PRIMEIRA PARTE
“Alquimia
é a ciência da transmutação; significa que é a ciência da transformação
integral – isto exemplifica o que vem a ser transmutação.
Transmutação não se encontra exatamente relacionada a um só significado,
tal como a atividade sexual ou a qualquer outra coisa isolada como metais ou
química; ao invés disto, transmutação se refere à completude de um determinado
propósito. Alquimia é o custódio de nossa própria transformação. Este é o
verdadeiro segredo da Alquimia.
Tem-se estabelecido através da tradição alquímica que a base integral da
Alquimia é o Mercúrio e sem o Mercúrio não poderia existir a Alquimia.
Conservamos até agora este tópico sobre o Mercúrio por não ser de fácil
entendimento. Desejamos, primeiramente, dar-lhes uma introdução básica do
conceito e da prática da Alquimia, de modo que consigam apreender o seu significado
e o que representa. Sem isso, não entenderão o que seja o Mercúrio.
Mercúrio é a fundação do templo, mas vocês não compreenderão o que seja
a fundação se inicialmente não compreenderem o que é o templo. Se olharem para
a fundação isoladamente não lhes fará nenhum sentido. Deste modo, revelaremos
antes de tudo o templo – o templo é você mesmo, o seu Ser, a individualidade
completa que por ultérrimo você será. O Mercúrio é o agente que tornará isso
possível.”
[Introdução à Posterior Palestra No 06 – “Hermes, Mercúrio”]
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“Aquele que não busca certamente nunca encontrará” – Paracelsus.
Em palestras anteriores, descrevemos a antiga
ciência da Alquimia e como, através de todas as pregressas religiões e místicas
tradições por todo o mundo, esta ciência protegeu e preservou o real paradigma
da sabedoria, cuja natureza, não obstante, se encontra oculta na própria
palavra “Alquimia.” Vemos que a palavra Alquimia tem dois componentes:
1. As primeiras duas letras são: “AL”, que é
arábico por Al de Allah, “Deus”, e corresponde diretamente ao Hebreu אל El, Deus.”
2. “Chem”
ou “Khem” [ou “Quim”] tem diferentes raízes que se aplicam inteiramente. Kimia
(grego χυμεία) significa “fundir ou
moldar um metal.” A maioria das pessoas ouviu que Alquimia é sobre
transmutar chumbo em ouro ou transformar metais impuros em metais puros. Ao
mesmo tempo, chem ou khem é também do
Egípcio. Traduzido do Egípcio antigo, khem
significa “a terra negra.”
Na primeira palestra desta série sobre
Alquimia, explicamos que os quatro elementos da Alquimia são simbólicos, não literais.
Expusemos que o elemento terra representa nosso corpo, a matéria, quer a
matéria física ou a matéria dos mundos internos. Nossa terra, nosso corpo ou
ego, é enegrecido, impuro, preenchido com sofrimento, ódio, sensualidade,
orgulho, inveja e com todos os demais problemas que detemos. Deste modo, o
termo Alquimia é sobre a relação entre Al
(Deus) e khem (a terra negra: nós), e
nosso objetivo é fundi-los. Para tal acontecimento, nossa terra precisa
tornar-se pura.
Eis porque a Alquimia descreve em todas as
suas imagens e escrituras processos de purificação, usando muitos diferentes
termos, símbolos, imagens, alegorias, metáforas, mistérios simbólicos que
descrevem o ato de estar purificando. A purificação não é simplesmente física,
mas em cada nível.
Nosso corpo físico não é tão importante
quanto pensamos que seja. O corpo físico é impermanente, temporário. Sequer
sabemos por quanto tempo o teremos. Precisamos ter os cuidados com ele,
usando-o bem, entretanto, é verdade, já tivemos muitos corpos e felizmente
teremos mais se os ganharmos. O que mais importa é o que habita o corpo, que é
nossa psique. Esta é que é a nossa terra, falando em termos alquímicos. É
aquela parte de nós que está aqui na terra física, a qual também precisa ser
purificada.
Na palestra anterior, apresentamos-lhes como
na Alquimia este processo de purificação é de vários modos descrito. Estas
primeiras imagens mostram alguns daqueles desenhos alquímicos ilustrando ou
simbolizando o processo de purificação psicológica de que necessitamos – o
processo de limpeza da psique.
Descrevemos-lhes como através de
auto-observação íntima, através do autoconhecimento, começamos a ver e
trabalhar com as causas de nosso sofrimento. Aquelas causas estão dentro de
nós, estão em nossas mentes, corações e corpos. As mais importantes estão no
coração e mente de cada um, uma vez que o corpo vem e se vai.
Então, estas imagens são sobre o processo de
purificação psicológica, como limparmo-nos no sentido de nos libertarmos da
armadilha energética. Samael Aun Weor nos diz que há quatro elementos primários
na Alquimia. Já tínhamos falado sobre os quatro elementos: ar, água, fogo e
terra. Aqueles quatro elementos constituem tudo, porém não o único caminho para
verem-se as coisas.
SAL, ENXOFRE, MERCURIO
– AZOTH
Em Alquimia falamos sobre os elementos noutro
sentido: a trindade sal, mercúrio, enxofre e um quarto princípio chamado Azoth:
os conhecidos quatro elementos da Alquimia.
