O
esoterismo ou ocultismo do Oriente é o Pai-Mãe de todas as criações
filosóficas, religiosas e científicas, que após a fragmentação do continente Atlante
espalhou-se gradativamente pelo planeta. Aquela civilização, diante da
necessidade humana, ao inicio de seu esplendor e pelas leis naturais da
evolução, forçaria aos sábios de outros planos dimensionais a aqui novamente
descerem para trazer à Gaia os segredos da mente e do espírito anteriormente
não revelados.
A história do sistema solar, que em tempos
lêmures-atlantes a tinham contado em livros sagrados, teria sido mais
verdadeira e procedente do que conjeturam todas as teorias da física
tradicional e física quântica, hoje construídas por homens de intelecto
avançado.
Tendo cumprido suas etapas educacionais os
antigos sábios se evadiam do planeta, porém o saber aqui deixado continuou em
práticas por aqueles que edificavam grandes civilizações e que, construindo
suntuosos templos e enigmáticas pirâmides, marcavam sempre seus períodos de
glórias com inconfundível chancela. A ciência adquirida e aplicada, que seguia
adiante das pegadas iniciais lêmures-atlantes, depois somente atlantes e,
posteriormente, arianas, impressionando sempre por seus arrojos e ousadias,
obteve também o inestimável reforço de tecnologia extraterrestre, implantada
periodicamente na Terra por outras hierarquias avançadas, custódias de nossa
humanidade.
Nenhum conhecimento técnico-cientifico
coerente; nenhum conceito filosófico sensível e inspirado, nem qualquer outra
expressão genial da cultura humana evidentemente não surgiriam por meras razões
cerebrais e simples reflexões, como nos querem impor os professores de nossas
recentes gerações, que nos contam, com ares autoritários, as fantasias,
evidentemente falsas, de notáveis expoentes de antes e pós Cristo.
Se aqueles esforçados e sinceros seguidores
das leis universais descobriram novos rumos, novas visões do futuro através do
pensamento sensível, ou criaram fórmulas-sínteses da física, química e da
matemática, concentrados na essência do saber, foi porque se iniciaram na
filosofia gnóstica, nos mistérios da ciência oculta e números da cabala mágica,
na alquimia transmutativa, nos sons e mantras, e se ajoelharam prosternando-se
ao Eterno. Assim fizeram, fossem eles missionários provindos das estrelas ou
produtos originários de nossa raça. E os registros físicos das fontes ainda
restantes, esvoaçam de suas originalidades num passado nebuloso e quase não
mais alcançado, que se desfaz na memória do espaço-tempo terrenal, deixando que
se abram veredas para mais acessíveis versões, porém nem sempre transitáveis
com o peso da verdade.
Entretanto, nos padrões inextinguíveis, pela
força imanente das vibrações dos átomos especialmente magnetizados nos campos
etéricos de constituições orgânicas espirituais, e de consciência mental, os
registros milenares permaneceram em arquivos vivos de memória inconsciente ou
subconsciente, para serem de novo acessados em momentos oportunos e eletivos
sob a égide assistencial de Mentes Superiores. Não todos os estudiosos, mas os
especiais que cumpriam seus mandatos de iniciados na Terra, interpolando vidas
em diferentes raças, reuniam e ensinavam a fim de que o conhecimento e o saber
não fossem interrompidos.
Foi assim que, cumprindo seu mandato, a
grande iniciada Helena Petrovna Blavatsky levada por seu Mestre, andou em
pesquisas junto aos budistas tibetanos nos Himalaias, de onde lançou ao mundo,
até onde lhe foi permitido, trechos da história oculta da humanidade nesta
quarta ronda. Blavatsky compilou provas destas heranças culturais registradas
em épocas muito além dos abarcamentos da história oficial, nos períodos
iniciais lêmures-atlantes já referidos. E se expressaria deste modo ao publicar
suas obras:
“Existe
em algum lugar deste imenso mundo um Livro velho – tão velho que os modernos
antiquários podem examinar suas páginas durante tempo infinito, sem ainda
chegar a um consenso quanto à natureza do tecido no qual foi escrito. É a única
cópia original existente. O mais antigo documento hebraico sobre o conhecimento
oculto – o Siphra Dzeniouta – foi compilado dele e isto, naquele tempo, quando
o primeiro já era considerado uma relíquia literária. Uma das ilustrações
representa a Divina Essência emanando de ADAM, como um luminoso arco se
lançando para formar um círculo; então, tendo alcançado o ponto mais alto da
circunferência, a Glória inefável dobra-se novamente e retorna à Terra,
trazendo no vórtice um tipo superior de humanidade. Na medida em que se
aproxima de nosso planeta, a Emanação se torna cada vez mais sombria, até que,
ao tocar o solo, está tão negra como a noite.
