O universo não é exatamente o que a ciência da atualidade espera dele. A física avança em teorias e suposições numa constante apenas aritmética de razão 1, tentando penetrar em seus segredos. A ilusão de que o homem irá dominar o espaço em pouco tempo, levada pelos resultados das viagens de naves extraordinariamente pesadas que se deslocam num momento físico com velocidade lenta, tem trazido enormes drenos para a economia mundial. O custo operacional das naves espaciais é demasiado grande para a saúde financeira da vida planetária.
Não se ignora quanto as nações se veem obrigadas a produzir e movimentar a fim de enviar fabulosos royalties e outras imensas divisas para gigantescos e dominantes grupos mundiais que regem a economia do planeta, e investem em todas as áreas tecnológicas.
Esta realidade é o reflexo de uma economia mundialmente estruturada para nações ricas e de muitas maneiras levando as mais pobres ao extrativismo exaustivo.
O mundo físico é um e o dimensional é outro. Do ponto de vista da mecânica quântica o universo se abre num leque infinitamente mais amplo do que o olhar tridimensional seja capaz de vislumbrar e o cérebro imediatamente registrar. Admite-se que uma vez conhecidas as dimensões mais próximas de nosso mundo tridimensional, e tanto quanto possível sejam elas exploradas, todos os avanços da astronáutica se dariam em tempo recorde.
Concretizada a ideologia, esta parafernália de equipamentos técnicos hoje utilizados para fins de viagens espaciais, rapidamente se tornaria, em grande parte, obsoleta.
Sabe-se que o CERN (*) não declara publicamente estar explorando as possibilidades de viajar nas faixas do tempo de nossa vida planetária. Todavia, para muitos experts no assunto, esse aturdente fato não é mais uma simples hipótese, mas a realidade concreta, embora num ritmo ainda lento e embrionário. E no estágio em que o projeto se encontra cerca-se de reais perigos pela falta acentuada de controle nas projeções de ida e volta com segurança. Alguns voluntários se teriam projetado para outras faixas do tempo não conseguindo ser resgatados, dizem-nos os denunciadores.
(*) O CERN passou algum tempo inativo, e até o momento não sabemos se ainda mantém esta mesma indefinição.
Este quadro local, parecendo a muitos pura ficção, não se revelaria tão cedo para outras e maiores amplitudes dimensionais fora da linha do tempo de nossa civilização terrena, ou seja, outros planetas. O que transpira, por conversa dissimulatória ou não, é que a física formal se interessa pouquíssimo pela existência de portais dimensionais. Argumentam alguns, mergulhados nas místicas revelações da Nova Era que os portais dimensionais para além de nosso planeta podem realmente abrir-se para situações de completos perigos a mundos desconhecidos onde a vida lá nos seja totalmente agressiva e não nos permita nenhum parâmetro de apoio defensivo. A ficção romântica, mexida no pote mágico do pensamento, amplia visões recheadas de situações cinematográficas com que iríamos nos deparar cercadas de emoções, tipo Aladim, que nos levariam a aventuras sensacionais, fora de nossa realidade atual e planetária, e que ao final de tudo terminará bem – salvando-se todos – e traremos souvenires que nos farão recordar de nossos amigos extraterrestres. Em sendo assim, e somente por aventura, valeria a pena este tipo de viagem.
Do ângulo da física fora das paredes herméticas do CERN, em relação ao que insiste a mecânica quântica, tudo o que é alardeado naquele campo das dimensões ainda se lhe demonstra nebuloso, sem consistência e sem base técnica. E isso nos vem oferecer um pré-julgamento sobre o tamanho da má vontade do academismo formal em relação à aceitação de pesquisas mais aprofundadas de uma física espacial, sem naturalmente aceitar uma caminhada pelos tuneis de modernos místicos-ocultistas. Exorbito que, se tal caminhada acontecesse, o mundo voltaria imediatamente ao plano da eclíptica como antes, depois de o eixo da Terra estar adernado por vinte e sete mil anos.
