terça-feira, 2 de julho de 2024

Depois do Amanhã - I


  Nada restará senão memórias de povos indígenas e de uns poucos de outras raças aqui permanecidos. O planeta passará por uma viração como é feita com a terra ao ser preparada para o plantio de nova sementeira, quando antes o terreno fora tomado por extenso capinzal eivado de ervas daninhas e espinheiros. Nada sobrará daquilo que antes se constituíra em estereótipos de civilizações que se degradaram de seus princípios existenciais. Tudo será tragado por mares e oceanos; abismos se abrirão levando continentes inteiros para profundezas imensas, onde lá permanecerão por milênios.      

  O que virá sobrar de antes serão poucas ilhas, mas outras extensões de terra emergirão de sob as profundezas planetárias, das camadas de gelo e dos oceanos que as mantinham em estado hibernal. Serão de antigos continentes e ilhas que se elevarão do fundo de oceanos trazendo nova flora, conformando uma nova geografia sob um mesmo céu anil que, como outrora, por refrações dos raios solares, continuará alternando belos matizes nas manhãs e finais de tardes.

  Povos indígenas em evolução étnica trabalharão o repovoamento das novas terras ou continentes em lugares apropriados, reiniciando novo ciclo de vidas humanas e em pouco tempo haverá também o completo ressurgimento de florestas planetárias. Algumas vezes, muitos abalos serão seguidamente sentidos na superfície terrena, em decorrências dos processos de acomodações interiores de quilômetros de terra, em ilhas e lugares continentais. Os malignos do mundo astral e almas diabólicas encarnadas em corpos humanos terão sido tragados da face da terra, juntamente com os seus laboratórios de lúgubres experiências genéticas e criações monstruosas.

  Quase tudo o que antes existira – sob aspectos de entendimentos da cultura humana e presença da tecnologia como hoje conhecemos – desaparecerá completamente e durante algum tempo o planeta será um mundo pouco habitado por seres humanos. Porém, a vida animal logo estará plena com variadas espécies, bem como o reino vegetal, que após a sua hibernação por milênios, se mostrará novamente cheio de viço e de fundamental importância para o equilíbrio ecológico planetário. Do mesmo modo, o reino mineral voltará recomposto e robustecido nos seus veios de ouro, nos metais nobres, bem como nos mananciais de tantos outros elementos importantes, conforme já acontecido em longos passados ao cabo de periódicos e reincidentes ciclos de vidas terrenas.

  Profecias sobre o fim dos tempos tornaram-se conhecidas através das parábolas de Jesus acerca da humanidade e alguns trechos mais gerais vieram sendo trazidos por outros videntes do recente passado, notadamente por Michel de Nostradamus no século XVI. Mais mensageiros divinos, em diferentes épocas e civilizações, ocupando  mentes humanas de seus escolhidos na Terra, constituíram-se também em tabernáculos de Deus para muitos povos do planeta. Na atualidade, Ramatís, há algumas décadas, em muitas de suas obras, tem ampliado consideravelmente o entendimento dessas profecias, com interpretações mais adequadas para os nossos tempos, comentando com admiráveis abrangências e alertando do tempo da colheita que se aproxima.

  Entendamos, entretanto, que este momento terreno pelo qual atravessamos, não seja ainda a colheita de "o final do final dos tempos" do apocalipse - ou revelação - que ainda prosseguirá até, provavelmente, um século e meio vindouro e cujos resultados estarão próximos daqueles que descrevemos em parágrafos anteriores. E sequer imaginemos que naves extraordinárias de resgates, conduzidas por seres extraterrestres amistosos, aqui estejam somente para não permitir que Gaia - a Terra - e seus moradores, passem por profundas transformações na sua real situação mundial. Absolutamente, não! É exatamente o contrário. Os expurgos de aproximadamente 2/3 da humanidade acontecerão por que precisam acontecer pelas incongruências humanas com o planejamento divino para a humanidade. As mudanças físicas do orbe terrestre de há muito já vêm acontecendo, ligadas diretamente com os débitos cármicos de populações.

