segunda-feira, 15 de julho de 2024

Ilusões e Verdades - II


   Cabe-nos refletir sobre a impermeabilidade do fator tempo sob cujos ciclos existenciais estamos obrigatoriamente imersos há eons, sem que possamos alterar este mecanismo. Diríamos, sem desejar construir um aforismo que: o tempo segue o mesmo percurso e ritmo repetitivos na sua eternidade, levando-nos juntos em suas voltas.

  E assim estaríamos destinados a esse mesmo percurso por toda uma eternidade infinita-finita, se em nós não existisse um desejo inato de um dia despertar uma vontade para o Alto – que é a única via real, por onde o homem adentrar, para o regresso ao seu verdadeiro lar – quando ele conscientemente queira escapar desta rotatividade.

  Ou seja: permaneceremos inexorável e consequentemente atrelados a uma girante e reincidente roda, vidas--ciclos-vidas, no mundo físico, na medida em que realmente assim a aceitemos. Há, entretanto, neste cenário, fatores outros que gostaríamos de inserir e analisar a fim de complementar este pensamento.

  1. As almas em formação primária no mundo físico seguem um ritual vivo, pleno, natural e evolutivo a fim de chegar a um estágio também primário de individualidade. Não é possível, em tempos de primeiras encarnações, uma alma deter uma visão aprofundada da vida na Terra que a motive escapar da roda das encarnações, através de uma vontade firmemente centrada para o Alto.

  2. Múltiplas experiências são necessárias para todas as vidas de reinos, onde findo um tempo de manifestação de um reino – numa ronda – suas vidas ou essências que tenham obtido necessárias experiências, transferem-se para o reino seguinte a fim de obter novas experiências. Assim se dá nesta ordem com os reinos mineral, vegetal, animal e hominal.  

  3. Os mundos ou planos de existência oferecem condições evolutivas para as vidas migratórias, pelo tempo em que as vidas ali permaneçam em cenários denominados físico, etérico, astral, mental concreto e mental abstrato. As manifestações de seus elementos ou famílias estarão incorporando sempre maiores adaptabilidades ao meio ambiente, nas dimensões respectivas, onde as vibrações as alcancem. A cada ronda é forçoso seus veículos ou formas de manifestações adquirirem maior integração num reino.

  4. Um reino passa para outro sua natureza energética que se transmite ao contado direto de suas auras, através de correntes de energias que circundam ou interpenetram o planeta. A integração é possível em âmbitos de grupos, não importando a distância.

 5. Essa integração é também conduzida e suportada localmente por vidas de seres, chamados genericamente gnomos da terra, silfos do ar, salamandras do fogo, ondinas, nereidas ou sereias da água, havendo também desses elementos em hierarquias no próprio éter, operando em todo o planeta.

  Para melhor entendimento de “rondas,” clique no link abaixo, para ver  Capítulo XIV  da Obra “O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação”:

https://arcadeouro.blogspot.com/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_6.htm

 Rayom Ra

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