ABORDAGENS:
1. MODISMO
2. O UNIVERSO É INFINITAMENTE MAIS DO QUE
PENSAMOS
3. NEM TODOS PODEM AINDA QUEBRAR ELOS DAS
CORRENTES DA NATUREZA
4. NECESSIDADE DE VIVER NA TERRA (A ILUSÃO
QUE NÃO NOS QUER PARA SEMPRE)
5. SERIAM TODOS OS COSMOS UMA ÚNICA ILUSÃO?
MODISMO
A certeza que a humanidade carrega é que
simplesmente vive. O, “como e o porquê”, são incertezas. Um único filósofo, um
único guru ou Ser enviado a Terra não consegue traduzir de modo objetivo,
completo e absoluto, o que seja a vida.
A grande humanidade por si mesma jamais
esteve preparada para entender o fenômeno ou a graça da vida. Eras e mais eras se foram e essa grande
humanidade armazenou muitos padrões de imagens e simbolismos na mente. São
arquétipos de um mundo psicológico em dualismos; de inserções alojadas no
subconsciente desde uma antiguidade muitíssimo distante das tímidas
perspectivas freudianas do ser interior. Ciência, filosofia e religião
pretendem acolher em seus substratos o incômodo enigma inquisitivo do homem,
mas tudo, afinal, em determinados ciclos dos percursos raciais, vem mergulhar num
profundo vazio. O orgulho e a veleidade humanos são os mestres desse vazio e o
mundo é periodicamente transformado através da dor de grandes destruições. Esse
é um paradigma que nunca faltou nas civilizações passadas até o presente.
Os orientais ensinam por milênios que a vida
é Maia, a ilusão. Buda também falou, e hoje o ocidente não se cansa de citar a
ilusão sob as características de uma matrix, pelos filmes de Hollywood em
coproduções. Sob tal epíteto, uma tempestade de meteoritos com pseudo relações
da física quântica caiu esparramada sobre a Terra na forma de revelação, e de
repente tudo passou a ser uma só coisa.
A matrix-filme se tornou um requinte dos
iconoclastas e nós homens passamos também a produtos holográficos de algo
original – de uma fonte automática projetora de todas as coisas aqui embaixo. Nessa
onda, novas teorias não faltaram e num febril antropomorfismo eletrônico chegou-se
a inventar um deus-computador cósmico a criar o universo através de um simples programa
elaborado pela própria engenhoca. E cinéfilos da moda, bem como esotéricos de
última hora, resolveram também que todas as coisas planetárias subordinavam-se
inexoravelmente a uma matrix, como no filme.
Filmes têm maiores e mais imediatos apelos
que livros. A divulgação de livros está nas mãos de organizações não somente
mercantilistas, mas também dominadas por uma mídia mundial controladora de
governos e de milhões de mentes robóticas. Livros contando trechos da
verdadeira história da humanidade em seus vários ângulos ocultados ou
mentirosos – ou páginas esotéricas ensinando o que os homens precisam fazer
para libertarem-se a si mesmos de um sono hipnótico – costumam nos chegar às
mãos por grupos particulares, por sociedades secretas ou sociedades abertas e
livres, e agora, por uns poucos (ainda) sites da Internet. E nesse prisma, o
cinema consegue, vez por outra, fugir daquele status quo midiático a produzir algo nunca antes concebido pelas
mentes sonolentas, atingindo com maior rapidez um público. São ideias, pistas,
figurações cinéticas. E as limitadas mensurações de padrões lineares intelectuais
mais comuns aguçam-se na imaginação, mas emblematizam a ficção.
Nesse mundo de opostos em que estamos
mergulhados, o mesmo arco que retesa lançando a flecha-arauto por sobre as
cabeças humanas é o mesmo arco e a mesma flecha causadores de nova ilusão e
essa visão tosca vai se desdobrando e construindo outras formas de energia
absolutamente falsas, a permear mentes, a enganar de outra não realidade, a servir
às potestades da inversão.
A ideia construída a um plano bidimensional e
aprisionada a um ecrã binário pretendeu resumir em códigos o que ao mundo
multidimensional converge. Pior, a um mundo controlado por máquinas. Tudo bem,
entendida a intenção por muitos e que rendeu aos seus patrocinadores muitos
milhões de dólares e continua rendendo. Entretanto, a insólita mensagem não
resolve absolutamente nada. Falamos de um entendimento da matrix-filme por um
sem número de entusiastas admiradores, desde místicos, esotéricos, professores,
ateus, jogadores de games etc,. E nessa miscelânea, há aqueles que preferem
consagrar essa ficção como um feixe de simbolismos válidos para a concatenação
de ideias aprofundadas nos seus mundos intelectuais ou de devaneios.
Tudo bem, tudo certo, e sem ironias encaremos
o livre arbítrio tanto quanto possível como ele é. Porém, puxando para a
realidade de nosso mundo tridimensional, como anular relações cartesianas
dentro dessa dimensão – e de algo mais acima – aprisionante e complicada em que
vivemos todos os dias, meses e anos a fim de sairmos das gaiolas? Simbologias
ocultistas nos servem para muitas finalidades e não é o caso da matrix-filme. Os
que estão completamente envolvidos nessa Terra com o que existe em dualidades
participam e compartilham sem outras escolhas, e muitos se satisfazem convivendo
diariamente com essa ordem de valores e dramas que estão aí, e precisam disso. E
apesar de muitos milhões já poderem escolher uma via de fuga, recuam, não
desejando ainda levantar as cabeças, aprender a abrir as portas e sair das suas
gaiolas cartesianas.