  Se fossem atribuições dos extraterrestres unicamente deter os malignos em todas as incursões destrutivas deles, eles já teriam feito isso: teriam resolvido tudo e ido embora para suas casas em seus respectivos cosmos. O trabalho deles, porém, é muito mais cioso, demorado e profundo, não implicando simplesmente na interveniência dos fatores cármicos de bilhões de almas aqui viventes em corpos biológicas terrenos. Esses, continuarão colhendo em suas almas os resultados de suas escolhas pelos maus ou criminosos atos, até o término do período cronológico da definitiva separação. Na verdade, a grande separação entre "lobos e cordeiros'' já se encerra, restando tão somente  pequeno percentual de indecisos ou arrependidos.

  É também verdade que nem todos os bilhões de habitantes do planeta, embora não praticantes de atos criminosos ou destrutivos, estejam completamente isentos de também sofrer de algum modo dos efeitos negativos em suas vidas, pelos desarrazoados erros dos inclementes e reincidentes que permanecem na via contrária. Pois mesmo aqueles moradores do planeta, isentos do retorno cármico mundial, ainda  detém, de algum modo, restos de carmas que precisam descartar. 

  Por outro lado, os seres chamados cósmicos - também semeadores da nova humanidade neste atual período de Gaia - que tendo o cuidado de que o Plano da Criação na Terra seja cumprido, segundo os projetos dos pais da humanidade para o planeta - não podem, com seus fantásticos poderes e inacreditável avançada tecnologia, interferir definitivamente no carma gerado pela humanidade.

  Antes, seres cósmicos, referidos nas antigas histórias dos povos da Terra como sendo deuses e também os semeadores de nova humanidade, teriam em determinados períodos de nossa história, se introduzido em raças e etnias, gerando descendentes. E alguns descendentes da linhagem de longínquas gerações, ainda estariam habitando a Terra, fazendo parte da população terrena. Na verdade, continuariam cooperando com as Hierarquias Criadoras, embora em números reduzidos.

  É possível admitirmos que nosso cosmos, com tantas galáxias, sóis e sistemas solares, haja existido com mais de um prévio e grandioso planejamento de extraordinária magnitude e avançada ciência. E esses engenhosos planejamentos tenham trazido em seus conteúdos mistérios sobre mistérios, que o limitado conhecimento popular de outrora não conseguisse ainda elucidar. E o mesmo conteúdo de sabedoria galática, através daqueles majestosos seres de infinita inteligência e capacidade, constituídos em Hierarquias - desde anteriores experiências cósmicas  - regeria, também, a construção de nosso sistema solar. Assim, por um Organograma Cósmico abrangente, surgiriam o nosso sistema solar, o nosso planeta e sua cadeia planetária.

  Esses incríveis "engenheiros construtores" são agentes do Logos Criador e Logos Solar, que mesmo possuidores de inacreditáveis poderes, não podem, contudo, tomar em suas próprias mãos os destinos de bilhões de almas aqui encarnadas, sem obediência à uma Lei Cósmica Maior em permanente vigência.  Em nosso caso, até certo ponto onde suas atribuições permitem e sob orientações do Conselho Galático, os engenheiros construtores representados pelos "extraterrestres" estacionados em nosso espaço sidéreo, usam de sua superior prerrogativa a fim de trabalhar para a não destruição de nosso planeta. Mas dentro dos requisitos da Lei, a preservação planetária precisa ser também realizada por ação da raça humana, ou seja, que ela permaneça agindo seguidamente para tentar salvar o seu planeta, a sua casa cósmica, da completa extinção.

 Medidas mais emergenciais são, no entanto, tomadas, mediante ordens superiores a fim de tentar evitar que a ira e a belicosidade humanas possam levar o planeta a um estado estéril, radiativo e inabitável. Isso, no cosmos, nem sempre é possível evitar pelos engenheiros siderais, como no complexo de Capela onde um de seus planetas foi destruído pela incúria de autoridades humanas no uso de sua ciência para fins destrutivos. Caso se torne iminente, aqui na Terra, algo como uma guerra nuclear, eles resgatarão parte menor de sua humanidade, realocando-a em dimensões respectivas às suas índoles e estados evolutivos. 

