Para ascensionar e assim completar a curva ou
o “arco do desenvolvimento” é preciso
primeiramente descer. No começo, quando os Elohim criaram este planeta, as
Poderosas Presenças Eu Sou de cada indivíduo foram projetadas do Logos Solar – Elas
são cocriadoras da substância atômica da Terra
Há eons, a individualizada Chispa Divina
atraiu dos vários reinos – desde o mineral até o humano – certas substâncias
atômicas que, em algum dia, formariam o envoltório carnal. Por isso, podeis
dizer que a consciência da Presença Eu Sou, que abrange e contêm toda energia
de vida, vivifica, de certa forma, esses átomos especiais. É responsabilidade
da individualizada Presença conduzir esses átomos, por meio da atração magnética,
através dos diversos reinos, e trazê-los ao estado de desenvolvimento,
unindo-os, para formar o envoltório físico da Chispa Divina em descenso.
Desde o momento em que esses átomos foram
atraídos e magnetizados, começou o ascenso, ou seja, a Ascensão. Na primeira
projeção da força atômica da Criação no Universo, a Presença Eu Sou, atenta e
cuidadosa, atraiu, por meio de sua própria força magnética, à sua fonte ou ao
núcleo central de seu verdadeiro Ser – essas partículas de átomos uniformes e
especiais, para formar seu corpo carnal – e isto aconteceu durante incontáveis
séculos.
Os átomos são sempre os mesmos, em todas as inumeráveis
encarnações de cada Emanação de Vida, o que esta terá de usar até o seu
completo aperfeiçoamento. As vossas vestes – carnal, etérica, mental e
emocional – que ainda hoje usais, consistem dos mesmos átomos que, no princípio
da Criação atraístes; mas, infelizmente, estas vestes foram pouco modificadas,
apesar de conterem, até o dia de hoje, a soma total de todas as experiências de
vossas vidas passadas.
Em todas as encarnações, a Emanação de Vida
procura atrair novas partículas celestiais, enquanto dirige sua atenção aos
assuntos ligados à Ideia Divina. Assim, vai acumulando, na forma carnal, maior
quantidade de essência espiritual. De acordo com a Dispensação e a Lei Cósmica,
muitas emanações de vida fazem, hoje em dia, um esforço sobrehumano para
atingir o ponto máximo de espiritualidade nos corpos carnais que, atualmente,
estão usando, por meio dos quais a Ascensão pode ser conquistada e consumada.
Isto significa que os átomos que compõem
vossa forma carnal, e que usais há centenas de milhares de séculos, podem
romper seu envoltório por meio de vossos apelos conscientes e da perfeita
expansão do Modelo de Luz que jaz no núcleo central de cada elétron. Assim, vos
será facilitado, em curto espaço de tempo, completar a curva, ou seja, o “arco
do desenvolvimento”.
Esta é a razão de vossa existência, de vossas
vidas aqui na Terra. Aqueles que julgam ser a Ascensão um acontecimento fácil e
simples são, em realidade, insensatos. A Ascensão significa a sublimação das
impurezas dos átomos etéricos e físicos, cujas impurezas vinde acumulando no
decorrer de incontáveis séculos. Uma vez libertos de vossa pesada pressão, eles
irradiam novamente sua Luz e assim, purificados, podem voltar ao “Tesouro
Divino” de onde vieram. Levareis convosco somente o Modelo de Luz de vossa
forma carnal que, eternamente, será o Manto Inconsútil de vossa Chama; isso se
não preferirdes entrar no Nirvana e despir-vos de todas as formas. Essa opção
todos deverão fazer, na hora da Ascensão.
Essa corrente de átomos conscientes não
encerra a vida dos animais perigosos ou nocivos, nem as espécies de répteis e insetos
que foram criados pelas pessoas, ao usarem de forma inconveniente a Força
Criadora. As formas de vida imperfeitas desses animais deverão ser
transformadas em formas perfeitas, antes que elas possam fazer parte da Grande
Consciência.
