Tem-se que a Era de
Aquário ou Era Dourada veio a se iniciar a 15 de março de 1955, com a entrada
do sétimo raio de “Ordem Cerimonial ou Magia”, o raio cujo comando cabe ao não
pouco conhecido nos meios maçônicos, rosa-cruzes e esotéricos em geral - mestre
Saint Germain! Esotéricos de todo o planeta estão sendo instruídos sobre o que
significa essa Nova Era de desenvolvimento da consciência da humanidade, que
abrangerá mais de dois milênios. As relações de raios cósmicos e seus ciclos de
manifestações é uma ciência do futuro abrangendo aspectos importantes da vida
planetária e detectadas por uma astrologia denominada esotérica, que agora
começa a ser tratada em suas bases pelos mentores da hierarquia oculta veladora
de nossa humanidade.
Nesse particular,
já o sétimo raio estaria em atividade não a partir 1955, mas desde 1675.
Entende-se que certos raios entram em atividades enquanto outros se retiram ou
permanecem ainda por considerável tempo. Nesse particular, a influência do sexto
raio na Era de Peixes já há alguns anos iniciou seu processo de lenta retirada
enquanto o sétimo raio vem entrando. O sexto raio deve somente sair de completa
atividade dentro de 21.000 anos.
Por
outro lado, Mestre Saint Germain nos
revela que a Era de Aquário pelo nosso calendário Gregoriano, entrou em
15 de março
de 1955. (1) Assim, os acontecimentos apocalípticos não terão se adiantado,
mas
estarão convivendo simultaneamente com a entrada da Era de Aquário. As
Eras Maiores são um tanto nebulosas quanto aos seus inícios e finais.
Concebe-se, esotericamente, que as radiações de uma era astrológica
maior
começam a se manifestar, com seus respectivos Raios Cósmicos, muito
antes das
datas consignadas acontecerem nos variados calendários terrenos, e essas
entradas perduram por um período de mais de um século até realmente se
afirmarem numa sucessão cósmica, conforme nosso cálculo acima. Do mesmo
modo, a
saída de Era predecessora duraria também um tempo maior ao estabelecido
pelos
nossos calendários, avançando as suas radiações pela Era que a sucede.
(1) Sob as diversas interpretações da entrada da Era de Aquário, reproduzimos aqui um trecho de nossa postagem de 03-04-2015, "Para Onde Está Indo Nosso Planeta", (Para Onde Está Indo Nosso Planeta) acerca de algumas conclusões quanto a esse tempo do grande zodíaco cósmico a fim de um possível subsídio às discussões:
"Há divergências sobre a data em que João teria escrito o Apocalipse, porém as datas se dão a partir de 90 d. C. E temos então que a Era de Peixes, por nossa contagem terrena ainda não estará terminada, e a Era de Aquário, nessa premissa, não terá entrado segundo o calendário, pois estamos em 2015, e contando que a Era de Peixes teria começado no ano 1 d.C. faltariam ainda 145 anos para que fechasse em 2.160 anos. Logo, os momentos do Apocalipse terão de esperar quase um século e meio até que a Nova Era chegue nessa contagem. Porém, é mais do que evidente que esses momentos já são chegados desde antes da virada do segundo para o terceiro milênio e os horrores aos quais o mundo vem testemunhando, e as novas revelações que nos chegam sem os filtros e interdições da Igreja, nos dão a noção exata de que o Apocalipse, interpretado também como acontecimentos trágicos e depurativos, estão 'aqui e agora' ".
(1) Sob as diversas interpretações da entrada da Era de Aquário, reproduzimos aqui um trecho de nossa postagem de 03-04-2015, "Para Onde Está Indo Nosso Planeta", (Para Onde Está Indo Nosso Planeta) acerca de algumas conclusões quanto a esse tempo do grande zodíaco cósmico a fim de um possível subsídio às discussões:
"Há divergências sobre a data em que João teria escrito o Apocalipse, porém as datas se dão a partir de 90 d. C. E temos então que a Era de Peixes, por nossa contagem terrena ainda não estará terminada, e a Era de Aquário, nessa premissa, não terá entrado segundo o calendário, pois estamos em 2015, e contando que a Era de Peixes teria começado no ano 1 d.C. faltariam ainda 145 anos para que fechasse em 2.160 anos. Logo, os momentos do Apocalipse terão de esperar quase um século e meio até que a Nova Era chegue nessa contagem. Porém, é mais do que evidente que esses momentos já são chegados desde antes da virada do segundo para o terceiro milênio e os horrores aos quais o mundo vem testemunhando, e as novas revelações que nos chegam sem os filtros e interdições da Igreja, nos dão a noção exata de que o Apocalipse, interpretado também como acontecimentos trágicos e depurativos, estão 'aqui e agora' ".
Isso
porque as entradas e saídas dos Raios que presidem as eras, não são tão rápidas
quanto supostas e alguns Raios levam milhares de anos para saírem completamente
de suas manifestações cósmicas objetivas.
Portanto, a Era de Peixes, na verdade, ainda
não saiu, e neste século não sairá, e isso vem corroborado com a vinda de Jesus
para o seu fechamento no que tange, especificamente, aos acontecimentos do
planeta Terra e sua humanidade.
Sob a vanguarda do
signo de Peixes de 2160 anos Cristo veio ao planeta, o cristianismo foi fundado
e avançou pelo mundo, a maçonaria e o rosa-crucianismo surgiram organizados em
diferentes cenários, mergulhando depois em provisório ocaso para de novo
refluir; o novo espiritismo apareceu na França; as Américas foram descobertas;
a revolução francesa aconteceu com marcante influência nos ideais humanos; a
ciência avançou após a rejeição da escolástica e despotismo da igreja; a
primeira e segunda guerras mundiais eclodiram; as bombas atômicas mataram de
uma só vez milhares de cidadãos japoneses e o homem pisou a Lua. (2) Muitas conquistas
nas diversas áreas de pesquisas e sabedoria das raças tornaram-se patrimônio da
humanidade bem como retrocessos se verificaram.
(2) "De 2015 para cá novas conquistas aconteceram em relação ao fervilhante e ambicionado mundo das parafernálias tecnológicas domésticas e profissionais, e logística espacial da Terra, como, por exemplo, do avanço extraordinário das comunicações através de celulares, novas possibilidades conjugadas aos serviços da Internet e a chegada da nave americana a Marte".
(2) "De 2015 para cá novas conquistas aconteceram em relação ao fervilhante e ambicionado mundo das parafernálias tecnológicas domésticas e profissionais, e logística espacial da Terra, como, por exemplo, do avanço extraordinário das comunicações através de celulares, novas possibilidades conjugadas aos serviços da Internet e a chegada da nave americana a Marte".
Nesse momento não
nos é ainda possível definirmos sob a régua e o compasso exatamente quais
acontecimentos devam ser tributados somente à Era de Peixes, sob a égide do
sexto raio, chamado de Devoção ou Idealismo Abstrato, e quais seriam tributados
puramente à Era de Aquário do sétimo raio que entrou simultaneamente em
atividade, embora mais tarde. Essa análise torna-se mais complicada pelo fato de
ter existido uma intrarelação de raios regentes de dois ciclos astrológicos, ou
eras, e não meramente manifestações periódicas de raios, e ao fato de a
astrologia maior e iniciática, como dissemos, estar sendo tecida nos seus
primórdios como nova revelação, portanto não ainda bem manipulada e
compreendida pelos iniciados mais avançados. Nas tabulações astrológicas
tradicionais os astrólogos competentes sempre entenderam a existência de dois
zodíacos que influenciam diretamente à vida planetária. Nesse contexto, os
períodos que evoluem em sucessivas eras na sequência Áries-Peixes-Aquário...,
de 2160 anos cada, constituem na totalidade dos 12 signos ou constelações um
tempo integral de 25.920 anos.
