sábado, 6 de setembro de 2014

Alquimia - O Segredo do Azoth - (I)



                                                           PRIMEIRA PARTE
                   
   Alquimia é a ciência da transmutação; significa que é a ciência da transformação integral – isto exemplifica o que vem a ser transmutação.

  Transmutação não se encontra exatamente relacionada a um só significado, tal como a atividade sexual ou a qualquer outra coisa isolada como metais ou química; ao invés disto, transmutação se refere à completude de um determinado propósito. Alquimia é o custódio de nossa própria transformação. Este é o verdadeiro segredo da Alquimia.

  Tem-se estabelecido através da tradição alquímica que a base integral da Alquimia é o Mercúrio e sem o Mercúrio não poderia existir a Alquimia. Conservamos até agora este tópico sobre o Mercúrio por não ser de fácil entendimento. Desejamos, primeiramente, dar-lhes uma introdução básica do conceito e da prática da Alquimia, de modo que consigam apreender o seu significado e o que representa. Sem isso, não entenderão o que seja o Mercúrio.

  Mercúrio é a fundação do templo, mas vocês não compreenderão o que seja a fundação se inicialmente não compreenderem o que é o templo. Se olharem para a fundação isoladamente não lhes fará nenhum sentido. Deste modo, revelaremos antes de tudo o templo – o templo é você mesmo, o seu Ser, a individualidade completa que por ultérrimo você será. O Mercúrio é o agente que tornará isso possível.”

                     [Introdução à Posterior Palestra No 06 – “Hermes, Mercúrio”]

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                 Aquele que não busca certamente nunca encontrará” – Paracelsus.

  Em palestras anteriores, descrevemos a antiga ciência da Alquimia e como, através de todas as pregressas religiões e místicas tradições por todo o mundo, esta ciência protegeu e preservou o real paradigma da sabedoria, cuja natureza, não obstante, se encontra oculta na própria palavra “Alquimia.” Vemos que a palavra Alquimia tem dois componentes:

  1. As primeiras duas letras são: “AL”, que é arábico por Al de Allah, “Deus”, e corresponde diretamente ao Hebreu אל El, Deus.”

  2. “Chem” ou “Khem” [ou “Quim”] tem diferentes raízes que se aplicam inteiramente. Kimia (grego χυμεία) significa “fundir ou moldar um metal.” A maioria das pessoas ouviu que Alquimia é sobre transmutar chumbo em ouro ou transformar metais impuros em metais puros. Ao mesmo tempo, chem ou khem é também do Egípcio. Traduzido do Egípcio antigo, khem significa “a terra negra.”

  Na primeira palestra desta série sobre Alquimia, explicamos que os quatro elementos da Alquimia são simbólicos, não literais. Expusemos que o elemento terra representa nosso corpo, a matéria, quer a matéria física ou a matéria dos mundos internos. Nossa terra, nosso corpo ou ego, é enegrecido, impuro, preenchido com sofrimento, ódio, sensualidade, orgulho, inveja e com todos os demais problemas que detemos. Deste modo, o termo Alquimia é sobre a relação entre Al (Deus) e khem (a terra negra: nós), e nosso objetivo é fundi-los. Para tal acontecimento, nossa terra precisa tornar-se pura.

  Eis porque a Alquimia descreve em todas as suas imagens e escrituras processos de purificação, usando muitos diferentes termos, símbolos, imagens, alegorias, metáforas, mistérios simbólicos que descrevem o ato de estar purificando. A purificação não é simplesmente física, mas em cada nível.

  Nosso corpo físico não é tão importante quanto pensamos que seja. O corpo físico é impermanente, temporário. Sequer sabemos por quanto tempo o teremos. Precisamos ter os cuidados com ele, usando-o bem, entretanto, é verdade, já tivemos muitos corpos e felizmente teremos mais se os ganharmos. O que mais importa é o que habita o corpo, que é nossa psique. Esta é que é a nossa terra, falando em termos alquímicos. É aquela parte de nós que está aqui na terra física, a qual também precisa ser purificada.

  Na palestra anterior, apresentamos-lhes como na Alquimia este processo de purificação é de vários modos descrito. Estas primeiras imagens mostram alguns daqueles desenhos alquímicos ilustrando ou simbolizando o processo de purificação psicológica de que necessitamos – o processo de limpeza da psique.

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  Descrevemos-lhes como através de auto-observação íntima, através do autoconhecimento, começamos a ver e trabalhar com as causas de nosso sofrimento. Aquelas causas estão dentro de nós, estão em nossas mentes, corações e corpos. As mais importantes estão no coração e mente de cada um, uma vez que o corpo vem e se vai.

  Então, estas imagens são sobre o processo de purificação psicológica, como limparmo-nos no sentido de nos libertarmos da armadilha energética. Samael Aun Weor nos diz que há quatro elementos primários na Alquimia. Já tínhamos falado sobre os quatro elementos: ar, água, fogo e terra. Aqueles quatro elementos constituem tudo, porém não o único caminho para verem-se as coisas.

