos, reconhecidos como homens de imensa racionalidade ou abstrações, a exemplo de Arquimedes, Aristóteles ou Platão, detiveram muito de seus conhecimentos dos hierofantes que organizavam as religiões tanto nos seus aspectos externos como nos ocultos. A história criou e estabeleceu uma cortina entre as filosofias e as religiões como a pretender uma separação definitiva, sem qualquer possibilidade de mútuo reconhecimento. A realidade do passado, entretanto, não foi assim. Os mistérios e a sabedoria iniciática sempre estiveram ligados como dois lados de um mesmo prisma. A Grande Fraternidade Branca cuidou de que tanto a psique dos egos mais adiantados quanto a das massas, durante largos ciclos dos avanços culturais, pudessem exercitar suas emoções superiores.

       A imaginação é o elo primordial que sempre esteve ligado à psique das massas e das elites sacerdotais. Os cleros, ainda que sob a exaltação espiritual e entrega aos ofícios dos sagrados serviços, podiam se dar a um aprofundamento mais técnico de visualização mental e experienciações da ciência física. Pela imaginação dirigida com métodos, os iniciados chegavam e chegam mais rapidamente ao conhecimento intuitivo e à sabedoria. A magia pode ter segredos revelados através de princípios axiomáticos, porém o praticante somente avançará na sua manipulação prática ao trabalhar com a imaginação. A imaginação move as energias mentais e astrais do ego, cria formas outras de energia, e pelas leis naturais de atração dos opostos atrái as forças do próprio ego aos modelos pré-existentes ou arquetípicos, tanto interiores da alma como das relações externas das forças naturais.

       Crer e imaginar são dois verbos que dão a vida tanto para o bem como para o mal, para a luz da alma ou para seu desterro aos umbrais inferiores. O neófito nos mistérios religiosos, que por sua própria vontade cria com o pensamento seu mundo interior de identidade com Deus, acaba por identificar-se com sua própria alma. O homem da religião prende sua atenção a um Deus externo que o fará realizar-se nas suas mansões superiores quando de sua partida deste mundo. Mas tanto um quanto outro, em seus respectivos estados conscensionais, acharão réstias do caminho que conduzirão a outros estados mais elevados. O primeiro chegará aos seus objetivos pelo conhecimento direto e sabedoria da alma e o segundo avançará pela devoção externa a Deus, mas que nele mesmo sempre habitou.

Buda

       As religiões, em que pese os dramáticos erros humanos que as levaram em muitas ocasiões às deteriorações, foram, não obstante, inteligentemente projetadas pelos mestres da sabedoria como um sistema de práticas reais calcadas inicialmente nas formas da imaginação que serviram e ainda servem para conduzir as almas a um objetivo regulado pelo tempo de existência evolucionário das raças e civilizações.

       Entretanto, a vontade e a imaginação exercitadas em direção ao objetivo do conhecimento, independentemente do sistema religioso, também despertam certas energias mentais e da alma que tanto mais sutilizadas pelo desejo verdadeiro do saber, ou de servir, abrirão caminhos a um estado de consciência mais abrangente que proporcionarão os subsídios mínimos e necessários para a alma ancorar-se na Terra e ser reconhecida como um filho de Deus.

       Portanto, no tempo decorrido e naquilo que os homens mais sensitivos e sintonizados com suas almas religiosas ou não, puderam conscientemente bem realizar, ousamos afirmar que:

       “A imaginação é a alma da mente. Até certo ponto é a alma da própria alma. Eis por que também os poetas, os escritores, os músicos, os pintores e todos os inspirados que trazem as diversas artes ao mundo são importantes e especiais.

       Sem a imaginação a ciência não teria existido; nem as religiões cumpririam seus papéis na Terra; tão pouco os astrólogos, alquimistas e magos e tantos quantos no invisível ou abstrato se lançaram, não teriam alçado voos aos reinos mais elevados da alma, abraçando o maravilhoso Espírito da Criação.

       Deus não é imaginação. Como o Ente mais que perfeito é a realidade que permeia a todos os átomos da grandiosa Vida da qual Ele mesmo é a parte mais sedutora. Mas sem a imaginação o Seu espelho não refletiria a Sua imagem aos olhos obnublados do homem-criatura.

