domingo, 6 de março de 2011

O Novo Grupo de Servidores do Mundo


        Temos muitas vezes falado do grupo integrante de conhecedores que estão começando a funcionar na Terra, reunidos em formação frouxa e sustentados pelo laço espiritual interno e não por qualquer organização externa. A Hierarquia Planetária sempre existiu desde tempos imemoriais e bem desde o começo dos tempos, aqueles filhos dos homens, que se ajustaram para o trabalho e que satisfizeram às exigências, encontraram seu caminho até as fileiras daqueles que estão por trás da evolução do mundo e guiam os destinos dos pequeninos.

       Seus graus de trabalho são teoricamente conhecidos e os nomes de alguns foram dados para as massas – a que custo e sacrifício pessoal aquelas massas jamais saberão. Com a Hierarquia de adeptos eu não me proponho a lidar. Os livros sobre o assunto são facilmente acessíveis e devem ser lidos com as necessárias reservas quanto às interpretações simbólicas e aos efeitos limitadores das palavras.                              

       Um acontecimento está, todavia, transpirando sobre a Terra, que é, a seu modo, tão oportuno e tão importante quanto aquela crise nos tempos de Atlântida, quando os corpos físico, vital e astral foram coordenados e formaram uma unidade funcional. Então o “yoga da devoção”, ou bhakti yoga foi iniciado para o treino dos aspirantes daquele tempo. Uma réplica no plano físico (na medida em que tal réplica era então possível) foi organizada com aqueles que podiam trabalhar devotadamente e que podiam aprender, através do uso do cerimonial e das representações pictóricas, algum modo de atividade que pudesse levar adiante o trabalho hierárquico na Terra e assim constituir uma escola de treinamento para aqueles que mais tarde fossem admitidos nas fileiras da Hierarquia. (1)

       (1) Ao leitor assíduo e ao estudioso esotérico, não é necessário ressaltar sempre sobre a origem do homem, embora agora façamos referências, pois o esoterismo verdadeiro, e espiritualista, é despido das confusas teorias da ciência materialista. O esoterismo genuíno, que absolutamente descarta toda e qualquer teoria da evolução das espécies, como inventou Charles Darwin, sequer toma conhecimento daquela teoria e raramente Aqueles que passaram da condição de mortais comuns, que, apesar, continuam a obrar e ensinar, fazem qualquer referência ao darwinismo.

       Crer-se que o homem evoluiu das espécies como ensina a teoria da evolução, é se crer em teorias que também jamais evoluíram, mas, ao contrário, retornam sempre a um passado nebuloso e se contradizem. O estudante esotérico iniciado, ou em vias da iniciação, não troca o conhecimento ditado pelos mestres ascensos por teorias materialistas. Negar que a Grande Fraternidade Branca vem trabalhando as raças, estabelecendo metas para a evolução continuada do homem, mediante métodos inclusive de um conhecimento genético ampliado, seria negar a sabedoria iniciática das idades e a existência de um planejamento anterior até ao surgimento da Terra. Negar esse trabalho científico-espiritual, sobre modelos criados por Hierarquias que trabalham incansavelmente em todos os reinos, seria de novo atar-se aos liames mentais materialistas de que tudo na natureza é espontâneo, que a própria natureza resolve tudo sozinha e o homem chegou a homo sapiens sapiens porque a natureza material de todas as coisas assim quis. Ou seja, Deus não existe.

       Hoje as teorias materialistas dão voltas em si mesmas e se confundem a todo instante. Julgam os teoristas que os geneticistas já conhecem toda a verdade sobre os códigos genéticos. A prova destas confusas digressões a própria ciência já deu, desmentindo-se a si mesma, concluindo que toda a vida na Terra tem e sempre teve exatamente os mesmos elementos genéticos, DNA e ACGT, os nucleotídeos, remetendo infalivelmente aos primatas antropóides Pongídeos, há 70 milhões de anos no fim do Cretáceo, mas provando para ela mesma que a evolução parou no próprio início!

       Portanto, a diferença entre apenas 1% (outros dizem 3% ou 4%) do genoma do homem para o chipanzé demonstra que não pode ter havido evolução nas espécies, como quis Charles Darwin, e como insistem teimosamente os seguidores do “nascido-falido” darwinismo!

       Em linha com o assunto, o astrofísico Ralph Pudritz da McMaster University de Hamilton, Ontário, Canadá, dá uma largada mais distante ao afirmar que pelo padrão encontrado na formação de aminoácidos em meteoritos, de fontes hidrotermais profundas, se pode concluir que seres alienígenas poderiam ter compartilhado na Terra de uma base genética comum. Pelas leis básicas da termodinâmica o padrão é também aplicável a todo o universo conhecido. Baseado na existência de dez aminoácidos comuns encontrados em meteoritos antigos, Pudritz concluiu que eles poderiam gerar e replicar rapidamente.

