[Introdução ao Curso do Livro de Revelação Gnóstica]
Por um Instrutor Gnóstico
Revelação I
“Existem muitos níveis evidentes entre anjos, como sabemos. Porém neste caso, aquele particular anjo de que estamos falando aqui é chamado em termos esotéricos de “arcanjo”, visto que aquele arcanjo tem o Archeus ou o Argot – o Verbo encarnado. O Archeus é exatamente o que chamamos o To Soma Heliakon, o Sahu egípcio ou no hebreu, Mercabah, a carruagem onde a Mônada viaja ou onde Cristo habita. A carruagem naturalmente é formada pelos corpos solares, feitos de ouro”.
Apresentamos aqui o primeiro capítulo do Livro de Revelação com classificações e significados adicionados em parêntesis. Na leitura a seguir explicamos o significado deste capítulo.
Figura 1. O FILHO DO HOMEM
“Revelação (cabalística) de Jesus Cristo (o Salvador que batizou com fogo), que Deus (seu íntimo) (a Mônada) lhe deu para mostrar aos seus servos (ou Bodhisattvas) as coisas que em breve devem acontecer (nas iniciações); e que ele enviando (através de “Daath”) por intermédio de seu anjo (ou Átomo Nous dentro do coração), notificou ao seu servo João (ou Mente Intuitiva Solar), o qual (por suas próprias conquistas) atestou a palavra (pela encarnação do Verbo) de Deus (ou pela espada de dois gumes que saia de sua boca) e o testemunho (de seu pessoal íntimo) de Jesus Cristo quanto a tudo o que viu (com seus olhos espirituais).
Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem (com o chackra Vishuddha) as palavras (da Mente-Cristo) da profecia e (quem pelo seu desenvolvimento íntimo) guardam as coisas nela escritas, pois o tempo (do desenvolvimento do Homem Solar Interior com a imagem do Elohim) está próximo.
João (o intuitivo, a Mente Abstrata “Tiphereth”, unida com Gedulah o Hum-Manas) às sete igrejas (ou os sete chackras) que se encontram na Ásia (Assiah, a palavra de Matéria e Ação, o corpo físico ou o quarto mundo manifestado segundo a Cabala): Graça (o fogo de Hod, o Espírito Santo) e paz a vós outros (do Ancião dos Dias), da parte daquele que é, que era e que há de vir (seja aquilo que vocês são e serão de Ketheriel), da parte dos sete (fogos ou Santos) Espíritos (ou serpentes de fogo e luz) que se acham (ascensas) diante do seu trono (o sistema nervoso cerebroespinhal), e da parte de (INRI o divino fogo ou) Jesus Cristo a fiel testemunha (na Nona Esfera), o primogênito (fogo) dos mortos (em seus íntimos em suas paixões animais), e o soberano (o Fogo Divino na Medula Espinhal) dos reis (Malaquins) da terra.
Aquele que (quando entremeado com nossa pecadora alma humana) nos ama, e pelo seu sangue (ou fogo astral na Alquimia Sexual) nos libertou dos nossos pecados (ou carma), e (espiritualmente) nos constituiu reino (Malaquim), sacerdotes (da natureza) para o seu Deus e Pai, a ele a glória (Hod) e o domínio (da natureza humana) pelos séculos dos séculos. Amém.
Eis que vem com as nuvens (como o relâmpago que com seu trovão ou Verbo, revela os mistérios cabalísticos) (no céu de Gedulah, o Espírito, o Cristo Solar), e teu olho (espiritual) o verá (nos mundos internos), até (os cegos) quantos (nos mundos infernais) (com suas ações diabólicas e ignorância) os transpassaram. E todas as tribos (partes desligadas do Ser) da terra (Ásia, o corpo físico) se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém.
Eu Sou o Alfa (porque no princípio era o Verbo em Daath) e o ômega (porque através da transmutação do “Esperma e Óvulo” no sacerdócio de “Yesod” o verbo que foi feito carne) (no começo e final da iniciação), diz o Senhor Deus (IAO), aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso (Shaddai El Chai no sexo).
Eu, João (IEOUAMS, O Hum Manas “Tiphereth ou Homem Superior) irmão vosso e companheiro na tribulação (de minha iniciação através de meu carma), no reino (interno dos céus superiores da consciência) e na perseverança (de meu individual e particular salvador), em Jesus (que por profunda meditação), achei-me na ilha (ou glândula pineal assento da alma humana e do átomo do Espírito Santo) chamada Patmos (porque está além da mente concreta), por causa da palavra de Deus (ou mantra: Gate, Gate, Para-Gate, Para-Sam-Gate, Bodhi Swaha) e do testemunho de (meus fogos de castidade) Jesus (Cristo IEOUA).
Achei-me em espírito (a consciência liberta do ego) (unida com o sétimo corpo ou Atman), no dia do senhor (domingo, em outras palavras, eu estava num Êxtase solar unido com PANDER, o Logos Solar) e ouvi (para além do silêncio) por detrás de mim (exatamente em minha medula espinhal de minha Natureza Espiritual) grande voz, como de trombeta (o som do Fogo Crístico ou Kundalini), dizendo:
Eu Sou Alfa (em Daath) e Ômega (em Yesod), o primeiro (Homem e suas sete serpentes de fogo) e o último (Homem e suas sete serpentes de luz, e. o que vês (com os olhos do Espírito) escreve (com a memória de seu trabalho psicológico no íntimo de sua consciência), num (humano) livro (de sete volumes), e manda (ou desenvolve) para as sete igrejas (ou sete centros magnéticos ou chackras) que estão na Ásia (Assiah, sua medula espinhal, ligada com suas glândulas Endócrinas); para Éfeso (gônadas), Esmirna (útero ou próstata), Pérgamo (fígado e pâncreas), Tiatira (coração), Sardes (tireóides), Filadélfia (Pituitária) e Laodicéia (Pineal).
Voltei-me (com minha consciência interior de minha natureza espiritual) para ver quem falava comigo (o Verbo Encarnado dentro de meu íntimo) e, voltado (em atenção para minha coluna vertebral) vi (com minha clarividência) sete candeeiros de ouro (sete medulas espinhais cada uma dentro de meus corpos), e, no meio (de cada um) dos candeeiros, um (Fogo Divino) semelhante a filho de homem (o Cristo do Fogo Solar), com (fogo) vestes talares, e cingido à altura do peito (Tiphereth} com uma cinta de ouro (de castidade, amor e beleza).
A sua cabeça (Kether) e cabelos eram (imaculadamente) brancos como alva lã (como a luz), como neve; os (infinitos e espirituais) olhos (que penetravam todas as coisas), como chama de fogo; os pés (em Malkuth) semelhantes ao bronze polido (simbolizando o cobre e o latão, mulher e homem, unidos numa sagrada copulação) como que refinado numa fornalha; a voz (ou Verbo Solar) como a voz de muitas águas (sexuais) (transmitidas por meio de Thelema).
Tinha na mão direita (em seu atos íntegros de castidade) sete estrelas ( ou sete chackras ativos), e da boca (chackra Vishuddha) saía-lhe uma afiada espada de dois gumes (palavra parabólica de duplo sentido cabalístico: literal e espiritual). O seu rosto (sua luminosa aura) brilhava com o sol (vermelho) (do verão, o Cristo Vermelho, o Verbo de Aquário brilhando) (no seu raio) na sua força.