  Uma medida radical já antecipadamente programada e estabelecida desde outros idênticos ciclos apocalípticos na Terra, obrigará que bilhões de homens e mulheres avessos ao próprio sentido da vida, sejam tragados por maremotos, terremotos ou arrebatados por outros acontecimentos da natureza açulada. Esses, conforme antes acentuamos, variam seus procedimentos desde estados animalizados, perigosos e vandalizadores, a estados psicológicos condicionadores de crimes, vícios e violências de toda espécie, não importando que na sua maioria estejam habitando em países de sociedades humanamente organizadas.

  Pois, à ótica espiritual, a evolução de seres humanos requer, a cada um, a edificação de uma alma, tanto quanto vibrátil, que aos poucos se vá constituindo em seu íntimo, na medida de seus bons atos e pensamentos, a fim de que consiga, por pessoal esforço, realmente avançar em suas encarnações. Seres sem verdadeiras almas são unicamente instintivos, muitos de reações animalescas ferozes, e uma vez terminada outra de suas encarnações, não tendo obtido algum progresso, pouco restará de aproveitável nas suas formações endógenas ou manifestações íntimas. 

  Com efeito, aqueles casulos de energia primária que a natureza constrói para objetivo da evolução humana individual, segundo o protótipo homem ou mulher, não tornados aproveitáveis a grande percentual nas encarnações de bilhões, serão então desarticulados do protótipo e dissolvidos após as suas mortes.

  Alguns leitores ainda perguntarão por que não é permitido aos irmãos extraterrestres evitar diretamente a destruição de um planeta como a Terra, se eles têm poderes para tal. Reafirmamos que as leis cósmicas não podem ser tergiversadas além dos limites do livre arbítrio que os seres humanos desfrutam. O sentido da missão com que os extraterrestres hierárquicos se apresentam nestes tempos em visita ao planeta Terra é unicamente reparador, dentro de limites estabelecidos por leis cósmicas. 

  Pois, toda e qualquer criação em nosso universo planetário ou grandes destruições, tendem a acontecer por situações de causas e efeitos não sustentados pelos homens nos planejamentos da criação anteriormente estabelecidos. Nem um calcáreo, uma rocha ou montanha podem ser removidos para outros e eventuais acontecimentos não previstos num organograma cósmico adrede. Ou, sequencialmente, o planeta Terra jamais teria se mantido em harmonia com leis mecânicas nas suas rotações e transladações espaço tempo. Assistências emergenciais fazem parte de um entrosamento entre as forças criadoras. Porém, como último e derradeiro evento, após esgotadas todas as possibilidades cooperativistas e assistenciais por agentes cósmicos, a destruição do planeta Terra - pelo estado como atualmente se encontra - não está completamente descartada.

  Para melhor entendimento destes fatores extremos, lembremos que o continente da Atlântida foi ao seu tempo destruído pela Hierarquia Planetária, inicialmente através de um grande cataclismo e por outros subsequentes ao longo da história mundial, depois de ser constatado que as forças negras tinham inicialmente tomado todos os postos de comando atlante, mudando o sentido da experiência humana para objetivos unicamente negativos. Embora os desastres que se sucederam na Atlântida e em milênios posteriores, pelas mesmas causas, fossem de uma grandeza e dimensão menores do que atualmente possa acontecer, e a Hierarquia Planetária houvesse de alterar toda uma engenharia global com o proposital adernamento do eixo virtual da Terra, em relação à elíptica, para 23 graus e 27 minutos, o problema com as forças opositoras continua em proporções ainda maiores.

  A população do planeta atinge hoje números nunca antes acontecidos e as diferenças sociais, as revoluções e guerras por tomadas de poder têm sido muitas, desde tempos longínquos. Atualmente, as populações continentais interagem por todos os quadrantes planetários, resultado de uma ciência expansiva e tecnologia integradora, onde também acontecem incursões pelas forças negativas, reforçadas ao longo dos milênios. Pretendem, essas forças, muito mais agora em segmentos vitais, exatamente uma tomada mundial definitiva, diferentemente do ocorrido em tempos atlantes, quando não existia naquele continente e no planeta inteiro tal expansão tecnológica como na atualidade. 

                                                     Rayom Ra       

                                    http://arcadeouro.blogspot.com

Segue: Depois do Amanhã II https://arcadeouro.blogspot.com/2024/07/depois-do-amanha-ii_4.html

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