Outros
especialistas no assunto, baseados em calendários de antigas civilizações, dão
outras cifras, quase sempre aproximadas às que estamos colocando, mas nessa
nossa apresentação vemos que sob as orientações da numerologia cabalística
tanto os períodos parciais de cada um dos doze signos zodiacais quanto ao tempo
total de uma revolução completa da Terra em torno do Sol, a cifra 9 aparece nas
reduções numéricas, o que vem representar nos Arcanos a figura do iniciado. Ou
seja, 2160 dando 2+1+6+0 = 9 e da mesma forma 25.920, 2+5+9+2+0 = 18 = 1 + 8 = 9.
Ao remontarmos aos yugas dos indús, notaremos sempre nas suas enormes somas de
períodos de manifestações da vida nos universos - dos chamados ciclos de
manvantaras menores ou maiores - a redução numérica para a cifra 9 a induzir aos mistérios e às
revelações ocultas. Como, por exemplo, no chamado Kalpa, que representa na soma
de 8.640.000.000 um dia e uma noite de Brahmâ ou vinte e quatro horas de nosso
dia. Ou em seus 311.040.000.000.000 de anos humanos que é uma idade de Brahmâ
ou um centenário de seus anos divinos. Em ambas as idades nas respectivas
reduções vêm aparecer o algarismo 9. Este símbolo não é unicamente mera
referência algébrica fabricada para os mistérios, porém algo que representa e oculta
à confluência de energias e forças geradas tanto por planetas e cadeias
planetárias que giram em torno de sóis na galáxia, como por aspectos e
situações superiores dos próprios sistemas solares. O símbolo 9, em dimensão
menor e humana, vem se relacionar, principalmente, a atributos de poderes
incorporáveis na alma, que são direcionados para as situações da vida material
ou espiritual de um só iniciado ou de um grupo. Ou estabelece seus princípios
analógicos com uma raça, nação ou com o próprio planeta.
A despeito de os céticos
não darem nenhum valor a essas revelações, elas são muito antigas e foram
recebidas de hierarquias que já subiram nas graduações do sistema solar e
representam, juntamente com outras revelações mais profundas, os tesouros de
nossa sabedoria que permaneceram guardados e intocáveis até que em determinados
períodos as civilizações pudessem produzir homens capazes de a elas terem mais
amplos acessos através de métodos iniciáticos.
Hoje homens
ortodoxos da ciência e seus seguidores desdenham da sabedoria milenar, achando
que a ciência materialista por si mesma a tudo desvela e a tudo responde. Mas
nem de longe desejam admitir que a sabedoria dos iniciados e sacerdotes de
outrora cunhou o conhecimento sobre o qual a ciência moderna desenvolveu sua
face experimental e laboratorial em suas diversas áreas. E, no entanto, as
grandes revelações ocultas de os segredos do átomo e da composição da matéria
em seus sete principais estados dimensionais não serão alcançadas pela ciência
convencional senão quando a humanidade tiver atingido uma evolução espiritual
muito superior à atual.
Mas que são raios,
afinal? De onde surgem, o que realmente alcançam? Vamos então à primeira e
principal definição que nos foi revelada por Alice A. Bailey, sob a orientação
de mestre Djwal Khul – O Tibetano:
“ Um raio é o termo aplicado a uma força ou
tipo de energia que põe em relevo a qualidade que exibe essa força e não o
aspecto-forma que aquela cria. Esta é a verdadeira definição de raio”.
Os raios que
influenciam a Terra são em número de sete, mas na realidade são subraios de um
raio maior e cósmico. A origem desse raio cósmico é pouco aprofundada e não se
sabe exatamente como funciona o mecanicismo prévio de sua manifestação vinda do
Logos, o mesmo se dando com outros seis que formam número de sete grandes raios
cósmicos. Sabe-se que os raios já em atuação provêm de outros sistemas solares
e esses sistemas solares se encontram agrupados num corpo de sete, a cujo grupo
nosso sistema pertence. Um ou mais raios cósmicos podem determinar as qualidades
e aspectos de um sistema solar, manifestando-se desde a criação daquele sistema
solar, caracterizando-o com suas presenças e vidas.
O nosso sistema solar é caracterizado somente por um grande raio chamado de o Segundo Raio, do Amor-Sabedoria. Periodicamente alguns raios (subraios) entram em manifestações em épocas de regências diversas, enquanto outros em tempos diferentes vão se retirando. Os ciclos e o que eles representam e influenciam vêm caracterizar elementos da astrologia esotérica, porque esse prisma superior da astrologia não determina unicamente a confecção de horóscopos, ou não define somente as características físicas, mentais ou emocionais da personalidade segundo o horóscopo particular, mas também abrange o estudo de fenômenos e circunstantes elementos da criação em seus quatro reinos, dando novas orientações aos iniciados em direção ao zodíaco e do zodíaco para as miríades de vidas. Em relação ao homem, o conhecimento dos raios e sua mescla com a astrologia iniciática remetem com maior importância aos domínios da mônada e da alma em suas implicações causais do que aos seus efeitos menores e sobrepostos ao chamado ego-personalidade. Do mesmo modo, acontece com o estudo dos reinos e suas mudanças periódicas sob a influência dos raios e planetas pelos quais os raios se manifestam, visto as espécies estarem sendo trabalhadas sob a supervisão de mônadas.
O nosso sistema solar é caracterizado somente por um grande raio chamado de o Segundo Raio, do Amor-Sabedoria. Periodicamente alguns raios (subraios) entram em manifestações em épocas de regências diversas, enquanto outros em tempos diferentes vão se retirando. Os ciclos e o que eles representam e influenciam vêm caracterizar elementos da astrologia esotérica, porque esse prisma superior da astrologia não determina unicamente a confecção de horóscopos, ou não define somente as características físicas, mentais ou emocionais da personalidade segundo o horóscopo particular, mas também abrange o estudo de fenômenos e circunstantes elementos da criação em seus quatro reinos, dando novas orientações aos iniciados em direção ao zodíaco e do zodíaco para as miríades de vidas. Em relação ao homem, o conhecimento dos raios e sua mescla com a astrologia iniciática remetem com maior importância aos domínios da mônada e da alma em suas implicações causais do que aos seus efeitos menores e sobrepostos ao chamado ego-personalidade. Do mesmo modo, acontece com o estudo dos reinos e suas mudanças periódicas sob a influência dos raios e planetas pelos quais os raios se manifestam, visto as espécies estarem sendo trabalhadas sob a supervisão de mônadas.
Vejamos o que
melhor nos diz A. A. B:
“ - Há uma só Vida que se expressa primeiro
através de sete qualidades ou aspectos básicos e segundo por meio de uma
infinidade de formas.
- Essas sete qualidades radiantes são os
sete raios, as sete Vidas que dão a Sua Vida para as formas, que dão ao mundo
da forma o seu significado, as suas idéias e a sua ânsia para evolucionar.
-
Vida, qualidade e aparência ou espírito, alma e corpo, constituem tudo o que
existe. São a própria existência com a sua capacidade de crescimento,
atividade, manifestação de beleza e em plena conformidade com o Plano que tem
as raízes nas consciências das Vidas dos sete raios.
- Essa sete Vidas, cuja natureza é
consciência e cuja expressão é sensibilidade e qualidade específica, produzem
ciclicamente o mundo manifestado, trabalham na mais íntima união e harmonia
cooperando inteligentemente com o Plano de que são os guardiões. São os Sete
Construtores que erguem o Templo radiante do Senhor sob a direção do Mental do
Grande Arquiteto do Universo.
- Cada Vida de raio exprime-se
predominantemente através dum dos sete planetas sagrados (ver adiante elucidações),
mas a vida dos sete raios flui por meio de cada planeta incluindo a Terra e
qualifica assim todas as formas. Em cada planeta há uma reprodução reduzida do
esquema geral, e cada um está de acordo com a intenção e propósito do Todo.