Quando o vi (em meu íntimo), caí a seus pés (Malkuth) como morto (na Ressurreição iniciática). Porém ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo: não temas (porque o Homem Terreno tem que morrer), eu sou o primeiro (Homem e suas sete serpentes de fogo) e o último (Homem e suas sete serpentes de luz), e aquele que vive (porque sou divino INRI e eterno fogo); estive morto (em seu íntimo enquanto você esteve fornicando), mas eis que estou vivo (em seu íntimo) pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves (ou os ensinamentos para sua libertação) da (segunda) morte e do inferno (onde você está por causa do Carma de suas passadas obrigações).
Escreve (pratique com sua consciência), pois, as coisas (espirituais) que (através da compreensão) viste e as que são (compreendidas) e as que hão de acontecer (compreendidas) depois destas.
Quanto ao mistério das sete estrelas que vistes na minha mão direita (essas são os sete chackras ou sentidos espirituais), e os sete candeeiros de ouro (esses são as sete medulas espinhais de cada um de seus sete corpos de castidade), as sete estrelas são (sete átomos) os anjos (ou mensageiros que como chackras de flores de lotos, que com seus caules brotaram) das sete igrejas (que estão no interior de nossas sete medulas espinhais) e os sete candeeiros são as sete igrejas” (ou sete medulas espinhais) (ou sete templos, os corpos solares do Homem do Sétimo Dia onde o Elohim Jehovah – “o Espírito Santo ou o Fogo Kundalini Criativo” oficia).
Figura 2.
Pomba com ramo de oliveira
O Livro de Revelação será de difícil compreensão se não conhecermos um pouco de Cabala e Alquimia. É de fato um livro alquímico que vem requerer muita meditação e uma vida prática na iniciação, uma vez que conduz pelo caminho da Autorrealização do Ser.
O nome em inglês do mestre que escreveu o livro é John, mas se formos para o Oriente Médio, lá o chamam Johanan. Em espanhol – a língua que o mestre Samael Aun Weor usou para escrever seus livros – o nome John ou Johanan é “Juan”. O fato de o livro ter sido escrito por Juan, Johanan ou John é importante, porque este nome está diretamente relacionado com o Verbo. Basicamente, conforme o mestre Samael explica em seus livros, o nome está relacionado com as sete vogais.
O SIGNIFICADO DE JOHN
No esoterismo dizemos que temos sete vogais com o M e o S sendo a sexta e a sétima. Eis o porquê dos nomes John, Johanan ou Juan estarem desarrumados do mesmo modo como estão as sete letras ou sete vogais, em I,E,O,U,A,M,S. Daí que ao dizermos John, dizemos IEOUAMS. Assim naquela palavra, mesmo escrita em qualquer língua, encontramos ocultas as sete vogais. Naturalmente a primeira é o I, a segunda é o E, o O é a terceira, o U é a quarta, o A é a quinta, o M é a sexta e a sétima é o S.
IEOUAMS, este é o som que pronunciamos. E por que dizemos que os nomes John, Johanan ou Juan estão relacionados com o Verbo? Porque todas as coisas são cristalizações do Verbo. Eis porque noutro livro gnóstico, O Livro do Gênesis, está escrito que no princípio de tudo “Deus disse: haja luz e houve luz”. Isso porque Deus cria com o poder do Verbo. Desse modo o universo inteiro é uma cristalização do Verbo.
Esta é a razão porque noutras escolas ou filosofias, especialmente na maçonaria, dizerem que no princípio Deus geometrizou. E falamos noutras palestras sobre gravarmos a palavra em nossa língua em qualquer gravador, e ao observarmos a gravação num microscópio, descobriremos que a palavra pronunciada estará gravada na fita com figuras geométricas. Então descobriremos ali que realmente o Verbo é geometrizado. E quando estudarmos a matéria e vermos no microscópio que de fato a matéria é constituída por diferentes formas geométricas, então diremos que no mundo atômico ou mundo molecular, tudo é geometrizado.
Olhemos aqui também o Evangelho de João no Novo Testamento, diretamente relacionado com Netzach, relacionado com a águia (o elemento ar, o vento), com o Espírito e também com a mente. É dito: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” – João 1.
Desse modo este Evangelho confirma que Deus é o Verbo, o som; é vibração. Não é uma pessoa, mas um tipo de energia que cristaliza em diferentes formas geométricas. Assim a multiplicidade de formas existentes no universo é exatamente a cristalização do Verbo. Porém a meta, o final, o objetivo do Verbo é realmente criar ou cristalizar o ser humano, que será o veículo para expressar a divindade.
Sabemos que o próprio Deus não tem forma. Foi o motivo de o grande cabalista Moisés ter dito num de seus mandamentos naquele tempo: “não fareis qualquer imagem de Deus”. Sem dúvida quando queremos experienciar aquela entidade que chamamos Deus, não devemos fazer qualquer imagem dele uma vez que ele é a origem de todas as imagens em todas as formas. E Deus não tem imagem, mas pode se revestir com qualquer imagem. Isso é algo que precisamos compreender, pois algumas vezes em nossas experiências vemos Deus em diferentes formas.
Acontece assim porque nossa própria entidade, nosso pessoal Ser, quer nos mostrar seus atributos – divinos atributos – relacionados com nossa consciência. E após aparecer naquele formato ele se dissolve uma vez que não depende daquilo. Então o objetivo daquela entidade, o Glorian dirá nesse caso, que o motivo daquela luz é criar um veículo a fim dele se expressar na matéria, veem? Deus precisa se expressar na matéria. E ele necessita de um veículo perfeito para fazer isso. Eis porque Deus cria o ser humano por um único objetivo, por uma única razão: para que aquela Mônada tenha forma e se expresse no mundo da matéria.
Deus necessita da matéria a fim de existir. Porém está escrito no Livro do Gênesis que no princípio a terra era sem forma, não tinha forma divina e estava ausente daqueles atributos. E isto é precisamente o objetivo da autorrealização: adquirir a forma que a Bíblia chama de “o ser humano à imagem de Deus”. Com isso asseveramos que a imagem de Deus de que O Livro do Gênesis fala não existe.
Vem-nos à mente certa frase de Vitor Hugo – o grande iniciado – sobre cristãos, judeus e muçulmanos, seguidores do Livro do Gênesis na forma de letra morta. E que ao falarem que todos somos feitos à imagem de Deus é porque eles leem literalmente. E Vitor Hugo prossegue dizendo que se isso for verdade, Deus deve ser muito feio; e este é precisamente o ponto: se nós exatamente agora somos feitos à imagem de Deus – falando de todos os modos psicológica, física, mental e espiritualmente – aquele Deus deve realmente ser muito feio. Então isso é algo que precisamos entender uma vez que existem muitas pessoas, quer judias, cristãs ou muçulmanas achando que toda esta humanidade esteja feita à imagem de Deus. Errado. Muito errado.
