sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (V)


                                                              PRANAYAMA

  Prâna é a energia vital, a fonte da vida, quem está presente em toda parte e atua por trás da respiração. O praticante para compreender e senti-la, deve adestrar-se nos exercícios respiratórios a fim de que possa percebê-la, invadindo-o e permeando-o de vitalidade.

  Pranayama é um trabalho consciente de controle mental desta energia que está por trás da respiração. Por estarem intimamente ligadas essas duas funções, alguns discípulos ainda as confundem, considerando-as como sendo a mesma coisa.

  Existem vários exercícios e práticas apresentados na vasta literatura que trata do assunto, para o controle do prâna ou energia vital; exercícios que levarão os praticantes a energizarem os centros superiores e possivelmente despertá-los. Porém, esses trabalhos requerem a atenção e o acompanhamento permanente de um instrutor ou de um Mestre.

  Não são ensinamentos que devam ser colocados em trabalhos a nível público, já que requerem uma orientação e vigilância constantes do Mestre ou Instrutor. Isso porque a prática desses exercícios ocasiona uma sensível aceleração e maior sensibilidade no praticante, que pode causar um mal entendido e até mesmo temor, se não tiverem, essas Emanações de Vida, as explicações e os auxílios dos seus Instrutores para o que está se passando em seus corpos. (*)

  Nós consideramos de valor e sem perigo de causar danos à saúde psíquica dos praticantes, o seguinte exercício, quando esses já conseguiram disciplinar-se nos trabalhos preliminares para a meditação:

                                           EXERCÍCIO SEGURO DE PRANAYAMA

  1. Sentai-vos em um local onde haja condições favoráveis de praticardes a respiração. Em vosso lar, deveis praticar este exercício com a janela aberta, em áreas onde haja a bênção da natureza.

  2. Fazei algumas respirações com a atenção na entrada e saída do ar dos pulmões. Quando estiverdes tranquilos e receptivos, ao inalardes, procurai aperceber-vos, no momento da retenção ou sustentação do ar nos pulmões, que há uma energia que permeia todo vosso ser; é o Prâna ou força vital.

  3. Se realmente estiverdes receptivos, sentireis uma agradável sensação revigorante reforçando-vos intimamente. Quando derdes por terminado esse exercício, sentir-vos-ei recuperados e dispostos a recomeçardes a vossa rotina diária.

  4. Esta prática vos oferecerá a oportunidade de, ao aprenderdes a entrar em contato com essa energia, terdes condições de mentalmente direcionar esse Prâna ou energia vital a qualquer um dos vossos órgãos ou nervos que estejam enfraquecidos, ou ainda, podereis direcioná-la para os chackras superiores e estimulá-los para o seu despertar.

 5. Asseguramos-vos, servidores, que esta prática irá vos proporcionar um indescritível bem-estar físico e mental, trazendo-vos uma sensação de revigoramento, que, como já colocamos antes, vos oferecerá melhor disposição. Podeis realizar esta prática durante um período de dez a quinze respirações.

  Vosso Instrutor,
                                                          Djwal Kuhl

  (*) Nota de Rayom Ra. “A Sabedoria milenar do Oriente, que nos tem chegado periodicamente, precisa, no entanto, ser digerida com bastante cuidado e responsabilidade. Todas as práticas que o Ocidente adotou como ensinamentos verdadeiros, respaldados pela chancela iogue, budista tibetana, chinesa, nipônica e de outros povos daquele lado do mundo, de fortíssimas tradições enraizadas às suas etnias, foram, não obstante, pedaços ou partes menores de suas ciências.

  Essas parciais transmissões para nós mais tarde aportadas, que nas civilizações orientais são de maior solidez  e aprofundamentos, propiciaram-lhes – por incontáveis gerações   a sabedoria dos hábitos familiares, a formação de seus organismos sociais, e a sedimentação de todo o corpo intelectual-filosófico de suas vastas culturas.

  O entusiasmo ocidental pelas novidades trazidas aos esotéricos, espiritualistas e aos simpatizantes de exotismos, trouxe, também, algumas divergências e incompatibilidades com nossas culturas, ainda imaturas para entender, adaptar e praticar com segurança, a tais importações.

  A novidade pela mudança alimentar, por exemplo, como o vegetarianismo mais sofisticado e a macrobiótica, foi responsável por grandes enganos que conduziram a desequilíbrios e doenças em afoitos e em rigorosos seguidores, que não detinham condições físicas ideais e orgânicas para abruptos saltos a dietas de tais amplitudes.

  De uma grande lista de orientalismos, a yoga é um de seus itens mais populares, destacando-se nisto a hatha yoga. Neste sentido, as práticas do pranayama ministradas por professores particulares e em academias, precisam ser revistas em alguns pontos importantes, pois são por demais influentes nas funções biológicas humanas e na rede de sutís elementos energéticos sensíveis conformadores do psiquismo e personalidade do indivíduo.

  Como exemplo de uma prática do pranayama que deveria ser prescrita pessoalmente ao aluno que dela realmente necessitasse, após avaliação de um vidente ou professor intuitivo, e não passada de maneira generalizada para uma turma como é feita, é a do respiratório alternado. Esta prática, mexe profundamente, no sistema orgânico espiritual, com os elementos negativos e positivos veiculados às forças lunares e solares que se disseminam pelos nadis do corpo etérico. A alternância da polaridade dirigida pelo praticante neste pranayama vai muitas vezes de encontro à variação natural e rítmica estabelecida pela natureza e adaptada ao biorritmo do indivíduo. Com isso, as polaridades se invertem em momentos em que não deveriam e celebram mudanças inadequadas no sistema nervoso que se transmitem ao psiquismo.

  E ainda há outras considerações esotéricas ignoradas ou negligenciadas pelos professores de yoga, a se aperceberem nas práticas gerais passadas a uma turma de alunos, quanto a adequação de outros exercícios da ginástica hatha, que podem levar a transtornos ao invés de trazerem benefícios."

Fonte: Exercícios Para Autolibertação - FEEU

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                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (IV)
                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (V) 
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                           Instruções Excelsas aos Discípulos da Luz - (XXVIII)
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Rayom Ra
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