“O Sal é material; o Mercúrio é o Ens Seminis
(Entidade do Sêmen), o Azoth é o misterioso raio do Kundalini” – Samael Aun
Weor, Alchemy and Kabbalah
in the Tarot
SAL
Samael disse-nos que o sal é matéria. O Sal é
alquimicamente representado por um círculo que tem uma linha [horizontal]
cruzando diretamente o seu meio.
Este símbolo é bastante significativo de
várias maneiras. Simboliza a unidade e também a dualidade. Tem duas metades. O
Sal é como isso. Se você já estudou química física saberá que os sais são
polarizados. Fisicamente falando, há sais masculinos (+) e sais femininos (-).
Esotericamente falando, dizemos as mesmas coisas. O Sal é também polarizado,
vemos isso em qualquer forma de matéria.
Quando falamos do Sal em Alquimia, não
estamos nos referindo a tablete de sal, o sal físico, o sal usado no alimento.
O Sal na Alquimia é algo mais sutil; é um símbolo que representa qualquer tipo
de matéria. Matéria física é “Sal”, falando-se alquimicamente. Assim, nosso
corpo é Sal em Alquimia e eis porque Jesus disse no evangelho: “Vos sois o sal da terra.” – Mateus 5:13.
Isto foi uma afirmação Alquímica. Nosso Sal, nosso corpo, é o primeiro
elemento.
MERCÚRIO
Em Alquimia, Mercúrio não é mercúrio físico.
Mercúrio-Hermes é o mensageiro dos deuses.
Fisicamente, mercúrio é também chamado “quicksilver” [algo como: prata-ágil], e
tem uma propriedade bastante curiosa. É uma pedra líquida, um metal líquido. Se
você alguma vez já viu mercúrio em um termômetro, notou que é altamente
receptivo à temperatura. Motivo pelo qual é utilizado para medir calor ou frio,
pois o metal, fisicamente falando, é muito sensível, tendo especiais
propriedades. Ele não se condensa, se torna líquido como outros metais e
permanece como um líquido. Desta maneira, há uma razão para que em Alquimia
mercúrio tenha sido escolhido a fim de representar algo específico na tradição
esotérica. Paracelsus chamou a isto Ens
Seminis que em Latim significa “a
entidade da energia sexual.”
Mercúrio representa a energia sexual.
Novamente não estamos falando sobre a matéria física, porque esta é sal. Ens Seminis é a energia da sexualidade.
Esta é o mercúrio.
Era declarado entre os antigos Alquimistas:
“Louve a Deus, porque sem o mercúrio não haveria esperança.”
Mercúrio é a chave da Alquimia. Energia
sexual é a chave. É fácil ver-se por que. É a mais criativa, a mais poderosa
força que temos de acessar. Eis porque nós – mesmo sendo impuros, mesmo
inúteis, cheios de defeitos, vícios e problemas – temos o poder de Deus: de
criar vida. É o mais terrível, tremendo e massivo poder que detemos. Física e
estritamente falando, podemos realmente criar vida. É uma responsabilidade
inacreditável, mesmo fisicamente, sem estarmos falando sobre espiritualidade.
Quando se fala sobre espiritualidade aquele poder então é bem maior. Na Bíblia,
em Hebreu, “vida” pronuncia-se “chai”.
Há um inusitado segredo escondido naquelas letras, que vimos explicando em
palestras e livros. Chai, vida, está
oculta na vida física e vida espiritual de mercúrio.
Exatamente agora, estamos espiritualmente
mortos. Isto é verdade, sabemos que é a verdade porque não podemos ver Deus
diretamente, não podemos falar diretamente com Deus, não podemos ouvir Deus
diretamente. Nossa conexão com o espírito está morta. Em outras palavras, não
temos vida, não temos chai. O Adão primordial – antes do pecado – tinha vida
espiritual: o puro Adão andava e falava com Deus. Eis o motivo porque Adão era
“nephesh chaiah” – uma alma vivente.
“Então
formou o Senhor Deus [Jehovah Elohim] ao
homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida [neshamah
chaiah] e o homem passou a ser alma
vivente” – Genesis 2:7.
Naturalmente, a raça humana – você e eu –
perdemos aquele poder. Não somos viventes, porém mortos. Esta é a base da
doutrina Cristã e a da Alquimia. Necessitamos voltar à vida. Para tal,
necessitamos preservar a fonte da vida. “Ele
não é Deus de mortos e sim de ζάω vivos.” Mateus 22:32.
Esta palavra grega ζάω, significa “vivente, vivo,” e também “água vivente,” existindo
nela poder vital, exercendo o mesmo ante a alma. Estamos mortos porque abusamos
da energia sexual (ζάω, nosso poder
vital: mercúrio) nós a desperdiçamos, não somente nesta vida, porém em
muitas vidas.
Não estamos vivendo no Éden do mesmo modo que
Adão e Eva fizeram. Éden é uma palavra Hebraica que significa “felicidade.” Para
voltarmos ao Éden precisamos corrigir o erro que nos mandou para fora e isso é
trabalho com a Árvore do Conhecimento (Daath)
onde o mercúrio encontra-se oculto. Precisamos aprender a trabalhar com a
energia sexual, aprender a enxergar o fruto na árvore, apreciar o fruto, mas
não abusar dele. Aquele fruto é a sexualidade.