O
UNIVERSO É INFINITAMENTE MAIS DO QUE PENSAMOS
Toda e qualquer ideia pode tornar-se algo
tangível desde que nutrida adequada e regularmente. No mundo tudo é energia. A
natureza e o mecanicismo de suas leis não são um produto aleatório e nem provêm
de uma matrix que não sabem onde exatamente existe. Essa matrix trazida da
ficção, para uns uma realidade concreta ou mística, terá ela forma e conteúdo
complexos; será somente uma máquina tridimensional, ou um noúmeno: é
inteligência alienígena multidimensional? Ou existirá numa só dimensão
invisível de onde opera, sendo imensa e descomunal nave construída de plasma
que se amolda e se imanta ao formato planetário? Dominará a Terra, invisível e
completamente, tendo um programa pre elaborado a ser desenvolvido nos padrões
espaço-tempo de nossas convenções e percepções? Ou é uma rede magnética que não
permite a escapada de almas às dimensões superiores? Que mais poderia ser
dentro das mentes férteis cheias de ficção?
Essa resposta também não nos é possível
busca-la no formato objetivo com que as questões humanas são simplesmente
tratadas por que a matrix, reafirmamos, não existe; foi trazida de um castelo
ficcionista. Entretanto, no Projeto Cósmico da Criação há algo no sentido, mas
não é isso. Podemos conjetura-lo com visão esotérica de um Alto Princípio. Porém,
conseguiremos idealizá-lo através de uma linguagem calcada em símbolos arquetípicos
muito acima ainda da realidade e visão humanas. É olharmos e pensarmos que
entendemos. O cerne de tudo e o porquê desse mega projeto, portanto, nos são
nesses tempos inescrutáveis. Mas o Projeto existe e não temos como não
cumpri-lo.
O esotérico convicto, sério e postulante de
uma realidade acima do mundo das formas densas, não admite que todas as vidas
humanas desde um começo de uma escalada cósmica em descenso vibratório estejam,
durante todo o seu tempo, submissas e subordinadas a um princípio falso e
ilusório, e finalmente presas e escravizadas ao mundo físico. O mundo denso é
uma ilusão? Partindo da realidade científica de que a matéria em seu conceito
mais fundamental é energia cristalizada, ela pode voltar ao seu estado primevo,
e voltará quando seu tempo cósmico ou o Manvantara dos indus chegar a um termo.
E isso nos vem demonstrar que a ciência materialista pelo menos já acordou,
pois admite que o universo se move e caminha para um final.
Manvantaras são ciclos temporais de
manifestações de cosmos em todas as dimensões conhecidas deste universo e de
outros. Portanto, as dimensões sabidas pelos esotéricos e parte delas até agora
catalogadas pela física moderna, chamada quântica, têm duração.
E, portanto, o Princípio da Inteligência ao criar
mundos e dimensões os faz finitos, pois os universos também aparecem e
desaparecem; logo, as mais altas dimensões onde deuses cocriadores habitam, um
dia voltarão a um centro de onde partiram. Se Buda falou da ilusão mundial e
Jesus falou da volta ao Pai é porque onde eles se encontravam com seus padrões
vibratórios superiores, ou por onde transitavam suas altas consciências, eram
regiões que um dia desapareceriam das percepções mais elevadas. Os manvantaras
se recolhem em pralayas, quer dizer: regridem de certas condições vibratórias
chamadas objetivas segundo uma ótica, descansam, para depois voltarem em
frequências maiores, reorganizados. Há manvantaras representando dias, noites
ou anos de Brahman, mas há outros que são o final de todas aquelas
manifestações em conjunto, e seus restos são cadáveres em várias formas de
dissolução. Nada no universo é estanque: tudo vive, tudo pulsa, tudo avança – tudo
desaparece e reaparece!
Universos há muitos; há pelo menos sete
universos, cada um abarcando zonas frequenciais diferentes ou subuniversos
contendo incontáveis galáxias, e essas contendo bilhões e bilhões de sistemas
solares e constelações. Há Leis Cósmicas Maiores que regulam universos maiores
e Leis Cósmicas Menores que regulam subuniversos e galáxias, e Leis Cósmicas
Sistêmicas que regulam sistemas solares. Porém, todas as leis subordinam ou estão
subordinadas; nada existe de forma independente por que os universos interagem,
sendo, sobretudo, organizações hierarquizadas.
Para pequena analogia da profundidade de um
universo, situemo-nos esotericamente em que existem em nosso sistema solar
sete dimensões ou planos frequenciais. Cada dimensão detém outras sete
variações frequenciais, ou subplanos. Portanto, quarenta e nove subplanos.
Nossa mais elevada dimensão é chamada pelos orientais de Adi, da qual
esotéricos de média evolução nada sabem, e onde o Deus de nosso sistema solar
trabalha. A essa alta dimensão, mais quantidades de ex-vidas humanas, já como
Seres Conscienciais completos, lá chegarão em tempo futuro, após cumpridas
Sete Iniciações Maiores. Isso significa ampliar a percepção de suas
consciências sintonizando-as com certos níveis cósmicos elevados. Num
Organograma Solar como o nosso, essas sete dimensões ou planos de existência
onde temos nossas vidas, representam, e de fato são, unicamente uma dimensão ou
plano mais inferior e material de um Grande Esquema acima, mais abrangente, com
sete dimensões maiores. Ou seja, esotéricos conscientes aspiram ir subindo nessas
dimensões conhecidas de nosso sistema solar e atingir Adi, porém tudo isso, naquele
Esquema mais acima, é somente uma dimensão e a mais material de todas.
Nosso
sistema solar, estando agora na sua segunda encarnação e após cumprir suas três
encarnações desaparecerá desse panorama onde se encontra. Sua energia-matéria e
todas as demais formas de energia que nele existem, ganharão status mais
enriquecido com as experiências desenvolvidas pelas vidas que aqui habitaram em
todos os seus reinos densos e não densos, em todas as dimensões de sua manifestação
como um Ente Cósmico. Isso representa bilhões ou trilhões de anos de nossos
calendários. E esta energia, na sua totalidade, com identidade própria de um
Deus ou Logos Solar, se manifestará noutro universo mais interior –
provavelmente no mesmo esquema aludido no parágrafo precedente – sob outras
condições, prosseguindo numa ascensão cada vez mais estupenda, acolhendo e
desenvolvendo mais vidas.
NEM
TODOS PODEM AINDA QUEBRAR ELOS DAS CORRENTES DA NATUREZA
É sabido que há leis mecânicas na natureza.