       Por outro lado, o professor Sam Chang vai mais longe ainda. Ao estudar as sequências do DNA defende que as sequências não codificadas responsáveis por 97% do DNA humano são códigos genéticos de vidas alienígenas. Como se sabe, elas são comuns em todos os organismos vivos que conhecemos. O chefe do grupo do Projeto Genoma Humano fez ainda a revelação assustadora de que as cadeias alienígenas vigorando no DNA humano com suas próprias veias e artérias, possuem um sistema próprio imunológico que resiste a qualquer tipo de droga anticancerígena até hoje experimentado. Acredita o professor Chang, pelas constatações da ciência genética, que a evolução humana não aconteceu da maneira como geralmente se pensa.

       Mas para os evolucionistas darwinianos, sem dúvidas, são bem-vindos os acreditados elementos evolucionados daqueles antropóides-hominídeos, destacados dos Pongídeos, pois vêm satisfazer aos seus anseios de externar ao mundo, a antiga e apaixonada antropolatria, sob diversos e constantes ajustes intelectuais, com isso anatematizando a tudo que não seja a idolatria “racional” da linha evolutiva primata-homem.

       Em apenas 35.000 anos, é surpreendente como o Homo Sapiens Neanderthalensis viria a conquistar e acumular todo esse edifício cultural humano, alcançar o conhecimento das ciências, desenvolver tecnologia jamais antes suspeitada e edificar essa fervilhante civilização global, se ainda no Cretáceo as espécies ancestrais do Ramapithecus, - possível elo dos hominídeos, - foram, certamente, pouco mais do que alimento rapidamente digerível de ramos Saurisquianos Bípedes e Pterossauros. Pois afirmam os paleontólogos que os dinossauros teriam desaparecido há 65.5 milhões de anos!

       Compreenderíamos perfeitamente esses saltos mágicos para chegar ao Neanderthalensis - antes ele fora os atrasados Homo Habilis e Homo Erectus – saltos esses continuados a partir do Homem de Cro-magnon, já vestido com botas voadoras feitas da pele de um espécime longínquo e derradeiro - e por que não dizer mutante e domesticado de um quase extinto ramo Pterossauro - que o fizeram galgar o insólito e rapidíssimo desenvolvimento mental entre uma civilização e outra, numa brevíssima, selecionada e uniforme história antropológica. História somente para o Homem de Cro-magnon, claro, assim não ficaria faltando elo algum – e criou-se o virtual elo!

       Mas a coisa não terminaria por aqui: houve mudanças nessa história toda! Segundo afirmam outros e dissidentes paleontólogos e antropólogos, o homem moderno não teria vindo do Homem de Cro-magnon, e sim do Homem da Galiléia. Em 1987, nas cavernas de Qafzeh e de Kebara, no Monte Carmelo (justo o Monte Carmelo onde essênios e Jesus se abrigavam) foram encontrados fósseis que revelaram tanto o Neanderthalensis como seu evoluído Cro-magnon, terem vivido há 70, 80, 100 ou mais mil anos e o Homem de Cro-magnon, que se supunha mais refinado do que o Neanderthalensis, teria vivido antes do próprio Neanderthalensis! Ou ambos teriam vivido juntos, logo a linha evolucionária do homem moderno seria outra, nada a ver com o Neadentharlensis ou com o Cro-magnon. As novas e estonteantes descobertas viriam ser corroboradas pelos achados posteriores no Sítio da Galiléia. E tem mais, o neuroanatomista Terrence Deacon concluiria que o Neanderthalensis não tinha nada de idiota, pois seu cérebro era maior do que o nosso, o que nos faz relembrar do professor Sam Chang!

       Portanto, nada mal continuarmos a crer na sabedoria antiga que em todos os tempos se prova cada vez mais atual. (Rayom Ra)

       Os remanescentes deste grupo de Atlântida permanecem conosco nos modernos movimentos Maçônicos, e o trabalho da Hierarquia foi assim perpetuado no signo e no símbolo. Foi assim preservada na consciência da raça uma representação pictórica de uma momentosa condição planetária que atuou na família humana nesta coordenação tríplice. Mas ela foi primeiramente objetiva. Forma e símbolo, instrumento e mobiliário, templo e tom, ofícios e exterioridades eram os fatores proeminentes: eles ocultavam a verdade e nós preservamos, portanto, a “forma visível e externa de uma realidade interna e espiritual”. Somente eram, naqueles dias autorizadas a participar nesses mistérios e trabalhar, aqueles que sentiam dentro de si mesmos a aspiração e o desejo de uma visão mística e que amavam profundamente e eram devotados ao ideal espiritual. Não se exigia deles que possuíssem mentalidades ativas, e seus poderes intelectuais eram praticamente nenhum. Eles gostavam e necessitavam da autoridade, eles aprendiam através do cerimonial, eles eram devotados aos Grandes cujos nomes e formas permaneciam por trás dos oficiantes nas lojas exotéricas. A mente não entrava nisto. Isto precisa ser lembrado. Não havia personalidade.