ENXOFRE
O terceiro elemento é enxofre. Enxofre
representa o fogo, mas não o fogo físico e sim o fogo no corpo, o fogo nos
átomos, o fogo em cada coisa existente: o fogo da vida. Há muitos tipos de
enxofre, não unicamente um, por isso genericamente falando enxofre representa o
fogo.
Estes três elementos formam a trindade, um
poder criativo (a lei dos três). “Há três substâncias químicas básicas chamadas
pelos filósofos, sal, enxofre e mercúrio, que não devem ser confundidos de
nenhum modo com o sal bruto, enxofre e mercúrio retirados da terra, conservados
pelo farmacêutico. Sal, enxofre e mercúrio cada um tem uma natureza tripla,
pois cada uma dessas substâncias contem, na verdade, também as duas outras
substâncias, de acordo com o arcano secreto dos sábios. Por conseguinte, o
corpo do sal é desdobrado três vezes, denominados sal, enxofre e mercúrio;
porém, no corpo do sal um dos três sais predomina. Mercúrio é da mesma forma
composto de sal, enxofre e mercúrio, com o último elemento predominante.
Enxofre, similarmente, é na realidade, sal, enxofre e mercúrio, com o enxofre
predominando.” – von Welling.
AZOTH
Azoth é um elemento bastante misterioso e eu
digo que é misterioso porque 99.999% da humanidade nunca o experimentou. Então,
falando praticamente, não temos idéia sobre Azoth, mas há muitas teorias,
muitas crenças sobre ele. Existem centenas e milhares de livros sobre Azoth. Vocês
devem estar pensando que estiveram estudando religião por muito tempo e não se
lembram de terem visto nada sobre Azoth.
O nome Indu ou Sânscrito para Azoth é
Kundalini. Na Bíblia é a serpente de bronze de Moisés, e “o fogo de
Pentecostes”. No livro dos Atos, os apóstolos recebem o Espírito Santo e chamas
emergem do alto de suas cabeças. Aquilo é Azoth. Aquelas chamas dão-lhes o
poder de curar doenças, expulsar demônios, falar a palavra de Deus. Isto é
Azoth.
Kundalini / Azoth é a energia que emerge dos
primeiros três elementos quando as condições estão corretas e o karma assim
permite. Karma significa causa e efeito. Se as condições estão estabelecidas, o
fogo emerge. É o mesmo que desejar acender um fósforo: são necessários os
componentes para obter a chama, a faísca da chama. Kundalini não é diferente,
embora não seja uma força física. Está na matéria física, mas é uma energia que
vem de muito mais além da fisicalidade.
Se vocês lerem as antigas escrituras, Azoth é
ali referido como o maior poder no universo. É a fonte da juventude, a medicina
universal, a pedra filosofal, o grande poder dos magos, a chave ou caminho
universal. É o poder exercido por todos os grandes profetas e mestres de cada
grande tradição. Isto tem muitos nomes: Azoth em Alquimia, Kundalini em yoga e
Tantra na India; Candali no budismo tântrico, Tummo em Tibetano, Okidanokh no
sistema Gurdjieff.
Assim sendo, estamos falando hoje sobre
Azoth, o que realmente significa e como podemos obter experiências dele.
O SIGNIFICADO DE
AZOTH
Se vocês estudarem os escritos disponíveis de
Alquimia, ou se lerem na internet sobre Azoth, verão que todos os “estudantes”
dizem as mesmas coisas, porque nenhum deles conhece realmente. Eles somente repetem
o que outros disseram. Então, todos os estudantes e escritos vêm dizendo por
longo tempo que a palavra Azoth vem do Árabe al-zā'ūq, significando “o mercúrio.” Azoth está relacionado ao
Mercúrio; Azoth é extraído do Mercúrio, porém por si só não é Mercúrio. Isto é
um erro. As pessoas não sabem o que é realmente Alquimia – não entendem – então
se põem somente a repetir teorias e o que está escrito em outros livros, mas
não sabem o que é Azoth por experiências práticas.
Lembrem-se que a sagrada trindade da Alquimia
é Sal, Mercúrio, Enxofre. Azoth é extraído dos primeiros três. Assim,
precisamos falar sobre três em um: Sal, Mercúrio e Enxofre.
Precisamos falar sobre aqueles três
primeiros, porque para todos nós ainda não temos Azoth. Mas está latente dentro de nós. A potencialidade está lá, não a
temos ainda, porém podemos adquiri-la ainda que a aquisição não seja fácil. É o
poder de Deus, é o poder que os apóstolos tinham para curar, expulsar demônios.
É o poder sobre a natureza, sobre os elementos. Quando Moisés separou o mar
vermelho, quando Jesus andou sobre as águas, quando ele ressuscitou mortos, tudo
isso aconteceu porque eles tinham o poder de Azoth / Kundalini. Deste modo,
todas aquelas pessoas ao redor do mundo que estão proclamando terem despertado
o Kundalini, se não tiverem aquele poder são então mentirosos, simples assim.