-
A humanidade de que se ocupa este tratado é uma expressão da vida de Deus e
todo o ser humano veio à existência pela via duma das sete forças de raio. A
natureza da alma é qualificada ou determinada pela Vida de raio que a “emitiu”
e a natureza da forma é colorida pela Vida de raio que na sua aparição cíclica,
no plano físico, num dado momento, estabelece a qualidade da vida racial e das
formas dos reinos da natureza. A natureza da alma ou qualidade é a mesma
durante um período mundial; a natureza e a vida da sua forma mudam em cada
vida, segundo a sua necessidade cíclica e as condições de grupo do meio
ambiente. Esta última é determinada pelo raio ou raios que prevalecem no
momento.
- A Mônada é a Vida em uníssono com as
sete Vidas de raio. Uma Mônada, sete raios e miríades de formas, tal é a
estrutura que se encontra por detrás dos mundos manifestados.
- (...) Não se deve esquecer que a alma
de todas as coisas – a anima mundi – quando se expressa nos quatro reinos da
natureza, apresenta aquilo que dá ao nosso planeta a sua luz nos céus. A luz
planetária é a soma total da luz fraca e vacilante que existe em todos os
átomos de matéria radiante e vibrátil, ou substância que compõe todas as formas
de todos os reinos”.
Vejamos também
este interessante resumo:
“ - Cada Vida de Raio é uma expressão duma Vida
Solar e cada planeta está, por conseguinte:
1. Ligado com cada outra vida planetária
do sistema solar.
2. Animado pela energia que emana de um
a outro dos sete sistemas solares.
3. Ativado pela triple corrente de
forças vitais que provém de:
- Outros sistemas solares fora do
nosso.
- O nosso sistema solar
- O seu próprio Ser planetário”.
“ Quero esclarecer a diferença existente
entre uma constelação e um sistema solar, segundo o ensino esotérico, ainda que
os cientistas modernos não concordem.
- Um sistema solar é um conjunto dum sol
como ponto focal central e uma série de planetas que gravitam à volta do sol,
mantidos em órbitas de magnética harmonia.
- Uma constelação compreende dois ou
mais sistemas solares ou uma série de sóis acompanhados de seus planetas”.
Os planetas em
número de sete cujos raios vêm atuar em nosso sistema solar, imprimem também
suas particularidades de energias e forças segundo suas notas na grande
sinfonia do cosmos, e com isso trazem juntos para os reinos e as espécies os
aspectos de qualidades a serem trabalhados. Os raios, na realidade, nascem e se
manifestam primordialmente do Logos Cósmico (do qual o Logos Criador de nosso
sistema solar é somente um de seus muitos Logos) e, provindos dos outros seis
sistemas solares, são incorporados nos planetas sagrados, nas mentes e corpos
superiores de entidades chamadas “Senhores dos Raios”. Cada um dos sete corpos
planetários é um Senhor de Raio.
Diz-nos A.A.B. “A astrologia se ocupa do efeito que produzem
na substância das envolturas as influências, vibrações, etc., dos distintos
planetas. Constituem esotericamente as influências dos centros solares (...).
As forças que deles emanam atuam sobre os centros planetários (...). Se
entenderá muito sobre isso quando exista a verdadeira astrologia esotérica
(...). Os estudantes de astrologia estão aprendendo recentemente o abc desse
estupendo tema, e apenas se tocam as bordas exotéricas desse grande véu que foi
sabiamente estendido sobre a ciência planetária”.
Os planetas
sagrados a que aludimos e que são em essência os corpos e mentes dos Senhores
dos Raios, são: o Sol (que vela o planeta Vulcano), Júpiter, Saturno, Mercúrio,
Vênus, Marte e Lua ( a mãe da forma). Sobre a Lua desejamos expor o seguinte
pelas palavras de A.A.B.:
“(...) a influência da Lua é de natureza e
efeito puramente simbólicos, sendo simplesmente o resultado de antigas idéias e
ensinamentos (herdados desde a época lemuriana) e não se baseia sobre nenhuma
verdadeira radiação ou influência. Naquelas épocas remotas e até muito antes da
época lemuriana, que naqueles dias constituía uma antiga tradição, a Lua era
considerada como uma entidade vital vivente. No entanto quero que tenham em
conta que a Lua hoje não é outra coisa que uma forma morta. Não tem radiação
nem emanação de nenhuma espécie e, em consequência, não produz efeito algum. Do
ponto de vista do conhecedor esotérico, a Lua é simplesmente um obstáculo no
espaço, uma forma indesejável que deve desaparecer algum dia. A astrologia
esotérica considera que o efeito produzido pela Lua é mental, resultado de uma
poderosa e muito antiga forma mental; não obstante a Lua não possuir qualidade
própria nem poder transmitir nada à Terra. Permitam-me repetir: “A Lua é uma
forma morta”. Não tem em absoluto emanação alguma. Por isso se diz no
ensinamento antigo que a Lua “oculta a Vulcano e a Urano”. Essa insinuação ou
inferência sempre existiu e os astrólogos farão bem em experimentar a sugestão
dada sobre a Lua, e em vez de trabalhar com ela, trabalhem com Vulcano, quando
tratar-se do homem comum não evoluído e com Urano quando considerarem o homem
muito evoluído, assim obterão resultados interessantes e convincentes”.
A citação especial
sobre a Lua vem a propósito de que não vale a pena ater-se às tradições antigas
sobre seus efeitos uma vez que a Lua pertenceu a uma cadeia planetária anterior
a que a Terra hoje pertence, desempenhando naquela época papel centralizador de
sua cadeia como a Terra aqui desempenha. Entretanto, a Lua teve sua linha evolucionária rompida antes do
tempo e sua forma mental ou egrégora que ainda persiste pode ser malévola para
as intenções evolucionárias formuladas para a Terra. Os corpos astrais de
milhões de almas que haviam encarnado na Lua trouxeram para a Terra, nas suas
constituições atômicas, as vibrações dos tempos negativos lunares, o que veio
gerar novas práticas de magia negra e atrasos nas populações de nosso planeta.
Sob esse aspecto, a
Era de Aquário virá determinar um final à influência retrógrada da Lua sobre a
imaginação humana, pois as vibrações da Nova Era de um teor muito mais mental
do que astral, atrairão as almas que ultrapassam os limites mínimos evolucionários
do ciclo de Peixes. Segundo a Astrologia Iniciática, a era anterior a Peixes
que predominou sobre nosso planeta foi de Áries, porque a roda zodiacal de
influências cíclicas astrológicas cósmicas se movimenta no sentido de Áries
para Peixes. Desse modo, tivemos nessas duas eras anteriores a Aquário, a
exaltação e influências dos elementos fogo e água, ou de influência principal
da mente concreta em Áries e das águas astrais ou inclinações ritualísticas devocionais
na era pisciana. A Era de Aquário que ora se inicia, pelo seu poder de atração
e polarização da mente, atrairá os corpos astrais para um refluxo e abertura de
nova visão do astral, e, pelo estímulo da imaginação e exercícios sistemáticos
da ciência conduzirá a avanços do pensamento concreto para o plano da mente
abstrata no aspecto intuição.
Nesse particular, está prevista a inversão da
roda zodiacal para grande número de almas que avançam no campo das iniciações;
assim a astrologia esotérica passará a analisar grande parte da humanidade sob
o ângulo de um caminho inverso em relação às sequências atuais de nascimentos.