       Hoje no mundo, um outro momento de crise chegou. Não me refiro a presente condição mundial, mas ao estado da consciência humana. A mente chegou a um poder funcionante, as personalidades estão coordenadas. Os três aspectos do homem estão sendo fundidos. Uma outra formação ou precipitação da Hierarquia de adeptos se tornou possível. No plano físico, sem qualquer organização exotérica, cerimoniais, nem forma exterior, está se integrando – silenciosa, firme e poderosamente - um grupo de homens e mulheres que se superporão finalmente ao prévio esforço hierárquico. Eles se superporão a todas as igrejas, a todos os grupos e a todas as organizações e finalmente constituirão aquela oligarquia de almas eleitas que governarão e guiarão o mundo.

       Eles estão sendo selecionados de cada nação, mas estão sendo reunidos e escolhidos, não pela Hierarquia que observa ou por qualquer mestre, mas pela força de sua resposta à oportunidade espiritual, maré e nota. Eles estão emergindo de todo grupo, igreja e partido e serão, portanto, verdadeiramente representativos. Isto eles fazem não pelo impulso de sua própria ambição e esquemas orgulhosos, mas através do altruísmo próprio de seu serviço. Eles estão abrindo seu caminho para o cume em todo departamento do conhecimento humano, não por causa da vociferação que fazem sobre suas próprias idéias, descobertas e teorias, mas porque eles são tão inclusivos em sua visão e tão abertos em sua interpretação da verdade, que eles veem a mão de Deus em todos os acontecimentos, a impressão Dele em todas as formas e Sua nota ressoando através de todo canal de comunicação entre a realidade subjetiva e a forma exterior objetiva.

       Eles são de todas as raças; eles falam todas as línguas; abraçam todas as religiões; todas as ciências e todas as filosofias. Suas características são sínteses, inclusividade, intelectualidade e fino desenvolvimento mental. Não pertencem a nenhum credo, salvo o credo da Fraternidade, baseada na Vida una. Não reconhecem nenhuma autoridade, salvo aquelas de suas próprias almas, e nenhum Mestre, salvo o grupo que eles procuram servir e a humanidade a quem amam profundamente. Não erigem barreiras entre si próprios, mas são governados por uma tolerância ampla e uma sã mentalidade e senso de proporção. Olham com os olhos abertos para o mundo dos homens e reconhecem aqueles que eles podem elevar e para quem podem ficar, como permanecem os Grandes – elevando, ensinando e ajudando.

       Eles reconhecem seus pares e iguais e se conhecem quando se encontram e ficam ombro a ombro com seus companheiros de trabalho na obra de salvar a humanidade. Não importa se suas terminologias diferem, se suas interpretações dos símbolos e escrituras variarem, ou se suas palavras forem muitas ou poucas. Eles veem os membros de seu grupo em todos os campos – político, científico, religioso e econômico – e lhes dão o sinal de reconhecimento e a mão de um irmão. Eles reconhecem semelhantemente Aqueles que passaram adiante deles na escala da evolução e saúdam-Nos como Mestres e procuram aprender Deles naquilo que Eles estão interessados em transmitir.

       Este grupo é o produto do passado e Eu tocarei neste passado; eu também indicarei a situação atual e adiantarei de algum modo as linhas gerais segundo as quais sua associação e o trabalho futuro se desenvolverão. Que tal grupo está se formando é verdade e representa um bom augúrio para as décadas vindouras. De maneira silenciosa e sutil eles já estão fazendo sentir sua presença, mas sua influência é por enquanto primariamente subjetiva.

       Comecemos com o passado. Em torno de 1.400 a Hierarquia dos Mestres deparou-se com uma situação difícil. Na medida em que se tratava do segundo raio (que tinha a ver com a transmissão da verdade espiritual) tinha-se chegado ao que eu poderia chamar uma completa exteriorização daquela verdade. A atividade do primeiro raio tinha também trazido uma intensa diferenciação e cristalização entre as nações e governos do mundo. (2) Estas duas condições de concreta ortodoxia e diferenças políticas persistiram por muitas gerações e estão ainda se manifestando. Hoje nós temos uma condição semelhante tanto no mundo da religião como no da política. Isto é verdadeiro seja ao se considerar a Índia ou América do Norte, a China ou Alemanha, seja ao se estudar a história do budismo com suas muitas seitas, o protestantismo com suas miríades de grupos se digladiando, ou as muitas escolas de filosofias no oriente ou no ocidente. A condição está espalhada e a consciência pública tremendamente diversificada, mas este estado de coisas marca a soma do período de separatividade e o fim, antes que se passem muitos séculos, desta intensa distinção de pensamento.