Azoth / Kundalini proporciona poder sobre a natureza.
Aquele poder é extraído do Sal, Mercúrio e
Enxofre, quando as condições estão estabelecidas. Vamos compreender o que isto
significa.
Os primeiros três elementos estão inter-relacionados;
não é possível separá-los. Eu já lhes disse que o Sal relaciona-se à matéria,
que Mercúrio relaciona-se à energia sexual, e o Enxofre é fogo. Então, você
pode olhar isso do seguinte modo: todo sal contem mercúrio e enxofre. Estes
três elementos trabalham exatamente da mesma maneira como a trindade na Árvore
da Vida. Dentro do Pai estão o Filho e o Espírito Santo, e dentro do Filho
estão o Pai e o Espírito Santo [e dentro do Espírito Santo estão o Pai e o
Filho]. Similarmente no trikâya do Budismo: o Dharmakâya não pode existir sem o Nirmânakâyas e o Sambhogakaya.
Estes três são sempre um. Uma trindade é um três sendo como um. Estão sempre
conectados, sempre relacionados.
O belo nisto tudo é que matematicamente
falando, o sal é uma trindade nele mesmo, significando que nosso corpo tem fogo
(enxofre) e energia sexual (mercúrio). Então o sal é três. Nossa energia
sexual, o nosso mercúrio, tem também sal nele, e também enxofre, o fogo. Assim,
realmente o mercúrio nele mesmo é também três e, similarmente, o enxofre é
também três.
Consequentemente, nesta análise, há três,
três e três, que é igual a nove. O número nove e extremamente significante em
qualquer tradição esotérica. Quando se compreende que aqueles noves são
derivados de uma só fonte, que é Ain Soph,
a raiz de todas as forças e energias – que podemos chamá-lo “quintessência” – é
o Azoth em seu estado original. Isto nos dá nove e um, igual a dez. Este número
dez é também significativo em toda tradição. Se vocês estudaram Pitágoras,
saberão sobre a década. Se estudaram Hebreu, sabem que dez é o número de sephirot na Árvore da Vida, sendo a
letra י lod.
Compreendendo esta base numérica (desde que
tudo esteja manifestado de acordo com a lei dos números) podemos então entender
porque é impreciso o que os estudantes e papagaios de repetição do esoterismo
dizem: “Azoth é mercúrio.” Mercúrio
vem do Azoth. Azoth
não é Mercúrio sozinho. Azoth é sal, enxofre e mercúrio purificado, a essência
última deles. Então, sendo realmente todos os estudantes imprecisos,
necessitamos buscar em outro lugar se queremos saber de onde a palavra se
origina. Encontramos isto na Bíblia.
AZOTH NO
LIVRO DA GÊNESIS
No livro da Gênesis, no segundo capítulo,
aprendemos sobre a criação de Adão. Temos explicado muitas vezes que a
narrativa bíblica de Adão é uma história simbólica da Kabbalah, tendo muitos
níveis de relevantes significados.
Primeiramente, necessitamos saber que o Adão
da Bíblia não é um homem físico como um de nós. Eu sei que muitas pessoas foram
à igreja e aprenderam que Adão foi um homem que era o pai de todos os seres humanos.
Isto é completamente inadequado; é nada mais do que uma história para crianças.
A realidade é que Adão é um símbolo de muitos níveis de entendimento.
Adão pode representar o estado primordial da
humanidade, um estado que nós como humanidade uma vez tivemos: um estado de
inocência e pureza e ainda de poder e conhecimento no qual conhecemos Deus
diretamente; falamos com Deus, andamos com Deus – conversamos com Ele – e
detínhamos o comando sobre a natureza.
“Também disse Deus [אלהים Elohim] (que é plural de ‘deuses e deusas’):
façamos o homem à nossa imagem [tselem], conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar,
sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre
todos os répteis que rastejam pela terra.
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem
e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos,
multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar,
sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja sobre a terra.” Gênesis
1-26:27:28.
Então, física e historicamente falando,
quando na Bíblia Adão foi primeiramente criado ele tinha comando e controle
sobre o jardim, ele nomeou as criaturas e foi a mais valorosa criatura no jardim
com perfeita felicidade. Aquele estado é de Adão primeval, um estado que temos
em nossa consciência que podemos recuperar. Como se sabe, Adão deixou o Éden
por desobediência à lei, e aquela história é um processo de como seu protetor
foi elaborado e problemas advieram ao interior do cenário.
Assim, quando analisamos isto em relação a
nós mesmos, Adão também representa nosso cérebro, mente e intelecto.
Espiritualmente falando, Adão pode também representar nosso Ser, nosso íntimo.
Psicologicamente [esotericamente] falando, Adão pode também representar um dos
dois canais de energia que sobem envolvendo nossa coluna espinhal. Há dois
canais: um masculino e um feminino. Em Sânscrito, são chamados Idâ e
Pingalâ. Na Bíblia são Adão e Eva.
Desta maneira, “Adão” detém muitos níveis de
entendimento. No contexto do conhecimento de Azoth todos eles se aplicam, uma
vez que a emergência e elaboração de Azoth relacionam-se a tudo em nós, a tudo.