Esta humanidade é sem fôrma, sem formato, vazia, e escura na sua maior profundidade: o subconsciente, o inconsciente e o infraconsciente. Por isso temos que expor e definir; pois se começarmos a doutrina desse nosso gnosticismo sob o ponto de vista de que já somos seres humanos, estaremos errados. Em muitos livros e leituras sempre mencionamos seres humanos, o homem, etc., por respeito. Seria muito desagradável se em todas as palestras disséssemos: bem, nós animais intelectuais, nós as bestas..., as pessoas não gostariam daquilo. Porém aquilo é a verdade. E se dizemos seres humanos é por respeito para sermos polidos.
O verdadeiro significado a se aplicar a nós é mesmo de bestas ou de animais intelectuais, e não de seres humanos. Um verdadeiro ser humano é um IEOUAMS, um Johanan, um João. Precisamos criar aquele ser humano, aquele João, que é a cristalização do Verbo. Porque é Deus quem cria o ser humano, e o faz através da iniciação. Eis porque cada dia do Livro do Gênesis estabelece que “Deus disse”, e “Deus disse”, e “Deus disse”. Porque é Deus quem está criando. É aquela inteligência que está cristalizando e utilizando aquela matéria caótica que temos em nossos órgãos sexuais, a fim de fazer aquilo.
Aquele é um processo que temos a aprender e é naturalmente o mistério de Daath, conhecimento, Gnose, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal – e aquela ciência é chamada de Alquimia. É o caminho onde usamos diferentes forças, princípios, energias. Não temos fôrma para nela fazê-los e se pudéssemos cria-los necessitaríamos da ciência; mas isso quem faz é Alah, El, Deus. Ele faz através do Verbo. Por isso aprendemos a relação íntima da garganta com o chackra laríngeo e com as glândulas sexuais. E por isso ressaltamos a importância do Verbo quando transmutamos a energia sexual. E aqui está porque encontramos a razão de diferentes mantras para os solteiros a fim de transmutar a força sexual. Pois o Verbo imprime certas influências especiais na energia sexual com a finalidade de transformá-la.
Desse modo aquelas palavras, mantras, coisas sagradas que pronunciamos, são vibrações específicas necessárias para a transformação daquela energia. Por isso necessitamos de concentração a fim de enviarmos aquelas vibrações ao interior de nossos órgãos sexuais. Eis porque o Verbo cria e do porquê e importância das sete vogais para o formato daquela particular matéria. Por isso na magia sexual pronunciamos diferentes mantras, especialmente o mantra IAO juntamente com outros mantras que mestre Samael nos instrui, com o objetivo de combinarem-se com diferentes vogais.
A palavra John, Johanan (João) está relacionada com criação. João, conforme escrito nos Evangelhos, foi o discípulo mais próximo de Mestre Jesus. João é sempre retratado descansando sua cabeça no peito de Jesus, estando relacionado precisamente com o coração, com a glândula Timo, conforme sabemos. No coração temos o átomo Nous e na glândula Timo localizado atrás do átomo Nous, temos João, a criança que precisa crescer e tornar-se ser humano. É aquela parte da essência que necessita de assistência [como uma criança da Terra em seu crescimento]. Assim vemos como a glândula Timo está relacionada com a Lua, e o coração com o Sol. E eis por que transformamos a Lua num Sol.
No início do Livro de Revelação é dito: “Eu João”. Ao começar dizendo “Eu João”, o Livro está falando sobre o ser humano real; a essência que está percorrendo o caminho da autorrealização, que é seguir o átomo Nous.
Bem no seu início, o Livro de Revelação diz: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo”.
Ao ler-se ali “a revelação de Jesus Cristo”, a maioria das pessoas imediatamente a associa com Mestre Aberamentho, vindo há dois mil anos, que deu a João, seu discípulo, a Iniciação Venústica, a qual naturalmente não negamos. Acontece o seguinte: cada livro que seja escrito cabalisticamente temos de entendê-lo internamente. Todos os livros escritos, relacionados com mestres, são sempre um guia para nosso desenvolvimento interior. E conforme o mestre Samael explica no livro A Pistis Sophia Revelada, cada um de nós tem de desenvolver o seu próprio individual e particular Jesus Cristo. Assim ao lermos “a revelação de Jesus Cristo”, precisamos imediatamente entender estar tratando do nosso divino e particular Nous, o átomo Nous. Que nesse caso está se referindo ao Bodhisattava, em termos búdicos.
O CRISTO
O que é um Bodhisattva? Primeiro, Bodhi (sânscrito para sabedoria), que em hebreu é Chokmah, também sabedoria. Esse é Cristo e Cristo conforme sabemos não é um indivíduo, mas uma força e energia. Eis porque Chokmah, a segunda sefira na Árvore da Vida, está associada com o Zodíaco, com as doze constelações. E Kether, o Pai, a Coroa, está relacionado com o infinito. Sabemos que o Pai e também o Filho, a Coroa, estão relacionados com o infinito. E Sabemos que o Pai e o Filho são um. Então isso é naturalmente Bodhi que é Cristo. Daí quando dizemos Cristo, Bodhi, Chokmah, o Messias, estamos falando sobre aquele Cristo, que em termos persas é chamado Ahura Mazda, que no budismo é chamado Avalokitesvara. Também Kwan Yin que em termos tibetanos é chamada Chenrezig.
São todos entidades e não pessoas. São uma única força. Vishnu é como Cristo é chamado no Induísmo. E assim Cristo é chamado com diferentes nomes, simplesmente pelo fato de na Terra falarmos muitas línguas. No Egito como chamavam aquela força? Osiris-Ra. Então se estudarmos as antigas religiões encontraremos diferentes nomes para aquela entidade que é Cristo.
Jesus é outro nome para Cristo que sempre associamos com o nome יהוה Iod Hei Vav Hei. Jah-Hova. É o nome sagrado de Deus que é uma representação de nossa própria entidade divina. E conforme explicamos noutras palestras, se colocarmos a letra ש Shin entre יהוה Iod Hei Vav Hei, encontramos יהשוע Iod Hei Shin Vav Hei ou o pentagrama (porque penta significa cinco e grama significa letra). Ao lermos aquele pentagrama então lemos IESHUA. IESHUA significa “salvador”, e nosso pessoal salvador é feito quando nossa própria particular e individual Mônada, Iod Hei Vau Hei, que se escreve Jah-Hova ou Iod-Havah – aquela particular entidade – entra em atividade criando com Shin, que representa as três forças primárias de Cristo: Kether, Chockmah, Binah ou Pai, Filho e Divino Espírito Santo. Então a Mônada entra na criação ou na força criadora do ser humano, para criar um ser humano interior. E este é então Jesus. Por isso Jesus disse: “Ninguém vai ao Pai a não ser por mim”.
Precisamos entender e compreender o que seja Jesus, o que seja o Salvador. Há muitos níveis. Quando Deus começa criar dentro de nós, através do fogo, nos corpos internos, está fazendo através de Jesus. Por quê? Porque Deus é יהוה Iod Hei Vav Hei dentro de nós. E aquele יהוה Iod Hei Vav Hei necessita da atividade das três forças primárias representadas na letra ש Shin, a fim de agir no ato sexual. E essas três forças primárias da letra ש Shin são: o homem, a mulher e o ato sexual, em fogo. Eis o que é a letra ש Shin.