Mesmo que a mão do homem continue a destruir seu meio ambiente natural sempre
haverá a possibilidade de um renascimento ou de mudanças. Uma sobeja floresta
que se tornou desértica terá ainda as leis naturais agindo. Um dia, pode ser
invadida pelas águas catastróficas de um enorme tsunami, afundar, tornando-se,
milênios depois, rico depósito de fauna e flora marítimas. Ou, então, ser
engolida por um terremoto a uma profundidade maior, onde por milhões de anos permanecerá
enquanto nesse tempo a superfície estaria passando por nova glaciação. E
depois, voltaria ao exterior completamente mudada, revitalizada em sua natureza
tornando-se novamente floresta exuberante. Por que não, se as leis naturais não
cessam de agir?
Ilustramos esse pensamento com um trecho
retirado de nossa postagem “O Eixo da Terra Verticaliza”, O Eixo da Terra Verticaliza, sobre acontecimentos
desenrolados em nosso planeta em que se constatam grandes mudanças globais e se
preveem novas.
“O planeta, após as hecatombes durante o
período atlante, resultou em quatro polos, dois geográficos e dois magnéticos.
Os antigos polos geográficos que adernaram de suas posições originais, sendo
hoje somente magnéticos, antes, acredita-se, representariam a ambas as
condições numa só: a magnética e a geográfica. Hoje, portanto, ao norte e sul
do orbe temos em cada uma dessas orientações dois polos distintos, comprovados
pelas agulhas das bússolas que quanto mais se aproximam de um polo geográfico
mais apontam em direção ao polo magnético, realizando o fenômeno chamado
declinação magnética. Na realidade, há um jogo de inversões de polaridades ou
atrações opostas entre negativo x positivo nos polos geográficos e magnéticos.
Desse modo, quando as agulhas das bússolas apontam para o polo geográfico
norte, elas estarão de fato apontando para o polo magnético sul, e também vice
versa em relação ao polo geográfico sul e polo magnético norte.
Esta
situação, no entanto, não é permanente uma vez que cientistas chegaram à
conclusão que os polos magnéticos se alternam norte-sul, sul-norte a cada 500
mil anos ou muito mais. Isso também significaria que enquanto os polos
magnéticos trocam de posições, a rotação da Terra viria passar por uma
desaceleração até estancar, para depois começar a girar ao inverso. Durante o
processo de alternância dos polos, o campo magnético da Terra se enfraqueceria
o que viria causar inúmeros transtornos como desorientação de animais em seus
períodos migratórios, além de sobrevir uma onda de radiação que causaria queima
de colheitas, doenças e outros problemas”.
Todas as consciências humanas e as dos demais
reinos, em maior ou menor grau, estão subordinadas aos mecanismos das leis
naturais. Há, entretanto, consciências humanas mais elevadas nesse mundo de
sete bilhões e meio de habitantes, libertas das injunções mais intensas dessas
leis mecânicas. Os mestres mais avançados no conhecimento são os que podem
assim viver por que, embora ainda sob as leis naturais, já dominam as
estruturas atômicas e celulares de seus corpos físicos, conseguindo
desmaterializá-los e de novo materializá-los. Entretanto, somente se ocupam
dessa conquista quando lhes são atribuídas certas tarefas em benefício do
planeta e seus reinos.
O que diferencia as vidas humanas mais
avançadas em diversos níveis - contando mais de dois bilhões de habitantes do
planeta - das outras vidas humanas restantes em toda a humanidade é exatamente a
consciência desperta ou em vias do despertar. E muitos egos ainda lutam com
denodo contra o maia mundial por não terem dispersado de suas mentes um quantum
considerável das energias mais obscuras e aprisionantes ali viventes. Por isso, esses egos oscilam de um polo a
outro, do negativo ao positivo, entre o aquiescer aos fortes apelos dos seus
pessoais desejos e de seguidas tentativas de a eles escaparem.
Sob determinados critérios e posicionamentos
de egos conscientes, essas lutas movem energias aquarteladas dentro de seus
organismos psicológicos trazendo-as ao claro para serem adequadas, libertas ou
repolarizadas. As personalidades ou egos, nessas ações íntimas, sofrem. Porém,
o sofrimento provindo desses arcabouços psicológicos ou dos frequênciais
psíquicos que geram também patologias – e isso depende do carma de cada um –
pode terminar logo, durar tempo indeterminado ou perdurar por toda a encarnação.
É necessário entender-se que tudo é um processo de purificação, sublimação e
transmutação de energias represadas nas tessituras dos corpos sutis de
manifestação de cada ego.
Entretanto, no desenrolar da vida planetária
há uma grande e imensa massa que não se submete a processo algum de avanço
consciente, senão, por longo e determinado período de milhões de anos, passa por
lenta transformação, sem um objetivo maior, estando quase inteiramente ao fluxo
das leis naturais regentes no planeta. Não se trata propriamente de uma
estagnação, porém de um tempo calculado para a posterior construção de um ego
real.
São vidas que devem e precisam permanecer no
planeta por muito tempo naquelas condições, limitadas por suas consciências
menores. São imaturas, e até o momento presente fazem parte unicamente do
equilíbrio denso das forças planetárias e não podem evadir-se e nem
distanciarem-se das energias dos reinos humano e não humanos. Essas vidas são
facilmente encontradas em diversos grupamentos étnicos, desde silvícolas de
todas as espécies, a gente do campo, de aldeias, de cidades agrícolas; em gamas
imensas de raças, subraças e ramos por todos os continentes do planeta. São até
dois bilhões de vidas e muitas dóceis, operantes,
sistemáticas, obedientes às prédicas religiosas e convenções sociais, e até
grupos excludentes das sociedades, não capazes de profissões devido às suas
próprias naturezas inadaptadas, além de outros perfis psicológicos primários,
impressionáveis e facilmente condicionáveis, misturados em todas as raças e
sociedades.
E as leis naturais obrigam-nas a permanecerem
onde estão. Há, no entanto, uma separação entre essas vidas citadas e egos mais
experientes, mas que por motivos diversos não conseguem se libertar de seus
ciclos reencarnatórios no planeta – contando talvez mais dois bilhões – que
cuidaremos adiante.