Em A Doutrina Secreta, encontramos o
seguinte:
“‘O
Livro muito antigo’ é a obra original da qual os muitos volumes do Kiu-te foram
compilados. Não somente este último e o Siphrah Dzeniouta, porém mesmo o Sepher
Jezirah, a obra atribuída pelos hebreus cabalistas ao Patriarca Abraham (!), o
livro do Shu-king, a Bíblia chinesa primitiva, os sagrados volumes do
Thoth-Hermes Egípcio, os Puranas da India, o Livro Caldeu dos Números e o Pentateuco
por si mesmos, são todos derivados daquele pequeno volume original.
A
tradição diz que foi escrito em Senzar a língua secreta sacerdotal, diretamente
das palavras dos Seres Divinos que o ditaram aos Filhos da Luz, na Ásia
Central, no começo de nossa 5ª. Raça.
Essa mesma sabedoria dos antigos, ensinada por sábios iniciados de nossa
humanidade terrena, consagrados em Shamballa – cidade etérico-física no
interior da Terra, fundada por Sanat Kumara – viajou de país a pais, de
civilização a civilização, de continente a continente, alcançando mentes e
almas necessitadas de saciar-se com a dinâmica do saber, que ansiavam pela
oportunidade de ver-se face a face com as formas e personificações acima do
humano – fiéis guardiões e autoridades incorruptíveis dos segredos milenares –
a quem temiam e ante suas menções em rituais secretos se dobravam temerosos, e
a quem saudavam respeitosamente à luz do dia nas representações estatuárias, ou
em pinturas de afrescos e murais; e que, como deuses magistrais e semideuses,
se infiltravam na sagrada astrologia, na alquimia e na intricada e enigmática
simbologia, vivendo e respirando através das lendas mitológicas tão sagazmente
edificadas.
Essa mesma sabedoria ensinou que o homem é
uma Mônada, uma Centelha Divina, um Criador dentro do próprio Criador; que se
viu lançado ante a objetiva aurora de um novo sistema solar, a manifestar-se
pelo Logos, sob a obrigatoriedade de doar-se na Maravilhosa Obra da Criação
pelos ciclos manvantáricos.
A Grande e incessante Fonte Universal proveu
então o Logos Criador – o Pai – com toda a ciência inenarrável e o Pai deu às
Mônadas o poder de agir e construir, de manobrar com as Leis Divinas e descer
até os confins de todas as dimensões manifestadas;.... e cobertas de véus, como
deuses humildes, aportaram na Terra num mundo de sombras. Humildes para
conhecer o que não sabiam, para incorporar de energias e forças que permeando a
Consciência do Grande Logos, viriam permear também às suas próprias
consciências, pondo-as a descerrar os véus e incorporar os segredos que cada
véu escondia. E os véus caindo as fariam subir, e de novo recuperariam todas as
luzes obstruídas, e despidas de todos os véus, brilhando nas sombras,
iluminariam os espaços acima e abaixo, construindo um reino de luz, dissolvendo
as trevas e todos os males que elas trazem. E voltando se reuniriam com o Pai,
tendo cumprido a missão que lhes fora outorgada.
Eu Sou Mônada, Eu Sou Centelha, Eu Sou
Verdade! Eu Sou Atma, Eu Sou Buddhi, Eu Sou Manas! Eu Sou Espírito, Eu Sou
Razão Pura, Eu Sou Inteligência! Eu Sou Criador!
