Sirius, uma das mais maravilhosas estrelas de nosso firmamento, possui sua aparente grande magnitude por causa do simples fato de que ela está a somente 8,7 anos luz da Terra. Ela emite 23 vezes mais luz do que o Sol e é 1,8 vezes maior do que ele. Comparada com outras estrelas como Rigel ou Beltegeuse, (da constelação de Orion) Sirius, no entanto, é relativamente pequena.
Ao redor de Sirius, orbitam planetas, e posso descrever especificamente um deles que me é muito especial, chamado Elfy. Trata-se de um planeta altamente tecnológico, com vias aéreas por onde veículos de baixa densidade transitam. Existe uma área urbana, ponto de conexão com os outros planetas do sistema. As viagens entre planetas são comuns. Cada planeta tem uma função específica, sendo Elfy o centro tecnológico do sistema, mas num tom tecnológico muito superior ao que conhecemos hoje, sem a necessidade de aparelhos ou dispositivos para processamentos ou intercomunicação. A força do pensamento é evidente, mas nem por isso deixa-se de lado o uso do corpo físico mais denso.
Porém, uma particularidade se revela latente: uma mesma entidade pode habitar mais de um corpo, sendo possível que um habitante tenha vários "corpos" alocados em regiões diferentes e a eles se conectam para reduzir distâncias. Fora das áreas urbanas, a tecnologia se funde com a natureza, e respeita-se a vida em todas as suas formas. Os habitantes tem tom azulado, são de maior estatura, e conectam-se a tudo com extrema facilidade. As noites são repletas de cores, os riachos luminosos, as árvores com tamanho equivalente aos nossos prédios de 70 ou 80 andares e os ventos sopram como melodias.
Há certa relação entre Elfy e o planeta Eudora, do filme "Avatar". Vale ressaltar que toda obra cinematográfica de sucesso, normalmente é inspirada pelo invisível - seja no bem ou no mal. O autor, em desdobramento, é levado a outros planos (ou outros mundos) e trás para a tela da TV um esboço do que lá viu, fato não muito diferente dos desdobramentos espirituais retratados pelos famosos pintores do passado. O que aconteceu com o filme Avatar foi algo semelhante, ou seja, veio da inspiração de um desdobramento.
Muitas das particularidades de "Eudora", o planeta onde a trama se desenvolve, bem como a de seus habitantes, remete ao real cenário do que existe hoje no planeta Elfy, na constelação de Sirius. Obviamente o autor não conseguiu traduzir todos os detalhes com fidedignidade, preenchendo as lacunas com elementos análogos conhecidos na Terra, mas na essência, Avatar trás a nós uma realidade de um mundo muito mais avançado, não só em termos de tecnologia, mas também em termos de harmonia com o todo e respeito à vida em todas as suas formas de expressão.
Sirius é a primeira estrela conhecida com absoluta certeza pelos hieróglifos egípcios, (e as vezes representada por um cão), e aparece nos monumentos e templos ao longo do Rio Nilo. Entre estes existem os Templos da Deusa Hathor, ou Isis Hator, que eram erguidos com orientação para a estrela Sirius. Os Egipcios acreditavam que Sirius detinha o destino de nosso planeta. É para lá que iam as almas dos Faraós e sacerdotes após a morte para "receberem instruções" e ganhar conhecimento. Alguns historiadores pensam que à partir desta estrela chegaram ao Egito os Deuses que ensinaram toda a sua sabedoria a este povo da antiguidade. Uma antiga representação egípcia mostra a deusa Isis com a estrela Sirius, sobre sua cabeça e segurando o cetro wadj e o ank (da dilatação e da espiritualidade da vida), precedida por Orion, que segura o cetro uas (do fluxo da seiva) , enquanto olha para trás, para Isis, e apresenta a vida com a sua mão esquerda. Atrás de Isis estão representados Júpiter, Saturno e Marte.