                                           SAL, ENXOFRE, MERCURIO – AZOTH

  Em Alquimia falamos sobre os elementos noutro sentido: a trindade sal, mercúrio, enxofre e um quarto princípio chamado Azoth: os conhecidos quatro elementos da Alquimia.

  “O Sal é material; o Mercúrio é o Ens Seminis (Entidade do Sêmen), o Azoth é o misterioso raio do Kundalini” – Samael Aun Weor, Alchemy and Kabbalah in the Tarot

                                                                       SAL

  Samael disse-nos que o sal é matéria. O Sal é alquimicamente representado por um círculo que tem uma linha [horizontal] cruzando diretamente o seu meio.

Salt
  Este símbolo é bastante significativo de várias maneiras. Simboliza a unidade e também a dualidade. Tem duas metades. O Sal é como isso. Se você já estudou química física saberá que os sais são polarizados. Fisicamente falando, há sais masculinos (+) e sais femininos (-). Esotericamente falando, dizemos as mesmas coisas. O Sal é também polarizado, vemos isso em qualquer forma de matéria.

  Quando falamos do Sal em Alquimia, não estamos nos referindo a tablete de sal, o sal físico, o sal usado no alimento. O Sal na Alquimia é algo mais sutil; é um símbolo que representa qualquer tipo de matéria. Matéria física é “Sal”, falando-se alquimicamente. Assim, nosso corpo é Sal em Alquimia e eis porque Jesus disse no evangelho: “Vos sois o sal da terra.” – Mateus 5:13. Isto foi uma afirmação Alquímica. Nosso Sal, nosso corpo, é o primeiro elemento.

                                                                  MERCÚRIO

  Em Alquimia, Mercúrio não é mercúrio físico. Mercúrio-Hermes é o mensageiro dos deuses.
mercury
  Fisicamente, mercúrio é também chamado “quicksilver” [algo como: prata-ágil], e tem uma propriedade bastante curiosa. É uma pedra líquida, um metal líquido. Se você alguma vez já viu mercúrio em um termômetro, notou que é altamente receptivo à temperatura. Motivo pelo qual é utilizado para medir calor ou frio, pois o metal, fisicamente falando, é muito sensível, tendo especiais propriedades. Ele não se condensa, se torna líquido como outros metais e permanece como um líquido. Desta maneira, há uma razão para que em Alquimia mercúrio tenha sido escolhido a fim de representar algo específico na tradição esotérica. Paracelsus chamou a isto Ens Seminis que em Latim significa “a entidade da energia sexual.”

  Mercúrio representa a energia sexual. Novamente não estamos falando sobre a matéria física, porque esta é sal. Ens Seminis é a energia da sexualidade. Esta é o mercúrio.

  Era declarado entre os antigos Alquimistas: “Louve a Deus, porque sem o mercúrio não haveria esperança.”

  Mercúrio é a chave da Alquimia. Energia sexual é a chave. É fácil ver-se por que. É a mais criativa, a mais poderosa força que temos de acessar. Eis porque nós – mesmo sendo impuros, mesmo inúteis, cheios de defeitos, vícios e problemas – temos o poder de Deus: de criar vida. É o mais terrível, tremendo e massivo poder que detemos. Física e estritamente falando, podemos realmente criar vida. É uma responsabilidade inacreditável, mesmo fisicamente, sem estarmos falando sobre espiritualidade. Quando se fala sobre espiritualidade aquele poder então é bem maior. Na Bíblia, em Hebreu, “vida” pronuncia-se “chai”. Há um inusitado segredo escondido naquelas letras, que vimos explicando em palestras e livros. Chai, vida, está oculta na vida física e vida espiritual de mercúrio.

  Exatamente agora, estamos espiritualmente mortos. Isto é verdade, sabemos que é a verdade porque não podemos ver Deus diretamente, não podemos falar diretamente com Deus, não podemos ouvir Deus diretamente. Nossa conexão com o espírito está morta. Em outras palavras, não temos vida, não temos chai. O Adão primordial – antes do pecado – tinha vida espiritual: o puro Adão andava e falava com Deus. Eis o motivo porque Adão era “nephesh chaiah” – uma alma vivente.

  Então formou o Senhor Deus [Jehovah Elohim] ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida [neshamah chaiah] e o homem passou a ser alma vivente” – Genesis 2:7.

  Naturalmente, a raça humana – você e eu – perdemos aquele poder. Não somos viventes, porém mortos. Esta é a base da doutrina Cristã e a da Alquimia. Necessitamos voltar à vida. Para tal, necessitamos preservar a fonte da vida. “Ele não é Deus de mortos e sim de ζάω vivos.” Mateus 22:32.

  Esta palavra grega ζάω, significa “vivente, vivo,” e também “água vivente,” existindo nela poder vital, exercendo o mesmo ante a alma. Estamos mortos porque abusamos da energia sexual (ζάω, nosso poder vital: mercúrio) nós a desperdiçamos, não somente nesta vida, porém em muitas vidas.

