quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Salve Maria! (2)


  A matéria, por ela mesma, falando psicológica e espiritualmente, é negra; necessitamos retirar o אש “Ash” o fogo dela através de ברית Berith, Castidade. Por conseguinte, está escrito: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João [Jochanan –יהוחנן]”, que é como João é pronunciado em Aramaico, Hebreu. Em Português está escrito João.


Jah-Hanan

    Quando lemos: “Houve um homem enviado por Deus [El Chesed], cujo nome era João [Jochanan –יהוחנן] temos de entender e compreender que, aquele mesmo homem é Typhereth, a alma humana. Por isso, necessitamos alcançar o nível de Typhereth, porque reúne todos os arquétipos de Israel.

  O Evangelho prossegue: “Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele”. Testemunha em Hebreu é “Od” que é a serpente da direita do caduceu de mercúrio, relacionada com a Luz Solar porque, de fato, Chokmah desce do alto da coluna direita como Typhereth, como o verdadeiro iniciado que trabalha em Daath.


O Evangelho então estabelece: “a fim de todos virem a crer por intermédio dele”, significando que ele pregaria e ensinaria a doutrina a fim de que todos aqueles que seguissem a doutrina do verdadeiro homem deveria crer ou deveria seguir o mesmo caminho.

  Crer não é o que as pessoas comuns pensam ou entendem como sendo algo que armazenamos em nossas mentes, como um dogma ou teoria, e dizemos: “Ó, eu creio!”. Não! Crer ou [“be-leave”] significa estar ausente. Na Grécia “Pistis” significa fé, e não crença. Esta fé significa, ou conduz para algo que não é ausência, algo que temos desenvolvido dentro de nossa consciência, mas não pelo pensamento ou pela memorização das escrituras, porém pelo desempenho do segundo nascimento em Alquimia. É prática, não teórica.

  Eis porque afirmamos: “Todo aquele que sabe, o Verbo dá-lhe poder; nenhum proferiu, nenhum proferirá, exceto aquele em quem o Verbo estiver encarnado”. A garganta, Daath, expressa o Verbo, as mãos escrevem o Verbo expressado por Daath, a garganta, e esta é a palavra escrita no livro. Compreendamos: a palavra que é expressa pela garganta é a exteriorização da Castidade, da transmutação da energia sexual. Quanto mais transmutarmos, maior poder em nossa garganta recebemos.

  O Evangelho prossegue: “Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz”. “Aquela luz” é Ra, o Ain Soph Aur; ela é João, o testemunho vestido com a Alma Egípcia ou corpo causal, que carrega “aquela luz” ou Horus, Cristo, em Typhereth. Todos eles juntos são Ra-Horus-Khu.

  Agora, a tradução revista tem de continuar deste modo: “na luz está a verdade”. Esta é a verdadeira tradução que deveria estar em todos os Evangelhos, e não “aquela foi a verdade”. É assim como está traduzido nas Bíblias modernas. Novamente, a verdadeira tradução deveria ser: “na luz está a verdade que ilumina cada homem que vem ao mundo”. Se estudamos Kabbalah sabemos que ao seguir o caminho da iniciação, eventualmente somos outro homem que entra no mundo. É por isso que o texto diz: “Ela, a luz, está no mundo”, significando que Ra, a Força Solar está no mundo. Ra está na atmosfera; sem a Luz Solar este planeta morreria.

  “E o mundo foi feito por intermédio dele (Ra), mas o mundo não o conheceu”. Vemos que todos falam sobre Cristo, especialmente no Natal. Todos celebram o Natal, mas não sabem que o Natal está associado com a Luz Solar.

  Sabemos que a partir de 25 de dezembro os dias de luz começarão a aumentar mais e mais. Antes de 25 de dezembro as noites são mais longas que os dias; o Senhor, a luz, é uma criança em 25 de dezembro – um bebê. Já no verão, o Senhor, a luz, está completamente adulta. Então o Natal é uma celebração cósmica; tem nada a ver com o nascimento físico de Jesus ou de qualquer outro Mestre. No entanto, se queremos indicar que Mestre Jesus encarnou a Luz dentro dele próprio, dizemos: vamos celebrar o nascimento de Jesus, do mesmo modo que muitos outros Mestres também celebram seus nascimentos em tal data.

  Se observarmos a história de todas as religiões, encontraremos que muitos grandes Mestres nasceram em 25 de dezembro, não unicamente Jesus. Isto significa que não só Jesus recebeu o Senhor, o Cristo, mas muitos outros. É isso, precisamente, que a humanidade necessita entender nos dias e Era de hoje. Se estamos celebrando o nascimento de Jesus é porque Cristo está nele, porém se celebramos o nascimento de Moisés em 25 de dezembro, de Muhammad ou de outro qualquer Mestre, nesta data, estará tudo bem se soubermos o que tal data simboliza.

  Assim é porque está escrito: “Aquele [Cristo] é a verdadeira Luz que vinda ao mundo, ilumina todo o homem”. Isto significa cada homem iluminado ou Buda que desce aos mundos com a luz interior.

  O Evangelho diz da mesma forma: “Veio para o que era seu e os seus não o receberam”. Quem são os seus? São os Cristãos que acreditaram em Cristo e estão aguardando pela segunda vinda do Senhor, visto que, não sabem que a Luz Solar vem todos os dias em cada homem ou em cada mulher que encarna a luz. A segunda vinda do Cristo
(4) está no íntimo e não no lado de fora. Eis porque está assim escrito: “Ele veio para o que era seu”.