Todos estão numa barca que desce o rio Nilo, na direção do Oriente para o Ocidente. O que aparece na figura, é que Isis retira o seu poder de Sirius (que está representada ao lado de outra pequena estrela, indicando que os Egipcios sabiam que esta estrela tinha uma companheira menor!) e que ela a transmite a Orion que por sua vez o transmite aos "filhos do Sol". Sirius era também atribuída ao Deus Thoth, ou Hermes do Egipcios ou Mercúrio dos Romanos.
O pesquisador americano Robert K. G. Temple, especialista em sânscrito da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfìa, publicou um livro tão complicado quanto fascinante: The Sirius Mystery (0 Mistério de Sírius). Nesse livro, ele defende a tese de que o planeta Terra foi no passado visitado pelos habitantes de Sírius. "Quando comecei a trabalhar, aprofundando-me no assunto, essa questão já fora postulada nas tradições de uma tribo africana, os dogons , que vivem no Mali, região do antigo Sudão francês. Os dogons possuíam dados tão incríveis a respeito da estrela Sírius que me senti forçado a examinar as informações deles. Sete anos mais tarde, em 1947, consegui provar que os dados dos dogons têm mais de 5 mil anos de idade, fazendo parte também do conhecimento dos egípcios nos tempos pré-dinásticos. Também provei que os dogons descendem cultural e biologicamente daqueles egípcios".
De acordo com a doutrina secreta desta tribo, nosso mundo terrestre surgiu da Constelação de Sírius. Não de Sírius propriamente dita, mas de uma estrela pequena e branca, próxima dela. De acordo com os sábios dogons, essa estrela é a menor de todo o cosmos, e também a mais pesada. Eles acreditam que a terra ali consiste em algo chamado por eles de sagolu, que significa ao mesmo tempo terra podre e metal. Essa substância brilha um pouco mais que o ferro, e é tão imensamente pesada que um grão dessa matéria tem o mesmo peso de 480 burros carregados de trigo.
Dessa estrela, flutuando em um ovo dourado, veio Amma, que criou a Terra. Mais tarde, Amma mandou os nommos para nosso mundo. Nommos são seres anfíbios, capazes de movimentar-se na água ou na terra, e são chamados "mestres". Eles chegaram em uma espaçonave cuja descrição lembra muito as descrições atuais dos UFOs. Para os dogons, a estrela mais importante dos céus é a pequena estrela perto de Sírius, de onde vieram seus deuses Amma e os nommos. Eles a chamam Po Tolá . Po é o nome de um grão de cereal oriundo da nascente o rio Niger e que possui um peso muito grande em relação ao seu tamanho; Tolo quer dizer estrela. Tudo isso já seria bastante interessante, não fossem os demais atributos de Po Tolo, que são simpIesmente estonteantes.
1- Existe realmente uma estrela desse tipo na Constelação de Sírius, chamada de Sírius B pelos astrônomos.
2 - Ela pertence à categoria das estrelas anãs - estrelas implodidas - descoberta por Clark em 1862, não através de observações diretas, mas por meio de cálculos matemáticos .
3 - Sírius B, o Po Tolo dos dogons, é 1000 vezes menos luminosa do que Sirius A ; e sua massa é 36 mil vezes mais pesada que a do Sol e 50 mil vezes mais densa do que a água . Seu diâmetro é de 39 miÌ qüilometros , mas ela contém a mesma quantidade de matéria que uma estrela normal com um diâmetro de 1.296.000 km. Uma caixa de fósforos cheia de matéria de Sirius B pesaria no mínimo uma tonelada.
4 - Sírius B gira ao redor de si mesma e, a cada 50 anos, dá uma volta ao redor de Sïrus A, descrevendo uma elipse. Como os dogons não conheciam as leis de Kepler, eles não tinham como saber deste fato. E, no entanto, eles sabiam.
5 - 0 mais espantoso é que Sírius B é totalmente invisível a olho nu. Ela pode ser vista através de um telescópio de 320 milímetros, já que se encontra a apenas 11 segundos de Sírius A. A doutrina religiosa secreta dos dogons a respeito de uma estrela invisível e com atributos incomuns é uma tradição "impossível"
Por Antony Valentim
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