  Não estamos vivendo no Éden do mesmo modo que Adão e Eva fizeram. Éden é uma palavra Hebraica que significa “felicidade.” Para voltarmos ao Éden precisamos corrigir o erro que nos mandou para fora e isso é trabalho com a Árvore do Conhecimento (Daath) onde o mercúrio encontra-se oculto. Precisamos aprender a trabalhar com a energia sexual, aprender a enxergar o fruto na árvore, apreciar o fruto, mas não abusar dele. Aquele fruto é a sexualidade.

                                                                   ENXOFRE

  O terceiro elemento é enxofre. Enxofre representa o fogo, mas não o fogo físico e sim o fogo no corpo, o fogo nos átomos, o fogo em cada coisa existente: o fogo da vida. Há muitos tipos de enxofre, não unicamente um, por isso genericamente falando enxofre representa o fogo.


sulphur

  Estes três elementos formam a trindade, um poder criativo (a lei dos três). “Há três substâncias químicas básicas chamadas pelos filósofos, sal, enxofre e mercúrio, que não devem ser confundidos de nenhum modo com o sal bruto, enxofre e mercúrio retirados da terra, conservados pelo farmacêutico. Sal, enxofre e mercúrio cada um tem uma natureza tripla, pois cada uma dessas substâncias contem, na verdade, também as duas outras substâncias, de acordo com o arcano secreto dos sábios. Por conseguinte, o corpo do sal é desdobrado três vezes, denominados sal, enxofre e mercúrio; porém, no corpo do sal um dos três sais predomina. Mercúrio é da mesma forma composto de sal, enxofre e mercúrio, com o último elemento predominante. Enxofre, similarmente, é na realidade, sal, enxofre e mercúrio, com o enxofre predominando.” – von Welling.

                                                                   AZOTH

  Azoth é um elemento bastante misterioso e eu digo que é misterioso porque 99.999% da humanidade nunca o experimentou. Então, falando praticamente, não temos idéia sobre Azoth, mas há muitas teorias, muitas crenças sobre ele. Existem centenas e milhares de livros sobre Azoth. Vocês devem estar pensando que estiveram estudando religião por muito tempo e não se lembram de terem visto nada sobre Azoth.

  O nome Indu ou Sânscrito para Azoth é Kundalini. Na Bíblia é a serpente de bronze de Moisés, e “o fogo de Pentecostes”. No livro dos Atos, os apóstolos recebem o Espírito Santo e chamas emergem do alto de suas cabeças. Aquilo é Azoth. Aquelas chamas dão-lhes o poder de curar doenças, expulsar demônios, falar a palavra de Deus. Isto é Azoth.

  Kundalini / Azoth é a energia que emerge dos primeiros três elementos quando as condições estão corretas e o karma assim permite. Karma significa causa e efeito. Se as condições estão estabelecidas, o fogo emerge. É o mesmo que desejar acender um fósforo: são necessários os componentes para obter a chama, a faísca da chama. Kundalini não é diferente, embora não seja uma força física. Está na matéria física, mas é uma energia que vem de muito mais além da fisicalidade.

  Se vocês lerem as antigas escrituras, Azoth é ali referido como o maior poder no universo. É a fonte da juventude, a medicina universal, a pedra filosofal, o grande poder dos magos, a chave ou caminho universal. É o poder exercido por todos os grandes profetas e mestres de cada grande tradição. Isto tem muitos nomes: Azoth em Alquimia, Kundalini em yoga e Tantra na India; Candali no budismo tântrico, Tummo em Tibetano, Okidanokh no sistema Gurdjieff.

  Assim sendo, estamos falando hoje sobre Azoth, o que realmente significa e como podemos obter experiências dele.

                                                     O SIGNIFICADO DE AZOTH

  Se vocês estudarem os escritos disponíveis de Alquimia, ou se lerem na internet sobre Azoth, verão que todos os “estudantes” dizem as mesmas coisas, porque nenhum deles conhece realmente. Eles somente repetem o que outros disseram. Então, todos os estudantes e escritos vêm dizendo por longo tempo que a palavra Azoth vem do Árabe al-zā'ūq, significando “o mercúrio.” Azoth está relacionado ao Mercúrio; Azoth é extraído do Mercúrio, porém por si só não é Mercúrio. Isto é um erro. As pessoas não sabem o que é realmente Alquimia – não entendem – então se põem somente a repetir teorias e o que está escrito em outros livros, mas não sabem o que é Azoth por experiências práticas.

  Lembrem-se que a sagrada trindade da Alquimia é Sal, Mercúrio, Enxofre. Azoth é extraído dos primeiros três. Assim, precisamos falar sobre três em um: Sal, Mercúrio e Enxofre.

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  Precisamos falar sobre aqueles três primeiros, porque para todos nós ainda não temos Azoth. Mas está latente dentro de nós. A potencialidade está lá, não a temos ainda, porém podemos adquiri-la ainda que a aquisição não seja fácil. É o poder de Deus, é o poder que os apóstolos tinham para curar, expulsar demônios. É o poder sobre a natureza, sobre os elementos. Quando Moisés separou o mar vermelho, quando Jesus andou sobre as águas, quando ele ressuscitou mortos, tudo isso aconteceu porque eles tinham o poder de Azoth / Kundalini. Deste modo, todas aquelas pessoas ao redor do mundo que estão proclamando terem despertado o Kundalini, se não tiverem aquele poder são então mentirosos, simples assim. Azoth / Kundalini proporciona poder sobre a natureza.