O problema não é tão simples. A aceitação a uma hipótese de se permitir a abertura de frestas místicas no rígido conhecimento da ciência é neste momento completamente inaceitável, valendo somente por um exercício da imaginação. O status quo científico não conseguiria, ao menos por agora – se assim quisessem alguns dos cerebrais – tergiversar de muitos dos conceitos unicamente materiais desenvolvidos em sua gigantesca ogiva científica bem como, se pudessem enfrentar a máquina, desejar em razoável parte que os recursos financeiros astronômicos captados e canalizados somente para a ciência, fossem também distribuídos para as necessidades básicas dos povos da Terra. Uma utopia em tempos atuais. Mas admitindo-se esta utopia, sem dúvida alguma se instalaria uma luta entre egos mediante a confissão tácita de completa incompetência sobre mundos dimensionais ocultos, trazidos pelas teses iniciais sobre a chamada antimatéria, de onde tudo se originou e continua a se originar, e ao que ocultistas e místicos sempre se referiram com seus próprios vocabulários, e respeitaram em termos definitivos no papel da criação.
Fosse por uma varinha de condão a aquiescência heterodoxa científica aos sistemas místico-ocultistas, mesmo para provar que não servem para nada, outros valores mentais e espirituais, não obstante, haveriam sine qua non de lhes ser recomendados. E tal pacote, com a maior certeza, os homens da física terrena refutariam experienciar por conta de seus imediatos objetivos de ambiciosas pesquisas espaciais. Mesmo porque não se transformam da noite para o dia homens sisudos de intelectos concretamente objetivos, em competentes místicos-ocultistas.
Ademais, mudar o leme apontado para a orientação elitista do seleto mundo dos magos da ciência e seus ganhos, reprogramando-o para outra latitude, virá requer independente da entrada na via interna meditativa, começar desde logo a matar as oscilações do ego e tratar de pulverizar- lhe as traições pelos caminhos das novas empresas, e os homens de ciência, destarte, com percentual menor de exceções, do mesmo modo não irão querer e não estarão preparados para tal empreitada.
Para místicos-ocultistas, as dimensões são realidades mais do que consistentes, pois atam e reatam as pontas de todas as projeções frequências de inimagináveis arquétipos que sustentam os universos visíveis e invisíveis com suas galáxias e sistemas solares.
Já a ciência tradicional ensina por seus catedráticos e fulgurantes personagens fora de série que emergiram ao intrincado mundo da física – e nele não poucos também submergiram – que o universo é imenso e profundo, porém é físico-material, embora pleno de energia e forças enigmáticas que agem e atuam sobre todos os tipos de elementos formadores da matéria. Elucubrações e termos criados modernamente como buracos negros, campos gravitacionais, plasmas, radiações térmicas, antimatéria, simetrias e assimetrias frequênciais, dimensões e muitos outros – uns tomados por empréstimos do vocabulário quântico, e fazer o quê? – fazem parte corriqueira de seus rosários de anotações, de manuais e de verdadeiros almanaques que compendiam as teses cuidadosamente elaboradas.
A matéria tangível é a base sobre o que homens da física tradicional podem se debruçar e trata-la de modo exequível, avançando naquilo que afirmam suspeitosa ou definitivamente existir, antevisto por complicadores matemáticos que geram formulações hermetizadas através de não menos complicadas equações – um número delas direcionado aos experimentos que de fato registram resultados fisicamente congruentes e ponderáveis. Energia e força são os agentes primordiais, movimentadores e transformadores dos vários estados da matéria, porém, definitivamente, a física não sabe explicar as origens destes dois agentes universais.
As leis da física aplicadas à tridimensionalidade da matéria, e em certas deduções também à ótica quadridimensional, emergiriam – é amplamente sabido – de visões e experimentos concretos através dos séculos, e formariam o grande corpo doutrinário desta ciência e suas ramificações. Modernamente, elementos atômicos são direcionados para gerar energia em frequências de aproveitamentos para infinitas possibilidades tecnológicas. E sob as asas e tutela de grande arcabouço de experienciações, são colocados foguetes no espaço, satélites em torno da Terra e de outros planetas, monumentais telescópios em viagens cósmicas, estações orbitais, e tantos outros equipamentos de sondagens e testes.
Abrimos um parêntesis para ressaltar que foi através das leis da termodinâmica compendiadas em variadas situações através de inventos iniciados há séculos, que a física pôde, em termos, quantizar a misteriosa energia que futuramente seria vista como parte vital das experiências com foguetes. A resistência dos materiais nas intempéries as mais áridas, rígidas ou imprevisíveis, definiriam limites reais ou imaginários e suas transformações. Portanto, sabem estudantes e pesquisadores que temperatura, pressão, massa, volume, entropia, força, movimento, inércia, cinética etc. foram tratados com cuidados extremos para aparelhamentos astronáuticos.