       (2) “Os sete raios são as sete correntes de força que emanam duma energia central depois do vórtice de energia ter sido posto em movimento. Então o espírito e a matéria tornaram-se interativos e a forma ou aparência do sistema solar começou o seu processo de chegar a ser - processo que conduz oportunamente a Ser. Esta idéia é antiga e verdadeira. Nos escritos de Platão e dos iniciados que enunciaram proposições fundamentais que guiaram a mentalidade humana, durante o decorrer das idades, neles encontramos referências aos sete Eons e emanações, à vida e à natureza dos Sete Espíritos Diante do Trono. Estas grandes vidas atuando dentro dos limites do sistema solar reuniram em Si a substância de que necessitavam para a manifestação e modelaram as formas e aparências através das quais poderiam exprimir as Suas qualidades inatas. No Seu raio de influência Elas reuniram tudo o que agora existe. Este conjunto qualificado de materiais constitui o Seu corpo de manifestação, do mesmo modo que o sistema solar é o corpo de manifestação da Trindade dos aspectos...

       Essa idéia pode ser mais bem compreendida se se recordar que cada ser humano é, por sua vez, um agregado de átomos e de células que compõem a forma; nela encontram-se disseminados órgãos e centros de vida diferenciados que funcionam com ritmo e relação, mas que têm influências e propósitos diferentes. Essas formas agregadas e animadas apresentam aparência duma entidade ou vida central, caracterizada por qualidade própria e que funciona de acordo com o seu grau de evolução, impressionando assim, pela sua irradiação e sua vida, cada átomo, célula e organismo dentro do raio da sua influência imediata e agindo também sobre os outros seres humanos, com que contata...

       O homem é uma entidade psíquica, uma Vida que, por meio da sua influência irradiante, construiu uma forma, colorida pela sua qualidade psíquica, que lhe é própria e apresentando ao mundo circundante uma aparência que persistirá durante o tempo que esta Vida ocupar a forma.

       Segundo o plano inicial, a Vida-Una procurou expandir-se e os sete Eons ou emanações surgiram do vórtice central e repetiram ativamente o processo anterior em todos os detalhes. Vieram à manifestação e no trabalho de expressão da vida ativa, qualificada pelo amor e limitada pela aparência fenomênica externa passaram a uma segunda atividade e tornaram-se os sete Construtores, as Sete Fontes de Vida e os sete Rishis, de que falam todas as antigas escrituras. Essas sete Entidades psíquicas originais, têm a capacidade de exprimir o amor (que implica o conceito da dualidade: o que ama é amado, o que deseja é desejado) e passar da existência objetiva.(DK/AAB).

       Depois de registrar e observar esta direção das coisas por outros cem anos, os Irmãos Mais Velhos da Raça convocaram um conclave de todos os departamentos, em torno de 1500 da Era Cristã. Seu objetivo era determinar como a necessidade da integração, que é essencialmente a nota-chave para a nossa ordem universal, poderia ser acelerada e que passos poderiam ser dados para produzir aquela síntese e unificação no mundo do pensamento que possibilitassem a manifestação do propósito da Luz Divina que trouxesse tudo à existência. Quando o mundo do pensamento estiver unificado, então o mundo exterior entrará numa ordem sintética. Deve-se lembrar aqui que os Mestres pensam em termos amplos e trabalham nos ciclos mais largos do esforço evolutivo. Os ciclos frágeis e temporários, o pequeno fluxo e refluxo dos processos cósmicos não ocupam a sua atenção na primeira instância.

       Neste conclave Eles tiveram três coisas a fazer:
       1. Visualizar o Plano Divino numa escala tão grande quanto possível e renovar suas mentes com a visão.
       2. Registra que influências ou energias estavam disponíveis para usar no grande esforço no qual Eles estavam empenhados.
       3. Treinar os homens e mulheres que eram então probacionários, chelas ou iniciados, de modo que, no tempo devido, Eles pudessem ter um grupo satisfatório de auxiliares sobre quem se apóia nos séculos seguintes.
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           [Extratos da Obra “Um Tratado Sobre Magia Branca” por Djwhal Khul - O Tibetano]

Rayom Ra

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