  Aquele poder é extraído do Sal, Mercúrio e Enxofre, quando as condições estão estabelecidas. Vamos compreender o que isto significa.

  Os primeiros três elementos estão inter-relacionados; não é possível separá-los. Eu já lhes disse que o Sal relaciona-se à matéria, que Mercúrio relaciona-se à energia sexual, e o Enxofre é fogo. Então, você pode olhar isso do seguinte modo: todo sal contem mercúrio e enxofre. Estes três elementos trabalham exatamente da mesma maneira como a trindade na Árvore da Vida. Dentro do Pai estão o Filho e o Espírito Santo, e dentro do Filho estão o Pai e o Espírito Santo [e dentro do Espírito Santo estão o Pai e o Filho]. Similarmente no trikâya do Budismo: o Dharmakâya não pode existir sem o Nirmânakâyas e o Sambhogakaya. Estes três são sempre um. Uma trindade é um três sendo como um. Estão sempre conectados, sempre relacionados.

  O belo nisto tudo é que matematicamente falando, o sal é uma trindade nele mesmo, significando que nosso corpo tem fogo (enxofre) e energia sexual (mercúrio). Então o sal é três. Nossa energia sexual, o nosso mercúrio, tem também sal nele, e também enxofre, o fogo. Assim, realmente o mercúrio nele mesmo é também três e, similarmente, o enxofre é também três.

   Consequentemente, nesta análise, há três, três e três, que é igual a nove. O número nove e extremamente significante em qualquer tradição esotérica. Quando se compreende que aqueles noves são derivados de uma só fonte, que é Ain Soph, a raiz de todas as forças e energias – que podemos chamá-lo “quintessência” – é o Azoth em seu estado original. Isto nos dá nove e um, igual a dez. Este número dez é também significativo em toda tradição. Se vocês estudaram Pitágoras, saberão sobre a década. Se estudaram Hebreu, sabem que dez é o número de sephirot na Árvore da Vida, sendo a letra י lod.

  Compreendendo esta base numérica (desde que tudo esteja manifestado de acordo com a lei dos números) podemos então entender porque é impreciso o que os estudantes e papagaios de repetição do esoterismo dizem: “Azoth é mercúrio.” Mercúrio vem do Azoth. Azoth não é Mercúrio sozinho. Azoth é sal, enxofre e mercúrio purificado, a essência última deles. Então, sendo realmente todos os estudantes imprecisos, necessitamos buscar em outro lugar se queremos saber de onde a palavra se origina. Encontramos isto na Bíblia.

                                                 AZOTH NO LIVRO DA GÊNESIS

  No livro da Gênesis, no segundo capítulo, aprendemos sobre a criação de Adão. Temos explicado muitas vezes que a narrativa bíblica de Adão é uma história simbólica da Kabbalah, tendo muitos níveis de relevantes significados.

  Primeiramente, necessitamos saber que o Adão da Bíblia não é um homem físico como um de nós. Eu sei que muitas pessoas foram à igreja e aprenderam que Adão foi um homem que era o pai de todos os seres humanos. Isto é completamente inadequado; é nada mais do que uma história para crianças. A realidade é que Adão é um símbolo de muitos níveis de entendimento.

  Adão pode representar o estado primordial da humanidade, um estado que nós como humanidade uma vez tivemos: um estado de inocência e pureza e ainda de poder e conhecimento no qual conhecemos Deus diretamente; falamos com Deus, andamos com Deus – conversamos com Ele – e detínhamos o comando sobre a natureza.

Também disse Deus [אלהים Elohim] (que é plural de ‘deuses e deusas’): façamos o homem à nossa imagem [tselem], conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
  Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja sobre a terra.” Gênesis 1-26:27:28.

  Então, física e historicamente falando, quando na Bíblia Adão foi primeiramente criado ele tinha comando e controle sobre o jardim, ele nomeou as criaturas e foi a mais valorosa criatura no jardim com perfeita felicidade. Aquele estado é de Adão primeval, um estado que temos em nossa consciência que podemos recuperar. Como se sabe, Adão deixou o Éden por desobediência à lei, e aquela história é um processo de como seu protetor foi elaborado e problemas advieram ao interior do cenário.

  Assim, quando analisamos isto em relação a nós mesmos, Adão também representa nosso cérebro, mente e intelecto. Espiritualmente falando, Adão pode também representar nosso Ser, nosso íntimo. Psicologicamente [esotericamente] falando, Adão pode também representar um dos dois canais de energia que sobem envolvendo nossa coluna espinhal. Há dois canais: um masculino e um feminino. Em Sânscrito, são chamados Idâ e Pingalâ. Na Bíblia são Adão e Eva.

  Desta maneira, “Adão” detém muitos níveis de entendimento. No contexto do conhecimento de Azoth todos eles se aplicam, uma vez que a emergência e elaboração de Azoth relacionam-se a tudo em nós, a tudo.