Consideremos de todos os modos não se tratar
de uma ilusão em que aquelas vidas estariam cruelmente enredadas: nem de uma matrix
completamente manobrada e manipulada por consciências malignas ou forças
extraterrestres negativas, mas sim de uma fase do Projeto da Criação que prevê
todas as etapas para o desenvolvimento completo de vidas. A ilusão existe, mas essas
vidas permanecem necessariamente submersas aos ciclos naturais regentes de seus
corpos biológicos no nascer-crescer-maturar-decair-morrer não estando o
suficiente treinadas mentalmente para questionamentos de outra ordem que as
elevem acima de suas vivências comuns, etc. Portanto, aquele que desperta não o
faz unicamente abrindo os olhos de um sono, mas há que trabalhar para isso.
Todas as fases da evolução contendo ciclos
destacados necessitam de vidas para gerar e transformar energias através do
movimento e da ação. A aceleração do processo evolucionário global que inclui o
planeta, a cadeia onde o planeta se situa e o próprio sistema solar não se dá
do mesmo modo em todos os níveis. Há etapas não bem cumpridas que possam
determinar decréscimos em seus índices de chegadas e necessitarão da
intervenção e esforços de Inteligências Maiores para um incremento de forças.
Os níveis mais baixos – os reinos físicos – precisam gerar energias densas para
manterem o equilíbrio físico-etérico de Gaia numa situação em que Gaia não
precise pedir emprestada energia de outros esquemas fora do nosso. Por isso,
grande número de vidas primárias e os reinos não humanos precisam manter-se produtivos
nas transformações que interessem Gaia, e os egos mais bem trabalhados que
estão subindo nas escalas evolutivas devem utilizar-se também de seus próprios
e pessoais mananciais para transmutar, através de esforços conscientes, as suas
“quantas” de energia e luz inferior
mais para cima.
Se o planeta permanecer em débito em níveis
frequenciais mais baixos, ou médios, e Gaia não consiga acelerar
satisfatoriamente o processo de avanço energético a partir dos reinos densos,
transmutando quantidades disponíveis de energia para luz mais intensa, haverá
graves consequências à vida planetária, aos seus modelos de reinos, e prováveis
e drásticas extinções na vida planetária. Acontecendo, pode até acarretar um
final de ciclo prematuro do planeta.
A síntese é a seguinte: a matéria dos reinos
possui consciência física estendida até onde suas radiações alcançam. A energia
de cada reino está presente nas condensações de sua matéria. É necessário criar
condições para que a matéria libere mais quantidade de energia do que aquele
percentual até então liberado, e tanto mais abundante quanto o diâmetro físico
dos reinos possa alcançar. As essências que são também partes das energias que
permeiam invisivelmente as formas dos reinos são suas consciências pluralizadas
em miríades. Elas são portadoras da mensagem transformação-evolução em seus
átomos e células. Os reinos necessitam também avançar em qualidade energética
quando interagem num sistema ou cadeia. Porém, é somente pela presença
energética do homem e por sua ação e movimento diretamente nos reinos que
surgirão surtos maiores de avanços qualitativos. Eis por que o homem é tão
necessário à natureza muito embora seja também seu destruidor.
Contudo, o esforço integrado das
Inteligências Superiores dando resultados positivos e os reinos e a humanidade
tendo respondido satisfatoriamente, Gaia pode quitar seu débito – se esse for o
caso – e guardar algum possível crédito para melhores implementos em seu esquema
de avanço planetário dentro da cadeia ao qual pertence no sistema solar.
Conforme nos ensinam os mestres do
conhecimento, há dez cadeias planetárias pertencentes ao nosso sistema solar
com sete planetas cada uma, operando com processos evolucionários de vidas em
estágios diferentes de uma cadeia para outra. Todas essas cadeias possuem planetas
de matéria de outras dimensões e nos esquemas conhecidos de sete cadeias
somente três delas foram programadas para terem planetas físicos nas suas
constituições nessa ronda. A cadeia do planeta Terra é uma dessas a possuir
agora planetas de matéria física.
O Grande Esquema que abrange universos e
sistemas solares é minucioso e exato na sua geometria, na física e na matemática.
Para termos uma ideia desses valores vamos somente recapitular o seguinte
naquilo que interessa mais de perto a este nosso trabalho. Dentro do
conhecimento esotérico temos em nosso sistema solar as cadeias aludidas. Elas
precisam desempenhar seus papéis para que o sistema solar consiga evoluir
dentro do projeto que esse mesmo Logos Solar, ou Deus do sistema, trouxe
consigo, quando se encarnou neste espaço onde nos encontramos. Assim, na mesma
razão de todas as formas de vidas, cada cadeia necessita evoluir em seus
esquemas, pois o princípio fundamental da lei da evolução é sempre avançar. A
própria ciência física materialista trabalha para isso a cada minuto em processos
laboratoriais e pesquisantes sob o imperativo transformação-evolução, e os reinos
devem extrair da matéria densa adequadas energias segundo o ciclo cósmico que o
sistema solar esteja atravessando.
Não devemos nunca imaginar infantilmente que
Deus está logo ali nos aguardando para nos receber após cumprirmos este atual
estágio no sistema solar e que tudo estará resolvido e acabado pelos séculos e
milênios infinitos. Nada é assim tão fácil. As muitas etapas a serem
experimentadas e vencidas umas após outras nesse sistema solar atual e noutros
vindouros são as que nos trarão as melhores medidas para a nossa automestria e
o entendimento cada vez maior do Grande Projeto e de seu Arquiteto. Uma
conquista leva a outra, outra conquista a outra e assim por diante. Como serão
nossas vidas em futuro ao ultrapassarmos todas as iniciações superiores que nos
aguardam? Não sabemos de fato, senão muito pouco ao nosso nível humano de
entendimento. O que sabemos mesmo é que há sempre um objetivo imediato a ser
alcançado por todas as consciências humanas em qualquer nível de suas
evoluções, mas chegar nele dependerá sempre de nosso aproveitamento “aqui e
agora”. E essa analogia satisfaz o entendimento de o porquê de as vidas,
essências ou consciências de reinos também buscarem sempre instintiva e
perenemente extrair energias da matéria e transformá-la. Pois cada vida é, em
maior ou menor grau, um dínamo a produzir sempre algo em termos de energia,
quer seja um micróbio, uma bactéria, um animal, um homem, um anjo, um arcanjo
ou qualquer outra vida planetária e de nosso sistema solar.