Então quando Deus disse que aquele Verbo quando pronunciado era IESHUA, foi portanto como Jesus uniu a alma humana com o Espírito através da criação da alma, através da criação dos corpos solares. Desse modo Jesus é um aspecto, e há muitos aspectos. E é assim como está escrito e explicado na cristandade, do ponto de vista dos cabalistas e hebreus. É por isso que o chamamos Jesus, por ser Ieshua uma palavra hebraica. A cabala é uma língua do cosmos ou língua esotérica, alquímica. Então agora temos a palavra Jesus Cristo. E isto é portanto Jesus, Cristo, ou como dito no budismo, o Bodhisattva.
E quando terminarmos a criação vamos então receber a revelação de Jesus Cristo. Foi isso que Deus deu para os seus servos. E quem são os servos de Jesus Cristo? São aqueles que trabalham com as três forças primárias. Aqueles que trabalham com os três fatores da revolução da consciência, representados na letra Shin que é sempre fogo, porque Deus é fogo. Temos então isto. E a fim de recebermos a revelação de Jesus Cristo precisamos desenvolver isto interiormente. Naturalmente começa pelo despertar do kundalini, que é uma palavra sânscrita. Ou diríamos: pelo despertar da serpente de bronze – a serpente de bronze que Moisés levantou no deserto para curar os israelitas – e isto está claro é Alquimia.
A alquimia está relacionada com metais. O bronze é um metal feito do latão com cobre: o homem e a mulher. Assim vamos seguindo a partir daqui todas as coisas básicas que realmente devemos conhecer a fim de entender o que estamos lendo. Pois se unicamente lermos a letra, tão somente leremos: “João, foi alguém cujo nome era João, que viveu há dois mil anos e quem ouviu a revelação de Jesus, o qual apareceu das nuvens”, certo? Porém nuvens são símbolo de mistério e isto é tudo simbólico.
Deste modo quando o Livro de Revelação diz: “a revelação de Jesus Cristo”, está dizendo naturalmente tudo daquela entidade de Deus dentro de cada um de nós: o resultado da Alquimia que sem dúvida está instruindo a Consciência, ou seja, instruindo a essência. E aquela essência, consequentemente somos nós, que desde o princípio estivemos pouco a pouco aprendendo como nos desenvolver. E pouco a pouco aquela essência vem crescendo em diferentes níveis uma vez que “João” tem diferentes níveis.
Vem-me à mente neste exato momento João o Batista. Vejam, outro João. E João o Batista é a reencarnação de EI-IAO, Elias. É, pois, assim, como é dito em Inglês: Elias. Porém estritamente em hebreu é dito EI-IAO. El é Deus, IAO é Pai, Filho e Espírito Santo. A letra Shin está novamente ali ou a Trindade Sagrada ou Triamazikamno, a lei dos três; EI-IAO, o Deus IAO ou a cristalização, diríamos, de Deus. Se quisermos dizer melhor – a cristalização de Deus, EI-IAO.
Uns dizem que EI-IAO foi o profeta de Michael, o Espírito do Sol ou o Logos do Sol, o mensageiro. Verdade! João o Batista, o mestre que batizou Jesus de Nazaré há dois mil anos, foi realmente a encarnação de Elias ou EI-IAO. Entretanto precisamos entender ou compreender que nós temos nosso próprio, particular, individual EI-IAO, IAO. Mestre Samael Aun Weor explica que existem dentro de nós o pequeno IAO e o maior IAO. Isso é algo muito profundo sobre o que temos de estudar e meditar.
João o Batista batizava com água e sabemos que a água é o símbolo da energia sexual. João, o Verbo, encontra-se oculto dentro da energia sexual. Necessitamos ser batizados por João, pelo Verbo de Deus, IAO, no Jordão da vida. Isso pode acontecer quando transmutamos as águas sexuais criativas da vida. E eis como aquele Verbo, João o Batista, surge ante a cristalização do Senhor, uma vez que está escrito que Jesus cristaliza graças a João o Batista. Cristo, Jesus Cristo, o Filho do Homem, não pode cristalizar dentro de cada um de nós sem a ajuda de João o Batista, e sem a ajuda de João. Encontramos então ali os diferentes Joãos sempre relacionados com o Verbo, associados em diferentes níveis, em diferentes aspectos.
Quando lemos a Bíblia precisamos saber sobre quais aspectos estamos lendo? “O que a Bíblia está me dizendo aqui? Qual é o simbolismo alquímico?”. Pois todas as coisas estão lá escritas com um objetivo. Não exatamente como o povo pensa “acreditar”. Precisamos estudar e cristalizar aquilo. É o guia para iniciados, não para crentes, uma vez que com meras crenças nos transformamos exatamente em fariseus, conforme o Mestre Jesus de Nazaré disse. Fariseus hipócritas dizem mas não realizam nada, porque não compreendem.
Vemos assim como João o Batista aparece lá. Entretanto precisamos também associar o evento com a mente. E quando dizemos com a mente não estamos significando com a mente animal, o ego. Não, estamos falando sobre o homem. Pois lembremos que em sânscrito, “homem” [man em inglês] vem do “Manas”, mente. Não é porém a mente animal, mas aquela mente individual que cada um de nós criou. É o Manas individual que segundo a Teosofia temos dois Manas: o inferior e o superior. Porém permitam-me dizer-lhes que mesmo o corpo físico é Manas, porque Manas nele mesmo é matéria. Quando aqui falamos sobre matéria estamos falando sobre a matéria modelada pelo Espírito de Deus, através do fogo.
No Bhagavad-Gita quando Vishnu (falando sobre Krishna) quer cristalizar, ele diz: “Mesmo que eu seja imutável eu não possuo forma; vez por outra eu cristalizo, eu encarno. E quando eu quero fazer isso, faço através de meu Maya”. O budismo diz que Maya é ilusão porque a matéria está sempre em movimento, em transformação; ela não possui realidade no sentido de que seja eterna, quero dizer, imutável; é sempre a mesma, como Deus que é sempre imutável. Porém quando Ele quer estar na matéria usa Maya e aquilo é matéria. Ou como diz Krishna: “Sirvo-me de meu Prakriti, encarno e tomo forma”.
Entretanto como Cristo faz isso ou como Vishnu, Krishna, fazem isso para aparecer? Fazem simplesmente através do fogo uma vez que o fogo é o único [elemento] que cria, é ש Shin. Shin, aquele fogo, cristaliza através de Prakriti, através de Maya; então Cristo aparece em forma humana ou faz-se um Ser humano. Daí que, quando o Homem é chamado Manas ou mente relacionada com o ego, que aparece e desaparece, ele está relacionado com evolução e involução.
Estamos aqui falando sobre esta matéria que é imortal, visto que ש Shin está dentro dela. É precisamente o que queremos aqui ressaltar a fim de compreendermos a palavra João. Por isso ao dizermos que João é a mente não estamos falamos sobre a mente animal, mas sobre a mente daquele homem.