  Estou prefaciando deste modo porque Azoth não é fácil entender. Peço desculpas, porém, espiritualmente, não é uma invenção da humanidade, algo simples que possa ser vendido numa garrafa. Eu sei que todos querem isso [a facilidade], mas é somente porque as pessoas são preguiçosas e não querem mudar. A realidade é que espiritualmente trata-se de algo muito difícil, posto que temos nos corrompido demasiadamente. Se alguém quer ter o poder de Deus, precisa crescer e aprender. Isso não nos vem por uma pílula numa garrafa, ou pagando a alguém uma quantia. É conseguido por divindade, quando conquistarmos.

  Vamos dar uma olhada nesta passagem da Gênesis:

Disse mais o Senhor Deus (Jehovah Elohim): Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.

  Havendo, pois, Deus (Jehovah Elohim) formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, este seria o nome deles.

  Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus, e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.

  Então o Senhor Deus (Jehovah Elohim) fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne.

  E a costela que o Senhor Deus (Jehovah Elohim) tomara ao homem transformou-a numa mulher (אשה ishshah) e lha trouxe.” Genesis 2:18-19-20-21-22

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  Ishshah אשה pode ser traduzido com “mulher”, porém as letras são muito significativas. O Hebreu é escrito da direita para a esquerda. Ishshah é pronunciado אשה Aleph, Shin, Hei. Estas letras são importantes, não dizem simplesmente de uma mulher física.

  A primeira letra de אשה ishshah é א Aleph [relembrando que em Hebraico se lê da direita para a esquerda] que é a primeira letra do alfabeto Hebraico. א Aleph simboliza o “Ar.” O formato desta letra é de uma trindade. Ela é construída por três letras, três י Iods [iods].  O א Aleph é uma trindade expressada como o ar, a respiração de Deus, o Neshamah.

  A segunda letra de אשה ishshah é ש shin, que também é uma trindade constituída de três י Iods. A letra ש shin representa “Fogo”, e podemos ver que seu formato leva-nos a imaginar um fogo, chamas. ש shin é também uma trindade – três em um.

  Ambas essas letras são “letras irmãs” em Hebreu. Em muitas palestras e em livros temos falado sobre as três letras irmãs: א Aleph, ש Shin e מ Mem, que são ar, fogo e água. Então, em ishshah temos dois elementos: א ar e ש fogo.

  A terceira letra de אשה ishshah é a letra ה hei, que é a quinta letra Hebraica. É a letra feminina que representa um útero. Vemos aqui então ishshah, a mulher: א ar, ש fogo, e ה útero. A razão porque isto é importante está na primeira linha da próxima passagem da escritura onde diz:

  E disse o homem: Esta (‘זאת Zoth ) afinal é osso dos meus ossos e carne de minha carne; (‘זאת Zoth) chamar-se-á varoa (Ishshan), porquanto do varão (איש iysh) foi tomada.”

  Eis porque é importante saber Hebreu quando se estuda a Bíblia. Traduzido diretamente, זאת Zoth em Hebreu significa “isto.” Se fossemos ler a Bíblia como a um livro de histórias comuns de ficção (como a maioria das pessoas faz), pensaríamos que isto é literalmente sobre Deus estar criando a primeira mulher de uma costela. Então pensaríamos: “Por que um homem físico chama sua primeira mulher, a primeira mulher a existir de “isto? ”É realmente desrespeitoso, não soa como ele estar falando sobre uma pessoa. Não tratamos a cada um por “isto” ou “aquilo.” Assim, a escolha das palavras é aqui interessante. זאת Zoth, “isto”, não se refere a uma pessoa física.

  O significado se encontra oculto, mas é muito belo. Adão está dizendo que אשה Ishshah saiu da איש iysh. Então olhemos para essa איש iysh:  Aleph, Iod, Shin. א Aleph é o ar. ש Shin é o fogo. Entre as duas letras está י Iod, o número dez. O Iod é justamente um número, mas é a primeira letra do nome de Deus: יהוה, Jehovah. Então aqui vemos em איש iysh: Deus (י) entre o ar (א) e o fogo (ש). Agora, se retirarmos aquele Iod teremos exatamente Aleph e Shin, que pronunciamos אש esh e literalmente significa “fogo.”  Deste modo, o “homem” (iysh), nesta passagem, é uma chama de fogo que tem o Iod dentro, Deus, e de Adão aquela chama é tirada: Ishshah, Zoth.

  Em outras palavras: de Adão (nosso Ser) Jehovah Elohim (O Santo Espírito) tirou o fogo para ser de ajuda ao próprio Adão.

  Estão seguindo? Estamos falando sobre o Adão primordial, o puro Adão, o esh, fogo, que é iysh, um homem de quem vem “a mulher” – um fogo feminino chamado Zoth. Esta é a sequência.

  Neste contexto iysh possui níveis de significados: representa nosso Ser (Adão) e ao mesmo tempo representa qualquer um que alcança o mestrado, despertando, através do quem Azoth emerge pela graça de Jehovah Elohim. A pessoa que obtém isso adquire o título Ish, “Homem.” Porém, esse “homem” não reflete o gênero: refere ao status da alma. Está relacionado ao “homem” como ser humano “uma pessoa de integridade e honra”, chamado “humano.”