Nesse particular, temos aquela referência
sobre o Buda Sakyamuni, ou o Buda Gautama, que dizia ter vencido o mundo ao ter
alcançado o Nirvana, e que nunca mais reencarnaria. Entretanto, conta-nos uma
de suas histórias, que em seus discursos ele ensinou o que lhe estaria proibido
pelos seus superiores, e por força de um dispositivo da Lei da Evolução, essas
informações não poderiam ainda ser divulgadas ao mundo dos homens. Assim, Buda
teve de voltar a encarnar na Terra para cumprir uma pena que lhe fora imposta.
Essa história nos dá mais uma pequena pista
de que a evolução de nossas consciências, sejamos budistas ou de outras
filosofias ou religiões esotéricas, não é exatamente como afirmam certos
teósofos, professores de ocultismo ou tantos mensageiros, e a Grande Ilusão não
seja somente grande para nossos sentidos menores, porém de outra magnitude a
nós ainda desconhecida. Afinal, vivemos somente num pequeno sistema solar de
importância parcial a um esquema ainda maior. Pois sistemas solares cumprem
também esquemas com outros sistemas solares e todos precisam evoluir
auxiliando-se mutuamente em seus grupos.
Nesse critério, as cadeias planetárias que se
desenvolvem sob a égide de nosso Logos Solar precisam também avançar
encarnando-se, cada uma, sete vezes, durante bilhões de anos terrenos a fim de
prover o sistema solar com mais apuradas energia e forças, e consequentes outros
atributos mais bem qualificados. Essa saga de todas as cadeias proporcionará ao
Logos Solar a condição de juntar-se aos demais coirmãos solares mais adiantados
em seu grupo. E neste subuniverso, no esquema que nosso Logos Solar se inclui há
seis outros sistemas solares fazendo parte do mesmo esquema.
Assim, concluímos com a seguinte relação: um
logos avança em seu esquema com seu sistema solar. Outros logos fazem o mesmo
com seus respectivos sistemas. A evolução de cada sistema solar não é exatamente
nos mesmos moldes e nem, provavelmente, durante o mesmo tempo dos demais de seu
grupo e nem são as mesmas as suas naturezas e missões. Mas ao se terem
auxiliado mutuamente e equilibrado suas energias e forças chegando com sucesso
ao final de suas manifestações ou encarnações, terão bem cumprido outra de suas
etapas. Então, esse grupo vitorioso estará correlato com todas as suas fontes
de energia e força com outro grupo de sistemas solares que também avançou
suficientemente em suas etapas, e esses agora se unirão com outro e mais outro,
e assim irão formando uma cadeia cósmica de sistemas solares e constelações cada
vez mais poderosa neste subuniverso; daí, estarem aptas a avançar mais segundo
um plano prévio, e ajudarem a formar um novo universo com suas energias e
forças diluídas e compartilhadas.
Entretanto, talvez no mesmo planejamento
cósmico, porém abarcando outras dimensões mais profundas, suas energias serão
sempre mais puras e poderosas em seus esquemas, não se comparando em nada com
as energias e forças de suas primeiras encarnações num sistema solar primário
como o nosso atual, e nos demais do grupo a que ele pertence.
Numa razão objetiva de nossa civilização, parece-nos
tudo bem com o que nos descrevem os astrônomos através das suas observações obtidas
a partir de alta tecnologia, pelas auscultações dos espaços siderais e cósmicos,
e pelas viagens de astronautas. Entretanto, há uma história pregressa de nosso
cosmos e uma projeção futura a ser cumprida, que não têm registros nos
compêndios científicos tradicionais e somente observadas através da psicometria.
São as memórias akásicas do éter universal, que os cerebrais recusam-se a
imaginar ou aceitar que existem.
Não obstante, os registros esotéricos sob as
leis e princípios exatos nos dizem, por exemplo, que o planeta Terra, sua
cadeia e sistema solar trazem em si uma relação energética dentro da vibração
do número quatro, sendo agora o quarto planeta, do quarto esquema em sua quarta
encarnação, cuja ronda ou período de manifestação de todos os reinos nesse
momento é a quarta, e cuja maior ênfase do planeta e da cadeia concentra-se
agora no quarto reino – o humano – desse nosso sistema solar de quarta ordem
cósmica.
Essa é uma relação da maior importância para
nossa cadeia e sistema solar, pois caracteriza e tipifica uma projeção direta
epicentral de um determinado raio cósmico em sua grandeza e abundância
energética e forças. Trata-se do quarto raio cósmico a chegar não com outra era
cósmica, porém com a simultânea imantação sobreposta às energias da Era de
Aquário que se anuncia por nosso zodíaco maior. As primeiras radiações desse
raio já se fazem sentir na humanidade e demais reinos e mais adiante trará
outra visão de harmonia e beleza incrementada ao planeta. Uma das
características desse grande raio é trazer a harmonia pelo conflito, o que se
verifica agora em relação aos conflitos dos povos, em perigosa escalada planetária.
E cremos estarmos muito longe ainda do dia em
que a ciência física astronômica chegará a esses dados, se chegar com esse
pensamento excessivamente materialista, admitindo a ciência esotérica.
NECESSIDADE
DE VIVER
(A
ILUSÃO QUE NÃO NOS QUER PARA SEMPRE)
A ilusão existe: é o maia dos indus, mas
vamos analisar. Buda Gautama nos trouxe novos ensinamentos por que foi o maior
dos budas dos anais da Terra. Ensinou como nos libertarmos do maia planetário,
não somente através da meditação conforme praticou, mas também com
procedimentos e atitudes corretas com relação a nós próprios, com todos os
seres viventes e com a natureza em geral.