A maravilhosa pedra preciosa, a suave pétala
de uma flor, o desenvolvimento perfeito da matéria – dessa pura e imaculada
substância, foram criados os corpos das pessoas. Quando as emanações de vida
projetaram o Modelo de Luz na atmosfera da Terra, a força magnética da Chama
Trina circundou esse Modelo com um envoltório carnal. Naqueles tempos, já tão
distantes, os corpos humanos eram belos. Sua pele assemelhava-se à pétala
aveludada de uma rosa, e a substância era tão pura e perfeita como são os
galhos rijos e ao mesmo tempo tão flexíveis de um carvalho.
Podeis dizer-Me por que um ser pensante de
bom senso crê que uma pedra preciosa tão bela como um diamante, uma flor tão
delicada como a rosa, deveriam no decorrer de sua evolução ascendente, estar
encerradas no corpo asqueroso de um pólipo marinho ou no corpo desfigurado de
um macaco? O desenvolvimento se processa de maravilha a maravilha. Somente o
livre-arbítrio do homem criou as apavorantes formas animais e também as formas
humanas nem sempre perfeitas. Entretanto, por ignorância e com injustiça,
alegam os terráqueos serem esses tipos disformes oriundos do sábio e bom Deus!
Na
primeira Idade de Ouro, (*) não existiam formas de animais, nem criações
horrendas. Somente após o mau uso da energia pela humanidade, esta desceu ao
estado de troglodita e teve desfigurados seus belos corpos, ao gerar criações
nocivas ou monstruosidades, como macacos e mamíferos pré-históricos. A idade
antediluviana não foi o começo da evolução humana; ela representa o nível mais
baixo da humanidade, quando esta começou, neste mundo-ambiente, sua própria
criação, resultando a “queda do homem” ao ser banido do paraíso do Éden.
(*)
Nota de Rayom Ra. “Idade de Ouro. Os
antigos dividiam o ciclo de vida em Idades de ouro, de prata, de bronze e de
ferro. A de Ouro era uma Idade de pureza, de sensibilidade primitiva e
felicidade geral. A Krita-Yuga foi a primeira das quatro idades (yugas) dos
Brahmanes, chamada também Satya Yuga. Um período de 1.728.000 anos de duração.
[A primeira idade do mundo, a idade de ouro, na qual ‘reina a Verdade e se
mantem firme a Justiça e nenhum benefício reporta a iniquidade aos homens (Leis
de Manu, 1,81).” – H.P. Blavatski.
CAUSA E
EFEITO
Existem dois mundos que se desenrolam paralelamente.
O mundo da Causa e o do Efeito. O homem, como criador, tem acesso, por meio do
uso do pensamento e sentimento, ao mundo da Causa, e gera, constantemente,
nesse mundo, miríades de modelos, projetando suas monstruosas imagens de trevas
no mundo do Efeito, onde ele vive em sua consciência externa.
Se ao homem fosse negada a oportunidade de
aprender e, por meio do uso da energia, fazer experiências dentro do mundo da Causa,
então ele seria apenas um boneco ou marionete, e não um deus em potencial.
Podeis comparar o mundo da Causa com um laboratório experimental que é vigiado
pelo cientista.
Muito além da esfera que está destina a
controlar a energia das experiências dos homens não despertos, encontra-se o
Reino da Causa Cósmica, onde a Hierarquia criou o Foco de Luz da Chama que rege
o Sistema Solar, no qual o homem não pode penetrar, devido ao estado de
letargia em que se encontra.
A Bandeira Espiritual da Liberdade apresenta
e simboliza, nesse mundo da Causa Cósmica, a energia vital que é trazida para
uma determinada forma pura e exata, e envia a Chama Violeta para auxiliar a
humanidade. Assim, aqueles que penetram nesse Reino sobre o qual tremula a
Bandeira da Liberdade, aprenderam a dominar a força ou a energia e se
responsabilizam em aplicar essa energia para o bem.
El Morya
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Fonte: A Vontade Divina É Luz
[The Bridge To Freedom, Inc - USA / Ponte Para a Liberdade – Brasil]
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Rayom Ra
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