Já há algum tempo que não se define mais o átomo, pura e simplesmente, como sendo a menor partícula da matéria. Com o avanço das pesquisas surgiram definições mais aprofundadas comprovando a existência de partículas ainda menores no próprio átomo em níveis subatômicos. Algumas partículas subatômicas são denominadas férmions, bósons, hádrons, léptons e quarks, e diante de novas descobertas também se incluem neste rol as partículas chamadas de antimatérias do domínio das pesquisas quânticas.
As pesquisas mostravam que os quarks seriam as menores partículas de matéria. Os quarks são encontrados dentro dos prótons, que já são partículas mínimas localizadas no núcleo de um átomo. Entretanto, já nos surgem notícias de resultados em recentes experiências dando conta de que, após bombardeamentos, foram encontradas novas partículas que hipoteticamente seriam fragmentárias de quarks. Portanto, os quarks podem subdividir-se em partículas ainda menores. É notório que a idéia de grupamentos de átomos constituindo a matéria como antes entendida, vai escapando das definições acadêmicas rígidas e didáticas e avançando para a observação de que se deve construir outro edifício com melhores conceituações, pois a matéria é agora vista como um produto muito mais dinâmico e volátil. Mais que isso: é necessário às ciências, nos parâmetros da metafísica científica, dar oficialmente à matéria status mais honroso e elevado, conduzindo-a para um patamar mais audacioso, em que o processo de materializar e desmaterializar, há bilhões de anos começado com o big-bang, após o enigmático “nada”, seja visto não pelo acaso de uma explosão.
As suspeitas da existência das dimensões quânticas devem servir como partida para realmente demonstrar que a energia preenche não somente o universo visível como aos invisíveis, formando tipos diferentes de concentrações ordenados sob determinadas condições para vir justamente compor dimensões intrarrelacionadas, elaboradas muitíssimo antes de a matéria do sistema solar vir à existência. E isso não pode ser acidental e nem ocasional como teimam em afirmar os cientistas céticos de plantão, quando assim definem infantilmente a origem da matéria. O que hoje metodologicamente os homens de ciências suspeitam ou comprovam, os místicos de antanho sempre afirmaram e continuam modernamente a afirmar, corroborados cada vez mais pelas correções dos postulados oficiais, que os pesquisadores são obrigados a fazer diante de novas e inegáveis descobertas de impacto.
Uma teoria científica da formação do universo, - como sempre voltada unicamente para a matéria, - diz que o universo foi criado de fora para dentro, que a concepção de um espaço vazio dando origem ao Big Bang é errada, pois o espaço já era preenchido pela matéria que começou a se expandir. Reafirma também, essa mesma teoria, a perspectiva acadêmica antiga de que o espaço é curvo e se você viajar em linha reta pelo cosmos acabará chegando ao mesmo ponto de onde partiu. Semana passada li a afirmação de outro cientista dizendo que o universo é reto como uma tábua. Nota-se que, se de um lado há avanços nas experiências laboratoriais, por outro lado as filosofias e elucubrações científicas parecem voltar às débâcles do século XVI, ou menos. Há cientistas, cujas concepções pessoais não são nenhum pouco diferentes dos místicos desequilibrados e devotos de arrebatamentos extremos, pois erram com seus positivismos e racionalidade cética tanto quanto saem a imaginar romanticamente.
Bem, se o espaço antes já possuía um tipo de matéria, quem a colocou ali, ou como se teria formado? De onde ela viria, pois não haveria um princípio, como tudo na vida? Nesse particular, os esotéricos dão novos banhos de maneira direta nas hipóteses científicas, naturalmente sem os formulismos ou equações rocambolescos tão característicos dos homens cerebrais. Havia, sim, um tipo de matéria antes de o Deus de nosso sistema solar iniciar sua construção, mas caótica, não ordenada nem frutuosa, que se situava bem acima da imaginação científica, sendo sutilíssima, inimaginável, que deu formação à todas as dimensões superiores que as concepções de supercordas quânticas somente arranham em suspeitas, e que, por último, deu formação ao universo material. E aqui reside a diferença entre a teoria do Big Bang criando somente a matéria concreta, e a esotérica da matéria-raiz pré-existente que preenche a todas as dimensões do sistema solar.
Mas nosso assunto são átomos, e sabem os ocultistas e esotéricos que todos os corpos das manifestações-vida de nossas individualidades são constituídos de um mundo atômico insuspeitado pelas mais avançadas teorias das ciências, ou jamais detectados pela processualidade de suas metodologias. E nem desconfiam ainda os homens de ciências que de tempos em tempos os impulsos do Logos (ou Deus Criador do sistema solar), ainda não exauriram os seus recursos de criação e vêm formando novos elementos químicos, que são elencados e comemorados pelos investigadores como descobertas recente que sempre tinham existido. Também ignoram que há os átomos químicos já conhecidos, e os ocultos e desconhecidos com estruturas completamente diferentes de tudo quanto as ciências já coligiram.
Mais adiante, darei continuidade a esse assunto ao abordar a ação dos átomos sobre a vida humana, do ponto de vista oculto e esotérico.
Rayom Ra
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