Mencionamos que as correntes mecânicas das
leis naturais não permitem a libertação de todas as vidas humanas ao longo do
ciclo de manifestação da Terra, nesse momento da quarta ronda. As vidas que
permanecem nos reinos precisam gerar energia mais produtiva para o planeta,
vivendo seus impulsos e experiências sempre cumulativas, ao passo que, em se
tratando de seres humanos, essa produção é mais qualificada através de suas
mentes, de seus corpos emocionais e densos. Devemos refletir, no entanto, que o
termo energia quando empregado no plural define condições diversas em que a
mesma energia é trabalhada. A energia é uma só existente no interior de toda a
matéria planetária e cósmica com potenciais diferentes.
Entretanto,
para um projeto em que as múltiplas vidas em seus diferentes aspectos e ações
possam se manifestar e evoluir nessa complexidade em que as essências elementais
e atômicas são o modus operandi interior, há a obrigatoriedade de a energia
única ser operada sob determinados atributos. Nesse aspecto, anima mundi atua e
regula juntamente com a inteligência do Segundo Logos sobre reinos e grupos de
consciências. E toda a multiplicidade de tipos na natureza que compõe os
modelos dos seus respectivos reinos, desde as variadas formas minerais, às do
reino vegetal, às do reino animal e às dos seres humanos, recebem também intensas
e perenes impressões das poderosas radiações de todo o conjunto do zodíaco
astrológico. O ritmo do impulso transformação-evolução como elemento que
justifica o sentido da própria existência, e que vêm provocar especiais características
aos modelos das vidas, vem acrescido do mecanicismo zodiacal. Daí, que modelo e
matrix podem exemplificar a mesma coisa.
A mente animal alcança um plano vibratório um
pouco acima daquele unicamente alcançado por seu substrato instintivo. Nos
animais domésticos esse fator é mais apurado por que pode também misturar-se
com tipos de emoções em formação. Em relação ao humano, os diferentes níveis de
mentes e consciências pelas vias evolutivas que as leis da natureza dispõem e
pelas subsequentes escolhas que o homem faz, levam-no a produzir mudanças mais
concretas nos valores de sua individualidade. Não é difícil entendermos que as
leis naturais movem sempre o homem para a sobrevivência e a busca em qualquer
nível que o humano se encontre, mas depende dele, dentro do círculo de sua
existência, em condições satisfatórias permitidas pela lei cármica, qual
caminho adentrar e como avançar.
Entretanto, há o fator iniludível acerca do
percentual amplo de vidas primárias a viver no planeta, após as
individualizações de animais nos tempos lêmures-atlantes, que se juntaram aos
seres humanos ainda de pouca evolução. Esse percentual, conforme vimos, traz em
si a obrigatoriedade de homens cujas consciências ainda estão em estágio de
transição entre o animal e o humano ou um pouco mais adiantados, a permanecerem
por longo número de encarnações numa posição unicamente laboriosa em relação às
atividades mais comuns de seus grupamentos e etnias. Isso, ao contrário do que
se imagine como energias estacionárias, estará estimulando um upgrade para a energia densa planetária,
pois o que emana dos corpos e mentes dessas vidas humanas primárias vem trazido
para um novo ciclo evolutivo na decorrência de uma herança de energia
anteriormente trabalhada em milhões de anos, em rondas passadas. E nesse
presente estágio, o instinto humano primário, herdado da fase animal, vem
acompanhado de uma constante projeção mental bem acima do que o animal seja
capaz, condição essa em alguns graus também melhorada.
A história antiga da humanidade, instituída
oficialmente pelos ministérios e órgãos culturais de nações, recua em suas
narrativas há somente alguns milênios, e dentro desses eventos temporais nos faz
saber do quanto as raças lutaram entre si e do quanto se esforçaram para
suportar todas as intempéries a fim de manterem-se vivas. Entretanto, essa
parte conhecida representa somente algumas páginas de toda a história completa
e verdadeira da humanidade, dos produtos de reinos e de acontecimentos
astronômicos e terrenos ocorridos com nosso orbe. Hoje, fora da oficialidade
acadêmica, temos não somente fortes evidências, mas quantidade de provas
concretas da existência de continentes imensos desaparecidos, que ao longo de
milhões de anos acolheram bilhões de vidas numa saga impressionante de buscas,
de experiências importantes e de embates por sobrevivências. Ignoram-se essas
evidências e provas num cinismo claro e arrogante, por interesses de nações e
de organizações poderosas manipuladoras de toda a fortuna da Terra.
Cada reino traz em si poderes que são
externados através de suas atividades diárias e que fazem conectar energias as
mais diversas com as dimensões que formam camadas de sustentação da Terra em
todos os seus intercâmbios interiores e exteriores. A bem dizer, essas energias
dos reinos necessitam ser trabalhadas minuto a minuto, dentro de um labor
produtivo excedente para o avanço cada vez maior dos próprios reinos, com
relação ao potencial energético planetário e com sua luz, o que significa dar
sustentações aos seus planos vibratórios mais baixos e acima, e manter um nível
o mais produtivo possível nos intercâmbios com o cosmos solar. O planeta precisa
respirar, alimentar-se e doar-se a fim de continuar como um Ente vivo e
produtivo nele próprio, para sua cadeia planetária e sistema solar. Desse modo,
o intenso esforço e a boa produtividade nos processos íntimos das vidas de
reinos, proporcionam ao planeta a condição de conseguir avançar com o
apuramento da sua própria condição de autoprodutor, receptor e transformador de
energia, entre outras coisas.