É que nos revela A.A.B., nos seguintes trechos:
“Há outra idéia revolucionária que a ciência
astrológica esotérica incorpora em seu aspecto moderno e exotérico. No ciclo
maior das muitas encarnações do homem, este – como é bem sabido – passa através
do círculo zodiacal de Peixes à Áries (Peixes-Aquário-Capricórnio...,
Áries), retrogradando através dos signos ao seguir a
órbita ou o Sendero da retrogradação do Sol. Porém, o que é aparente
retrogradação, baseada sobre a precessão dos equinócios, é parte integrante da
grande ilusão. No momento em que o homem começa a sair desta ilusão e não está
sujeito à ilusão e ao efeito de maia mundial, então o movimento da grande roda
da vida gira em direção oposta, e o homem começa (lenta e laboriosamente) a
atuar em direção contrária. Assim passa através dos signos de Áries a Peixes (Áries-Touro-Gêmeos...,
Peixes), começando pacientemente a atuar como uma alma
que luta por alcançar a Luz, até que ao finalizar o Sendero em Peixes, surge
como um conquistador e salvador mundial. Então conhece o significado do triunfo
sobre a morte por que superou e venceu o desejo”.
Sabe a astronomia
que a Terra não é uma esfera perfeita, sendo dilatada no equador e achatada nos
pólos. O seu diâmetro equatorial tem em torno de 12.756 km ao passo que o
diâmetro polar tem aproximadamente 12.713 km, o que dá uma diferença de mais ou
menos 43.0 km
a maior para o equador terrestre. Somado a isso temos a inclinação do plano do
equador terrestre em relação ao plano da eclíptica em 23º 27’ e este, por seu turno,
detem a inclinação em relação ao plano da órbita da Lua em 5º 8’. O plano da eclíptica é o
plano da órbita do planeta Terra em redor do Sol.
A Terra sofre
pressões das forças do Sol e da Lua (segundo mestre D.K. a Lua não tem poder
algum) no sentido de achatá-la em sua rota gravitacional e seu eixo é forçado a
alinhar-se com o eixo da eclíptica, mas como isso não é possível o eixo
terrestre reage contrariamente, ou seja, precessiona - ou retroage - significando
que se movimenta para trás em relação à esfera celeste. Como consequência, o
Ponto Vernal que é identificado no dia do Equinócio da Primavera ao nascer do
Sol, que no hemisfério norte conta 0º, desloca-se lentamente diante das
constelações zodiacais. A efeméride é também explicada pelo fato de a Terra
girar como um pião e seu eixo se deslocar 1º a cada 72 anos (7+2=9). Portanto,
para o percurso de uma casa astrológica inteira de 30º teremos a cifra de 2160
anos gasta ao longo de uma constelação ou casa zodiacal. Desse modo, e através
desse movimento e ritmo, inauguram-se e se encerram doze eras astrológicas, e,
relativamente à linha do Equador, a Terra realiza um giro completo no plano da
eclíptica ou órbita em torno do Sol. O fenômeno é chamado de Precessão dos
Equinócios e tem um tempo de duração de 25.920 anos em seu percurso total,
chamado pelos místicos e esotéricos de um ano cósmico, ano platônico, grande
ano egípcio. Assim, nesses últimos milênios tivemos a era de Áries, seguida
pela era de Peixes que está dando lugar à recém chegada era de Aquário.
Em que pese às
dificuldades de assinalarem-se com precisão os principais acontecimentos que
virão gerar mudanças nas consciências da humanidade, afetando diretamente às
sociedades em seus cursos evolucionários, A.A.B apresenta as seguintes e
interessantes comparações e previsões para a era aquariana:
“As
relações que se seguem entre o sexto e o sétimo raios deverão estar bem
aclaradas na mente para que os estudantes compreendam em síntese o passado e
futuro imediatos e vejam nessa relação a realização do Plano de Deus assim como
a próxima salvação da raça”
I. O sexto raio fomentou a visão.
O sétimo raio materializará o que foi
visualizado.
II. O sexto raio produziu o místico como
o tipo máximo alcançado pelo aspirante.
O sétimo raio desenvolverá o mago que
trabalha no campo da magia branca.
III. O sexto raio como parte do plano
evolutivo conduziu à separatividade, ao nacionalismo e ao sectarismo, devido à
natureza seletiva do mental e da sua tendência para dividir e separar.
O sétimo raio conduzirá à fusão e à
síntese por que o tipo de sua energia é de unir o espírito com a matéria.
IV. O sexto raio conduziu para a
formação de grupos de discípulos trabalhando em grupos não em estreita relação,
mas sujeitos a dissensões internas devido às reações da personalidade.
O sétimo raio preparará e impelirá
os grupos de iniciados para trabalharem em uníssono com o Plano, e entre si.
V. O sexto raio deu o sentido de
dualidade a uma humanidade que se considerava como uma unidade física. Os
expoentes desta atitude são os psicólogos materialistas acadêmicos.
O sétimo raio inaugurará o sentido
duma unidade superior; primeiro o da personalidade integrada das massas e
segundo a da alma e do corpo para os aspirantes do mundo.
VI. O sexto raio diferenciou o aspecto
energia elétrica universal que conhecemos como eletricidade moderna produzida
para servir às necessidades materiais do homem.
O sétimo raio familiarizará o homem com esses tipos de fenômenos elétricos que produzirão a coordenação de todas as formas.
O sétimo raio familiarizará o homem com esses tipos de fenômenos elétricos que produzirão a coordenação de todas as formas.
VII. A influência do sexto raio produziu
o ressurgimento no mental humano dos seguintes conhecimentos:
a) O conhecimento da luz e da
eletricidade no plano físico.
b) O
conhecimento, entre esotéricos e espíritas do mundo, da existência da luz
astral.
c) O
interesse pela iluminação tanto física como mental.
d) A
astro-física e as novas descobertas astronômicas.
O sétimo raio transformará as teorias dos
pensadores avançados da raça e as converterá em futuras realidades dos sistemas
de educação. A educação com desenvolvida compreensão da iluminação sobre todos
os domínios considerar-se-ão oportunamente como ideais sinônimos.
VIII. O sexto raio ensinou o significado
do sacrifício e a crucificação foi o emblema principal para os iniciados. A
filantropia foi a expressão do mesmo ensinamento para a humanidade adiantada. O
nebuloso ideal simplista de ser bom tinha a mesma base para as massas não
pensadoras.
O sétimo raio provocará na
consciência dos futuros iniciados o conceito de serviço e de sacrifício de
grupo. Será inaugurada a “era do serviço divino”. A visão do indivíduo dando-se
ao sacrifício e serviço do grupo e para o ideal do grupo será a meta dos
pensadores avançados da Nova Era, enquanto que para o resto da humanidade a
tônica de seus esforços será a fraternidade.
Estas palavras têm o mais vasto
significado e relação do que podem compreender os pensadores de hoje.
IX. O sexto raio impulsionou o
desenvolvimento do espírito individualista. Os grupos existem, mas reúnem-se à
volta dum indivíduo.
O sétimo raio fomentará o espírito
de grupo; o ritmo, os objetivos e o ritualismo do grupo serão os seus
fundamentos.
X. A influência do sexto raio transmitiu
aos homens a capacidade de reconhecer o Cristo histórico e de evoluir para
estruturar a fé cristã colorida pela visão dum grande Filho do Amor, mas qualificou
por um excessivo espírito de milícia e de separatividade, baseado num idealismo
estreito.
O sétimo raio transmitirá ao homem
o poder de reconhecer o Cristo Cósmico e de produzir a futura ciência religiosa
da Luz que permitirá ao homem cumprir o mandato do Cristo histórico e de
permitir que brilhe a sua Luz.
XI. O sexto raio produziu as grandes
idealísticas religiões com as suas visões necessariamente estreitas por que
esta limitação salvaguardaria as almas infantis.
O sétimo raio liberará as almas
desenvolvidas da etapa infantil e inaugurará a compreensão científica do
propósito divino que conduzirá à futura síntese religiosa.