                                                           AZOTH EM HEBREU

  Azoth em Hebreu: הזאת Ha-zoth. Estas letras são realmente importantes e para o seu real entendimento é necessário estudar o Hebreu.

  Deixem-me falar sobre as letras na palavra Ha-zoth de tal modo que vocês possam ver uma pontinha do significado aqui colocado. A primeira letra de Ha-zoth é a quinta letra do alfabeto Hebraíco, a letra ה Hei. A letra ה Hei é feminina, e representa um útero.

  A próxima letra é ז Zayin, a sétima letra. ז Zayin representa uma espada, uma arma. ז Zayin é também feminina.

  A próxima letra é א Aleph, que é ar. A letra seguinte é ת Tav, a letra final do alfabeto Hebráico, a vigésima segunda letra, que significa “um pacto, um lacre, um selo, um preenchimento, um término, uma conclusão.”

  Assim, esta palavra Hazoth tem: ה um útero, ז uma espada, א a trindade, e ת uma conclusão.

  Obviamente, o útero ה é feminino. Se quisermos “nascer de novo”, renascer espiritualmente, necessitamos ser gestados num útero divino, que é nossa Divina Mãe, Eloah, a deusa Shekinah.
 
  Quem dá a espada ao herói? A Divina Mãe. Observe Athena, a Deusa da Sabedoria e da Guerra. Athena está sempre acompanhada por sua serpente. Ela guia os heróis em suas batalhas. Athena é a inteligência do Kundalini.

  Quem é o א? A trindade acima, que se particulariza nas almas puras. Faz isto através de três respirações akásicas que – através da ciência da Alquimia – são transformadas na [energia] Kundalini desperta. Através do Kundalini (Azoth), o poder da trindade pode trabalhar o iniciado, o profeta, o mestre.

  O que é o ת? O pacto, o acordo entre o Íntimo e a alma humana. ת é também a conclusão do trabalho: sucesso, completude. Em outras palavras, Hazoth é o Kundalini. É o poder da Divina Mãe (Athena, Durga, Shekinah, etc). É um fogo feminino na natureza que pode emergir em nós e dar-nos o poder dos deuses. É o raio de Zeus, de Indra. É o poder de Poseidon, de Vishnu, de Kali-ma. Hazoth é um tremendo poder e não um brinquedo.

  Este símbolo representa a síntese do trabalho da Alquimia. É Iysh e Ishshah unidos – Adão e Eva – que formam um Elohim.

Michael Maier Atalanta Fugiens Emblem

  “O ato sexual é a real consubstanciação do amor na tremenda realidade psicofísica de nossa Natureza. Alguma coisa é criada quando um homem e uma mulher se unem sexualmente. Naqueles momentos de suprema adoração, ele e ela são realmente uma unidade andrógina do ser com poderes criadores como Deuses. Os Elohim são macho e fêmea. Homem e mulher unidos sexualmente durante o supremo êxtase do amor são verdadeira e terrificamente divinos Elohim. Naqueles momentos de união sexual, estamos, sem dúvida, no Laboratorium-Oratorium da Divina Alquimia.” – Samael Aum Weor, O matrimônio Perfeito.

                                                            O FOGO DO AZOTH

  Se vocês estudaram a Bíblia, então sabem que os Elohim disseram: “Façamos o homem à nossa imagem; macho e fêmea os criou,” macho-fêmea, um ser, macho-femea. Foi somente mais tarde que Ishshah foi separado em dois corpos, macho e fêmea separados, falando-se fisicamente. Isto também tem um componente psicológico e espíritual. Esta imagem representa a divisão ou separação de Adão e Eva, iysh e ishshah. Quando eles estão unidos física, psicológica e espiritualmente qual o resultado? Fogo, não é óbvio? Quando são postos um homem e uma mulher juntos, não haverá sempre fogo? Atração sexual é fogo. Cooperação sexual é fogo. Algumas vezes, o fogo entre homem e mulher resulta em argumentação e briga, mas é ardente; são faíscas; energia; vida.

  Em nenhum lugar do universo a vida emerge a não ser através da combinação destas duas polaridades: homem e mulher. Em cada nível de vida, a criação resulta da combinação de macho e fêmea. Esta combinação produz fogo fisicamente, emocionalmente, mentalmente, sexualmente.

  Acima temos uma imagem da Alquimia. Tem quatrocentos ou quinhentos anos e representa um processo espiritual, psicológico – um processo energético – cunhado em fisicalidade, onde nosso Sal físico tem de permanecer aparte, do mesmo modo que nosso Enxofre e nosso Mercúrio.

  O fogo debaixo deles está criando nuvens de fumaça e vapor. Em redor é noite e podemos ver um eclipse ou lua crescente lá atrás. Tudo está acontecendo sob a influência da lua, porque todos estamos sob sua influência. Isto significa que estamos numa natureza mecânica, vivemos na escuridão. Esta imagem está mostrando uma escapatória. Vemos iysh e Ishshah; fogo masculino e feminino, ambos estando de olhos fechados, espiritualmente cegos. Este é nosso estado. A saída para isto é aprender como trabalhar com o fogo.

