Na
senda da espiritualidade ninguém é tão sábio que não erre, nem tão pouco
esclarecido que não possa discernir.
Ao escolhermos este campo da informação e
ensinamentos, não estaremos caminhando em verdes gramados, por florestas
encantadoras, pisando cascatas cristalinas, vendo cachoeiras rumorejantes sob um
azul imaculado. Isto é uma quimera aqui na Terra. Não vale ser tentada.
A caminhada do aluno probacionário, do
iniciado de qualquer grau, do religioso obreiro, do colaborador eclético, é um
campo minado de armadilhas sombrias, eivado por insondáveis e negros abismos, com
traiçoeiros e caudalosos rios, sob tempestades súbitas e inconstantes tremores
terrenos.
Não nos enganemos com falsas premissas. Não
olvidemos de que nossos cérebros são matéria; meridianos positivo e negativo;
que estamos sujeitos a ambas as abordagens, que devamos atenção permanente à
própria vida, ao cotidiano, ao orai e vigiai.
Se
escolhermos viver sob a Lei do Espírito, é ultra necessário aliarmos a devoção
ao autoconhecimento, a vontade ao estudo, a entrega à alegria, a vida à morte. De início, precisamos postular a nos prestar uma acurada aplicação ao saber mais amplo –
mais universalista e tolerante – a fim de nos isolarmos do sectarismo, do exclusivismo,
do credo aprisionante e de um pegajoso fanatismo.
Observar e discernir, intuir antes de optar, refletir
– são princípios que nunca devem ser esquecidos.
Devemos ficar atentos aos envolvimentos dos
sabe-tudo, dos artífices da palavra falada e escrita; esses professores que
ainda não fizeram, nem possivelmente farão, mas que pregam o conhecimento como se dele
houvessem aspirado ao néctar da verdade. Acendamos a luz laranja, fujamos
deles, pois dentre eles há mentes obsessivas acompanhadas de um magnetismo
nocivo que atraem incautos para situações falsas e perigosas. O mesmo cuidado
tenhamos com os gurus; sejam eles de nossa pátria, ou de longínquas latitudes.
Não creiamos nos elogios fáceis e vastos, na
melosidade das comunicações canalizadas por fontes da exuberância, auto eletivas,
que nos tragam soluções e promessas exclusivas, alimentadoras da vaidade.
Acreditemos mais nas mensagens do entendimento simples, que convocam à disciplina,
ao dever, à ação, a aplicação do evangelho. Que nos exortam ao estudo e à prática,
à meditação e à vida natural – a sermos libertos de tudo, principalmente de
nossas próprias obras.
Que não nos deixemos enganar pelas páginas conflitantes.
Aquelas que ontem pregavam notícias contra os aniquiladores da humanidade, usurpadores
de nosso planeta, e hoje, em mensagens bem elaboradas, bem escritas, misturando
verdades e mentiras, nos induzem exata e propositalmente ao oposto, à confusão,
ao antídoto contra os Mestres do Saber, contra seus Enviados e Discípulos Obreiros do bem. Esses expositores não edificam, não seguem a linha coesa do
espírito, simplesmente divulgam.
São, na maioria, porta vozes inconscientes da
desinformação espiritual, da dúvida e confusão. Um sinistro jogo quase perfeito:
a dualidade, o nublamento da visão, o enfraquecimento da vontade. São continuadores
da palavra manipulada pela inteligência destrutiva a quem não aprenderam ainda
perceber. Acendamos a luz vermelha, os perdoemos, porém não leiamos essas páginas;
não nos exponhamos ao envolvimento da larga teia da comunicação maligna!
Rayom Ra
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Rayom Ra
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Excelente amigo RR.
ResponderExcluirPonderados e edificantes conselhos.
Singelos e profundos.