sábado, 27 de setembro de 2014

Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (VIII)


                                                               A AVAREZA
  Explanaremos agora sobre um tema que não é visto pelos homens comuns como uma doença, mas para a Hoste Excelsa é colocada como um desajuste psicológico, motivado pelo medo excessivo do empobrecimento. Referimo-nos à antivirtude que denominamos avareza.

  A avareza tem suas raízes no passado de um ser humano quando esse dilapidou de forma incorreta bens que lhe foram confiados pelo Manancial Divino. Além de usar esses poderes para escravizar ou servir-se despoticamente, usando as mãos de outrem de forma exploradora para seu serviço e benefício próprio.

  O avaro é uma pessoa extremamente infeliz; prisioneiro de seus bens. Vive solitário, amedrontado e preocupado com seu futuro. Sua existência é sem o colorido da alegria de ter e participar com seus irmãos, peregrinos no caminho, desta bênção que lhe foi confiada: a Prodigalidade.

  Notamos, em muitos desses casos, um pesado fardo cármico quando essas emanações de vida passaram dos estágios da riqueza e poder, para o da pobreza extrema, que lhes levaria a experimentar a miséria e o sofrimento da suprema carência e humilhação, pela compungente situação da qual se tornaram prisioneiros.

  Aqueles que vivenciaram essas provas com espírito de paciência, pureza de coração e a verdadeira humildade, aos poucos, gradativamente, nas encarnações seguintes, começam a atrair a opulência do Grande Reservatório Divino. Não sem o esforço do trabalho, mas através dele, aliado a uma vida reta e com os propósitos honestos que são os grandes fatores para que a prodigalidade comece a ser atraída para essas vidas.

  Mas, como já colocamos em outro trabalho, essas provações cármicas, respaldadas no sofrimento como o grande professor, para que se aprendam as lições por experiências amargas, deixam marcas profundas no corpo causal. Marcas idênticas àquelas que o ferrete impõe ao novilho no curral. Esses registros são os causadores de comportamentos tão estranhos em determinados irmãos humanos, que nem esses conseguem encontrar explicações para as suas atitudes. 

  Embora procurem uma plausível justificativa para seus atos, na verdade se fizerem uma profunda análise, onde deixem a Voz Interna os guiar, encontrarão lógica para determinadas situações que impõem a si vivenciarem, e logicamente àqueles que estão fadados pela Vida a lhes acompanharem nesta estranha provação.

  Se nos perguntardes, existe cura para este mal? Nós vos responderemos:

  - Tudo depende unicamente do homem, em seu trabalho de auto-realização. Auto-realização é um trabalho bem mais amplo do que muitos pensam. Só deverá chegar à auto-realização, no pleno sentido que a palavra expressa, aquele que fizer de forma consciente os exercícios de purificação e auto-conhecimento, alicerçado em um trabalho agradecido pelo Amor à Vida e a todos os que Dela fazem parte. Esta demorada atividade deve começar com o reconhecimento do homem para as suas fraquezas.

 É imperativo fundamentar esse reconhecimento em uma vontade férrea de auto-superação, com uma profunda atenção para não repetir os mesmos erros. Há a necessidade de que a pessoa aprenda a policiar-se, e encontre por si mesma os caminhos para poder realmente se reformular.

  Muitos de vós irão questionar: esse comportamento de auto-policiamento não irá gerar angústia no homem, quando sentir que tropeçou no caminho?

  Dizemos-vos que esse trabalho só chamará a atenção – e realmente será feito – por aqueles fortes em vontade, que tenham o real desejo de mudarem com finalidades superiores e que acreditem que podem porque têm Deus dentro de si.

  Esse, discípulos servidores, deve ser o primeiro trabalho do homem na sua procura pela auto-realização. Não pode ser feito sem a procura paralela do Mestre Interno.

 Com a tenacidade em procurar o seu auto-aperfeiçoamento, feito com amor, humildade e espírito aberto, queremos dizer, sem sentimentos de inferioridade que possam tolher o valor e a alegria da vida, aos poucos, gradativamente, esse homem começa a ficar mais lucígeno. E assim, alicerçando sua vida no trabalho de auto-superação, e na procura interna para a Verdade Maior, com humildade, fé e amor, ele chegará a auto-realização.