Aqui outra vez entramos no Novo Testamento, para as cartas de Mestre Hilarion, Paulo de Tarso, que disse precisarmos portar a imagem de dois Manas, duas matérias, matérias imortais. A matéria terrestre e a matéria celestial. O homem terrestre e o homem celestial. Pois uma coisa é um homem terrestre e a outra um homem celestial. O homem celestial é o Bodhisattva, o terrestre é aquele que tem de morrer, passar pela transformação, por uma metamorfose, a fim de se tornar uma borboleta. Importante entender a atividade desses dois Manas na iniciação para compreendermos João em diferentes aspectos.
No Evangelho de João ele é aquele que não é luz, porém é o que trás o testemunho da luz. João tornou-se o Bodhichitta, o homem completamente desperto. É uma grande transformação. E eis o porquê de lermos O Livro de Revelação, onde Jesus Cristo revela isto ao seu servo João, através de seu anjo.
Jesus Cristo está revelando isto para João, através de um anjo? Por quê? Vemos que ao ler cuidadosamente O Livro de Revelação a pessoa pensa: “Oh, sim, Jesus pessoalmente esteve revelando a João”. Porém o Livro não diz isto. O que o Livro diz é que ele esteve revelando aquilo através de seu anjo. Por quê? Porque conforme sempre explicamos, aquele particular individual Jesus Cristo é uma energia expressada através de um anjo. E o que é um anjo? É um mensageiro ou conforme o sânscrito, um avatar. “Anjo” vem da palavra grega “angeloi” que significa mensageiro. E no sânscrito “avatar” significa mensageiro.
Entretanto para ser um mensageiro de Cristo é preciso ter Cristo dentro de si. Necessário encarna-lo, e não somente isso, mas Autorrealizar Cristo intimamente. Quando uma entidade, uma Mônada, Autorrealiza aquela energia cósmica em si própria e a individualiza, ela é chamada um Logos. Logos vem do Grego significando Verbo. Um Logos tem o poder de criar mundos sendo um veículo daquela energia cósmica.
Existem muitos níveis evidentes entre anjos, como sabemos. Porém neste caso, aquele particular anjo de quem estamos falando aqui é chamado em termos esotéricos de “arcanjo”, visto que aquele arcanjo tem o Archeus ou o Argot – o Verbo encarnado. O Archeus é exatamente o que chamamos o To Soma Heliakon, o Sahu egípcio ou no hebreu, Mercabah, a carruagem onde a Mônada viaja, ou onde Cristo habita. A carruagem naturalmente é formada pelos corpos solares, feitos de ouro.
Cristo cria através da lei dos três simbolizada na letra Shin. Kether, Chokmah, Binah. Pai, Filho e Espírito Santo. Entretanto Cristo quando criando, quando aquele fogo está criando, organiza sua criação com a lei dos sete. Por isso dizemos sempre que na Cabala e Alquimia temos de estudar com muita acuidade as duas leis: a lei dos três ou o sagrado Triamazikamno, e a lei dos sete ou a lei do Heptaparaparshinokh que organiza. Em qualquer mito da criação sempre encontramos sete. As sete notas e mesmo na palavra “João” [IEOUAMS] encontramos sete vogais. O Verbo organiza através do número sete. Quando Cristo organiza o Universo e o Sistema Solar, ele assim faz através da lei dos sete.
Quando Jesus Cristo aparece através de seu anjo, Ele diz “Eu Sou o Alfa e o Ômega”. E sabemos que aquelas letras são a primeira letra do alfabeto (Alfa), e a última (Ômega). Alfa e Ômega, o princípio e o fim. Alfa é o Verbo, Ômega é o Sexo. O princípio e o fim. Naquela Revelação escrita por João, ele retrata Jesus, ou Cristo, em outras palavras; ou aquele anjo, onde Cristo se manifesta com sete estrelas na sua mão direita. As sete estrelas são a representação dos sete espíritos – os sete espíritos diante do trono de Deus.
A Bíblia diz que há sete espíritos diante o trono de Deus. Quando imaginamos um trono, o que imaginamos? Uma cadeira, naturalmente, certo? E um trono feito de ouro com um velho ali sentado. Porém no Esoterismo Cristão Gnóstico sabemos que o “Trono” é um nível da hierarquia angélica relacionada com Binah. Os Serafins estão em Kether, os Querubins em Chokmah, e os Tronos em Binah. Binah está relacionada com Saturno e Júpiter na Árvore da Vida, a qual está relacionada com o sistema solar.
Saturno no esoterismo é chamado “O Ancião dos Dias”. Saturno é reverenciado na mitologia grega e aparece no princípio da criação. E daí em diante vem os mistérios de Sabbath ou Shabbath. Segundo os mistérios de Shabbath, Cabala, daí em diante encontraremos os mistérios de Deus, se estudarmos a cabala aos sábados.
Os sete espíritos diante de Binah no sistema solar são os sete Logos mencionados em diferentes capítulos no Livro de Revelação. São eles Gabriel, Rafael, Uriel, Michael, Samael, Zachariel e Orifiel. Estes são os sete Espíritos, sete Tronos. Estão relacionados com a força criativa do Espírito Santo. Obviamente que o anjo que está passando esta revelação a João, em nome de Jesus Cristo, é um deles, e sabemos que cada um de nós está relacionado com um deles segundo o nosso raio.
Ao sedimentarmos este conhecimento precisamos compreender e entender que Cristo é três, é sete, é doze, vinte e quatro, quarenta e oito de acordo com o que mestre Samael Aun Weor explica em muitos de seus livros. Há muitos fogos, ou muitas chamas, chispas de uma chama, que estudamos. Cristo como chama, como fogo, tem o poder de se desdobrar em diferentes chamas e ser sempre o mesmo fogo, e cada chama se expressa de diferentes maneiras.
Eis porque o Livro de Revelação é um guia para aqueles que estão seguindo o caminho. Por isso está escrito que ele selou e enviou pelo seu anjo para o seu servo João. Então este é o anjo relacionado com o particular raio trazendo a essência que está sendo criada – seja aquele João, aquele Manas ou aquele Homem – a quem é o portador da imagem do Verbo de Deus.
“Portar a imagem do Verbo de Deus” é algo dentro de nós. Aquele registro é o desenvolvimento de virtudes, de poderes, dos corpos solares. O desenvolvimento interior é o registro em cada um de nós do Verbo de Deus, e do “testemunho de Jesus Cristo”, e sabemos ser aquele Jesus Cristo também de nossa particular individualidade, bem como “das coisas que ele viu”. É certo que isto no budismo é chamado “introspecção”, visão interior, não tendo nada a ver com o mundo físico, porém com o mundo interior.
“Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”. E então começa: “João às sete igrejas que estão na Ásia”. João o Verbo, de novo. As sete palavras, as sete vogais, IEOUAMS, às sete igrejas que estão na Ásia. Aqui vemos como as pessoas atualmente ainda pensam que o apóstolo João esteve escrevendo cartas para os sete templos físicos construídos na Ásia. Isso porque ignoram que em cabala estudamos quatro mundos. O mundo de Atziluth é o mundo dos arquétipos. O mundo de Briah é o mundo da criação. O mundo de Yetzirah é o mundo da formação. Assiah é o mundo da matéria e ação.