A enorme e abismal diferença entre a ciência
dos homens e a ciência dos Sagrados de Deus, é a arrogância. A ciência dos
homens é atéia, a dos homens de Deus é Divina. A ciência física é jovem, engatinha
por permissão de Deus, mas anda nas trevas. Por um simples experimento, por uma
projeção de um objeto num artificio de luz chamado holograma, creem ter
conhecido a história pregressa da fonte criadora – que temem chamar Deus – bem
como a história do planeta como morada da Vida, e do homem terreno como o
animal mais adiantado da natureza.
E chamam o homem de alma dotado de
consciência, e envolvem os argumentos sobre a consciência como os sentidos de
percepção humana envolvem e enganam o homem.
E ignoram toda a saga da própria vida, todas as dores, lutas, conquistas
e dramas do ser humano; a sabedoria divina das raças, as leis da vida que
crucificam, o carma que modela a dor e toda a profunda ciência que está
pulsante em cada átomo e célula da existência.
Ou enganam proposital e conscientemente, para
não permitir que a verdade seja de propriedade de todos. E estabelecem
paralelos com o ocultismo raso e superficial, eventualmente com religiões,
usando da nova linguagem tecnológica, sistêmica, seletiva e complicada, para
atrelar a imaginação às fontes virtuais, à “matrix”, e desviar a imaginação das
vertentes cíclicas Deus-Espírito-Natureza-Experiência-Conhecimento-Deus e suas
profundas implicações. E criando a “tecnologia
do ocultismo” criam a idéia de que Deus é uma simples fonte criadora a
engendrar universos holográficos e fazer a vida rolar dentro do virtual, como
qualquer um. Seria nisto, que em meio ao natural e necessário avanço da
tecnologia alguém a manipula? E neste caso as sombras ainda imperam na Terra a despeito
de tudo...
Um holograma é uma projeção morta de uma
tecnologia pobre. Um homem é um ser pulsante, atuante, empreendedor e vital
para a existência dos reinos e do planeta. O homem – a personalidade – é um
símbolo da alma, como a alma é um instrumento da Mônada, enquanto ela, a
Mônada, como Centelha Divina habita em todos e dignifica. Um símbolo não é uma
mera projeção. O planeta, o mundo tridimensional, a matéria, não são projeções
inanimadas como vazios hologramas. A Sagrada Geometria não se apresenta ao
mundo dos sentidos somente como um resultado das convenções religiosas
terrenas. Há nesta afirmação um desprezo e o propósito de limitar todas as
capacidades do Criador em todas as suas dimensões.
A Sagrada Geometria, como agora se traduz,
podemos dizer que é uma ciência esotérica da maior profundidade e de toda a
amplitude; é tão profunda, que a intenção de seu verdadeiro significado
encontra-se no infinito do universo, na “Arquitetura do Cosmos”, nas formas
dimensionais e nos fluidos plasmáticos que desconhecemos; está muito além das
crenças e do intelecto, do alcance da imaginação, e por imensa ironia está
diante de nossos olhos e alcance das mãos, numa simples folha de amendoeira.
E que dizer das Hierarquias Solares, a cuidar
da vida planetária, trabalhando em permanente vigília por milhões de anos
esotéricos para que a vida não feneça e possa se renovar? Estas que legaram às
Raças Sagradas as Escrituras e Livros reveladores da cosmologia do sistema
solar, e que já partiram para planos ou dimensões mais altas? Como entender,
pelo simples aparato de uma experiência laboratorial fotográfica, que as
projeções holográficas, como exemplos de projeções humanas no mundo, na vida,
na história das raças, sejam somente para exercitar emoções? A emoção é vital
para os seres humanos, como o instinto é para as demais formas vivas nos
reinos. Porém, as Hierarquias Solares – antigamente chamadas Deuses – trabalham
para desenvolver a consciência integral do homem, a mente intelectual, o corpo
mental abstrato, a intuição, o ego-alma superior, a fim de auxiliar as Mônadas
em seus trabalhos e tarefas nas dimensões de seu universo humano de
manifestação, para se liberarem dando lugar às novas Mônadas. A natureza inteira
e todos os reinos estão aos cuidados de Hierarquias. Portanto, um planeta
holográfico, em meio a um universo igual, seria inerte, sem vida, uma sombra
algo luminosa que nada acrescentaria. Pura imaginação.