 Auto-realização, para Nós, está além do Samadhi, pois vemos como realizada aquela emanação de vida que, atingindo o Cristo une-se a Ele, e dá-lhe o comando para sempre de sua existência e, consequentemente, recebendo orientação dessa Fonte de sabedoria para cumprimento de sua missão. E assim realizado, passará esse homem a sua existência nesse conturbado planeta, livre das conflituosas oscilações mentais. Vivendo no Eu Real não mais sofrerá os altos e baixos porque passa a humanidade, que geme e chora, agrilhoada pelo ego enganador, o principal causador dos sofrimentos que afligem os homens.

  Para vós que tendes em vosso íntimo a consciência desta antivirtude, a avareza, que procuramos colocar aqui como a vemos, se tendes realmente vontade e auto-superação, porque esse comportamento vos incomoda ou vos faz infeliz, doamos alguns exercícios para o vosso trabalho de auto-superação.

                                                              EXERCÍCIOS

  A.                                                 Para a Auto-Realização

  I  - Procurai servir de forma filantrópica aos vossos irmãos menos favorecidos. Fazei o trabalho com humildade e silenciosamente. Esse trabalho somente tem valor quando a personalidade não se sente exaltada.

  II  -  Cultivai a caridade anônima. Ao fazerdes a vossa doação, não vejais aquela personalidade carente, e sim o Cristo naquele irmão.

  III – Apelai ao Poderoso Eu Sou em vosso coração dizendo: Ó Vós Cristo, que habitais em meu íntimo, dirigi-me e através de Vossa Luz, queimai esse sentimento de avareza que endurece o meu coração. Eu Vos adoro, Ó Cristo presente em meu coração. Aceito e obedeço de hoje em diante ao Vosso comando em minha vida. Assim Seja!

  IV – Estai sempre alerta para a vossa oportunidade de servir. Dizemos-vos, a avareza não se manifesta só no excessivo apego material e consequente omissão com a virtude da caridade. Manifesta-se também na omissão em um serviço agradecido, quer por palavras solidárias, atenção ou qualquer outro auxílio que tão bem podeis prestar ao ser humano, vosso irmão, trazendo conforto e alegria para esse companheiro em conflito e fazendo-vos sentir a alegria do autêntico serviço agradecido.

  B.                    Para Auxiliar Alguém que Possui em Si esta Antivirtude

                         Podeis atuar através do Vosso Cristo, da seguinte forma:

  I   - Pedi à Divina Presença desse irmão permissão para ajuda-lo através do vosso Cristo. Afirmai:

  Divina Presença em (............), Sois Perfeita. Desejo ver essa Perfeição manifestada nessa personalidade de quem Sois a Guardiã.

  Desejo e peço permissão para, através do Cristo em meu coração, apelar por ele e ajudá-lo. Agindo assim, exercito a caridade em minha vida.

  Eu Vos agradeço, Divina Presença em (...........) e rendo o meu amor a Vós. Assim Seja!

  II  - Apelai ao Cristo desse companheiro, dizendo:

  Ó Vós Poderoso Eu Sou em (...........), Sois Perfeito. Apelo a Vós: Irradiai, irradiai, irradiai Vossa Luz neste Vosso filho (a) no qual habitais. Tornai-o perfeito. Livrai-o desse mal que o faz perder as oportunidades de serviços agradecidos e a alegria de viver liberalmente. Eu Vos agradeço, poderoso Eu Sou em (...........) Assim Seja!

  III – Sempre que fizerdes esse apelo, visualizai essa emanação de vida dentro de um pilar de Chama Violeta, que purifica, transmuta e liberta todas as imperfeições em Perfeição.

  IV – Nunca critiqueis, nem aponteis defeitos. Nem diretamente com o próprio irmão (a) e muito menos com os outros companheiros. Trabalhai com a força do silencio.

   Vosso Instrutor,
                                                      Djwal Khul

Siga os Links:Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (I)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (II)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (III)                      
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (IV)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (V) 
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (VI)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (VII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (VIII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (IX)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (X)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XI)                       
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XIII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XIV)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XV)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XVI)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XVII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XVIII
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XIX) 
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XX)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXI)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXIII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXIV)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXV)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXVI)
                           Instruções Excelsas aos Servidores da Luz - (XXVII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXVIII)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXIX)


Fonte: Exercícios Para Autolibertação - FEEU

Rayom Ra
[Leia mais Rayom Ra (Rayom_Ra) on Scribd | Scribd em páginas on line ou em downloads completos ]

Nenhum comentário:

Postar um comentário