Esta definição, relativa a uma retilineidade, vem encontrar maior clareza na explanação euclidiana, assim comentada na Wikipedia: "A curvatura do espaço-tempo é a principal consequência da teoria da relatividade geral, de acordo com a qual, a gravidade é efeito ou consequência da geometria curva do espaço-tempo. Os corpos em um campo gravitacional seguem um caminho espacial curvo, mesmo que eles possam estar se movendo como linhas do mundo possíveis "em linha reta", através do espaço-tempo curvo. É importante salientar que as linhas mais "retas" ou unindo dois pontos com o comprimento mais curto possível em um determinado espaço de tempo são chamadas de "linhas geodésicas" e são as linhas de curvatura mínima."
Mas nessas considerações encontramos também singularidades, pois todos os estudos da geometria são construídos sob e sobre uma plataforma mental no espaço-tempo, que obviamente não é plataforma física, como também não é física a dimensionalidade do ponto.
Estas afirmações, naturalmente, são levadas a efeito, considerando as suas relações com o nosso cérebro físico. Pois este é um mundo de formas concretas com leis e princípios atinentes, onde andamos, nos movemos e temos o nosso ser em manifestações objetivas. E o nosso corpo mental concreto não consegue entender as relações subjetivas do nosso corpo mental abstrato, precisando recorrer a analogias e simbolismos representativos de ideias e relações espaciais.
Admitamos, então - nesta nova análise - que o presente exista, porém falsamente, em nossas circunstâncias diárias, relativamente aos fatores dia, noite, datas ou pela inexorável marcha instrumental dos relógios. E que este tempo presente, para o nosso entendimento, esteja limitado aos fenômenos naturais observados na astronomia, não se constituindo como o único e instantâneo momento convergente, mas também esteja correlacionado com um passado instantâneo e simultaneamente o estejamos experienciado com um futuro instantâneo. Admitindo também que nesse futuro estejamos igualmente vivendo num passado simultâneo convergente como também simultaneamente num futuro convergente, todos abrangentes a um único momentum.
Para o nosso entendimento, portanto, isto não configura uma perfeita retilineidade do tempo, mesmo uma curva, pois neste estereótipo o passado não é o passado, o presente não é o presente e o futuro não é o futuro. Assim, sob outra análise, o tempo linear também não existe, conforme não nos ensinaram. E podemos resumir, neste entendimento, que o futuro linear só exista numa perspectiva, o presente numa transição e o passado num histórico. Tudo numa só expressão de um só "não tempo" considerando-se também que a linha do tempo não seja unicamente linear e uniforme, mas existindo com paralelismos dimensionais nos três eventos do tempo, sob um único momentum quântico.
Vejamos como o nosso próprio movimento respiratório nos dá conta de uma só convergência simultânea dos três fatores. Assim, ao iniciarmos a inspiração, já estamos entrando na linha do futuro e neste andamento, onde não existe o presente como um módulo estacionário, mas como uma falsa passagem, chegaríamos àquele futuro, que já estaria incorporado do pseudo presente, instantaneamente, e já sendo o pseudo passado, na medida em que continuamos com o mesmo ritmo da inspiração. E quando alcançamos o final da inspiração, atingimos um ponto reversível, que seria o futuro, que chega com o presente, que vem atrelado com o passado, e novamente com o futuro, etc. que ao final desta sequencia terá sido a simultaneidade tríplice sob um único módulo abrangente.
Se nesses movimentos, ao alcançarmos o ápice da inspiração e retivermos o ar, ali também se equacionarão os três formatos de tempo convencionados. É só começarmos contar mentalmente, 1, 2, 3, 4... que estabeleceremos para cada algarismo um pseudo presente, um pseudo passado e um pseudo futuro. Temos então o algarismo 1 e a transição para o algarismo 2 e uma perspectiva imediata de um futuro que será o próprio algarismo 2, e assim sucessivamente com os demais algarismos. Resumo da ópera: verdadeiramente, não há divisão no tempo e nem linha do tempo em nosso planeta, senão um único momentum quântico.
Note-se que estes módulos de passado, presente e futuro, aceitos por nossos cérebros, não desenvolvem uma passagem do tempo, conforme fomos ensinados admitir. Pois são todos uma única e perene convergência num único setor de um espaço multidimensional. As nuances que constatamos são só nossas, através de nossos cérebros físicos.
Ou seja: o tempo não existe conforme os nossos sentidos entendem, e ao mesmo tempo existe sob três perspectivas modulares que são uma só convergência: passado, presente e futuro. Assim, estamos sempre emersos num mundo dimensional da mais completa ilusão, onde tudo o que nos rodeia existe, e paralelamente não existe.
Voltamos a acentuar, para aclarar sobre a existência ou não do presente, como sendo um módulo, como são também o passado e o futuro. Esse módulo do presente é uma elasticidade para nossas conjeturas, a fim tentarmos situar aquilo que nossos sentidos entendam de pausa entre o passado e o futuro. Usamos a figuração e o termo "transição", ou "passagem" embora isso numa perspectiva do tempo como um todo, não exista. Pois tudo é um só momentum e uma só causa fora de nossos sentidos humanos.
Rayom Ra
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