O efeito da influência
do sexto raio favoreceu os instintos separatistas – dogmáticos religiosos,
precisão científica concreta, barreiras doutrinais, exclusivismos em escolas do
pensamento e o culto do patriotismo.
O sétimo raio preparará
o caminho para o reconhecimento de perspectivas das mais vastas expansões que
se materializarão como seja a nova religião mundial que exaltará a unidade, mas
não a uniformidade; preparará essa técnica científica que revelará a Luz
Universal que está velada e oculta em todas as formas e para esse
internacionalismo que exprimirá a fraternidade prática como a paz e boa-vontade
entre os povos.”
Sobre a entrada do
sétimo raio, A.A.B. dá-nos as seguintes explicações:
“Seria bom explicar um pouco a idéia básica
de cerimonial e ritual. Há muita oposição no nosso tempo contra o cerimonial e
muitas pessoas bem intencionadas consideram-no ultrapassado e transcendido.
Orgulham-se de terem alcançado o que chamam “liberação” esquecendo-se de que só
o podem tomar no sentido individual, mas essa atitude é impossível para efetuar
qualquer trabalho de grupo sem determinada forma de ritual.
Negar-se a participar na ação uniforme
não é sinal duma alma liberada.
A Grande Fraternidade Branca tem os seus
rituais que objetivam a inauguração e a assistência aos diversos aspectos do
Plano e as diferentes atividades cíclicas do mesmo Plano. Onde esses rituais
existem, mas em que o significado se conserva oculto e não realizado, temos
como consequência um espírito morto, de inutilidade, uma ausência de interesse
pelas fórmulas e cerimônias. Mas onde se revele o ritual e as cerimônias
organizadas, aí temos o testemunho duma projeção de forças e energias; então a
idéia é construtiva na sua elaboração, tornando possível a cooperação com o
Plano (Plano Evolucionário) e o objetivo de todo o serviço começará a
demonstrar-se. Logo o serviço é regido pelo ritual.
Com a chegada do sétimo raio
alcançaremos a tão deseja consumação; os místicos que estão se preparando de
acordo com as técnicas do ocultismo e os métodos do mago experimentado obterão
uma cooperação crescente e inteligente com o Plano e participarão nos rituais
fundamentais que se distinguirão pelo seu poder para:
a) Captar as forças do planeta para o serviço da
raça.
b) Distribuir as energias por qualquer dos reinos da natureza que produzirão efeitos desejáveis e benefícios.
c) Atrair e redistribuir as energias que se acham presentes em todas as formas dos vários sub-reinos da natureza.
d) Curar por meio de método científico utilizando a união da alma com o corpo.
b) Distribuir as energias por qualquer dos reinos da natureza que produzirão efeitos desejáveis e benefícios.
c) Atrair e redistribuir as energias que se acham presentes em todas as formas dos vários sub-reinos da natureza.
d) Curar por meio de método científico utilizando a união da alma com o corpo.
e) Produzir
iluminação mediante correta compreensão da energia da Luz.
f) Desenvolver o ritual futuro que revelará finalmente o verdadeiro significado da água que revolucionará nas suas utilizações e que abrirá ao homem uma passagem livre para o plano astral. Este é o plano desejo-emocional e o seu símbolo é a água. A vinda da Era de Aquários revelará ao homem (o que facilitará também o trabalho do sétimo raio) que este plano é o seu habitat natural que lhe corresponderá nesta etapa de desenvolvimento. As massas atualmente estão inteira e inconscientemente polarizadas neste plano. Devem tornar-se conscientemente informadas da sua atividade. O homem está em vésperas de despertar no plano astral e será por meio de rituais científicos que esse novo desenvolvimento será idealizado.
f) Desenvolver o ritual futuro que revelará finalmente o verdadeiro significado da água que revolucionará nas suas utilizações e que abrirá ao homem uma passagem livre para o plano astral. Este é o plano desejo-emocional e o seu símbolo é a água. A vinda da Era de Aquários revelará ao homem (o que facilitará também o trabalho do sétimo raio) que este plano é o seu habitat natural que lhe corresponderá nesta etapa de desenvolvimento. As massas atualmente estão inteira e inconscientemente polarizadas neste plano. Devem tornar-se conscientemente informadas da sua atividade. O homem está em vésperas de despertar no plano astral e será por meio de rituais científicos que esse novo desenvolvimento será idealizado.
A influência do sexto raio produziu o aparecimento da moderna
psicologia que é a sua maior glória. A influência do sétimo raio transportará
essa ciência ainda na infância até a sua maturação. A crença da alma tem-se difundida
muito durante o período do sexto raio. O seu reconhecimento será o resultado da
atividade da entrada do sétimo raio juntamente com as energias liberadas do
decorrer da Era de Aquários que ora se inicia. (...) Uma das primeiras lições
que aprenderá a humanidade sob a poderosa influência do sétimo raio é a alma
ter de controlar o seu instrumento, a personalidade, por meio do ritual ou
através da imposição dum ritmo regular, ritmo que é realmente o que significa o
ritual. (...) Ninguém no mundo pode escapar ao ritual ou cerimonial por que o
nascer e o pôr do Sol impõem um ritual; a passagem cíclica dos anos, os
poderosos movimentos dos grandes centros populacionais, a ida e vinda dos
comboios, dos transatlânticos (dos voos
em aeroportos), dos correios, as
regulares transmissões da rádio (TVs e Internet) - todas
essas organizações impõem um ritmo à humanidade, quer ela reconheça ou não.”
O pensamento acerca da Era de Aquário não é puramente esotérico nem místico, mas também uma realidade astronômica e histórico-humana. Se a história deixasse de ser manipulada por interesses materialistas, por orgulhos raciais e patrióticos, ou por grandes oligarquias mundiais que pretendem dominar todas as nações – e em grande proporção isso de fato acontece em nossa civilização – os ciclos de transformações da consciência humana desde os tempos recuados, teriam sido desde logo melhor entendidos. A ênfase, no entanto, dos historiadores foi transferida unicamente para o lado do efeito material, tanto quanto possível moldado pelas narrativas e posições céticas em relação a tudo o que se demonstrou das crenças religiosas e da psicologia antiga envolta pelas formas mentais de personalidades místicas e mitológicas. Se a gnose tivesse avançado com a filosofia platônica e suas proposições abstratas tivessem sido bem entendidas, desdobradas e re-estudadas, e continuado a evoluir sem a supressão materialista dos agnósticos e da própria igreja, é bem provável que os aspectos exotéricos e esotéricos dos acontecimentos cíclicos históricos do passado fossem nesses dois mil anos muito mais aprofundados. Hoje a Era de Aquário seria mais bem compreendida e as mentes e consciências teriam um ritmo exercitado de superior qualidade para lidar com todas essas proposições da modernidade e seus formatos arquetípicos.
O pensamento acerca da Era de Aquário não é puramente esotérico nem místico, mas também uma realidade astronômica e histórico-humana. Se a história deixasse de ser manipulada por interesses materialistas, por orgulhos raciais e patrióticos, ou por grandes oligarquias mundiais que pretendem dominar todas as nações – e em grande proporção isso de fato acontece em nossa civilização – os ciclos de transformações da consciência humana desde os tempos recuados, teriam sido desde logo melhor entendidos. A ênfase, no entanto, dos historiadores foi transferida unicamente para o lado do efeito material, tanto quanto possível moldado pelas narrativas e posições céticas em relação a tudo o que se demonstrou das crenças religiosas e da psicologia antiga envolta pelas formas mentais de personalidades místicas e mitológicas. Se a gnose tivesse avançado com a filosofia platônica e suas proposições abstratas tivessem sido bem entendidas, desdobradas e re-estudadas, e continuado a evoluir sem a supressão materialista dos agnósticos e da própria igreja, é bem provável que os aspectos exotéricos e esotéricos dos acontecimentos cíclicos históricos do passado fossem nesses dois mil anos muito mais aprofundados. Hoje a Era de Aquário seria mais bem compreendida e as mentes e consciências teriam um ritmo exercitado de superior qualidade para lidar com todas essas proposições da modernidade e seus formatos arquetípicos.