  Esta imagem é da Árvore da Vida, da Kabbalah. Sei bem que para iniciantes parece um tanto intimidante, mas é, na verdade, bastante simples. Quanto mais tempo se dispensa com isto, mais simples se torna. A grosso modo, a imagem tem várias importantes divisões que gostaria de destacar para todos.
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  O ponto mais elevado é a representação simbólica do Absoluto. O Absoluto em Hebreu é chamado Ain, Ain Soph, e Ain Soph Aur. É o Nada primordial do qual tudo procede. É o vazio em cujo interior tudo existe. É o puro estado de potencialidade que ainda não se manifestou.

  O processo de manifestação é o primeiro sephirah, chamado Kether.  Aquela esfera representa como o nada começa a tornar-se algo. Em Hebreu, na Bíblia, isto é representado pelas palavras que Deus diz a Moisés na montanha: “Eheieh Asher Eheieh”, que é o sagrado nome de Deus em Kether. Este nome pode ser lido como “Eu Sou o Que Sou.”

  “Disse Deus [Elohim] a Moisés, Eu Sou o Que Sou…” Êxodo 3:14

  Saiba mais sobre isto em The Secret Teachings of Moses.

  Em assim se tornando, Kether, é representado pela letra י Iod, a primeira letra de יהוה o sagrado nome de Deus. A letra י Iod é as três partes de א Aleph, as três partes de ש Shin, e as três partes de מ Mem. Todas as três letras mães são formadas do י Iod. Elas são as puras transformações daquela primeira trindade: Kether, Chokmah, Binah. A letra י Iod elabora tudo.

  Nós somos está Árvore da Vida, mas não temos nenhum conhecimento de nós próprios. A décima Sephirah é Malkuth, nosso sal, nosso corpo físico. Temos bem pouca consciência acerca de nosso corpo físico. Usamo-lo todos os dias, porém na maior parte do tempo não detemos qualquer conhecimento consciente do que se passa dentro dele, como aqui e agora. Não temos conhecimento de como este corpo está funcionando. Unicamente o alimentamos, damos-lhe água e deixamos isso cuidar dele; de fato, abusamos dele e não temos nenhuma pista sobre o incrível poder que está oculto em seu interior.

  A Sephirah Malkuth, nossa fisicalidade, tem todo o resto da Árvore da Vida; os céus acima, ocultos, em potencial e latente interior. Em outras palavras, dentro de cada átomo de nosso corpo está a sephirah Kether, o Buddha, o Pai do Pai, o puro Eu Sou, a luz do Ain Soph. A pura luz encontra-se dentro de cada átomo que possuímos.

  Já não ouvimos falar de uma bomba atômica? Já não vimos imagens ou filmes do poder da divisão de um simples átomo? Vocês têm algum conceito de quanto poder existe em um átomo? Detemos agora conhecimento para dividir um átomo e destruir milhares de vidas. Sabiam que o mesmo poder está em todos os átomos de nossos corpos, em todos os átomos de nossos cérebros e corações? Aquele puro poder potencial é o poder do Ser de nosso íntimo: nosso íntimo tem o poder de criar universos, ainda que não o tenhamos desenvolvido. É o Azoth. Agora podemos compreender de onde vem o poder de Deus: está dentro de nós, em todos os átomos, em todas as células, em todas as moléculas, em todos os órgãos. Tudo concorre se soubermos como trabalhar com ele.

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  Assim, nossa fisicalidade está entre dois domínios: os superiores e os inferiores. Os domínios superiores são chamados nirvana, paraíso, mundos internos, plano astral, plano mental, Olympus, etc. Todos querem ir para lá e ficar lá. Na Árvore da Vida eles são representados pela sephiroth acima de Malkuth.

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  Abaixo são os mundos inferiores que chamamos inferno, Klipoth, Avitchi. Na realidade carregamos aqueles dois domínios dentro de nós: eles são psicológicos. Estamos presos no meio. A maioria de nós já está aprisionada no inferno.

  A energia que desce ao nosso interior, que nos deu a existência, aquela luz de Kether, nós a aprisionamos por meio de ações erradas: por orgulho, ódio, sensualidade, cobiça, inveja – todos os nossos desejos – ideias erradas, pensamentos danosos, ações danosas – prejudicando a nós próprios e a outros. Por isso não somos deuses. Por isso não percebemos o “paraíso.” Nossas mentes não são puras, não conseguimos perceber a pureza. Nossas mentes estão cheias de desejos demoníacos; deste modo, tudo o que vemos é desejo, ódio, luxúria, etc. Estamos no inferno por causa de nossas mentes.