Figura 3.
OS QUATRO MUNDOS DA CABALA
Temos de agir no mundo da matéria. Assiah é o quarto mundo onde exatamente agora nos encontramos. A iniciação completa, o caminho inteiro começa em Assiah, porém Assiah é o mundo físico. Entretanto onde realmente temos de começar este trabalho? É estudando a doutrina que estamos tratando aqui simbolicamente, no geral, em síntese. E isto é o princípio, diria, a fim de compreendermos como fazer, como agir.
Devemos começar organizando a criação do ser humano através da lei dos sete. A fim de criar necessitamos entrar na Árvore da Vida. Vida é o que necessitamos. Precisamos de vida internamente e a Árvore da Vida está em nossa coluna espinhal; este é o princípio. Ninguém pode entrar na iniciação sem decodificar a Árvore da Vida ou não estará entrando no Éden, interiormente. Faz-se isso em sete dias; e é o que precisamente temos de entender.
Escrevemos com nossa mão direita ou com a esquerda. Antes de escrever, entretanto, precisamos pensar, usar a mente. Precisamos entender o que nossa mente nos ditará, para sabermos o que escrever. Isso é Gnose, é Daath. Estamos falando sobre os mistérios de Daath, os mistérios da Árvore do Bem e do Mal, a Árvore do Conhecimento. Ao conhecer aquela Árvore, ao compreendê-la com nossa consciência, então obteremos a vontade em como fazer. Temos de ter a vontade de fazer aquilo. Se uma pessoa não quiser fazer, não terá importância se ela compreender.
Primeiro alimentar a compreensão dos mistérios de Daath, do Bem e do Mal da Alquimia. Esse é o primeiro. Quando tivermos compreendido aquilo então temos de ter a vontade para fazer; é Telema. Com Telema controlamos nossa mente e dai a ensinamos. Essa é o Manas inferior que infelizmente acha-se cheio com o ego, com diferentes mentes psicológicas ou agregados que precisamos limpar e aniquilá-los, a fim de colocarmos ordem em nossa casa interna. A mente é o veículo que entra em ação quando escrevemos. “Escrever” significa desenvolver a temática interiormente porque ao escrevermos estamos desenvolvendo, estamos dando aquilo através das sete igrejas. Por isso um estudo específico sobre as sete igrejas precisa ser feito.
Temos de compreender que as sete igrejas não são sete templos no continente da Ásia, mas sete centros magnéticos relacionados com o desenvolvimento de nosso próprio particular e individual Jesus Cristo; nosso próprio particular Chokmah, nosso próprio particular Filho do Homem em sete oitavas. Todas as coisas são em sete, motivo pelo qual ao lermos o Livro de Revelação todas as coisas ali são em setes, setes, e setes. E todas as coisas estão também sempre relacionadas com a lei dos três: físicas, mentais e espirituais Temos de desenvolver isso em três níveis, através da lei dos sete.
Portanto, em síntese, Assiah, e não Ásia representa a coluna espinhal porque a coluna espinhal é a fundação do corpo físico. Em outras palavras é uma coluna. Podemos ter pernas fortes, mas se nossa coluna espinhal estiver muito danificada não poderemos andar. Estarmos em pé, nos movermos, acontece por conta de nossa coluna espinhal. É realmente admirável compreender isso, pois se trata da Árvore da Vida. E para entrarmos no mundo do esoterismo, o mundo de mágica, fazemos isso por meio da coluna espinhal, através de seus sete centros associados com os sete chackras.
Conforme sabem temos falado muito sobre os sete chackras, entretanto precisamos também compreender como as sete vogais, os sete Logos, os sete Espíritos de Deus estão relacionados com os sete chackras, com as sete igrejas. Especificando: temos de entender que cada um dos sete Logos está relacionado com os sete chackras. Todos estão interrelacionados e isso está sintetizado no que o Livro de Revelação diz: "o Cordeiro de Deus que foi morto desde a fundação do mundo”.
O cordeiro é um símbolo de fogo. “Foi morto desde a fundação do mundo” porque se sacrifica sempre pela matéria, e a matéria existe porque o fogo é que sempre dá formas aos diferentes elementos na natureza. Dentro de nós, naturalmente, queremos fazer isso, mas de modo divino.
O Cordeiro de Deus tem sete chifres e sete olhos. Sete chifres porque são a representação dos sete raios – os poderosos raios relacionados com os sete Logoi. Sete olhos porque estão relacionados com os sete chackras. Desse modo aqui encontramos que é um fogo, um cordeiro com sete aspectos. Porém isso é uma unidade que em hebreu é fogo e a letra é Shin. Eis porque estudamos isso, e vemos assim, e deste ponto de vista aprofundamos e entendemos que todas essas coisas não estão relacionadas com o mundo físico, como muita gente pensa.
Está lá escrito: “Eu, João...” Vemos o homem interior criado. “...foi no dia do Senhor”. Que é “o dia do Senhor?”. O Senhor, conforme sabemos, é a luz solar; é como dizemos: Cristo é a luz solar. Por isso a luz solar é em síntese chamada na cabala o Ain Soph Aur, a luz ilimitada, uma vez que aquela luz, Ain Soph Aur, se expressa através de todos os sóis, e quando apontamos para o Sol aquele é um deles. Diremos que todos aqueles sóis são exatamente como átomos de um gigantesco corpo cósmico que forma o corpo físico de Cristo, se preferirmos deter esta imagem.
Nosso particular Sol é exatamente um dos átomos de Ain Soph Aur através do qual aquela luz se expressa. Por isso os primeiros cristãos apontavam para o Sol no céu e sempre diziam: “nosso Senhor Jesus Cristo, o Sol”. Entretanto claro está que não é como o ignorante pensa que eles estariam adorando o Sol porque não sabiam que o Sol estava no centro do sistema solar, ou o que fosse a relação a toda e qualquer ridícula explicação que oferecessem, achando que os povos antigos eram adoradores das estrelas porque não sabiam nada.
Eles entendiam o que eram as estrelas, pois os povos antigos diziam: “nosso Senhor Jesus Cristo, o Sol”. Compreendiam que nosso pessoal, individual e particular Jesus Cristo interior é o resultado da luz solar de Ain Soph Aur, aquela energia que está em todas as partes, que é vida. Então o dia do Senhor é Domingo ou “o dia do Sol”. Por isso os antigos cristãos diziam dever adorar o Senhor aos domingos.
Naturalmente que todos os dias são o dia do Senhor; entretanto domingo é especificamente o dia no qual o Sol está vibrando, astrologicamente falando. E aquele é o genuíno domingo, que atualmente é nossa quarta-feira. Os dias da semana, conforme conhecemos em nosso tempo corrente estão confusos. Os dias da semana foram mudados há alguns séculos. O que chamamos quarta-feira é realmente domingo. O único dia que não foi mudado é o sábado.
Figura 4.