Interessante notar
que as grandes mudanças no pensamento da humanidade vêm sempre inauguradas por
grandes mentores. É plausível Buda ter surgido na Era de Áries, sendo provável
ter nascido em Virgem, pois Buda era também conhecido por Nebo, significando Mercúrio.
Duas de suas grandes encarnações anteriores estiveram ligadas a Mercúrio, pois
foi Hermes no Egito e Orpheu na Grécia. Mercúrio é um planeta de dupla polaridade
(vide as duas hastes do Caduceu) e na astrologia tradicional rege tanto Virgem,
um signo do elemento Terra, como Gêmeos do elemento ar. Como também Jesus que
seguramente não nasceu nem em Capricórnio nem em Peixes, mas tal como Buda em
Virgem, sendo chamado de Nabu Meschiha significando o Messias-Mercúrio. Virgem
é o signo que estimula a cruzar os obscuros umbrais das provas destemidas e vem
colocar o candidato diante dos portais das iniciações.
Nesse particular,
sabem os esotéricos que sob o longínquo período Lêmure-Atlante o grande enviado
Vyasa comandaria a individualização animal – o renascimento do animal evoluído
para a condição de animal-homem. Hércules abriria o caminho para o discipulado,
demonstrando isso nas alegorias de os Doze Trabalhos que conduzem à primeira
iniciação; Krishna mostraria os caminhos para a segunda iniciação, Buda
ensinaria o caminho da Iluminação e Cristo abriria as portas para a terceira
iniciação. Essas iniciações de âmbitos superiores, por oportuno, não foram nem
são corporativas, nem exclusivas de qualquer organização ou religião do
passado, como não são no presente de qualquer escola do ocultismo. Cada escola,
grande ou pequena, tem seus ritos e cerimoniais de suas particulares iniciações
que nada têm a ver diretamente com as grandes iniciações. Quem sempre comandou
os momentos de provas e de iniciações maiores de candidatos foi a Grande
Fraternidade Branca, desde Shamballa, a cidade localizada no interior do
planeta, sob o toque de Sanat Kumara através de seu cetro de iniciações. Nesse
aspecto, tanto no passado quanto no presente o mestre sempre encontrou o
discípulo em qualquer latitude planetária e o discípulo veio conscientemente ao
encontro do mestre. Essas iniciações representam sucessivos alargamentos de
consciência por renascimentos simbólicos em direção ao Homem Total, embora com
reais sofrimentos, e os iniciados a partir desses momentos galgam posições
acima da roda da humanidade comum.
Com a vinda de
Sanat Kumara de Vênus, os períodos de grandes Eras Astrológicas desde a
Fundação da Hierarquia Planetária continuariam a influenciar às etapas
previstas para o Grande Plano da Criação em nosso planeta como centralizador de
sua cadeia, mas tomariam um novo e revolucionário impulso instado por S.K. e
seus budas. Adiantamo-nos consideravelmente e hoje entramos numa era preciosa
em relação aos destinos da humanidade, pois a média evolucionária de bilhões de
almas começa sobremodo a avançar sob o ângulo de seu desenvolvimento astral,
psíquico e principalmente mental-intuicional. A potência das vibrações da era
aquariana, como dissemos antes, atrairá as almas que acabam de ultrapassar os
umbrais da Era de Peixes e os retardatários da Era de Áries em todas as
atividades humanas e do saber que conseguiram despertar e avançar,
habilitando-os a intentar um impulso maior em suas atividades mentais e de
percepção consciente de outra realidade, anelada a uma Nova Era.
Esse grande número de almas que ao longo dos anos estará passando por um estreito portal, contudo não terá ainda noção clara do que representa o processo iniciático, mas simplesmente seguirá inconsciente de ter sido trazido para uma polarização do quarto e quinto planos de nossa escala vibratória planetária e humana, principalmente do quinto que revelará a construção final em coletivos da ponte do pensamento concreto para a percepção intuitiva. O processo já demanda milhões de anos desde suas bases inferiores relativas aos corpos astrais e mentais das raças. Já os aspirantes conscientes dos métodos iniciáticos, embora sem saber como realmente acontecerá a iniciação, continuarão obrando sistematicamente junto a humanidade em seus grupos de trabalhos, e através de seus estudos, dedicação e passos reais estarão em permanente contato direto com os núcleos (ou ashrams) comandados por seus mestres ou mantidos em atividades por discípulos graduados. Sobre os ombros desses conscientes trabalhadores repousa a sabedoria das eras em crescentes transmutações para o presente.
Esse grande número de almas que ao longo dos anos estará passando por um estreito portal, contudo não terá ainda noção clara do que representa o processo iniciático, mas simplesmente seguirá inconsciente de ter sido trazido para uma polarização do quarto e quinto planos de nossa escala vibratória planetária e humana, principalmente do quinto que revelará a construção final em coletivos da ponte do pensamento concreto para a percepção intuitiva. O processo já demanda milhões de anos desde suas bases inferiores relativas aos corpos astrais e mentais das raças. Já os aspirantes conscientes dos métodos iniciáticos, embora sem saber como realmente acontecerá a iniciação, continuarão obrando sistematicamente junto a humanidade em seus grupos de trabalhos, e através de seus estudos, dedicação e passos reais estarão em permanente contato direto com os núcleos (ou ashrams) comandados por seus mestres ou mantidos em atividades por discípulos graduados. Sobre os ombros desses conscientes trabalhadores repousa a sabedoria das eras em crescentes transmutações para o presente.
Conforme vimos, as
diferenças conceituais: científicas, históricas, filosóficas, religiosas e
esotéricas que levaram bilhões a experimentar avanços, retrocessos e ajustes
durante a predominância do sexto raio ao longo da conturbada Era de Peixes, e
comparadas com as previsões e expectativas dos acontecimentos futuros em
Aquário, fazem parte de um processo sequenciado em que o Avatar deste ciclo,
Saint Germain, precisará atuar com sua grande sabedoria. Da Era de Touro para
Peixes, passando por Áries que lutou pelos ideais antes conquistados, os elementos
devocionais implicados na filosofia mentalista de Buda foram trabalhados como
uma necessidade onde os percalços precisariam ser admitidos sob Maia ou a
Ilusão, a fim de que a conquista final do Homem Total se desse sob á égide da
persistência intransigente e do subjetivismo que anulariam para sempre Maia.
Buda subiu galgando o caminho do meio a fim de alcançar o ponto zero de atração da Terra para poder conhecer o Eu Real. Precisou primeiro conhecer-se, assumir a sabedoria intuitiva e a bem-aventurança do Nirvana para poder descer e ensinar. Já Jesus conheceu primeiro o mundo, entregou-se ao Pai e alojou a atividade salvadora para os homens do mundo, exemplificado no simbolismo do pé, do peixe e dos pescadores, a fim de caminhar nesse mesmo mundo para a atividade sintetizadora da Alma e dessa para o sacrifício da crucificação e morte simbólica. Jesus não morreu fisicamente na cruz, antes simbolizou o sacrifício e subjugação definitiva do ego-personalidade em holocausto da missão reveladora. Nessa mesma encarnação processou a dissolução de sua própria Alma, a quarta iniciação para a qual já vinha obrando, que se consumaria no episódio da crucificação, e em seguida obteve na própria cruz a abertura da segunda de suas iniciações numa mesma encarnação - a quinta naquele momento, e que mais tarde a consumaria definitivamente.