  Quando Jesus esteve encarnado há dois mil anos Cristo estava nele e Ele foi ao povo que falava sobre Ele através das escrituras e eles não O reconheceram; não O receberam.
  (4) Nota de Rayom Ra: “Fisicamente a vinda de Jesus já se concretizou no solo brasileiro. Nasceu às 5h:48m do dia 07 de setembro de 2012, no Planalto Central.  Ele está, portanto, pela data de hoje, com a idade de dois anos e pouco mais de dois meses.
  Que o Cristo estará Nele não há duvida, porém, entendemos, por uma razão simples do desenvolvimento e avanço de um ciclo astrológico maior para outro, não haver mais lugar nestes tempos de Era de Aquário, para repasses, pelo próprio Cristo, das mesmas lições e rituais da Era de Peixes, já cumpridos em suas principais etapas.
  Centramo-nos, particularmente, no assunto, através das informações trazidas de esferas superiores, e com as seguintes asserções adicionais:
(*)
  1. Cristo virá, claro, com Jesus. Entendemos, entretanto, que Seu poder tocará corações, mentes e almas de quem estiver preparado e receptivo; assim, esses eletivos receberão Sua Presença definitivamente em seus íntimos.
  2. Esotericamente, muitos despertarão; outros ampliarão mais ainda suas consciências crísticas.
   3. Serão iniciações isentas de seculares preparações sacrificiais físicas, mentais e morais, como em tantas encarnações passadas. Dar-se-ão sem as formalidades cansativas e obsoletas das preparações ritualísticas de outrora, mas sim, serão iniciações quase instantâneas, em qualquer lugar do planeta, bastando poucas providências, pois o homem mediano de Aquário, que de várias maneiras esteja no caminho, já é possuidor, em sua mente e alma, do ritmo cósmico necessário para a sintonia com a Energia-Luz Crística, e morada definitiva dela nos seus corpos espirituais. Sucederá, também, embora com outras conotações e condições, para as consciências mais avançadas.
  4. Ressaltamos, uma vez mais, não ser o motivo da vinda de Cristo, uma retomada do idêntico trabalho anteriormente realizado – pois Ele já semeou e sedimentou em Peixes o que se fazia necessário para as almas naqueles paradigmas esotéricos e devocionais da época. Cristo foi diferente em cada uma de suas aparições na Terra em Eras de civilizações passadas. Desta vez, além de apressar iniciações humanas para muitos milhões e para outros em níveis cada vez mais elevados, como requer a Era de Aquário, deterá também a missão de, junto com Jesus, influenciar objetivamente os destinos das nações.
  5. Jesus será, portanto, um estadista que, dentre outros projetos viáveis idealizados por Ele – e Suas equipes – para o bem de cada ser humano na Terra, apresentará de modo insofismável a reforma dos conceitos políticos do mundo, bem como revolucionará metodologias que alicerçarão, em planejamentos concebíveis e justos, a macroeconomia planetária e as distribuições equitativas das riquezas de todo o Globo.
  6. Esta grandiosa missão trará também para a Terra, a genialidade do Avatar Saint Germain e o respaldo de uma plêiade de auxiliares e obreiros – todos Mestres luminares em diversos graus em Cristo – iniciando-se, verdadeiramente, na prática, a Era de Ouro da Terra”.
 
(*) Para uma visão mais ampliada deste grande acontecimento, seguir os links:

                                           A Voz do Raio Rubi: JESUS ENTRE NÓS...Parte l
                                      A Voz do Raio Rubi: JESUS ENTRE NÓS ...Parte II ..
  Não obstante, está escrito: “Mas, a todos quantos o receberam [referindo-se àqueles que sabem como desenvolver a luz interior neles próprios] deu-lhes [Cristo] o poder de serem feitos filhos de Deus: a saber aos que creem no seu nome”.

  Agora, estamos aqui chegando a esse espinhoso ponto no qual ouvimos daquelas pessoas que leem a Bíblia: “Ó, eu creio em seu nome! Jesus é Cristo! Assim sendo, porque eu creio em seu nome, porque eu levantei minha mão e disse eu creio no seu nome, sou agora de novo nascido, certo?”. Infelizmente, eles esqueceram ou não leram a parte que continua após e que estabelece: “o qual não foi nascido do sangue”. Vamos ler claramente: “todos aqueles que creem no seu nome que não foram nascidos do sangue”. Este “sangue” é referido como linhagem.

  As pessoas pensam que irão receber o Senhor ou o Messias automaticamente, exatamente porque elas são desta ou daquela linhagem, ou porque leem as escrituras, ou porque pertencem a tal religião. Os Judeus que não reconheceram o Senhor há dois mil anos não o fizeram porque pensavam que Ele estava vindo só fisicamente. Ignoraram que o Senhor encarna interiormente, ele não é nascido do sangue ou linhagem Em outras palavras, o Messias não nasce por uma linhagem. Esperamos que hajam compreendido isto, certo?

  O Evangelho prossegue: “Nem da vontade da carne”. Esta é a referência para aquela vontade da carne que temos em abundância. Muitas pessoas pensam que encarnar o Senhor é simplesmente fácil. Você pode ter muitos motivos da carne, mas uma criança de Deus não pode nascer dela, mas sim unicamente da Castidade. O que é a vontade da carne? A carne empurra para a fornicação, ao orgasmo, aos espasmos do animal. Esta é a vontade da carne. Por conseguinte, se qualquer Cristão está fornicando, alcançando o orgasmo, ele está seguindo a vontade da carne.

  O Senhor não é nascido através da vontade da carne. O Senhor é somente nascido dentro de uma castidade científica.