Estou prefaciando deste modo porque Azoth não
é fácil entender. Peço desculpas, porém, espiritualmente, não é uma invenção da
humanidade, algo simples que possa ser vendido numa garrafa. Eu sei que todos
querem isso [a facilidade], mas é somente porque as pessoas são preguiçosas e
não querem mudar. A realidade é que espiritualmente trata-se de algo muito
difícil, posto que temos nos corrompido demasiadamente. Se alguém quer ter o
poder de Deus, precisa crescer e aprender. Isso não nos vem por uma pílula numa
garrafa, ou pagando a alguém uma quantia. É conseguido por divindade, quando conquistarmos.
Vamos dar uma olhada nesta passagem da Gênesis:
Vamos dar uma olhada nesta passagem da Gênesis:
“Disse mais o Senhor Deus (Jehovah Elohim): Não é bom que o homem esteja só:
far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
Havendo, pois, Deus (Jehovah
Elohim) formado da terra todos os animais
do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes
chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, este seria o
nome deles.
Deu
nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus, e a todos os
animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que
lhe fosse idônea.
Então o Senhor Deus (Jehovah
Elohim) fez cair pesado sono sobre o
homem, e este adormeceu; tomou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne.
E a
costela que o Senhor Deus (Jehovah
Elohim) tomara ao homem transformou-a
numa mulher (אשה ishshah) e lha
trouxe.” – Genesis 2:18-19-20-21-22
Ishshah
אשה pode ser traduzido com “mulher”,
porém as letras são muito significativas. O Hebreu é escrito da direita para a
esquerda. Ishshah é pronunciado אשה Aleph, Shin, Hei. Estas letras são
importantes, não dizem simplesmente de uma mulher física.
A primeira letra de אשה ishshah é א Aleph [relembrando
que em Hebraico se lê da direita para a esquerda] que é a primeira letra do
alfabeto Hebraico. א Aleph simboliza
o “Ar.” O formato desta letra é de uma trindade. Ela é construída por três
letras, três י Iods [iods]. O א
Aleph é uma trindade expressada como o ar, a respiração de Deus, o Neshamah.
A segunda letra de אשה ishshah é ש shin, que
também é uma trindade constituída de três י
Iods. A letra ש shin representa
“Fogo”, e podemos ver que seu formato leva-nos a imaginar um fogo, chamas. ש
shin é também uma trindade – três em um.
Ambas essas letras são “letras irmãs” em
Hebreu. Em muitas palestras e em livros temos falado sobre as três letras
irmãs: א Aleph, ש Shin e מ Mem, que
são ar, fogo e água. Então, em ishshah
temos dois elementos: א ar e ש fogo.
A terceira letra de אשה ishshah é a letra ה hei,
que é a quinta letra Hebraica. É a letra feminina que representa um útero.
Vemos aqui então ishshah, a mulher: א ar,
ש fogo, e ה útero. A razão porque isto é importante está na primeira linha
da próxima passagem da escritura onde diz:
“E
disse o homem: Esta (‘זאת Zoth ) afinal
é osso dos meus ossos e carne de minha carne; (‘זאת Zoth) chamar-se-á varoa (Ishshan), porquanto do varão (איש iysh) foi tomada.”
Eis porque é importante saber Hebreu quando
se estuda a Bíblia. Traduzido diretamente, זאת
Zoth em Hebreu significa “isto.” Se fossemos ler a Bíblia como a um livro
de histórias comuns de ficção (como a maioria das pessoas faz), pensaríamos que
isto é literalmente sobre Deus estar criando a primeira mulher de uma costela.
Então pensaríamos: “Por que um homem físico chama sua primeira mulher, a
primeira mulher a existir de “isto? ”É realmente desrespeitoso, não soa como
ele estar falando sobre uma pessoa. Não tratamos a cada um por “isto” ou
“aquilo.” Assim, a escolha das palavras é aqui interessante. זאת Zoth, “isto”, não se refere a uma
pessoa física.
O significado se encontra oculto, mas é muito
belo. Adão está dizendo que אשה Ishshah
saiu da איש iysh. Então olhemos para
essa איש iysh: Aleph,
Iod, Shin. א Aleph é o ar. ש Shin é o fogo. Entre as duas letras está י Iod,
o número dez. O Iod é justamente um
número, mas é a primeira letra do nome de Deus: יהוה, Jehovah. Então aqui vemos em איש iysh: Deus (י) entre o ar
(א) e o fogo (ש). Agora, se retirarmos aquele Iod
teremos exatamente Aleph e Shin, que
pronunciamos אש esh e literalmente
significa “fogo.” Deste modo, o “homem” (iysh), nesta passagem, é uma chama de fogo que tem o Iod dentro,
Deus, e de Adão aquela chama é tirada: Ishshah,
Zoth.
Em outras palavras: de Adão (nosso Ser) Jehovah Elohim (O Santo Espírito) tirou
o fogo para ser de ajuda ao próprio Adão.
Estão seguindo? Estamos falando sobre o Adão
primordial, o puro Adão, o esh, fogo,
que é iysh, um homem de quem vem “a
mulher” – um fogo feminino chamado Zoth.
Esta é a sequência.