Buda subiu galgando o caminho do meio a fim de alcançar o ponto zero de atração da Terra para poder conhecer o Eu Real. Precisou primeiro conhecer-se, assumir a sabedoria intuitiva e a bem-aventurança do Nirvana para poder descer e ensinar. Já Jesus conheceu primeiro o mundo, entregou-se ao Pai e alojou a atividade salvadora para os homens do mundo, exemplificado no simbolismo do pé, do peixe e dos pescadores, a fim de caminhar nesse mesmo mundo para a atividade sintetizadora da Alma e dessa para o sacrifício da crucificação e morte simbólica. Jesus não morreu fisicamente na cruz, antes simbolizou o sacrifício e subjugação definitiva do ego-personalidade em holocausto da missão reveladora. Nessa mesma encarnação processou a dissolução de sua própria Alma, a quarta iniciação para a qual já vinha obrando, que se consumaria no episódio da crucificação, e em seguida obteve na própria cruz a abertura da segunda de suas iniciações numa mesma encarnação - a quinta naquele momento, e que mais tarde a consumaria definitivamente.
Assim tivemos Buda
a ensinar a ligação da Alma com Atma – o Nirvana redentor e purificado -
através da meditação, pela trilha do caminho do meio, e no cumprimento reto das
oito regras. Cristo ensinou a mesma salvação desde a Alma para a direção da
Terra, pelos caminhos retos em auxílio aos pecadores, e pelos desapegos às
ilusões deste mundo em sucessivas sublimações e transmigrações dos desejos da
alma terrena ao reino do outro mundo. Saint Germain virá tratar de fortalecer
para a porção mais avançada da humanidade a ponte que leva do caminho do meio -
considerando o plano mental o intermediário entre a personalidade e a Alma -
para os próprios domínios da Alma e dessa para a união com a Mônada através de
Atma ou Vontade Espiritual. Ou seja, Cristo continuará sua missão em Aquário
num patamar ou nível mais elevado de acordo com o avanço mental do mundo. Nesse
processo, Buddhi – o plano da intuição – virá desempenhar o papel de a lanterna
que ilumina o Sendero ao instalar seus raios nos caminhos do mundo astral a fim
de que os viajantes conscientes de Aquário, os vacilantes e os retardatários de
Áries e Peixes não se desviem da jornada.
Tanto em Peixes
como em Aquário a presença da água demonstra a atividade astral da personalidade
e seus desencantos nesse grande reduto da Face Negra de Maia. Entretanto, o
mundo astral precisa ser requalificado e limpo de todas as formas de energias e
campos vibratórios das organizações negativas que pululam no planeta desde as
civilizações mais recuadas, o que é esperado acontecer na Era de Aquário. As
águas astrais onde os ocultistas se debatem para retomar sempre o prumo de suas
atividades mais nobres é de vital importância no equilíbrio mente-desejos ou
pensamentos-emoções de toda a humanidade. Vejamos o que nos diz A.A. B:
“O signo da era aquariana representa a um
homem que leva sobre seus ombros um cântaro de água que derrama sobre tudo e
todos e, não obstante, se mantém cheio. O signo da Lei do Serviço (*) é muito
similar da era aquariana, entretanto a diferença reside em que o homem está
perfeitamente equilibrado em forma de cruz, com os braços estendidos e o
cântaro de água sobre a cabeça Um real significado reside nessa diferença. O
cântaro de água sobre os ombros significa a obrigação de servir. Não é fácil
servir. (...) O homem com o cântaro sobre a cabeça indica prumo, equanimidade e
equilíbrio.
(*)A
Lei do Serviço não pode ser evadida. Iludi-la traz o consequente castigo se é
feito conscientemente.”
Enquanto o homem
caminha pela senda da humanidade comum, nascendo e renascendo nos signos no mesmo
sentido da retrogradação ou Precessão dos Equinócios, ele luta para afirmar-se
no mundo da personalidade, e suas inclinações se ajustam nas considerações
comuns das leituras dos horóscopos. Ao avançar como Alma ele inverte o sentido
de seus nascimentos em relação ao zodíaco comum e passa a renascer signo a
signo em sentido contrário ao dos ponteiros de um relógio, adquirindo valores
superiores cujas inclinações de muitas maneiras escapam das regências
planetárias segundo horóscopos tradicionais. Por isso se diz que o zodíaco
menor se relaciona à personalidade enquanto o zodíaco maior está relacionado
com a Alma. Nesse novo enquadramento os planetas que regem as casas astrológicas
desde o nascimento de uma pessoa não seguem as mesmas tabulações, ou seja,
agrupam informações parciais e somente relativas ao ego inferior..
Devido ao fato de os
alertas místicos e ocultistas estarem acontecendo com muita frequência, confirmados
pelos acontecimentos tanto físicos na Terra quanto nas mudanças dos sensíveis modelos
das organizações humanas - principalmente depois da entrada do terceiro milênio
- mentes mais sectárias e fanatizadas pelo ceticismo radical ou pela ciência, já
admitem uma incômoda expectativa de transformações, apesar de dissimulações. Os
efeitos da Era de Aquário se fazem sentir sobre os edifícios milenares e
anacrônicos de Peixes. As poderosas energias de Aquário chocam-se com as
energias antes sedimentadas em valores secularizados. O anti-Cristo é a todo o
momento evocado como o responsável pelas destruições, personalizado ora na
figura de um ditador, de um povo ou de uma nação. Muitos anti-Cristos já foram
identificados pelos religiosos nos séculos passados, quando no papel de
generais conquistadores. Gengis Khan, Alexandre Magno, Átila, Napoleão, Hitler
são os preferidos pelos acoimadores. No entanto nenhum deles, em verdade, foi o
anti-Cristo apontado.
O anti-Cristo,
segundo nos passa a sabedoria oculta de Djwal Khul, não é uma personalidade e
nem um coletivo residencial de uma nação ou povo. O anti-Cristo não é somente a
destruição de valores mentais e físicos, mas sim o destruidor-e-renovador. É a
energia que antecede à entrada de um novo ciclo que precisa ser transformado. O
anti-Cristo é fogo e água, como o próprio Cristo já dizia de sua outra face,
que ao mesmo tempo em que destrói prepara para depois reconstruir. Como quando
falou expressando-se para o iniciado que se arremete aos domínios da Alma: “Lembraram-se os seus discípulos do que está
escrito: o zelo da tua casa me consumirá. Perguntaram-lhe, pois, os judeus: que
sinal nos mostra, para fazeres estas coisas? Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o
reconstruirei (...)
Ele se referia ao templo interno, aos
valores consolidados e cristalizados não removidos pela mente inferior, mas que
nas duras e sinceras provas de aspiração, a presença do Cristo dissolveria no
fogo ardente mediante a fé e a coragem do candidato. Os três dias são as três
iniciações, contadas depois da primeira e inicial que coloca no caminho o
aspirante que, não obstante, nessa primeira iniciação, não reúne ainda poderes
internos de destruição em
Cristo. Diria ainda
Cristo na figura de Jesus: “Eu vim para
lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder. Tenho, porém,
um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo
se realize. Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo, antes,
divisão (...). Ou seja, a primeira graduação superior do candidato será a
iniciação chamada de Nascimento, que se revela como o início de um processo para outra realidade interna. O Batismo
é a segunda iniciação daquele que segue essa mesma trilha interna. Nesse episódio
Ele fala ao candidato a quem batizará na segunda iniciação, pois o Cristo está
presente de maneira direta e particular nas duas primeiras iniciações. Essa
segunda iniciação, por oportuno, leva algumas encarnações para ser alcançada,
portanto é natural a ansiedade do candidato, e de seu cristo interno, ante a
aproximação e culminância do momento.