  E, então, o Evangelho estabelece: “nem da vontade do homem”. Isto equivale a que alguém em sendo iniciado diria: “Minha vontade é seguir o caminho reto e assim o Senhor virá a mim porque esta é a minha vontade”. Este pode desenvolver uma vontade muito poderosa e ainda assim o Senhor não descerá nele porque o Senhor somente desce pela Vontade de Deus. Consequentemente, primeiro temos de ter nascido pela vontade de Deus e a Vontade de Deus é Castidade científica. Não é pela maneira de crer ou pertencer a certo grupo ou filosofia que saiba dessas coisas. Deus é Elohim, está acima. Elohim é Isis e Osiris que em Daath decidem onde Horus estará nascendo. Neste critério, Abba e Aima, Pai e Mãe, decidem onde Jesus, o Messias, virá descer. É desta maneira como entendemos, “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que creem no seu nome: os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.

  Em consequência, primeiro temos de nos tornarmos um daqueles muitos que O recebem. Ainda, no sentido de recebê-Lo, primeiro temos de nos tornarmos um homem enviado de Deus. Como nos tornarmos, de fato, um homem enviado pela vontade de Deus? Somente através de iniciação criamos interiormente os corpos solares físico, vital, astral, mental e causal e – se tomamos o Caminho Reto – tornamo-nos um homem enviado pela vontade de Deus, e um dos muitos em quem o Senhor vem descer.

  Para aqueles que o receberam, está escrito; “E o Verbo se fez carne [em nossa fisicalidade], e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade”.
   
                                                                      Elijah


Elijah
  Estamos chegando aqui ao nível mais elevado. Para isso, temos de estudar Elias אליהו EL-IAO, o profeta que esteve reencarnado em Jochanan [João Batista]. Em outras palavras, Jochanan, Eliao, é aquele que recebe a Iniciação “Venústica”. Venus é a deusa do amor. Jochanan – יהוחנן é aquele que segue Anael ou Hanael חניאל; é assim como se pronuncia Anael em Hebreu. Este é o caminho do meio. É para aquele que recebe a Iniciação Venústica. Isto significa: a luz do Senhor entra no corpo físico do iniciado que alcançou aquele nível e evolui no homem verdadeiro, mas somente após recebê-la no corpo físico. Ela adentra os corpos vital, astral, mental, causal, Búdico e Átmico, o Espírito. Esses são as sete serpentes de luz.

  Observemos o modo pelo qual Anael está escrito em Hebreu. Hanael חניאל significa “a graça de El”, Deus. Exatamente como Jochanan – יהוחנן significa “a graça de IAO”. Estudemos cabalisticamente como Jochanan está escrito em Hebreu: Iod, Hei, Vav, Chet, Nun, final Nun. Iod, Hei, Vav, está a palavra I A O que é o nome sagrado de Deus em Hebreu; חנן Chet, Nun, final Nun significa graça, assim em Hebreu ן
יהוחנ Jochanan significa a graça de IAO.

  Olhemos agora esses nomes Hebraicos, Jochanan -יהוחנן - Hanael חניאל - Elias ou אליהו EL-IAO – para compreendermos como – na Iniciação Venústica – este Elias, que é אל-יהו EL-IAO em Hebreu, está oculto entre a graça de Deus חני-אל-יהו-חנן, que é Hanael חניאל e Jochanan יהוחנן ou Anael e João.


  As duas últimas letras de Hanael חניאל – a graça de Deus – são Aleph e Lamed, que soletramos אל “El” no nome Anael; essas mesmas letras estão no começo de אליהו EL-IAO, o Deus IAO.

  E o nome Jochanan –יהוחנן tem Iod, Hei, Vav – IAO no começo e אליהו EL-IAO; Elias tem essas mesmas três letras no final. Então está escrito: “Eis que vos enviarei o profeta Elias [אליהו EL-IAO], antes que venha o grande e terrível dia יהוה [Chokmah], do Senhor”. – Malaquias 4:5.
 
  Antes da descida do Messias em Malkuth, no mundo físico, nossa fisicalidade, Elias tem de ser enviado de Deus. Isto significa que primeiro temos de alcançar o nível de um verdadeiro homem. Então está escrito no Evangelho de João:

  “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz”. João é o verdadeiro homem que foi nascido pela vontade de Deus pela Castidade científica. E tal homem, através da Iniciação Venústica, tinha alcançado o nível de EL-IAO. Mestre Jesus estabelece no Evangelho de Mateus que João, o Batista, fora a reencarnação de Elias ou Elijah.

“Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João: que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Sim, que saistes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas finas assistem nos palácios reais. Mas, para que saistes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta. Este é de quem está escrito: eis aí eu envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor nos reino dos céus é maior do que ele. Desde os dias de João Batista até agora o reino dos céus é tomado por esforço, os que se esforçam se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. – Mateus 11:7-15.

  Isto, falando esotericamente, encaminha qualquer ser humano que através da Iniciação Venústica alcança o nível de Elijah. Por conseguinte, se não alcançamos o nível de Elijah, não receberemos o Messias. Precisamos estudar a Kabbalah a fim de compreendermos qual é o nível de Eliao, no sentido de recebermos a Iniciação Venústica e nos tornarmos Jochanan. E como Jochanan – leouhanams – pregaremos para multidões e elas nos perguntarão: “quem é você?”. Confessaremos, e não negaremos; mas confessamos, eu não sou o Cristo. E eles nos perguntarão: “quem é então?” “Será você Eliao [o Deus IAO?]. Então diremos: “não sou”. “Você é [Chesed] aquele profeta?”. E responderemos: Não. Então nos perguntarão: “quem é você, para que possamos dar uma resposta àqueles que nos enviaram?”. “O que nos diz sobre você mesmo?”. Então diremos: Eu Sou a voz daquele [dentre tantos Bodhisattvas] que clama no deserto, preparando o caminho do Senhor, como diz o profeta Isaias... e eis que após mim [entre os 12 Yeshuas]  vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias”.