       Por isso, o homem precisa andar pelos tortuosos caminhos das dores e desenganos até elevar os olhos cansados, imaginando a beleza e perfeição de que sua memória espiritual ainda detenha esmaecidas imagens. E depois mais e mais....”

Continuaremos.
Rayom Ra

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domingo, 17 de julho de 2011

A Nova Religião Mundial (I)


  
      


       Ainda que o número de religiosos formais cresça numa taxa uniforme em todo o mundo - hoje são em média 5.250 bilhões – alguns núcleos destes egos vêm ao longo dos anos abrindo a perspectiva de que a fé possa ser calcada mais na experiência do que simplesmente na visão emotiva ou aceitação doutrinária. A sensibilidade humana aumenta na medida de um conhecimento interno mais amplo da realidade de Deus e as necessidades mentais e experienciais de muitos serão os fatores incidentes que, em futuro, sem dúvida, sobrelevarão a qualidade da fé religiosa. Neste novo compasso, o passado irá ficar cada vez mais esquecido nos anais da sofrida e dramática história dos povos e de suas capacidades em crer sob as mais difíceis e cruéis adversidades.

       As grandes religiões sempre desempenharam papéis marcantes para que se edificasse na consciência dos povos a necessidade do reconhecimento mínimo da alma num direcionamento devocional para Deus, e o devoto usufruísse das compensações pós-mortem. Isto, com todos os percalços e erros sacerdotais, sem dúvida funcionou como realidade momentânea, embora muito longa em nossos calendários, pois, excetuando as religiões mitológicas e as de fundo esotérico, as demais, inclusive as cristãs, estiveram impossibilitadas de declarar publicamente, senão em simbolismos ou indicações dúbias, que a roda do mundo girava trazendo e levando sempre as mesmas almas para cenários terrenos e divinos, periodicamente repetidos. Deste modo, em muitas delas, o eterno divinal foi sempre postergado sob os olhares obnublados dos crentes que por inumeráveis vezes precisariam ainda retornar à Terra.

       Indubitável, porém, a inclinação humana para o mistério da criação. Este fato sempre foi inerente desde as mais remotas famílias e grupamentos primitivos, e o homem-animal veio rudemente galgando muitas etapas até chegar ao instante devocional, quando grandes avatares e iniciados avançados se esforçavam sobremaneira para organizar, manter e expandir religiões em planejamentos étnicos e raciais.

       O homem lemuriano não conheceu a religião. Os mestres raciais e principais manipuladores de sua genética trataram de trabalhar primeiramente sua formação física e o cérebro material. O representante lemuriano surgiu como a primeira raça física encarnada no planeta sob os auspícios dos Pitris Lunares que se constituíram numa hierarquia desde os tempos da Lua habitada. Pelo meio da quarta subraça lemuriana, há mais ou menos 18 a 20 milhões de anos, veio então Sanat Kumara de Vênus para assumir o papel de Rei do Mundo, a fim de trabalhar os avanços dos povos na Terra e reinos da natureza, aqui fundando a hierarquia da Grande Fraternidade Branca Universal. (1) (2) (3)
                                        
       (1) Santa Kumara veio também à Terra no papel de Ministro do Logos, em cumprimento a um planejamento adrede do Grande Plano da Criação de todo o Sistema Solar. O Logos Criador tem Sete Principais Ministros que incorporam suas ordens em processo indescritível, ao mesmo tempo em que cada um representa um dos poderosos raios de energia e força que perpassa todos os átomos de vida da natureza em todos os planetas que fazem parte do grande campo de experiências do sistema solar, onde a vida evolui. Antes de vir para a Terra, mesmo Sanat Kumara teve de passar por provas de amor e vontade, por isso foi-lhe permitido ver a situação do planeta naquele momento, há mais ou menos 18 milhões de anos, a fim de que decidisse por ele mesmo aceitar ou não a missão. Tocado pelo grande amor que já o possuía, ele meditou sobre a situação do planeta e no avanço que viria a ter na Hierarquia Cósmica e resolveu se transferir para a Terra.