Esse apuramento, quando realizado, vem do
resultado de vários fatores encadeados sob a égide única do que esotéricos
chamam de anima mundi, ou mãe do mundo. A mãe do mundo aviva sempre às energias
dos reinos e suas essências com a mensagem magnética da transformação-evolução sob
a égide da energia interior do Segundo Logos – o Cristo Solar – enquanto as correntes
e raios cósmicos dimanam para a Terra energia e força diversificadas. As
essências estão nas vidas que são externamente as formas e que desenvolvem
valores pelas razões interiores dessas essências (consciências) que determinam
exercitar as formas e provocar ações quantitativas. Os diferentes valores
quantitativos incorporados e manifestados instintivamente pelas espécies de um
reino, pela frequência com que são produzidos sob a pressão de fatores diversos
em seus ambientes ou por outras necessidades, como no reino animal que transita
por seus próprios pés, que voa e nada, conduzem naturalmente a uma seleção
qualitativa. Há um mecanismo nas atividades das espécies, mas há também
produtividades diferentes melhor realizadas, pois as espécies desde os tipos
minerais, já demonstram exercícios diferenciados em relação aos seus conjuntos
ou famílias.
Nos três primeiros reinos há um núcleo
respectivo a cada espécie separadamente, em suas diversas formas e aspectos, que
é um coletor das experiências, uma a uma, de todas as vidas daquela espécie,
através das suas essências que vão ser armazenadas. Quando renascem novas formas
daquela espécie, o núcleo enriquecido pelas adições das demais vidas daquela mesma
espécie introduz nas formas recém-nascidas um quantum daquela essência
enriquecida, o que vem representar pouco a pouco os avanços de cada espécie. E
isso reflete nos casos em que um espécime se destaca por sua originalidade,
trazendo um fator especial diluído naquele núcleo e compartilhado. Todas as
espécies e suas semelhanças possuem núcleos característicos. Porém, não havendo
experiências computáveis, não haverá avanços nas essências das espécies. No
caso do reino mineral, não se trata propriamente de espécies, mas de naturezas
e qualidades de pedras e performances dos elementos de seus átomos. Do mesmo modo,
acontece no reino animal no que respeita aos núcleos coletores das essências
trazidas pelas experiências obtidas nas suas vidas terrenas.
A consciência de um reino trabalha por
milhões de anos, porém, conforme vimos, não nasce com o reino, sendo uma
projeção de anima mundi sobre aquela nuvem de existências que ampara todo o
reino, e naquela nuvem anima mundi incorpora sua mensagem a fim de estimular às
miríades de espécies do reino, em estrito acordo com o Grande Plano. Portanto,
a consciência de um reino abrangerá mais, na medida da vontade e operosidade
correta das várias espécies em seus grupamentos respectivos.
Há hierarquias que cuidam de todos os reinos
e de cada espécie de reino, operando, principalmente do plano etérico. São
seres elevados de vários tipos conscienciais que visam sempre o geral, pela
integração de todas as energias e forças para um conjunto, segundo o que o
Princípio da Inteligência projetou, que anima mundi magnetiza, e que foi
chamado nesse sistema solar de O Grande Plano da Criação.
A qualidade mais apurada das energias densas
dos reinos, incluindo naturalmente o reino humano, passa ainda por melhores
filtros na medida em que os ciclos de manifestação da atual cadeia vão
transcorrendo e as rondas uma a uma vão deixando a Terra. A cada nova ronda que
desce, essa melhor qualidade é encontrada nas essências elementais e atômicas
que animam vidas e reinos, resultados dos bons aproveitamentos das vidas em
miríades de espécies. A atual ronda, a quarta, é a que melhor sintetiza o
aspecto físico denso dos reinos e suas qualidades trabalhadas na matéria. Esse
quadro tenderá a manter os registros de sucesso se o planeta não falhar na sua
missão.
Nesse aspecto, as vidas humanas primitivas adicionam
melhores teores às essências elementais e atômicas das vidas de reinos pelas
energias mais concentradas que emanam. Há choques de energias do humano ao
animal e vice-versa, porém o animal absorve mais pelo maior alcance mental e
poder de concentração do homem. E devido a isso, as espécies selvagens tornam-se
mentalmente mais sagazes e instintivamente mais cruéis. Na era do continente
lêmure-atlante os animais, durante longo período, foram mais espertos que os
homens mirando-os como fonte alimentar devido a sua fraqueza. Isso levou o
homem a usar cada vez mais a mente objetiva e a criatividade, produzindo
obstáculos, armas e armadilhas contra seus atacantes.
Já o reino mineral provoca torvelinhos nas
auras humanas pelas suas mais intensas radiações, em compensação recebe da mão
humana iniciações pelo fogo e água, gerando distintas névoas e gases, e melhor
vibração do som, após ser transformado em peças e instrumentos diversos. O
reino mineral traz em si o potencial de ajudar a consolidar as formas de
manifestações objetivas das espécies de reinos, o que inclui o equipamento
biológico do homem, e proporciona mananciais para o avanço científico e tecnológico
que vem dando uma nova face ao mundo, ou os meios para destruir parcial ou
completamente ao planeta.
O reino vegetal, no entanto, sob seu
determinismo e vital aspecto é mais profícuo para o reino humano. Uma de suas
características principais é o magnetismo e esse fator é mais intensamente
exercitado pela excitação que a energia humana provoca-lhe, tanto por sua
presença como pela sua ação devastadora ao reino. Direta ou indiretamente o fogo também, por sua
ação devastadora, é o elemento que faz parte da iniciação do reino vegetal. Isso
é um fenômeno somente entendido pela sensibilidade esotérica. Mas nos cuidados
do plantio, o homem do campo ajuda as sementes e plantas a captarem maior
magnetismo pela presença dos raios solares e no fenômeno da fotossíntese, como
também ajuda o reino quanto à sua sobrevivência na grande produção do básico
alimentar das raças em suas vastas qualidades e nas culturas para o fabrico de
todas as espécies de unguentos e remédios em escala industrial, etc. Lembramos
que o perfume das flores e plantas odoríferas provém de um magnetismo que exala
pelos seus átomos.