  Então, pouco a pouco a Luz cristalizará em nossos corpos físico, vital, astral, mental, Búdico e Átmico, Assim, Jochanan não é a luz, mas uma testemunha da luz, e, deste modo, para isto, temos de alcançar o nível de Eliao, ou Iao menor.

                                               Da Encarnação de João, o Batista

  “Sucedeu, quando eu vinha em meio aos governantes dos aeons, que olhei abaixo para o mundo da espécie humana, por comando do Primeiro Mistério. Encontrei Elizabeth, a mãe de João, o Batista, antes que o tivesse concebido, e semeei dentro dela um poder que tinha recebido do Iao menor, o Bom, que está no Meio, e que tinha a capacidade de proclamar adiante de mim e estabelecer a retidão em meu caminho, e batizar com a água do esquecimento dos pecados. Então, aquele poder está no corpo de João”.

                                              Que João Foi Elias em Vida Anterior

  “Ademais, no lugar da alma dos governantes a que ele estava designado receber, encontrei a alma do Profeta Elijah na esfera dos aeons, e então a tirei de lá a levando até a Virgem da Luz, e ela a entregou aos seus receptores; eles a trouxeram para a esfera dos governantes e a lançaram ao útero de Elizabeth. Então, o poder do Iao menor, que está no Interior da alma do Profeta Elijah, eles o transferiram para o corpo de João, o Batista. Devido a isto, então você ficou em dúvida tempos atrás, quando eu lhe disse: Eu não sou o Cristo”, e você disse-me: “está escrito na escritura: quando o Cristo vier, Elijah vem antes dele e preparará o caminho”. Mas quando você me disse isso eu respondi-lhe: “Elijah, verdadeiramente veio e realizou certo todas as coisas, como está escrito, e eles fizeram a ele o que fizeram”. E quando eu soube que não tinha entendido aquilo que eu houvera a você revelado, concernente à alma de Elijah, que está transformada em João, o Batista, eu respondi-lhe na revelação face a face: “Se prefere João, o Batista, ele é Elijah, Quem eu houvera dito que viria”. – A Bíblia Gnóstica: A Pistis Sophia.

  Agora, vamos relembrar o grande IAO, chamado juntos Kether, Chokmah e Binah, que são o que denominamos Osiris, que é um Elohim negro. É assim que encontramos isso no antigo Egito. Se Osiris é um Elohim negro, e Isis surge de Osiris, obviamente Isis é também negra. É dessa maneira que os grandes seres humanos a que vem representar esses arquétipos vêm de מצרים Mitz-Ra-im, Egypt. Isis é representada por מרים Miriam; Maria, a mãe física de Jesus de Nazareth, foi uma judia que viajou ao Egito. Ela aprendeu lá e foi discípula dos Egípcios; em outras palavras: ela foi uma vestal; dai, sabemos a história de como um sacerdote ungido de Osiris, um homem honrado, um Tzadic “צ”, que era Joseph, engravidou Miriam, e esta gravidez está precisamente oculta na palavra מצרים Mitzrahim, Egypt, que explica o amálgama destes dois nomes sob a luz da Alquimia, chamados como Maria מרים Miriam e Joseph, o Tzadic, a letra Tzade צ.

  Isis, a Maria latinizada, é Ram-IO. É assim como chamamos em Alquimia. Temos de ler “Mar”, de trás para frente de “Ram” e “IA”, como “IO”; Ram-IO, Maria, Mary. “IO” é o andrógino Luni-Solar. “IO” é a força masculina-feminina de Ra, o fogo. A letra “M” simboliza a água que é sempre feminina. Então, quando dizemos “Ram” estamos visualizando “Ra”, o fogo na água, o “M”; e “IO” simboliza o fogo e a água nas polaridades masculina e feminina, em Malkuth; assim, este é o significado do nome Ram-IO, Maria, Mary. E seu marido, também, detém o mesmo significado, porém em Yesod. Seu nome é IO-Cephas, Joseph. Lemos “IO” aqui de novo, as duas polaridades de Cephas, a pedra, a rocha de Yesod. Cephas é Petros, Patar, Peter, Pitara, o Pai “Ra”, Osiris-Ra.

  “E o levou a Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). Uma pedra [Πέτρος Petros]." - João 1: 42

  Por conseguinte, é assim que entendemos: Ram-IO e IO-Cephas [Maria e José, Osiris e Isis], as duas forças que darão nascimento a Horus e Jesus, Yeshua, o Salvador em Hebreu.

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  “Homenagem a ti, Osiris, Senhor da eternidade, Rei dos Deuses, cujos nomes são múltiplos e sagrados; tu, ó ser da forma oculta nos templos, cujo Ka é sagrado. Tu és o governador de Tatt (Busiris), e também o poderoso e único em Sekhem (Setopolis). Tu és o Senhor a Quem louvores são atribuídos em nome de Ati. Tu és o Príncipe do divino alimento de Ati. Tu és o Senhor que é comemorado em Maati, a Alma Oculta, o Senhor de Qerrt (Elephantine), o Governador supremo em Muro Branco (Memphis). Tu és a Alma de Ra, seu próprio corpo, e tem teu lugar de descanso em Henensu (Herakleopolis), Tu és o único doador, e é louvado em Nart. Tu fizeste tua alma crescer. Tu és o Senhor da Grande Casa em Khemenu (Hermopolis). Tu és o poderoso das vitórias em Shas-hetep, o Senhor da eternidade, o Governador de Abydos. O caminho de seu trono é em Ta-tcheser (uma parte de Abydos). Teu nome está selado nas bocas dos homens. Tu és a substância das Duas Terras (Egito). Tu és Tem, o nutridor de Kau (Duplos), o Governador das Companhias dos deuses. Tu és o beneficente Espírito dentre os espíritos. O deus do Oceano Celestial (Nu) retira de Ti suas águas. Tu envias o vento do norte ao anoitecer, e respiras por teu nariz a alegria de teu coração”.