Neste contexto iysh possui níveis de significados: representa nosso Ser (Adão) e
ao mesmo tempo representa qualquer um que alcança o mestrado, despertando,
através do quem Azoth emerge pela
graça de Jehovah Elohim. A pessoa que
obtém isso adquire o título Ish,
“Homem.” Porém, esse “homem” não reflete o gênero: refere ao status da alma.
Está relacionado ao “homem” como ser humano “uma pessoa de integridade e honra”,
chamado “humano.”
AZOTH EM HEBREU
Azoth em Hebreu: הזאת Ha-zoth. Estas letras são realmente importantes e para o seu
real entendimento é necessário estudar o Hebreu.
Deixem-me falar sobre as letras na palavra Ha-zoth de tal modo que vocês possam ver
uma pontinha do significado aqui colocado. A primeira letra de Ha-zoth é a quinta letra do alfabeto
Hebraíco, a letra ה Hei. A letra ה Hei é feminina, e representa um útero.
A próxima letra é ז Zayin, a sétima letra. ז
Zayin representa uma espada, uma arma. ז
Zayin é também feminina.
A próxima letra é א Aleph, que é ar. A letra seguinte é ת Tav, a letra final do alfabeto Hebráico, a vigésima segunda
letra, que significa “um pacto, um lacre, um selo, um preenchimento, um
término, uma conclusão.”
Assim, esta palavra Hazoth tem: ה um útero, ז uma espada, א a trindade, e ת uma
conclusão.
Obviamente, o útero ה é feminino. Se quisermos “nascer de novo”, renascer
espiritualmente, necessitamos ser gestados num útero divino, que é nossa Divina
Mãe, Eloah, a deusa Shekinah.
Quem dá a espada ao herói? A Divina Mãe.
Observe Athena, a Deusa da Sabedoria e da Guerra. Athena está sempre
acompanhada por sua serpente. Ela guia os heróis em suas batalhas. Athena é a
inteligência do Kundalini.
Quem é o א?
A trindade acima, que se particulariza nas almas puras. Faz isto através de
três respirações akásicas que – através da ciência da Alquimia – são
transformadas na [energia] Kundalini desperta. Através do Kundalini (Azoth), o
poder da trindade pode trabalhar o iniciado, o profeta, o mestre.
O que é o ת?
O pacto, o acordo entre o Íntimo e a alma humana. ת é também a conclusão do trabalho: sucesso, completude. Em outras
palavras, Hazoth é o Kundalini. É o
poder da Divina Mãe (Athena, Durga, Shekinah, etc). É um fogo feminino na
natureza que pode emergir em nós e dar-nos o poder dos deuses. É o raio de Zeus, de Indra. É o poder de Poseidon,
de Vishnu, de Kali-ma. Hazoth é um
tremendo poder e não um brinquedo.
Este símbolo representa a síntese do
trabalho da Alquimia. É Iysh e Ishshah
unidos – Adão e Eva – que formam um Elohim.
“O ato sexual é a real consubstanciação do
amor na tremenda realidade psicofísica de nossa Natureza. Alguma coisa é criada
quando um homem e uma mulher se unem sexualmente. Naqueles momentos de suprema
adoração, ele e ela são realmente uma unidade andrógina do ser com poderes
criadores como Deuses. Os Elohim são macho e fêmea. Homem e mulher unidos
sexualmente durante o supremo êxtase do amor são verdadeira e terrificamente
divinos Elohim. Naqueles momentos de união sexual, estamos, sem dúvida, no
Laboratorium-Oratorium da Divina Alquimia.” – Samael Aum Weor, O matrimônio
Perfeito.
O
FOGO DO AZOTH
Se vocês estudaram a Bíblia, então sabem que
os Elohim disseram: “Façamos o homem à nossa
imagem; macho e fêmea os criou,” macho-fêmea, um ser, macho-femea. Foi
somente mais tarde que Ishshah foi
separado em dois corpos, macho e fêmea separados, falando-se fisicamente. Isto
também tem um componente psicológico e espíritual. Esta imagem representa a
divisão ou separação de Adão e Eva, iysh e ishshah. Quando eles estão unidos
física, psicológica e espiritualmente qual o resultado? Fogo, não é óbvio?
Quando são postos um homem e uma mulher juntos, não haverá sempre fogo? Atração
sexual é fogo. Cooperação sexual é fogo. Algumas vezes, o fogo entre homem e
mulher resulta em argumentação e briga, mas é ardente; são faíscas; energia;
vida.
Em nenhum lugar do universo a vida emerge a
não ser através da combinação destas duas polaridades: homem e mulher. Em cada
nível de vida, a criação resulta da combinação de macho e fêmea. Esta
combinação produz fogo fisicamente, emocionalmente, mentalmente, sexualmente.
Acima temos uma imagem da Alquimia. Tem
quatrocentos ou quinhentos anos e representa um processo espiritual,
psicológico – um processo energético – cunhado em fisicalidade, onde nosso Sal
físico tem de permanecer aparte, do mesmo modo que nosso Enxofre e nosso
Mercúrio.
