quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Salve Maria! (3)

                                                        Perguntas e Respostas

  1. P – No Egito, o Sol Sirius foi importante como a estrela Polar, e nosso Sol com seu sistema planetário que revoluciona. Sirius e a estrela Cão, eles dizem representar Isis e Anúbis em diferentes níveis. Pode explicar-nos?

     R. Você está se referindo ao Sol Polar? No antigo Egito, eles estudavam o Senhor. Compreendiam que o Senhor era “Ra”, a energia Solar chamada em Hebreu o Ain Soph Aur e este se manifestava em Chokmah e finalmente como Horus, quando encarnado em qualquer ser humano. Porém, quando se dirigindo ao Senhor Ra, o Cristo Cósmico, eles sabiam que nosso particular Sol e o Sol Polar, bem como Sirius e qualquer sol do universo, são veículos físicos daquele Cristo Cósmico. Se uníssimos todos os sóis do universo, formaríamos um corpo cósmico gigantesco que seria o corpo físico do que chamamos Cristo ou Ra.

  Simbolicamente, nosso Sol é somente uma célula do corpo de Ra, e o planeta Terra alimenta-se de sua luz. Assim foi porque Jesus de Nazaré, quando representando Ra, disse: “Eu Sou a Luz do mundo”, porque o Cristo Cósmico, Ra, falava através dele. Então, Osiris-Ra está dentro de nós também, porque a luz solar coagula e se torna vida na planta, no mineral, no animal e dentro de nossos órgãos sexuais. Deste modo, nós somos os únicos que detemos a capacidade de transformar aquela luz, e aquela luz está armazenada com nosso fogo sexual, simbolizado por Lúcifer, o poder sexual, a estrela Cão que gira em torno de Sirius. Ele é o irmão de Osiris, uma vez que encontramos sempre as duas polaridades se confrontado um ao outro.

  Quando Jesus foi batizado, ele tinha de se defrontar, falando esotericamente, com seu irmão gêmeo que o estava tentando, pois recebia poder dele, mas Jesus estava cultuando Deus. Este é um símbolo profundo, e, naturalmente, que Typhon, Seth está dentro de nós, simbolizado pela lua negra Lilith, e todas as luas de todos os sóis de qualquer sistema, porque somos filhos da lua neste exato momento. Necessitamos nos purificar no sentido de nos tornarmos filhos do Sol, de Horus. Lembremos que Cristo tem o poder de nos transformar em filhos de Deus. Se ele tem tal poder, quem somos nós? Filhos do mal, naturalmente. É lógico, não?

  2. P. – Um falcão e um gavião são mesma coisa?

       R. – Entendo que um falcão e um gavião são dois nomes para a mesma ave. Tal ave, como a pomba branca, simboliza o poder do Espírito Santo. Está escrito que quando Jesus foi batizado o Espírito Santo, neste caso Osiris, desceu sobre ele na forma de uma pomba branca.

  3. P. – Quem são os últimos no reino de Deus?

       R. – Sim, está é uma boa pergunta. Está escrito no Evangelho de João que não se há visto profeta maior do que João, o Batista. Isto porque João, o Batista, abrange todos os arquétipos de Yesod, Netzach, Hod e Typherath. Todos esses são João, e ver João, o verdadeiro ser, aparecendo, é o maior de todos para eles. Mas aquele que é o último no reino do céu é maior que ele. Isto significa que nem todos que alcançam Typhereth adentram o caminho reto, porque quando alguém adentra o caminho reto, o caminho da compaixão, da caridade, então o Senhor o escolhe como João, o Batista, que simboliza aquela luz, que escolhe sacrificar-se pela humanidade.

  Outros Budas que alcançaram aquele nível escolheram entrar no Nirvana, preferindo não sacrificar-se pela humanidade. Seguiram exatamente o caminho da espiral dizendo: “Não quero sacrificar-me porque seres humanos são egoístas e se faço isso, eles provavelmente me matarão”. Então, preferem não descer de volta a Terra. Porém, àquele que segue o caminho reto, o Senhor diz, “A esse eu tomarei para que ajude outras almas”, e esse alcança a encarnação de Cristo na Iniciação Venústica do Senhor. Então, ele começa lá do fundo e, portanto, é o menor de todos no reino do céu, que é o reino dos filhos de Deus, mas ele é maior do que qualquer outro que alcance a mestria, pois o Senhor está com ele. E aquele nível mais baixo é o reino negro, do sábio homem negro, porque há três homens sábios que vêm comemorar o Cristo: o rei negro, o rei branco e o rei amarelo. O rei negro está no lugar mais profundo, o rei branco está no meio, o rei amarelo está no mais alto topo. Isto é, naturalmente, o símbolo da manjedoura de Belém, a adoração do Senhor. Tem alguma outra pergunta?