  O excerto anterior é uma grande oração encontrada em “O Livro Egípcio dos Mortos”. Quem é Osiris? Todos, ele/ela, temos nosso Osiris particular dentro de nós. E está representado que ele é um Elohim negro uma vez que vem do Absoluto, da Luz Negra, e se expressa na coluna Jed. Jed é como é chamada em Egípcio a coluna espinhal. Ali, na coluna espinhal, é onde se encontra o poder de Osiris. Assim é porque está estabelecido que o deus Jed é elevado para Jedu, significando que, quando transmutamos nossa energia sexual e ela começa a elevar-se pela coluna espinhal, isto é Jedu, o Baixo Egito em nosso corpo.

  Todos temos Osiris dentro e nós, mas nem todos estão elevando o deus Jed para dentro de Jedu. A fim de que possamos fazer isto temos de alcançar a Castidade. Precisamos entrar no caminho, pois uma coisa é ter o deus Jed em nosso interior e outra coisa é elevá-lo de Jed para dentro de Jedu. Isso é Alquimia sexual e no sentido de desempenharmo-nos na Alquimia sexual necessitamos de Isis, a sacerdotisa (a legitima esposa), uma vez que ninguém pode elevar Osiris àquele nível sem Isis.

  Assim é porque está escrito que a sombra de Osiris é chamada Typhon (na Bíblia é Seth) matador de Osiris, que o cortou em muitos pedaços. Aquele é referente a Lúcifer quem está realmente dentro de nós, e não fora. Aquele é Seth, que é o poder sexual. Quando entramos neste caminho, entendemos que nossa alma, Osiris, Pistis Sophia, conforme escrito na Bíblia dos Gnósticos, se encontra aprisionada em muitas partes; em outras palavras: em muitos egos.

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  Entretanto, quem consegue reunir todas aquelas partes e ressuscitar Osiris é Isis. Somente Isis, que é sua esposa, pode fazer esse trabalho, mas ela necessita da assistência de Horus, o deus falcão. Em outras palavras, ela necessita da assistência do Senhor e este é o grande trabalho da Alquimia. Horus, o deus encarnado no ser humano real, junto com Isis, trabalha e remonta todas as partes de Osiris, exceto uma: o falo. Está escrito que Isis juntou todas as partes, exceto o falo, então Osiris foi novamente restabelecido e ressuscitou, mas de novo sem o falo. Isto aponta para um profundo mistério. Que o falo é o símbolo de Seth reformado, significando que quando alguém ressuscita, não há luxúria dentro do Mestre. Ele tornou-se completamente limpo, sem luxúria, sem lascívia, nada obsceno.

  Este é o significado de um Mestre ressurreto sem o falo. Não significa que o Mestre ressurreto não tenha um falo, fisicamente. Eles têm um falo se eles são homens. É um simbolismo. É similar ao simbolismo da circuncisão, porém quando ele existe completamente. Sem o falo então significa que não há luxúria de nenhum modo dentro do Mestre, mas o Divino juntou todos os pedaços e o ressuscitou com a ajuda de Horus.

  Isso não é bonito? E é precisamente o trabalho que nós temos a fazer dentro de nós. Não é fácil ressuscitar. Nossa Mônada interna, o Espírito Santo interior, que é o símbolo de Osiris, é negro porque contém o fogo oculto. Somente aqueles que despertaram o fogo compreendem quem é Osiris, e a Madona negra que está dentro de nós.

  Não pensemos que vamos começar tendo uma Madona branca, uma vez que todos nós somos negros. Todos somos negros com pecado, e eis porque encontramos a Mãe Divina Isis, símbolo de Rhea, Cibeles, Tonantzin, Maria, etc. Veem-se que Ela detém muitos nomes: Maria, Isis, Nuit, etc.

  “Ó Isis! Mãe do Cosmos, raiz do amor, tronco, botão, folha, flor e semente de tudo o que existe: a Ti conjuramos força naturalizada!”

  “Apelamos diante da Rainha do Espaço e da Noite, e beijando teus olhos amorosos, sorvendo o orvalho de teus lábios, respirando o doce aroma de teu corpo, exclamamos: O Tu, Nuit! Eterna Seidade do paraíso, que és a Alma primordial, que és, e o que foi, e o que serás; Isis, cujo véu nenhum mortal levantou, e quando estás sob irradiantes estrelas do noturnal e profundo céu do deserto, com pureza de coração e na chama da serpente – invocamos a Ti!'.

  Essa é uma oração para aqueles que querem despertar o Kundalini, a serpente de bronze que Moisés levantou no deserto. A serpente de bronze representa a Mãe Divina Isis, Maria, etc... e eis porque ela é representada por uma serpente se elevando, ao passo que a serpente da tentação do Éden representa o órgão kundabuffer (decaído), aquele que através da fornicação é precipitado para baixo e desenvolve a cauda de Satan na criança de Lilith, a criança da noite, a treva.