Cabala, a Árvore da Vida
Quando estiver escrito: “foi no dia do Senhor”, significa que João esteve em êxtase na esfera de Chokmah ou ligado com a esfera de Tiphereth, uma vez que Tiphereth está relacionada com o Sol. Quando também falarmos sobre Chokmah, que é a luz solar, cada simples estrela do Zodíaco é um Sol que brilha em Tiphereth. Certo? Vemos e entendemos que em Chokmah que é governado pelo Zodíaco, todas aquelas estrelas ou sóis relacionadas com o Zodíaco brilham em Tiphereth, que está relacionada com nosso particular e individual Sol.
Daí que estar “no dia do Senhor”, significa estar fora do corpo, unido com Chokmah. Está escrito lá: eu estive “em Espírito” – não foi fisicamente. Ele não esteve vendo o que o povo pensa. Então ele estaria numa ilha que é Patmos tendo fisicamente suas visões? Não! “Eu estive em Espírito”, diz ele, a significar ter estado fora do corpo, em Atman, em Espírito, na Mônada, unido com o Senhor tendo toda aquela Revelação. E se quisermos nos reportar a um corpo físico, temos a considerar que sendo conosco a receber e trazer aquilo em corpo físico necessitaríamos de um veículo por estarmos lá em Espírito a receber a revelação.
Obviamente que o Livro de Revelação foi escrito no mundo físico. Ou vocês podem me dizer como João – o homem interior – esteve recebendo aquelas visões e as trazido para o cérebro? Qual glândula ele esteve usando? É certo sabermos que a glândula pineal seja a porta para o paraíso. A glândula pineal é o chackra que abre os mundos internos. Então aquela “ilha” onde ele esteve era a glândula pineal, falando esotericamente. Ele esteve lá na glândula pineal. Entretanto a fim de estarmos na glândula pineal é preciso lembrar de nós próprios; de estarmos falando conscientemente através do controle de nossa mente em estado de meditação.
Quando alguém no estado de meditação consegue controlar o ego – controlar a mente – ele ou ela passa a se concentrar imediatamente ou a se estabelecer na glândula pineal. Por isso disse Descartes que a glândula pineal é “o assento da alma”. De fato é, mas é preciso que nos lembremos de nós próprios. Assim – resumidamente – tendo ativado aquela lembrança, passando a meditar continuamente e a observar, estando conscientes de nós próprios, é porque a glândula pineal está desenvolvida. Sucedendo de entrarmos em Samadhi (êxtase), estamos no “dia do Senhor”, em Espírito, uma vez que teremos escapado como almas e nos unido ao Espírito.
João unido ao Espírito vê o Logos; por isso o Logos, que é “o Sol da meia noite”, guia. Meia noite porque não é durante o dia. Temos de deixar nosso corpo físico e usualmente acontece quando pela meia noite dormimos.
Daí que o Sol da meia noite é aquele Sol, aquela estrela, Cristo; Ele brilha nos planos internos e aparece através da glândula pineal. Fisicamente precisamos nos estabelecer lá naquela ilha, ou Patmos, distantes do corpo físico. E os budistas ressaltam: “debaixo da árvore Bodhi”. Buda debaixo da árvore Bodhi esteve precisamente na “Ilha de Patmos”, obtendo suas revelações. Convido-os a concentrar e meditar naquilo, uma vez que realmente ali é a base.
Vejamos. Quando quiserem entrar num estudo do Livro de Revelação ou num ou noutro qualquer livro da Bíblia, precisam saber como – do ponto de vista espiritual. Não estudar intelectualmente, pois com o intelecto pelo intelecto é errado. Estou agora usando meu intelecto a fim de me comunicar com vocês, porém meu intelecto é unicamente uma ferramenta. Eu utilizo o microfone do mesmo modo como utilizo o intelecto. Entretanto se eu quiser entender a escritura unicamente pelo intelecto, isso será um erro. Eu compreendo a escritura com a minha consciência, experiencio isso, vivo isso, pratico isso. Então dou uma palestra e utilizo meu intelecto a fim de aproximá-los. O intelecto em si mesmo nada mais é senão um veículo para expressar o conhecimento. Neste caso eu diria que isso é João. Para nos estendermos mais somente neste tema, podem fazer perguntas a fim de especificarmos e clarearmos coisas, pois existe muito a dizermos. Ressalto isso a fim de que entendam as palestras que virão após esta.
PERGUNTAS RESPOSTAS
1. P. – É Joshua.... que é discípulo de Moisés; é o mesmo Yeshua de quem você esteve falando anteriormente com o Shin no meio da palavra?
R. – No Velho Testamento eles escrevem de outro modo [יהושוע]. Entretanto Joshua יהושוע obviamente significa o mesmo que Jesus יהשוע. E aqui observem que aquele que entra na Terra da Promissão é Joshua, certo? E ele nos diz muito, certo? Pois quando lemos no Livro do Êxodo, conforme explanado, naturalmente aquilo está num nível muito alto na Árvore da Vida, que temos de compreender e entender.
Moisés é a força de vontade que atrai todas as partes do Ser, que é Israel. E tendo atraído aquilo para dentro de nós, nosso próximo passo é entrar na Terra da Promissão, a quarta dimensão, em que Joshua entra. E uma vez lá precisamos desenvolver muitas outras coisas, simbólicas, coisas cabalísticas que temos de compreender e entender.
No tempo antigo aquele conhecimento foi dado só cabalisticamente, mas Jesus de Nazareth veio e por sua própria vontade ensinou com exemplos, muito embora o conhecimento esteja ainda velado.
Para compreendermos isto necessitamos ser cabalistas práticos e alquimistas. Necessitamos estudar muito da simbologia a fim de compreender e desenvolver nosso particular João. Aquele João conhece muito da cabala, sabe muito da alquimia. Por isso João está relacionado com o Verbo. E Jesus é batizado por João o Batista, e João (o outro) está sempre no peito de Jesus. E após isso João recebeu a revelação uma vez que no princípio era o Verbo.
2. P. – Você esteve falando sobre Manas que é a mente em sânscrito?
R. – Manas em sânscrito, sim.
3. P. – Existe qualquer relação com o maná que chovia em Israel para alimentá-los, durante seu tempo no deserto?
R. Bem, trata-se de uma palavra semelhante na pronúncia. O maná vinha de Deus a fim de alimentá-los no deserto. É isso que chamamos “o pão suprasubstancial” ou a compreensão do Verbo de Deus que recebemos quando meditamos. O que isso seja diremos estar associado com o sânscrito manas, porque nossa mente será nutrida por aquele tipo de conhecimento.
Quando entendemos e compreendemos o significado do Verbo de Deus de diferentes modos e o aplicamos em nossa vida, isso é maná, certo? Porque quando estamos com fome queremos alimento e aqui está precisamente o significado daquilo. Porém ao dizermos que os israelitas estavam com fome não significa que seja fisicamente, certo? Pois pensarmos que Deus estaria dando-lhes lá algum alimento para que permanecessem fisicamente vivos seria realmente ridículo. Aquilo significa a consciência.