Para ser Avatar de
uma era astrológica, é necessário um grande preparo, sabedoria muito avançada e
um respaldo diário da Fraternidade Branca a fim de que tudo se consume segundo
os melhores esforços, visão e incorporação mental do Grande Plano da Criação. A
responsabilidade é imensurável, pois o Avatar (o eleito pela Fraternidade
Branca) carrega em sua mente os elementos-chaves a serem no devido tempo, na
própria mente, decodificados (um processo extremamente complexo) e em seguida administrados
por todos os discípulos avançados nos métodos iniciáticos, e com a colaboração
consciente ou inconsciente de homens intelectuais, não sectários nem
fanatizados, emergentes do coletivo humano, com visões ampliadas sobre as relações
de vida. Nenhuma dessas grandes almas que representaram expoentes fantásticos
dos movimentos religiosos e esotéricos desde tempos mais recuados trabalhou
sozinha. A inclusão assistencial da Grande Fraternidade Branca já incorpora
sine qua non a própria missão do eleito que representa o símbolo encarnado
daquele momento histórico mundial. Foi o que aconteceu com Jesus. Vejamos o que
nos passa A.A. B, num dos momentos grandiosos da vida do Mestre da Galiléia
onde ao mesmo tempo em que solidificava a um pensamento e situação real de um
peregrino na Senda, já mostrava o caminho para a era vindoura, hoje de Aquário:
“Mestre Jesus crucificado ali, sentiu a
agonia da necessidade humana e renunciou à Sua própria vida; deu tudo de si
(falando também simbolicamente) para satisfazer essa necessidade. Nesse momento
Cristo influenciou seu grande discípulo e também passou simultaneamente por uma
grande experiência iniciática. Sua agonia e a necessidade de receber a
revelação e uma acrescentada iluminação (a fim de ampliar suas faculdades como
Salvador do mundo) revelaram-lhe as novas possibilidades, pelas quais – quando
as enfrentou confusamente no Horto do Getsemani e mais tarde na cruz – toda Sua
natureza se coibiu.
Esse é um grande mistério e
compreende-lo é tão impossível como saber do que estou falando; é conveniente
estabelecer o fato na consciência de que na iniciação da Crucificação, Mestre
Jesus recebeu a quarta e Cristo a sexta iniciação. Mestre Jesus alcançou a
experiência culminante do Caminho Iluminado, enquanto Cristo, mediante esse
esforço final, se permitiu completar e atravessar o “arco íris” e, portanto,
“ir ao Pai” (como é dito a Seus discípulos), avançando até a primeira etapa do
Caminho de Evolução Superior”.
A humanidade
caminha a passos largos para a consolidação de um processo iniciatório mesmo
inconscientemente conforme já aludimos, começado logo ao limiar da Era de Aquário,
continuando ao longo da Era e cuja projeção deverá abarcar a 1/3 ou até 2/5 da
humanidade atual. Os restantes 2/3 ou 3/5, deixarão o planeta. Parte do
coletivo rejeitado reiniciará suas experiências e aprendizados na própria Terra
em tempos futuros, porém em níveis inferiores aos então lá conquistados,
enquanto outra parte será transmigrada para outros planetas de nosso sistema
solar. Uma terceira e maior parte, mais atrasada, entrará em repouso até nova
passagem da vida pela cadeia do planeta Terra, chamada ronda. O sucesso de
parte da humanidade atual é ressaltado no seguinte trecho da autora:
“Do ponto de vista mais amplo, esta luta por
purificar a atmosfera do mundo a enfrentará a humanidade após a primeira
iniciação, que hoje se acha muito próxima (Apesar de milhões já a terem alcançado,
a autora provavelmente se refere a um percentual expressivo beirando talvez
dois bilhões de almas, ou pouco menos, que logo estarão alcançando essa
primeira iniciação). Portanto, verão por
que Cristo deve reaparecer nesses momentos, porque Ele preside a primeira e
segunda iniciações e Sua chegada indicará que a humanidade terá recebido a
primeira, a qual confirmará e consolidará o trabalho realizado, inaugurando o
ciclo e período mundial onde terá lugar a tarefa de reorganizar a vida
emocional e psíquica da humanidade; esse período liberará a energia da boa
vontade criando assim, automaticamente, retas relações humanas”.
Devemos salientar
que Cristo jamais se ausentou da humanidade e aqui é falado em termos gerais de
Sua presença não somente caracterizada pelas energias poderosas cerimoniais e
ritualísticas de Aquário e das mudanças acentuadas na mentalidade humana, como
também de sua presença tangível aos sentidos humanos. Os milhões não esotéricos
que já atingiram os patamares da primeira iniciação tiveram a presença do
Cristo iniciador em suas consciências e em futuro virão reconhecer a realidade
que hoje lhes está ocultada.
O anti-Cristo surge
juntamente com Cristo e ambos trabalham se complementando. No oriente o
anti-Cristo é Shiva, o destruidor-e-renovador e essas mesmas radiações se
antecipam ao trabalho inovador do Cristo Aquariano e da figura solene de Saint
Germain o chefe dos rituais e cerimônias que se intensificarão na Era de
Aquário. A reação de certos grupos fanáticos das igrejas católicas e
evangélicas a acusar esotéricos e espíritas com argumentos bíblicos de apurados
silogismos, dialeticamente muito bem montados, é da mesma forma altamente
suspeita e comprometedora. Citam ostensivamente a besta apocalíptica como a mãe
de todos os desvairados esotéricos, mentem e os culpam de todos os males do
mundo. Demonstram e repetem seguidamente que o anti-Cristo é um Maytréia
vivente na Síria, aguardados pelos esotéricos propagadores da Nova Era para
reinar sobre todas as nações num só governo e sob religião única. Apontam
nominalmente Saint Germain, Djwal Khul, A.A. Bailey, H.P, Blavatski e outros
expoentes da sabedoria esotérica como discípulos demoníacos ativos do
anti-Cristo e misturam os ideais dos pregadores da Nova Ordem Mundial, cujos
propósitos não são nenhum pouco espiritualistas nem humanitários - muito pelo
contrário - com os ideais puros e nobres de mestres-irmãos fraternais da Nova
Era que trabalham em favor do planeta há milênios, sob as orientações da
Fraternidade Branca Universal fundada por Sanat Kumara há milhões de anos,
desde a época lemuriana.
Portanto, a Nova
Era nada tem de aterrorizante, nem de criminosa, nem de blásfema ou inimiga das
religiões.e parece-nos patente que esses desvarios de homens e mulheres os
levam a pretender encobrir temores em perder suas militâncias dentro dos
organismos hierárquicos dessas religiões, já excessivamente personalizadas. Ou
na melhor das hipóteses, imaginam que as verdades de Deus os escolheu somente a
eles para arautos.
Essa reação era
esperada e vem revelar as agonias e estertores das velhas fórmulas dos
reacionários que não desejam mudanças. Num ponto os religiosos em polvorosas
têm razão, porque haverá uma nova religião mundial que terá novamente Cristo como
ícone; virá revelar outras faces das mesmas verdades, adicionadas e aliadas às
descobertas da nova ciência, que por seu turno redescobrirá as ciências dos
esotéricos de antigos ocultistas e dos mestres da meditação oriental. Veremos
nos milênios vindouros coisas extraordinárias, como a realidade da fraternidade
mundial entre raças e nações e o homem a se interiorizar cada vez mais em busca
de seu Eu Real para expressar-se como Homem Total. Com isso, as energias que se
conjuminarão com os raios de Aquário formarão egrégoras muito mais poderosas e
restauradoras das energias, pois a ciência se encarregará de apurar o aspecto
forma do corpo da humanidade enquanto os mestres das ciências ocultas ensinarão
como melhor adaptar a personalidade às fontes energéticas do corpo etérico, com
isso facilitando a descida da Alma através da ponte ou antahkarana, na
laboriosa tarefa de buscar a unificação personalidade-alma nas suas
manifestações no plano terreno.
Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br
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