O fogo debaixo deles está criando nuvens de
fumaça e vapor. Em redor é noite e podemos ver um eclipse ou lua crescente lá
atrás. Tudo está acontecendo sob a influência da lua, porque todos estamos sob sua
influência. Isto significa que estamos numa natureza mecânica, vivemos na
escuridão. Esta imagem está mostrando uma escapatória. Vemos iysh e Ishshah; fogo masculino e feminino, ambos estando de olhos
fechados, espiritualmente cegos. Este é nosso estado. A saída para isto é
aprender como trabalhar com o fogo.
Esta imagem é da Árvore da Vida, da Kabbalah.
Sei bem que para iniciantes parece um tanto intimidante, mas é, na verdade,
bastante simples. Quanto mais tempo se dispensa com isto, mais simples se
torna. A grosso modo, a imagem tem várias importantes divisões que gostaria de
destacar para todos.
O ponto mais elevado é a representação
simbólica do Absoluto. O Absoluto em Hebreu é chamado Ain, Ain Soph, e Ain Soph Aur. É o Nada primordial do qual tudo
procede. É o vazio em cujo interior tudo existe. É o puro estado de
potencialidade que ainda não se manifestou.
O processo de manifestação é o primeiro sephirah, chamado Kether. Aquela esfera
representa como o nada começa a tornar-se algo. Em Hebreu, na Bíblia, isto é
representado pelas palavras que Deus diz a Moisés na montanha: “Eheieh Asher Eheieh”, que é o sagrado
nome de Deus em Kether. Este nome pode ser lido como “Eu Sou o Que Sou.”
“Disse Deus [Elohim] a Moisés, Eu Sou o Que Sou…” Êxodo
3:14
Em assim se tornando, Kether, é representado pela letra י Iod, a primeira letra de יהוה
o sagrado nome de Deus. A letra י Iod
é as três partes de א Aleph, as três
partes de ש Shin, e as três partes de
מ Mem. Todas as três letras mães são
formadas do י Iod. Elas são as puras
transformações daquela primeira trindade: Kether,
Chokmah, Binah. A letra י Iod elabora tudo.
Nós somos está Árvore da Vida, mas não temos
nenhum conhecimento de nós próprios. A décima Sephirah é Malkuth, nosso sal,
nosso corpo físico. Temos bem pouca consciência acerca de nosso corpo físico.
Usamo-lo todos os dias, porém na maior parte do tempo não detemos qualquer
conhecimento consciente do que se passa dentro dele, como aqui e agora. Não
temos conhecimento de como este corpo está funcionando. Unicamente o
alimentamos, damos-lhe água e deixamos isso cuidar dele; de fato, abusamos dele
e não temos nenhuma pista sobre o incrível poder que está oculto em seu
interior.
A Sephirah Malkuth, nossa fisicalidade, tem
todo o resto da Árvore da Vida; os céus acima, ocultos, em potencial e latente
interior. Em outras palavras, dentro de cada átomo de nosso corpo está a sephirah
Kether, o Buddha, o Pai do Pai, o puro Eu Sou, a luz do Ain Soph. A pura luz
encontra-se dentro de cada átomo que possuímos.
Já não ouvimos falar de uma bomba atômica? Já
não vimos imagens ou filmes do poder da divisão de um simples átomo? Vocês têm
algum conceito de quanto poder existe em um átomo? Detemos agora conhecimento
para dividir um átomo e destruir milhares de vidas. Sabiam que o mesmo poder
está em todos os átomos de nossos corpos, em todos os átomos de nossos cérebros
e corações? Aquele puro poder potencial é o poder do Ser de nosso íntimo: nosso
íntimo tem o poder de criar universos, ainda que não o tenhamos desenvolvido. É
o Azoth. Agora podemos compreender de onde vem o poder de Deus: está dentro de
nós, em todos os átomos, em todas as células, em todas as moléculas, em todos
os órgãos. Tudo concorre se soubermos como trabalhar com ele.
Assim, nossa fisicalidade está entre dois domínios: os superiores e os inferiores. Os domínios superiores são chamados nirvana, paraíso, mundos internos, plano astral, plano mental, Olympus, etc. Todos querem ir para lá e ficar lá. Na Árvore da Vida eles são representados pela sephiroth acima de Malkuth.
Abaixo são os mundos inferiores que chamamos
inferno, Klipoth, Avitchi. Na realidade carregamos aqueles dois domínios dentro
de nós: eles são psicológicos. Estamos presos no meio. A maioria de nós já está
aprisionada no inferno.
A energia que desce ao nosso interior, que
nos deu a existência, aquela luz de Kether, nós a aprisionamos por meio de
ações erradas: por orgulho, ódio, sensualidade, cobiça, inveja – todos os
nossos desejos – ideias erradas, pensamentos danosos, ações danosas –
prejudicando a nós próprios e a outros. Por isso não somos deuses. Por isso não
percebemos o “paraíso.” Nossas mentes não são puras, não conseguimos perceber a
pureza. Nossas mentes estão cheias de desejos demoníacos; deste modo, tudo o
que vemos é desejo, ódio, luxúria, etc. Estamos no inferno por causa de nossas
mentes.