  Através de Isis é como o Senhor Cristo, representado pelo Deus Horus ou Haroeris o Deus com a cabeça de um falcão, entra nos Mistérios do verdadeiro Natal. A cabeça de um falcão é o maior dos níveis da razão objetiva que qualquer iniciado pode desenvolver; isto é chamado Anklad. Quando alguém alcança Anklad, recebe a cabeça de um falcão, o que significa que tal iniciado detém completo desenvolvimento da luz interior, e torna-se um Elohim no corpo físico, um ser humano sem ego. Unicamente Horus encarnado em um ser humano de verdade é capaz de derrotar Typhon, Seth. Typhon, Seth é somente a energia sexual, o poder de Lúcifer em Latim.

  Samael Aun Weor escreveu:
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  “É óbvio que Osiris, Isis e Horus constituem neles mesmos a Mônada, a Dualidade e a Tríade de nosso Ser Interno”.

  Quando entramos na iniciação, porque estamos seguindo o ensinamento do Egito dos mundos internos, encontramos os arquétipos de nosso Ser Interior, representado no Sol Central como Osiris, Isis e Horus. E quando estamos diante daqueles arquétipos é porque estamos em uma iniciação muito elevada.

  Recordemos que está escrito o que disse o profeta: “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho”. Oséias 11:1

  Explanamos que Israel é Typhereth, a alma humana que abrange todos os arquétipos, todas as partes do Deus Ra. Nossa alma está dividida em diferentes partes dentro de nós, engarrafada até a boca por luxúria, ódio, orgulho, preguiça, lascívia, mentiras, etc., aprisionada dentro de todos os defeitos que possuímos. O ego é uma legião onde todas as partes de Osiris estão divididas, que são também as partes de Israel.

  ISRAEL é uma palavra que deve ser analisada. “IS” lembra-nos de Isis e os Mistérios Isíacos. “RA” lembra-nos do Logos Solar. Relembremos o disco de RA encontrado no antigo Egito dos faraós. “EL” é o interior, o Deus profundo dentro de cada um de nós. Na sequência e correto corolário etimológico, o povo de Israel é constituído por várias partes do [Osiris] Ser. – Samael Aun Weor
 
  A Mãe Divina Isis, Maria, detém seu poder na garganta; a Mãe Divina detém seu poder na genitália, quando estamos em Castidade na Kabbalah. A garganta e a genitália são representadas por duas letras “Hei” do sagrado nome Iod, Hei,Vav, Hei.


  No Egito, quando um iniciado queria ser um com o Mais Velho dos Dias, que é Osiris-Ra, eles perguntavam-lhe: “Ó, você quer receber Horus?” “Você quer receber Cristo em você?” “Diga-nos, como estão as duas letras Hei em você?” “ Estão elas purificadas?”

  Se elas estivessem purificadas, Ele podia descer e trazê-las ao Mais Velho dos Dias, o Pai Osiris. Então ouçam todos: o primeiro “Hei” na garganta é chamado IS; o Segundo “Hei” na genitália é chamado IS. Em outras palavras: ambas juntas pronunciam-se ישיש IS-IS, Isis. Compreendem isso? Isis é o nome sagrado da Divina Mãe e Ela emerge de Osiris. Então, ישיש Isis eleva Quando alguém está trabalhando e se torna completamente purificado em seu/sua matéria. Sua garganta se torna “IS” e sua genitália se torna também “IS”.  Isso significa que sua matéria é virgem. É a razão pela qual dissemos que Maria é Isis porque é virgem e aquela sílaba lembra-nos a runa IS, que é a runa da Divina Mãe. Essa runa é pronunciada em relação à coluna espinhal a fim de elevar a energia. Soa como “IIIIIIIIIIIISSSSS IIIIIIIIIIIIIIISSSSSSSS” e estas são as primeiras duas letras de Israel. Então, quando IS torna-se purificada, então Ra, que é Horus (porque é assim como é também chamado), encarna no ser humano. E eis porque chamamos isso IS, RA, ISRA e essas são as duas partes de “EL” o Deus Osiris.

  Israel emerge do mais profundo de nossa fisicalidade. Quando alcançamos a Castidade, quando anulamos tudo daquela garrafa na qual Osiris se encontra dividido e o tornamos Um; isso é o equivalente a fazer Israel novamente inteira. Eis porque está escrito: “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho”, – porque Israel está dividido em nossa psique, subconsciência e inconsciência. Esta é Israel; esta é Pistis Sophia que precisamos trazer com força de vontade, porque somente assim poderemos nascer de novo.

  Unicamente lembremo-nos: pela vontade de Deus que é Castidade científica, podemos nascer de novo e desta maneira compreender o que é o rei de Israel. É por isto que está escrito o que o Rei de Israel é Cristo. Verdadeiramente, sem nenhum questionamento sobre isto. Ele é o Rei dos Judeus porque a palavra Judeu está relacionada com Judá, a constelação de Leão, a casa de “Ra”. Qualquer um que eleva o sol para Typhereth é chamado um Judeu, IAO, ou Iod Hei Vav, Daleth Hei Jehudah e também Jah; Judeu e Jah representam a mesma coisa. Assim sendo, você quer ser um Judeu? Então você tem de alcançar o nível Judah, Jehudah, Typhereth. Deste modo, ser um Judeu de verdade é uma questão de Iniciação. Para tanto, temos de juntar todas as partes de Israel dentro de nossa psique.

  Por outro lado, se você pensa que Judeus são aqueles nascidos do sangue, então direi: “O sim, aqueles Judeus que nasceram do sangue estão em Israel, no Oriente Médio, juntos com outros que, em qualquer lugar do mundo, seguem disciplinadamente suas tradições, ainda que, não hajam nascidos da vontade de Deus. Aqueles nascidos do sangue são os que seguem qualquer linhagem religiosa e tradição, relacionada com a herança de sua raça, mas esses não são nascidos da vontade de Deus”.