Obviamente outros ramos da ciência oficial se juntariam com todas as suas possíveis profundidades, trazendo em seus bojos sucessos experienciais para formar o universo científico dos exploradores espaciais, e não vamos aqui abordar ou tecer mais comentários, além disto.
Porém, cabe-nos ressaltar que nos amplos e praticamente ilimitados campos da ciência terrena nem todos os seus alicerces se demonstram aproveitáveis por não corresponderem ao montante de esforços e dinheiro neles aplicados pelos estudiosos, que nem se realizam em profissões afins e nem veem retornar às suas contas bancárias os gastos investidos. Muitas coisas na ciência que nos empurram nas matérias escolares básicas e superiores também nós, os leigos de vidas comuns, comprovamos não nos servirem para absolutamente nada na vida prática e a humanidade pode perfeitamente viver sem aquilo. Isto é outra questão aborrecida.
Nada, porém, é comparável ao que hoje acontece nesta nossa era terrena. A astronáutica legou-nos um imenso acervo de possibilidades tecnológicas, unido às inspirações inventivas de técnicos das áreas de pesquisas comerciais, dando como resultado um verdadeiro redemoinho de inversões nos hábitos tradicionais mais arraigados desde o homem simples familiar ao profissional técnico expoente em suas atividades. Comprovamos isso diariamente pelo uso de computadores, aparelhos de televisão, telefones celulares, equipamentos médico-hospitalares, condicionadores de ar, aparelhos de micro-ondas, aviões, CDs, DVDs, lâmpadas, alarmes, vídeos, filmes, incrementos em automotores e por uma gama ainda imensa de outros inventos úteis e inúteis às nossas modernas culturas, girantes em praticamente todos os mercados mundiais, provocando ebulições e loucuras para suas aquisições que movimentam e rendem trilhões de dólares ao ano em todo o planeta a seus patenteadores. Claro, também resultando em inventos de armas terrificantes de extermínios humanos abominavelmente frios e criminosos por motivos nunca justificáveis, e em toda uma ordem de outros equipamentos bélicos defensivos e/ou de contra-ataques e destruição em massa.
Por outro lado, no que tange ao nosso sistema solar, e eventualmente a alguns aspectos do cosmos de nossa Via Láctea, revelações ocultistas demonstram aos seus muitos milhões de estudantes conscientes e aos bilhões ainda inconscientes de seus próprios conhecimentos e capacidades espirituais, que recebem lições esotéricas enquanto dormem e as esquecem objetivamente quando acordam, que a composição deste sistema heliocêntrico pode ser resumidamente explicada nas figuras dos arquétipos dimensionais que se inter-relacionam sobre esteiras de um grande oceano único de energia chamada genericamente de éter.
Éter ou Akasa, Aether, Mulaprakriti ou Prakriti, são denominações das variantes dessa energia-substância básica e alimentadora da vida inicialmente subjetiva depois objetiva, quando da criação e expandimento do universo material, modificada na sua original fonte por um fator raro gerador de extremas e sistêmicas frequências vibratórias, chamado de Fohat pelos estudiosos orientais.
O que o ocultismo trata há milênios, principalmente no oriente, relacionado com dimensões ou planos de existência, está bem mais adstrito ao nosso sistema solar e sua importância para o cosmos do que qualquer outra abordagem mais abstrata, embora descreva atos da criação de universos e suas aparentes dissoluções, através dos chamados manvantaras e pralayas. Em relação aos planos dimensionais mais ainda elevados, chamados cósmicos, são feitas somente alusões por se situarem tais planos cósmicos além das conjeturas de místicos e ocultistas até certo grau de evolução, bem abaixo dos grandes Adeptos e Asekhas aceitos como membros hierárquicos da Fraternidade Branca Universal.
A verdade esotérica da construção do sistema solar dispensa a solenidade do Big-Bang como oferecida pela ciência acadêmica. Decorreria sua existência de uma explosão única do “nada” para o tudo ser? De modo algum. Se utilizarmos este epíteto e suas justapostas e circunstantes teorias para significar a totalidade da criação, ficaríamos a dever a toda uma ordem hierarquicamente constituída por inteligências cósmicas que no princípio de todas as coisas o Criador comandou. Admitamos, porém, que os universos – que são vários com seus subuniversos e quadrantes de muitos aspectos e funções dentro de um só abarcante Universo – surjam primeiramente de explosões para a objetividade.