Eis porque moramos “no deserto”. Este nosso
mundo é o deserto, o inferno, que, nos dias de hoje, se olharmos à volta,
veremos que o estamos trazendo cada vez mais para a superfície da Terra, pois
já temos o inferno dentro de nossas mentes e o queremos viver fisicamente do
mesmo modo como está em nossas mentes. Queremos que todos os nossos desejos
ocultos sejam expressos fisicamente, sem nenhuma consequência. Assim é que estamos tornando
legal aquilo que há poucos anos nos teria levado a uma execução [de ordem
criminal, naturalmente]. Estamos realizando agora todos os tipos legais de
degeneração, aceitáveis, mesmo entretenimento. Trazemos o inferno para a Terra,
fisicamente falando. Ao invés de estarmos trazendo o paraíso para nós próprios,
expressamos o inferno. É este o estado de nosso “ser.”
[POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO]
SEGUE PARTE II
[POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO]
SEGUE PARTE II
https://arcadeouro.blogspot.com/2014/09/alquimia-o-segredo-do-azoth-ii_6.html
Tradução Inglês/Português: Rayom Ra
Rayom
Ra
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Que excelente texto, esclarecedor! Continue escrevendo e clareando as coisas. Estava lendo um texto de Morienus, em que ele tem um diálogo com Calid, e li a palavra Azoth, crente que ia encontrar algo simples na web a respeito deste verbete, como um tipo de recipiente alquímico, e me vem essa explicação. Sou uma iniciante nestes assuntos, e agradeço pelo seu texto claro
ResponderExcluirOlá, Ana Paula:
ExcluirO texto não é meu fiz somente a tradução. Mas tal como você, adorei as abordagens do autor anônimo sobre este capítulo do hermetismo. Grato pela visita e parabéns pelo interesse demonstrado.
Rayom Ra
Obrigado pela tradução ajudou muito minha incursão,otimo trabalho
ExcluirPERFEITO. Nunca imaginei q a pedra filosofal fosse o Azoth, o fogo de pentecoste. O poder de Deus. A bençao do criador. se pararmos pra pensar
ResponderExcluirtudo esta ligado. Desda Alchemia Antiga ate a Ciencia moderna. os Deuses Gregos socrates platao o cristianismo o judaismo o cabala budismo e etc.. Eu particulamento gosto mto dos ensinamesto de Buda. e se fomos analisar ele se aparenta mto com Jesus. digo na personalidade e ensinamentos.
vivemos em um mundo ignorante onde a verdade sobre o universo e sobre nos mesmos esta escondida a seculos.
oque seria da sociedade atual se descobrirem que realmente existiu atlatida ? ou entao que tudo oq o governo e seus familiares lhe ensinaram a vida toda nao e nem 1% da verdade , e que suas crenças se baseiam em falso testemunhos ou distorçoes da verdadeira fé . Ja falaram que eu era do capeta !! so pq fazia meditação. Afinal quem e do capeta Medita ?? Pelo menos eu naoa julgo os outros. kk axo q isso ee mto mais grave. julgar as pessoas.k Deus esta na minha vida na minha mente no coraçao na alma. ... e nao na religiao q eu sigo ou deixo de seguir.. agora so preciso preparar meu corpo para ganhar mais Azoth,
Esse artigo me ajudou muito na minha pesquisa e iluminação espiritual, Mto obrigado
Parabéns pela tradução. Elucidou de uma forma "mais ou menos simples" um assunto que é difícil de encontrar em Português;
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Muito interessante, este conhecimento era passado de lábios a ouvidos.um tempo atras . Nossa raça está com a grandeza de tela e praticar ALQUIMIA.
ResponderExcluirVerdade Flávio. Os segredos de ontem, em que traí-los sentenciavam à morte, hoje, muitos deles, são corriqueiros a qualquer estudante do esoterismo, fora até das tradicionais escolas. Nesse aspecto, a ciência vem ajudando muito, pois até a fórmula da bomba atômica, teoricamente, pode ser estudada em casa.
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Abraços,
Rayom Ra
O recente comentarista, em 13-02-2020, que se esconde covardemente atrás do título unknown, acha que conhece todos os segredos do Azoth e odeia os gnósticos pela sabedoria deles.
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Com toda a certeza essa pessoa nada sabe, pois o verdadeiro alquimista trabalha de todos os modos o seu íntimo e se purifica, não tendo mente e saliva ignominiosas como assim demonstrou o acima referido.
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O verdadeiro conhecimento alquímico e a consequente e sábia transmutação dos elementos naturais em ouro se dão no forno íntimo da alma – são elementos imateriais trabalhados por uma vida pessoal digna ao extremo – sem o quê nada de verdadeiro e sublime terá obtido.
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Não sendo assim, os repugnantes ambiciosos estarão perdendo o seu insignificante tempo nessa busca, vivendo, sem que percebam de fato, uma ilusão materialista sem fim. Essa horrenda criatura a que me refiro, em estado lastimável, que aqui se manifestou em comentário pornográfico, acompanhada de não menos horrendos mentores espirituais, necessita como ponto de partida de muitas orações, pois é joguete daquelas mentes escuras e aprisionantes do astral.
a quarta esfera é Daleth (a esfera invisível - intocável), está escrita como Daath
ResponderExcluirjá tens a segunda parte?
ExcluirPara ler várias vezes até entender perfeitamente. Obrigado pela tradução. Abs
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