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  Samael Aun Weor explicou o que estamos explanando aqui, e ainda com arquétipos Indus, afirmou: “Já ouviram, de fato, sobre Brahma? Ele é, Nele mesmo, Pai, Mãe e Filho”. Naturalmente, Brahma é representado com três faces ou com quatro, porém a quarta está sempre oculta. Esta simboliza o sagrado Tetragrammaton. Agni, assim como está escrito, é o filho de Brahma e sua esposa é Sarasvati. Então, como vemos, os símbolos do Egito de que estamos aqui falando, são também representados com arquétipos indus. Isso significa que estas coisas não são exclusividades do Egito. Encontramos esses arquétipos com outros nomes em diferentes religiões. Todos eles estão dentro de nós.

  Lembremos que Osiris é um Elohim negro. “No tempo dos faraós do Egito, o Sol da meia-noite, o sagrado e absoluto Sol, foi sempre simbolizado por Osiris, enquanto que sua sombra, seu reflexo, seu Lúcifer, foi simbolizado por Typhon, Seth”. - Tarot e Kabbalah por Samael Aun Weor

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  Lembremos, em relação à doutrina dos Hebreus, que Moisés foi aquele que começou a escrever o Livro da Gênesis. Assim, ele trouxe todos os simbolismos do Egito e os escreveu de outra forma para os Hebreus.

  “A שת Seth nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do Senhor”. – Gênesis 4:26

  Falando-se alquimicamente: “E para o poder sexual [que é Lúcifer] nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos”, que traduzido para nosso idioma significa ser humano. Devido a isso, esta passagem pode ser entendida como se referindo ao poder sexual de Seth, Typhon, que precisamos deter o controle – caso trabalhemos para controlá-lo – então aquele poder sexual dará nascimento ao ser humano dentro de nós; “assim é como o povo profano começou a invocar o nome Iod Hei Vau Hei”.  É assim como está escrito cabalisticamente.

  Todos nós somos pessoas profanas. Podemos dizer: “Ó isto foi para os antediluvianos nos tempos de Lemúria e Atlântida”. Não! Atenção, Seth-Typhon está dentro de nós, é o poder sexual, é Lúcifer. Então, se estamos utilizando Lúcifer, nosso poder sexual, para a satisfação de nossa bestialidade, então o ser humano não está nascendo através daquele meio dentro de nós; pessoas profanas podem nascer de novo somente se começarem a invocar o nome Iod Hei Vau Hei, porém, no caminho casto que estamos ensinando aqui.

  A contração de Iod Hei Vau Hei é IAO, JAH. Existem milhões de pessoas profanas cantando: "Aleluia, Aleluia!". Sim, eles acreditam no Senhor. Então, o quê? Atenção, aquele que – de acordo com o Evangelho de João – torna-se um ser humano verdadeiro é nascido da vontade de Deus, e isso é feito não meramente acreditando Nele em nossas mentes, ou cantando Aleluia.

  O que é a vontade de Deus? É Seth, Typhon. Não vimos como Typhon é representado com a  cabeça de um cão? O cão sempre representa o poder sexual e está escrito que Typhon, Seth, era o irmão gêmeo de Osiris, a cabeça. Agora compreendemos como, pois tal qual a história de Caim e Abel, Typhon, o gêmeo, assassina seu irmão Osiris; ambos os mitos ocultam o mesmo simbolismo. Caim ressuscita e, por conseguinte, Abel ressuscita com ele, como Seth. Ambos representam Seth, a razão objetiva. Não vemos, assim, como tudo está oculto na Bíblia? É o mesmo simbolismo, falando-se arquetipicamente.

                                                            Ptah, O Criador
  

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  Vamos falar sobre P’tah, que é nosso Deus Interno que se divide em partes por todos esses arquétipos, esses elementos, porque Deus é Deus dentro de nós. São diferentes partes que precisamos unir a fim de tornar em um Elohim ou filho de Deus, conforme o Evangelho estabelece.

 O Cetro WAS representa o poder sexual de Seth.
 A Cruz Ankh representa as polaridades masculino-feminina.
 O Pilar Djed representa a coluna espinhal Osiris.
 Esses três símbolos combinados representam os três poderes criativos de nosso Deus Interno.

  No meio do tórax de P’tah, o Pai, encontramos o “WAS Scepter” que tem a cabeça de Seth na coroa. Isto simboliza o fogo que temos dentro da medula, o poder sexual que chega da base de nossa coluna espinhal. As duas cruzes ankh (ou de ansata) que estão nas mãos de P’tah, são como duas chaves nas mãos de Pedro: uma chave de ouro e outra de prata representam o homem e a mulher, o poder sexual masculino e o feminino que necessitam ser mantidos no sentido de manobrar o Djed, a coluna espinhal. Todos temos uma coluna espinhal, porém manobrar com a coluna espinhal é manobrar o poder de Osiris e Seth. O Deus de Djed é Osiris, ainda que nosso particular Osiris seja, no submundo, dividido em muitos pedaços chamados egos, vícios, erros, que temos intimamente. Temos de reunir o Deus de Djedu, o Baixo Egito. O caminho por onde isto é feito é elevando Seth, a energia sexual.

  Assim é porque o trono de Osiris está simbolizado pela coluna espinhal, porém a coluna espinhal é também representada por Seth, Typhon que, desta maneira, eles disputam pelo seu poder. Se conhecermos a mitologia Egípcia, saberemos que Seth quer o poder de Osiris sendo por isto que ele o mata. Nesta visão, Osiris agora está morto dentro de nós. Neste momento, necessitamos seguir a Divina Mãe Isis, a fim de que torne virgem nossa matéria pessoal para ressuscitarmos Osiris com a ajuda de Horus. Todos esses simbolismos Egípcios estão relacionados com o Natal.