Antes da objetiva manifestação de novos universos com suas galáxias e sistemas solares, a Vida primordial era e é, também prolixa e existente na perfeição que ainda não conhecemos. Universos foram germinados inicialmente no pensamento de um Criador. Após esse ato de criação, milhões de Seres Cósmicos cocriadores, constituindo hierarquias, levaram adiante a ideação para a manifestação objetiva em suas minúcias e pormenores, construindo todas as dimensões daqueles universos recentemente idealizados, proporcionando condições deles evoluírem e avançar para a perfeição a que foram intentados. Esse processo é chamado de manvantara pelos indus, reafirmamos, e respaldado por muitas leis cósmicas, todas correlatas com todos os respectivos sistemas visíveis e invisíveis que submetem às miríades de vidas maiores e menores, sem exceções, às suas ações e efeitos. Trazer um universo para a objetividade não significa somente faze-lo de matéria sólida como a entendemos, pois a partir do ato da criação o universo já passou a ser objetivo em todas as suas numerosas dimensões, que para nossos sentidos físicos ainda permanecem invisíveis.
Nosso universo solar é um desses sistemas setorizados que acolhe vidas para a evolução e tudo nele evolui, desde vidas microscópicas assentes em planetas e no nosso também, a grupamentos de outras vidas maiores e mais sencientes em seus respectivos reinos. Incluem-se, naturalmente, neste esquema que aludimos de que faz parte nosso planeta mais especificamente, o reino humano bem como a matéria em si mesma, apesar de parecer excessivamente concreta e estagnada nas suas formas, em sua dimensão físico-densa.
Bem, passemos agora para minúscula descrição das formações de planos ou dimensões em nosso sistema solar na visão ocultista categorizada:
Há sete dimensões ou planos básicos em nosso sistema solar, cada plano detém sete subplanos, tendo no total 49 subplanos. No esoterismo, cujos conhecimentos nesta área foram herdados dos mestres orientais, temos o seguinte quadro com correspondentes nomenclaturas em nosso idioma:
MUNDOS OU PLANOS MUNDOS OU PLANOS
(Sânscrito) (Português)
1. ADI 1. MUNDO DIVINO
2. ANUPADAKA 2. MUNDO MONÁDICO
3. ATMA 3. MUNDO ESPIRITUAL
4. BUDDHI 4. MUNDO INTUICIONAL
5. MANAS 5. MUNDO MENTAL
A. Mental Abstrato
B. Mental Concreto
6. KAMA 6. MUNDO EMOCIONAL
7. STHULA 7. MUNDO FÍSICO
A. Físico Etérico
B. Físico Denso
Diz-nos o Mestre D.K.: “Estes sete planos maiores de nosso sistema solar não são mais do que sete subplanos do Plano Físico Cósmico; por conseguinte, podemos ver a razão da ênfase deixada por HPB diante do fato de que matéria e éter são encontrados numa ou noutra forma em todos os planos, sendo, assim, nada além do que gradações da matéria cósmica chamada – quando ainda indiferenciada – de Mulaprakriti, ou substância pregenética primordial. E quando diferenciada por Fohat (A Vida energizante do Terceiro Logos ou Brahmâ) passa a ser denominada Prakriti ou matéria”.
Em termos esotéricos gerais, o éter é o Pai-Mãe da matéria cósmica universal já manifestada. Em termos quânticos, o éter é a antimatéria antes de povoar o universo material, para em seguida alterar sua condição anterior para as mais baixas frequências possíveis, descendo assim para bilhões/trilhões de vibrações por segundo a fim de conseguir finalmente materializar-se formando o universo ainda sem qualidades e diferenciações. Este processo, evidentemente, não aconteceu por um automático Big-Bang imaginado pelos cerebrais da ciência.
As qualidades que a matéria apresenta em suas infinitas formas provêm de Prakriti – a matéria alterada – após Fohat promover sua fecundação em Mulaprakriti ou Aether – a matéria pregenética original – a mais pura sem existência pluralizada.
Nesta condição, o Terceiro Logos, ou terceira pessoa do Criador masculino, saído do seio cósmico de Brahman, agia criando as formas do universo, sob leis diretamente aplicadas à matéria através de sua Inteligência ou Mente Cósmica. Daí se ordenaria toda a matéria que se subordinaria às leis mecânicas reguladoras de galáxias, constelações e sistemas solares.