        (2) Vênus, de onde Sanat Kumara, seus Kumaras e obreiros vieram, pertence à outra cadeia planetária constituída de sete planetas, como a Terra pertence a sua. Entretanto, a cadeia de Vênus está adiantada em relação à cadeia da Terra em uma ronda, o que representa, em média, alguns bilhões de anos terrestres. A cadeia de Vênus atua nos esquemas do Logos como uma espécie de pólo negativo em relação à cadeia da Terra, estando, assim, ambas as cadeias interligadas nos prolongamentos das leis cósmicas que regem os princípios evolucionários fundamentais.

       (3) O processo evolutivo dos lêmures avançou a cada subraça e a par de construir uma civilização, edificando cidades, estradas e tendo os Pitris Lunares e Sanat Kumara a ajudar no seu aprimoramento físico, eles passaram a receber ensinamentos especiais. Da quarta subraça lemuriana, os melhores elementos foram trabalhados para vir formar a futura raça atlante milhões de anos depois, enquanto a grande maioria da quarta subraça evoluía para a quinta subraça e nesse andamento a Lemúria cumpriria mais tarde seu ciclo evolutivo de sete subraças, sendo sucedida no enfoque principal das raças pela quarta raça, chamada Atlante.
                                                      (1) (2) (3) CLIQUE NO TÍTULO -  [NO ARCO DAS INICIAÇÕES - RAYOM RA] 

       Foi unicamente no final do período atlante que os mestres da hierarquia planetária iniciaram o planejamento dirigido para a fé e a devoção através da instituição de um sistema de práticas que visava trazer o homem das massas para um treino de seu mental-devocional e a um conhecimento mais aprofundado das forças naturais. Isso seria possível pelo fato de o homem atlante já se encontrar suficientemente experimentado no desenvolvimento cerebral, naquilo em que o aparelho intelectivo viria requerer. O conceito de religião trazia incorporada a idéia do “re-ligare”, ou seja, de religar o homem ainda criança aos seus aspectos adultos das formações endógenas mais elevadas o mais conscientemente possível, dentro de sua realidade temporária. A mente unicamente observadora dos fenômenos interiores astrais, como fora a mente atlante, sentiria agora nela crescer o estímulo inquisidor que a obrigaria lançar-se não somente na devoção, mas também no esforço do entendimento e a dar formas mais delineadas nas idéias, fossem elas corretas ou enganosas.

       A estrutura do ego humano transcende infinitamente ao tempo em que ele veio surgir na Terra na posse de um veículo físico. O homem darwiniano sequer existe como parâmetro na programação evolucionária projetada pelas hierarquias para a encarnação sucessiva de 7 raças raízes no panorama planetário, quanto mais seja aquele reconhecido como referência a qualquer estágio ascendente das aspirações humanas. O que os achados fósseis conhecidos podem representar numa outra realidade, são rastros da involução de subraças lêmures-atlantes bem como restos de uma ou outra linhagem genealógica débil, anômala e artificial sem quaisquer ligações com o projeto evolucionário dos mestres raciais, cujo desenrolar na Terra por milhões de anos de nossos calendários, conta hoje com uma massa de bilhões de almas encarnadas.

       A despeito de o projeto ser eminentemente evolucionário, segundo a vontade do Logos ou Deus Criador, o nascer-crescer-maturar-decrescer-desaparecer são fases irreversíveis e insofismáveis regidas por um grupo de leis cósmicas sistêmicas que se representam tanto nos aspectos mais visíveis da natureza biológica - e em suas contrapartes etérico-astral de todos os reinos - como nos aspectos mais sutis da estrutura ego-alma-personalidade.

       Deste grupo de leis perenes no espaço-tempo – logo de ação finita – existe a Lei da Desintegração, de que os iniciados detêm outros conhecimentos mais significativos e profundos, pois esta lei rege momentos evolucionários que se desdobram em aspectos tanto construtivos quanto destrutivos. Quando um tempo determinado se expira e não havendo mais a possibilidade da transformação, senão unicamente para padrões ou níveis superiores, há a destruição do estacionário. Deste modo e contrariamente à ação destrutiva para aspectos evolucionários, os elementos concentrados na natureza permanentemente alheios às leis sistêmicas cristalizam-se em aspectos inferiores e sem outras possibilidade de avanços, passam pelo crivo da Lei da Desintegração que age na maioria dos casos tanto catastroficamente, a exemplo de os cataclismos geológicos de grandes magnitudes, como vem regular o sentido involutivo segundo as necessidades previstas e ajustadas pelos mentores da hierarquia planetária. 