  Eis porque moramos “no deserto”. Este nosso mundo é o deserto, o inferno, que, nos dias de hoje, se olharmos à volta, veremos que o estamos trazendo cada vez mais para a superfície da Terra, pois já temos o inferno dentro de nossas mentes e o queremos viver fisicamente do mesmo modo como está em nossas mentes. Queremos que todos os nossos desejos ocultos sejam expressos fisicamente, sem nenhuma  consequência. Assim é que estamos tornando legal aquilo que há poucos anos nos teria levado a uma execução [de ordem criminal, naturalmente]. Estamos realizando agora todos os tipos legais de degeneração, aceitáveis, mesmo entretenimento. Trazemos o inferno para a Terra, fisicamente falando. Ao invés de estarmos trazendo o paraíso para nós próprios, expressamos o inferno. É este o estado de nosso “ser.”


                                     [POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO]
            
                                                  SEGUE PARTE II

https://arcadeouro.blogspot.com/2014/09/alquimia-o-segredo-do-azoth-ii_6.html                                                                    

Fonte:http://gnosticteachings.org/courses/alchemy/3363-the-secret-of-azoth.html

Tradução Inglês/Português: Rayom Ra

Rayom Ra
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11 comentários:

  1. Que excelente texto, esclarecedor! Continue escrevendo e clareando as coisas. Estava lendo um texto de Morienus, em que ele tem um diálogo com Calid, e li a palavra Azoth, crente que ia encontrar algo simples na web a respeito deste verbete, como um tipo de recipiente alquímico, e me vem essa explicação. Sou uma iniciante nestes assuntos, e agradeço pelo seu texto claro

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    1. Olá, Ana Paula:

      O texto não é meu fiz somente a tradução. Mas tal como você, adorei as abordagens do autor anônimo sobre este capítulo do hermetismo. Grato pela visita e parabéns pelo interesse demonstrado.
      Rayom Ra

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    2. Obrigado pela tradução ajudou muito minha incursão,otimo trabalho

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  2. PERFEITO. Nunca imaginei q a pedra filosofal fosse o Azoth, o fogo de pentecoste. O poder de Deus. A bençao do criador. se pararmos pra pensar
    tudo esta ligado. Desda Alchemia Antiga ate a Ciencia moderna. os Deuses Gregos socrates platao o cristianismo o judaismo o cabala budismo e etc.. Eu particulamento gosto mto dos ensinamesto de Buda. e se fomos analisar ele se aparenta mto com Jesus. digo na personalidade e ensinamentos.
    vivemos em um mundo ignorante onde a verdade sobre o universo e sobre nos mesmos esta escondida a seculos.
    oque seria da sociedade atual se descobrirem que realmente existiu atlatida ? ou entao que tudo oq o governo e seus familiares lhe ensinaram a vida toda nao e nem 1% da verdade , e que suas crenças se baseiam em falso testemunhos ou distorçoes da verdadeira fé . Ja falaram que eu era do capeta !! so pq fazia meditação. Afinal quem e do capeta Medita ?? Pelo menos eu naoa julgo os outros. kk axo q isso ee mto mais grave. julgar as pessoas.k Deus esta na minha vida na minha mente no coraçao na alma. ... e nao na religiao q eu sigo ou deixo de seguir.. agora so preciso preparar meu corpo para ganhar mais Azoth,
    Esse artigo me ajudou muito na minha pesquisa e iluminação espiritual, Mto obrigado

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  3. Parabéns pela tradução. Elucidou de uma forma "mais ou menos simples" um assunto que é difícil de encontrar em Português;
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  4. Muito interessante, este conhecimento era passado de lábios a ouvidos.um tempo atras . Nossa raça está com a grandeza de tela e praticar ALQUIMIA.

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  5. Verdade Flávio. Os segredos de ontem, em que traí-los sentenciavam à morte, hoje, muitos deles, são corriqueiros a qualquer estudante do esoterismo, fora até das tradicionais escolas. Nesse aspecto, a ciência vem ajudando muito, pois até a fórmula da bomba atômica, teoricamente, pode ser estudada em casa.
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    Abraços,
    Rayom Ra

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  6. O recente comentarista, em 13-02-2020, que se esconde covardemente atrás do título unknown, acha que conhece todos os segredos do Azoth e odeia os gnósticos pela sabedoria deles.
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    Com toda a certeza essa pessoa nada sabe, pois o verdadeiro alquimista trabalha de todos os modos o seu íntimo e se purifica, não tendo mente e saliva ignominiosas como assim demonstrou o acima referido.
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    O verdadeiro conhecimento alquímico e a consequente e sábia transmutação dos elementos naturais em ouro se dão no forno íntimo da alma – são elementos imateriais trabalhados por uma vida pessoal digna ao extremo – sem o quê nada de verdadeiro e sublime terá obtido.
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    Não sendo assim, os repugnantes ambiciosos estarão perdendo o seu insignificante tempo nessa busca, vivendo, sem que percebam de fato, uma ilusão materialista sem fim. Essa horrenda criatura a que me refiro, em estado lastimável, que aqui se manifestou em comentário pornográfico, acompanhada de não menos horrendos mentores espirituais, necessita como ponto de partida de muitas orações, pois é joguete daquelas mentes escuras e aprisionantes do astral.

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  7. a quarta esfera é Daleth (a esfera invisível - intocável), está escrita como Daath

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  8. Para ler várias vezes até entender perfeitamente. Obrigado pela tradução. Abs

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