A Nova Era representa uma etapa alcançada por
nosso sistema solar, que se reflete nas suas dez cadeias planetárias. As
energias cósmicas obedecem aos ciclos do tempo sobre o espaço-tempo ou do tempo
real sobre o tempo não real. São anéis em vórtices espiralados que se elevam
puxando consigo toda a história de sistemas solares e constelações. A Terra
atravessa um desses momentos de transcendente importância para ela e para os
demais planetas das cadeias planetárias do nosso sistema solar, que se somam em
conjuntos para constituírem o “campo do conhecimento”, “o jardim do cosmos”
onde o Logos construiu. A Terra e seus habitantes alcançam neste momento mais
um ponto superior da espiral cósmica que lhes permitirá um empuxo para cima e a
mudança de consciência para um percentual calculado das unidades humanas.
A Terra é um Ente sagrado que evolui pelos
eons dos tempos; a humanidade e seus reinos avançam em consciência e todos
sentem agora, como no passado, novas energias que conduzem a outra ordem de
valores, a uma nova conscientização. Sentimos muito desapontar aqueles que
comemoram um planeta sem mudanças radicais em sua estrutura e natureza em
geral. Catástrofes estamos vivenciando em sequências, como nunca na história da
humanidade, e os materialistas e analistas contrários às revelações espirituais
ainda apresentam razões para contestar, mas não sabem explicar porque a ciência
não domina os fenômenos e não resolve.
Desastres maiores virão, são inevitáveis. As
datas das previsões nem sempre são exatas, mas aproximadas. Vinte ou trinta
anos de nosso calendário pouco ou nada representam para o tempo de deflagração
de um fenômeno, pois mesmo os cataclismos obedecem a antagonismos de forças
astronômico-astrológicas e não a um planejamento exato. Por isso, certas
profecias não se concretizam naquelas exatas datas.
Os níveis mentais da humanidade são diversos
e aqueles que não se sintonizam com os padrões necessários à Nova Era perecerão
nestes tempos. Não falaremos sobre intervenções extraterrestres que incomodam e
assustam, pois se tornarão explicáveis à nova humanidade quando a mídia
controladora for desativada. Desejamos reapresentar as quatro proposições em
que a Terra se insere para o futuro próximo, que encerra a pequena resenha e
críticas desta postagem:
1. O primeiro e principal objetivo radica
em estabelecer, por intermédio da humanidade, um avanço da Consciência de Deus
no sistema solar. Esta é uma analogia, “macrocosmicamente” entendida, da
relação que existe entre um Mestre e seu grupo de discípulos. Ao reflexionar-se
sobre isto se pode obter a chave do significado de nosso trabalho planetário.
2.
Estabelecer na Terra (como já foi indicado) uma usina de tal poder e um ponto
focal de tal energia, que toda a humanidade possa ser um fator no sistema solar
que produza trocas e acontecimentos de natureza excepcional na vida e vidas
planetárias (e, por conseguinte, no sistema) e induzir a uma atividade
interestelar.
3.
Fundar uma estação de luz, por intermédio do quarto reino da natureza, que
servirá não somente a nosso planeta e a nosso sistema solar em particular, como
também aos sete sistemas solares, dos quais o nosso é um deles. Esse problema
da luz, ligado como está às cores dos sete raios, é por agora, uma ciência
embrionária e seria inútil nos estendermos sobre isto.
4. Estabelecer um centro magnético no
universo, no qual o reino humano e o reino das almas (o quinto reino – R/R),
unidos e unificados, constituirão o ponto de poder mais intenso, que prestará
serviços às Vidas evolucionadas dentro do raio de irradiação Daquele de Quem
Nada se Pode Dizer”.
(D.K./A.A.Bailey)
Rayom Ra
Esse texto pode ser copiado e reproduzido, mas solicitamos colocar nossos créditos
Esse texto pode ser copiado e reproduzido, mas solicitamos colocar nossos créditos