                                                               Natal Universal

  O simbolismo do Natal não é um patrimônio da igreja Católica nem de outra denominação Cristã. Pertence ao Cosmos. Todo ano o Sol renasce e dá [nova] vida à natureza, que simboliza a Divina Mãe. Da mesma forma como o Sol reaviva a natureza a cada ano, assim também temos de ressuscitar nosso próprio Senhor em nossa natureza. Muitos estavam esperando pelo fim do mundo em 21 de dezembro de 2012, mas não se preocupem, o final deste mundo profano acontecerá mais cedo ou mais tarde, quando ninguém estiver esperando e não será anunciado na internet ou televisão.

  Contudo, abençoados são aqueles que celebram o fim do mundo no caminho iniciático (através da morte psicológica) porque necessitamos anular todos aqueles defeitos e vícios que aprisionaram Osiris dentro de nós, ou se preferirmos dizer, as partes de José, o poder de Deus. É por esta razão que está escrito que estes três símbolos divinos indicam os três poderes de nosso Deus Interno.

  Alguém foi me perguntar: “é verdade que os Católicos não cultuam a Virgem Maria?”, e respondi: “Claro! Eles são fornicadores. Como fornicadores iriam cultuar a Mãe Divina?” Todos aqueles que estejam em Castidade, que seguem o caminho da Castidade, cuidam de seus próprios corpos, da Virgem Interna, a fim de que o Senhor venha a esse mundo. Sem a Virgem Maria, o Senhor não pode vir a esse mundo. Sem a Virgem Maria, sem Isis, o Senhor não pode desenvolver todo o trabalho que necessita realizar. E para isto, necessitamos estudar o Esoterismo Crístico no sentido de entendermos o que é Cristianidade e não somente seguir Belial. Que é Belial? As crianças de Belial são aquelas que seguem os dogmas, ignorantemente. São aquelas que quando chegam ao Natal, bebem uma garrafa, duas garrafas, três garrafas de vinho, e ficam bêbadas; sim, é este o modo como celebram o Natal.

  O tabernáculo sagrado de Cristo que é o Natal deve ser celebrado tomando o vinho da Meditação na taça da perfeita concentração, ou o vinho da Alquimia em Castidade, como o divino casal, Maria e José, que também representam o sacerdote e a sacerdotisa no caminho.

  Ainda, pessoas profanas, fornicadores, são ansiosas pela chegada do Natal a fim de beber. Sim, eles pensam que esta é a maneira de celebrar o Natal; mas de fato, esta é a maneira dos demônios celebrarem.

  Precisamos saber que Cristo é ora Pai, Filho ou Espírito Santo, pelo fato de que Ele é a Trindade Sagrada, e esses poderes residem em nossos órgãos sexuais e gargantas. Temos de purificá-los a fim de nos tornarmos um verdadeiro Cristão, um verdadeiro Gnóstico, um verdadeiro Muçulmano, um verdadeiro Budista.

  Em qualquer verdadeira celebração natalina, o Senhor que é Chockmah, envia sua luz a todas as pessoas no templo. Lembremos que explicamos o que é o templo. O templo é nosso próprio corpo. E isto se dá porque não importa qual nacionalidade tenhamos, ou que nome damos a esta Força Crística. Cristo entre o povo japonês é chamado Amida; entre os anciãos Mexicanos Ele é chamado Quetzalcoatl; na China, Cristo é chamado Fu-Ji ou Avalokiteshvara. Ele tem muitos nomes em diferentes religiões.


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  Pois Horus, o Cristo, emerge como relâmpago, de Isis e Osiris, o Elohim Negro do céu, e então, clareia desde Typhereth, o leste, e é visto mesmo em Malkuth, o oeste. “Assim será também a vinda do filho do homem”.

  Então, quando Yeshua foi batizado por Jochanan, Isis, como uma serpente de bronze, elevou-se para fora da água e Io os céus abriram-se para Ele e, diante Dele, viu o filho de Osiris descendo como um falcão e relâmpago e Osiris disse do céu: “Este é Horus meu filho amado em quem me comprazo”. Então disse Jochanan:

  “Salve Falcão, Filho de Osiris, Filho de Ra, Haroeris, amado, de coroa de ouro e diadema, Conquistador do Mal, Destruidor do Ímpio, Conquistador da Vida, justo ante o Divino Pai Osiris. Eu vim justo a tua presença, pois conquistei nosso inimigo invasor de nossas terras. Sua carruagem está avariada, o arco jogado, a adaga embainhada e a cabeça (ferida) sob tuas sandálias. Seu exército está destruído e aqueles que o adoravam fugiram para o deserto”.

  “Salve Horus, Deus da Luz, Senhor da Divina Vingança, Deus do Justo, Cavaleiro da Vitória, Ó Zeesar do Povo. Salve Horus do Horizonte, Horus das Duas Terras, Horus do Útero, Horus da Criança, Horus o Grande, Horus do Momento (da concepção), Horus o Cristo, Saudações a Ti”.

  “Ó Horus, guardião do povo, dá-nos divina proteção porque somos teus seguidores e provedores da sustentação em teus templos. Declara Haroeris, justo e eterno”.

  “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. – Isaias 9:6


                                     [POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO]                                       

                                Arca de Ouro: Salve Maria! (3)

                                 Arca de Ouro: Salve Maria! (I)

       
Fonte: http://gnosticteachings.org/courses/defense-for-spiritual-warfare/3393-hail-mary.html
                                                                
Tradução Inglês/Português: Rayom Ra

Rayom Ra
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