Nosso sistema solar veio surgir como criação necessária de um Logos, dentre bilhões de outros Logos criadores de seus sistemas solares, cada um objetivando alcançar um diferente status dentro de seus círculos de manifestação ao desenvolver sua história. Uma complexidade muito grande compreende a construção de um sistema solar. As hierarquias solares operam em dimensões as mais variadas visando cumprir suas partes no Plano da Criação, através de muitos bilhões de anos. Nada é automático, nada se constrói sozinho. O grande engano da ciência material atéia é achar-se soberba ao voar num insignificante pedaço do espaço sideral. Outros seres que nos antecederam em milhões de anos, partícipes das hierarquias criadoras, já fizeram isso antes e foram infinitamente mais longe, obedecendo às ordens superiores. Cruzaram espaços sequer suspeitados por nossa ciência e nos trouxeram conhecimentos.
Esses espaços maiores, interiores de nosso sistema solar e mais além, são planos ou mundos de energia livre ou condensada em naturezas cada vez mais sutis. Então, se temos sete planos a galgar para chegarmos ao mais alto patamar de nosso sistema solar, o plano Adi, e essa caminhada já se estende por bilhões de anos, contados com os pralayas e novo manvantara solar, a partir de um sistema solar anterior, precursor do atual, imaginemos um Mundo Cósmico [ou Plano Cósmico] imediatamente acima do sistema solar atual onde nossos sete planos com seus quarenta e nove subplanos se constituem num único plano daquele Mundo Cósmico!
Em outras palavras, todo o nosso sistema solar em termos de dimensões, abrangendo desde o plano Físico-Sthula, até o Divino-Adi, se constituiriam no plano mais inferior e material daquele Mundo Cósmico; algo semelhante ao que o plano físico representa dentre os sete planos de nosso sistema solar.
O que nos fica é a certeza de estarmos num mundo em que a ciência oficial, deslumbrada, se ocupa em descobrir um mundo novo dentro da matéria. Essa perspectiva, no entanto, está muito mais acima, e somente começa ser revelada se passamos intimamente a não nos preocuparmos só com a matéria e suas atrações. Conhecê-la sim, pois a pesquisa faz parte das descobertas que levam às transformações a fim de suprirem as necessidades humanas, nas buscas de um melhor aparelhamento de suas sociedades e culturas, porém não a ela submeter-se. Este é um dos caminhos de realizações incluído no Plano da Criação para imensa categoria de vidas humanas.
Claro está que o homem não conseguiria manter-se num estado contemplativo e ocioso por muito tempo, como na lenda de Adão e Eva. Entretanto, não como em Prometeu e seu heroísmo que buscou trazer o fogo solar para a humanidade fria em alma, a ciência atual, também fria e calculista, contrariamente, busca agora como prioridade acima de todas as prioridades humanas somente desbravar um cosmos de que pouco sabe, e declina do aprendizado milenar ocultista de alquimistas sábios, conhecedores da alma, dos elementos universais e de alguns dos propósitos de Deus. Esta ciência atéia que avançou bem mais do que o esperado baseia-se até agora numa tecnologia sem nenhuma serventia para as aspirações da alma humana, pois ensina homens e mulheres a verem o que ela mesma não vê. Nesses objetivos, no máximo auxilia no conforto do corpo e mente e seus sentidos físicos.
Num planejamento civilizatório equânime, o desenvolvimento da ciência física deveria ser um manto a amparar homens ricos e pobres, cultos e incultos, e servi-los indistintamente, provendo-lhes, com igualdade, dos seus mais eficientes recursos que pudesse oferecer-lhes. Mas ao que tudo indica, esse humanitarismo prolixo sem barreiras a homens necessitados de todas as nações, permanecerá ainda dentro do coração do Criador para ser experimentado mais tarde. Salvo, naturalmente, as exceções dos bravos que por própria volição procuram adentrar nos dramas alheios buscando aliviar-lhes, o quanto possível, das necessidades e dores.
E enquanto a ciência exercita-se em discussões técnicas e experimentos alternativos pelo cosmos movimentando trilhões de dólares ao ano, desperdiçando tantas somas de muitas maneiras, descumprindo mandamentos divinos, aqui em baixo inúmeros de nós descumprimos também os anseios de nossas almas ávidas por libertação, entregando-nos a um mundo Maia sem fim. Pior: por todos os quadrantes desse planeta extenuado, Cains modernos matam diariamente Abéis por migalhas.
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Rayom Ra
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