  4. P. – Mestre Samael fala sobre a importância de conhecer as “Três Marias do Cristianismo”. Poderia elaborar sobre o que estas três Marias são, em relação a esta palestra?

   R. As três Marias no Cristianismo representam Maria em nossa fisicalidade, Maria na natureza e Maria no Cosmos, os três aspectos de Isis. Há outros dois aspectos, naturalmente, porque quando falamos sobre diferentes aspectos da Mãe Divina, contamos cinco, porém sintetizamos em três que são simbolizados pelas três viúvas da Trindade Sagrada do Induísmo. Essas três são: a esposa de Brahma, que é Sarasvasti, a esposa de Vishnu, que é Laksmi e a esposa de Shiva, que é Shakti-Parvati. Ela tem outros dois aspectos, mas estes são os três. Elas simbolizam os três aspectos que temos de cultuar.

  Cultuamos nossa Mãe Natureza da maneira que expusemos aqui, através da Castidade. Então, a Divina Mãe Natureza Planetária é a totalidade planetária. A natureza inteira é o Seu corpo. Celebramos o aspecto Divino Feminino de Deus, cujo corpo é a natureza e todas as criaturas. Temos de respeitá-las e ajudá-las. E a Mãe no Cosmos, o Akasha, onde todos os planetas estão flutuando, girando em torno de seus respectivos sóis, aquela é a Mãe Cósmica. Aquela substância, que é o éter no espaço, a Mãe Divina, em outras palavras, não tem forma e, todavia, toma qualquer forma diante de seu filho, diante de seus devotos.

  Quando invocamos nossa Mãe Divina nos mundos internos, dependendo do que estamos pedindo, Ela pode aparecer diante de nós como uma luz violeta que nos penetrará e a todos os nossos corpos internos; então nos sentiremos abençoados. Ela pode aparecer e tomar a forma também de uma mulher com túnica branca, ou na forma de outra divindade, dependendo de nossa religião. Se seguimos o Taoismo, Ela aparecerá como Kuan-Yin; se seguimos o Budismo, Ela pode tomar muitas formas. Encontramos no Budismo muitas deusas que se relacionam com muitas forças da Mãe Divina. A coisa principal é a seguinte: ninguém pode seguir o caminho da perfeição ou salvação, se ele ou ela for filho ou filha ingrato que não cultua sua Mãe Divina, porque se alguém cultua o Senhor Cristo, devemos considerar que o Senhor vem através da Mãe Divina.

  Um exemplo é aquele que qualquer Avatar, seja Krishna, Jesus, Muhammad, Buda, todos eles tinham uma mãe, mesmo em nível inferior. Se estamos aqui falando e vocês escutando é graças a nossa mãe que nos teve por nove meses em seu útero e não podemos ser ingratos. Então, também damos graças às nossas mães físicas. Assim é porque há um livro que Samael Aun Weor escreveu chamado a “Virgem de Carmel”, incluído em “Cristo e a Virgem”. Tem uma explanação sobre quem foi a mãe de Jesus e também de como o Senhor veio a este mundo através destes dois aspectos, José e Maria, que hoje aqui explicamos.

  Então, se, por ventura, comprarem este livro, não o leiam literalmente porque o Mestre escreveu primeiramente sobre a mãe física e então ele explica, de maneira esotérica, como o Senhor desceu através de José e Maria, sacerdote e sacerdotisa. Aquele é este trabalho alquímico que devemos desenvolver no sentido de despertar o Senhor em diferentes níveis que você estuda e aprende em, por exemplo, “As Três Montanhas” ou em “O Matrimônio Perfeito”, e em muitos outros livros escritos pelo mestre Samael Aun Weor.


                                [POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO]        

                                Arca de Ouro: Salve Maria! (I)

                                Arca de Ouro: Salve Maria! (2)

                                             
Fonte:http://gnosticteachings.org/courses/defense-for-spiritual-warfare/3393-hail-mary.html
                                                                
Tradução Inglês/Português: Rayom Ra

Rayom Ra
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