No princípio ao começarmos palmilhar esse caminho, estamos sedentos e famintos por conhecimento; queremos saber como andar, como fazer. Motivo pelo qual os novos estudantes têm muitas perguntas. Então naturalmente damos-lhes algum “alimento” – maná – que é o real conhecimento. Então quando eles receberam aquele maná ficaram contentes. No caminho da iniciação estamos sempre famintos por conhecimento, não importa em qual nível estejamos nos desenvolvendo; estaremos sempre famintos por conhecimento, por nos guiarmos. Por isso vamos ao instrutor, vamos aos nossos guias, sempre perguntando, tal como: “Por favor, tive esse sonho e gostaria de saber qual passo devo dar, por isso, isso e isso”, certo? Porque não entendemos. Porém a melhor explicação que [nós instrutores] damos sempre é: “medite”.
Isso porque nosso Deus interno pode nos dar aquele maná. E nos alimentamos e nos sentimos felizes porquanto estamos sendo guiados pelo deserto de nossa vida. Isso é precisamente o que acontece com todos nós. Não importa em qual estágio estejamos situados; iremos sempre querer aquele maná. Eis porque está escrito que o Verbo de Deus é o melhor maná que entra no Manas, na mente, no homem.
Podemos assim associar Manas com maná. Podem ter as mesmas raízes porque ao final todas as línguas vêm da língua dourada, a língua associada com todos os poderes da natureza e com o cosmos.
Nessa via temos de entender e compreender o que seja aquela língua dourada. Obviamente não falamos aquela língua, motivo pelo qual pedimos por explicações, fazemos perguntas, queremos respostas. Nossa língua não é a língua dourada. A língua dourada é estabelecida quando João está criando dentro de nós e ele esteja em harmonia com Cristo, Jesus Cristo, com todos os apóstolos, com todas as forças do universo. Só então a língua dourada surge, aquela que entende todas as coisas porque penetra em todas as coisas.
4. P. – Deve alguém falar sobre gnosticismo com outra pessoa, mesmo que não estejamos em permanente contato com nosso Ser?
R. – Naturalmente. O fato de não estarmos em permanente contato com nosso Ser é exatamente porque precisamos falar sobre gnose. Por isso necessitamos da gnose. Se não estivermos em permanente contato com nosso Ser é precisamente porque se faz necessário falarmos sobre gnose. Então compreenderemos como Jesus, como Buda, como Moisés, como Mohammed tiveram necessidade de auxiliar seus seguidores a entender, a compreender as coisas.
Entretanto não esperemos alcançar o nível de Jesus, Moisés ou Buda a fim de ajudar a humanidade. Temos de ajudar do nível em que estivermos. E sempre lembrar os níveis do Ser, pois há muitas pessoas acima de nós e muitas outras abaixo.
5. P. – Com referência ao corpo solar, é necessário experienciar o corpo? Às vezes sinto como se fôssemos somente um ponto de luz. Contudo não estou certo qual nível isto seria.
R. – Um ponto de luz? Bem, depende em como experienciamos isso. Um corpo, um corpo solar nada mais é que um veículo que podemos utilizar a fim de experienciar muitas coisas. Sermos como um espectro de luz, bem talvez isso esteja relacionado com a consciência. Algumas vezes eu me experiencio com meu corpo mental ou com meu corpo astral e corpo causal. Isso é algo também que temos de compreender e entender. Precisamos muito do conhecimento a fim de compreender que tipo de experiencia estamos tendo para não cairmos em erros.
Ao começarmos a ler O Livro de Revelação precisamos inicialmente estabelecer que Jesus Cristo tenha de estar dentro de nós, e após estarmos entrando no caminho que Jesus Cristo desenvolveu em diferentes níveis. Precisamos desenvolver isso interiormente. Esse é o primeiro passo; então vem João e João somos nós também em diferentes níveis, que igualmente precisamos desenvolver.
6. P. – Esta questão tem duas partes. Qual é a diferença entre viagem astral e a transferência de consciência dentro de uma imagem projetada do corpo. E segunda, podemos viajar no astral somente em corpo solar?
R. – Não. Qualquer um pode viajar pelo plano astral. Ao falarmos sobre “nós próprios” temos de compreender que o “nós próprios” é a consciência; somos a Essência. Este aqui é precisamente o ponto que temos de entender: somos a Essência. E como Essência podemos viajar dentro do ego. Se fizermos esforço podemos viajar com corpos protoplasmáticos no Limbo, e termos experiências no plano astral dentro de corpos protoplasmáticos, uma vez despertos.
Neste caso temos o exemplo deste grande discípulo da loja branca, Paramahamsa Yogananda, que praticou Kriya Yoga e despertou vários poderes e Siddhis (o mesmo que poderes, virtudes). Ele utilizou seus corpos protoplasmáticos em Limbo, e também fora daqueles corpos protoplasmáticos se satisfez e experienciou o Samadhi como Essência, sem corpos, viajando normalmente na Sephiroth superior.
Podemos mesmo experienciar o Absoluto como Essência, fora do corpo sem ego, sem corpos protoplasmáticos. Isso é possível. Com corpo astral, bem, é mais fácil. O corpo astral solar nos dá naturalmente a oportunidade de viajar a qualquer lugar que desejemos. A única coisa que necessitamos é sermos conscientes. Esta é uma das vantagens de possuirmos um corpo astral solar. Entretanto uma pessoa pode possuir um corpo astral solar mesmo que o ego esteja vivo, uma vez que aquele corpo astral estará fora de ação. Ela não pode utilizá-lo se ele se encontrar adormecido.
A fim de utilizarmos conscientemente o corpo astral solar é necessário aniquilar o ego, estarmos despertos. Finalmente, sermos os únicos a utilizar aqueles corpos. Termos o corpo astral solar não significa que devemos estar acordados; podemos tê-lo e estarmos dormindo. Entretanto se não formos pessoas despertas estaremos fora; não funciona.
7. P. – Li que há treze planetas neste sistema solar, incluindo o Sol. Existirão seis outros raios além dos sete tronos?
R. – Não. Somente sete poderosos raios. Os demais cinco planetas, diríamos, perfazem doze, okay? Segundo o Pistis Sophia há doze salvadores; o Sol, o décimo terceiro, está no centro. Os demais planetas têm de se acomodar com os sete raios. Eles têm de se subordinar aos sete raios. O mestre diz que a mais alta hierarquia neste sistema solar é a sétima. Esta mais elevada é: Rafael, Gabriel, Uriel, Michael, Samael, Zachariel e Orifiel – esta é a mais elevada. Abaixo destes as outras hierarquias precisam se acomodar ou se organizar sob o sete, relacionadas naturalmente com os outros Logoi de outros planetas. Pois após Saturno encontramos Netuno, Urano, Plutão, Vulcano, Perséfone e Clarion.
Eles precisam alinhar-se com aquelas abaixo da sétima. Entretanto eles são Logoi e naturalmente estão relacionados com o que mestre Jesus diz de os doze salvadores alinhados com as doze tribos de Israel e com os doze apóstolos. Cada um deles tem particularmente sua parte em cada um de nós. No livro O Pistis Sophia lemos sobre doze e sobre vinte e quatro. Os vinte e quatro naturalmente estão relacionados com o Zodíaco, Chokmah. Os vinte e quatro anciões do Zodíaco, os vinte e quatro mistérios que são muito profundos.
POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO
Transcrito de: Curso do Livro de Revelação
Tradução Inglês / Português: Rayom Ra
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Rayom Ra