       Esta última ação reguladora, conforme dissemos acima, rege e atua também nos corpos internos e conscencionais das almas humanas. Os corpos biológicos existem e vêm ocupar espaço para a expressão da alma no mundo material com suas realizações e transformações da matéria, e para o ancoramento de certas energias cósmicas puxadas pela alma durante os períodos em que a evolução física das raças serve à Consciência e corpo de manifestação do Logos Criador. Passado isto, tendo-se, portanto, vencido os ciclos programados, os corpos até então utilizados sem condições de receber almas mais evoluídas tornam-se inúteis para esta e a outra finalidade, precisando desaparecer do cenário terreno. O mesmo acontece no processo interno com as almas-personalidades que não conseguiram avançar, sendo obrigadas pela mesma Lei da Desintegração a entrar na via invertida. Este processo desintegratório, no entanto, perdura por milhares ou milhões de anos e na medida em que uma nova raça atinge um auge, a inversão de outras ocorre simultaneamente com maior velocidade, conquanto em determinados períodos mundiais ou eras astrológicas os acontecimentos geológicos já mencionados aceleram as extinções.

       Em linha com estes fatos, hoje somente são reconhecidos alguns poucos ramos étnicos primitivos remanescentes dos esplendores da civilização lemuriana, cujos veículos físicos se acham na via involucionária, após cumpridas as fases ou subciclos de um tempo existencial terreno de um passado imemorial para a história acadêmica. E a ciência oficial não consegue avaliar estes elementos da evolução-involução porquanto os principais elementos lhe são ocultos e outros que lhe são revelados tornam-se para ela inaceitáveis; assim rebela-se, tateia na escuridão do desconhecido e formula suas frágeis teorias e discussões materialistas que estão muito longe de estabelecer a verdade.

       Com relação às almas mais jovens, tendo elas entrado na Terra trazidas de outros orbes ou recentemente egressas do reino animal e que estivessem em período de preparação nos planos superiores aguardando o momento de adentrar na esfera física planetária, são em grande número experienciadas justamente nos corpos decadentes de ramos étnicos estacionários ou que já estejam em processos invertidos. O inteligente plano evolucionário nada desperdiça, pois almas jovens e ainda primitivas podem se adequar a corpos também de padrões vibratórios ajustáveis com suas naturezas, e as almas vivem simultaneamente sob dois vetores: o evolucionário que as move a avançar intimamente nas experiências terrenas e o involucionário que rege a idade decadente dos corpos físicos de que as almas tomam posse e que estão lentamente atravessando o processo da extinção. Com o tempo, as almas que nesse caminho alcançam estados satisfatórios nas suas evoluções, serão conduzidas para outros grupamentos étnicos mais adiantados onde ali se situarão. Não havendo mais essa condição na Terra neste estágio de formação egóica de almas jovens, voltarão elas para planos superiores onde permanecerão em expectativa de obterem futuramente novos corpos em cenários físicos na Terra ou noutros orbes de nosso sistema solar.

       No momento, na Terra, muito pouco ocorre com novas transmigrações deste gênero uma vez que desde um tempo distante o reino animal não avança para o reino humano, senão somente alguns esporádicos representantes individualizados. As raças remanescentes do período atlante e a ariana, são as que, maiormente, habitam a Terra. Portanto, os bilhões de almas vêm sendo depositários de toda a atenção da hierarquia planetária no tocante aos avanços de consciência desde antes dos processos exercitados no passado com as mitologias e religiões, e na atualidade através das disciplinas intelectuais pelo método científico. No entanto, não devemos confundir que a racionalidade do método científico conduza exatamente a uma transformação conscencional, pois ele é segmentado e, principalmente, exercita o intelecto nos postulados teóricos, trazendo as reflexões e experiências práticas para maior polarização das energias objetivas da alma. Os antigos métodos mitológicos, os religiosos, espiritualistas, filosóficos, herméticos e esotéricos em geral trabalhavam e trabalham os elementos subjetivos do pensamento em relação direta com as energias da alma em diferentes graus de sensibilidade e consciência. A união e interiorização de ambos os métodos é a principal meta da hierarquia planetária para os séculos vindouros.

Continuaremos.
Rayom Ra

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