Todos os reinos têm importância capital para
a vida de Gaia em seu esquema geral de evolução, mas o homem detém maior raio
de ação por sua inteligência e sentido organizacional tanto em individualidades
como em coletivos. Independente de tudo, a energia que dimana do homem na sua
ação sobre os recursos naturais fortalece o corpo denso do planeta, embora em
tempos atuais a ciência tenha provocado uma grande ruptura nesse processo pela
tecnologia implantada indiscriminadamente, o que vem causando desorganizações e
envenenamentos das fontes energéticas em todo o planeta. Entretanto, as
multidões das cidades do mundo dimanam a energia que o planeta sempre
necessitou para seus trabalhos, apesar de, do recente passado para os dias
atuais a qualidade tenha decaído bastante e perigosamente pelas guerras, vícios,
ambições e crimes, e os organismos biológicos humanos se terem enfraquecido
pelos abusos da alimentação inadequada e por outros excessos bastante
ponderáveis.
No
entanto, sob outro prisma, tem havido mais
ações incursoras nas dimensões astrais e mentais buscando neutralizar as
presenças malévolas de certos grupos de forças negras e destruições de
seus falsos
arquétipos por eles construídos. Aquelas facções malignas são
grandemente responsáveis por
tantas contradições do que entendemos da evolução natural da vida
objetiva terrena, pois agem seguidamente em violações de meio ambientes e
inversões de
hábitos saudáveis das famílias e sociedades e de suas boas crenças
espirituais.
As ingerências negativas são perenes na
intenção de desarticular os melhores fluxos energéticos entre os planos. A
dimensão representada pelas energias dos corpos densos e etéricos em seus mais
baixos teores vibratórios, abriga também mentes negativas que ali montaram seus
quartéis generais de onde trabalham intensamente para inverter as polaridades das
correntes de vibrações astrais e mentais. As vibrações projetadas pelas mentes
humanas para finalidades construtivas acontecem para cima, em direção aos
arquétipos e campos de energia diversos, tanto etéricos como astrais e as
imediatas respostas vêm para baixo.
Apesar das várias estratégias desenvolvidas
pelas Inteligências Superiores a fim de socorrer a Terra em diversos setores, as
inversões que ainda assim acontecem provocam choques no equilíbrio físico,
astral e mental planetários do Ente-Personalidade que Gaia é. Outro
considerável desafio nesses dias de imensa ação tutelar das Inteligências
Superiores é tratar de evitar acontecimentos mais drásticos no mundo, pela
colheita de carma que a humanidade em débito com o processo evolutivo vem
purgando mais intensamente há muitas décadas. Porém, não fiquemos a imaginar o
planeta mergulhado em redemoinhos irreversíveis de destruições pelas mãos do
próprio homem. Melhor não pensarmos nisso e sim em nosso futuro de uma Nova Era
limpa para a humanidade que aqui permanecerá.
Ao tratarmos da humanidade em seu poder
coletor, transformador e fornecedor de energias não abordamos outros fatores
importantes; então acrescentemos agora sobre a variedade de tipos psicológicos
existentes nas raças e seus consequentes caminhos cármicos.
Noutros trabalhos já expusemos um processo cosmogônico
para exemplificar como o homem chegou aqui. Repassemos somente que o homem não
apareceu na Terra a partir do momento em que O Criador resolveu faze-lo nascer
num jardim e ele passou a chamar-se Adão. Apesar de um Adão físico ter existido
e estar registrado com suas descendências nas escrituras, o homem-adão
simboliza uma pluralidade em todas as raças como o homem interior não remido,
permeado por sua longa história cármica com alegorias psicológicas que ocultam
segredos gnósticos. Podemos encontrar o homem Adão também entre aqueles das
primitivas raças que já se aproximam do limite final de sua servidão mecânica a
Gaia e pretendem eles mesmos encontrar suas próprias experiências terrenas
entre as forças do bem e do mal.
Mas tratemos o homem como emergente de um procedimento
causal a partir do Princípio Inteligente, anterior à ideação do próprio sistema
solar e logo após. Pois Hierarquias Poderosas vieram em auxílio ao Logos Solar e operaram
sobre as mônadas
que Nele sempre
existiram e que Dele emanavam em seguimento a outra fase do projeto. E
tais
mônadas, ou espíritos puros, nessa fase, passaram a coexistir com
identidades
próprias sem, entretanto, ficarem a parte da Consciência do Logos. Foram
bilhões
delas que com onisciência naquelas mais elevadas dimensões de onde não
podiam migrar, também constituíram hierarquia que junto com as demais
hierarquias que ali operavam, passou a trabalhar
neste Mega Projeto, já em nosso sistema solar, onde o Logos trabalhava
pessoalmente. E a partir daí, as mônadas, sem saírem de suas elevadas
dimensões, e as hierarquias solares, cada uma em suas respectivas
dimensões mais abaixo, agiriam projetando matrizes, segundo ideação
cósmica, que gerariam veículos envoltos por matéria daquelas dimensões,
que, para benefícios das próprias mônadas,
condicionariam sementes do conhecimento com potenciais para, um dia,
germinarem uma completude consoante a inteligente criação do sistema
solar. E na Terra, o ser terreno, veículo externo egresso desse projeto
de uma gênesis sem igual, também operaria em meio as energias mais
densas, construindo, através de longuíssimo tempo, personalidades, em
paulatina conexão com seus veículos criados por suas particulares
mônadas e hierarquias solares.
O que aqui sucintamente descrevemos como
origem da vida em nosso sistema solar é somente um pequeno esboço, como não
podia deixar de ser, por todas as limitações e dificuldades que uma escrita
apresenta, e pelo planeta Terra ser somente uma entidade dentro de um vasto
esquema de uma cadeia com mais seis planetas. E mais ainda. As demais cadeias
dentro do sistema solar e seus planetas também precisaram de uma engenharia
celeste grandiosa para serem criadas com os seus campos de atividades e vidas
inteligentes. E sementes divinas foram preparadas para também serem cocriadoras.
Portanto, o planejamento da criação é bem mais amplo e grandioso do que a
humanidade ainda não desperta consiga pelo menos perceber. E nossa história é
somente nossa.
(*) Ver
nossas obras: Arca de Ouro: O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação
e A Consciência dos Reinos
e A Consciência dos Reinos
Podemos entender a humanidade da Terra não
através de uma única linha de existência, mas através de algumas. Voltemos um
pouco a um passado imemorial acontecido no cosmos de nosso sistema solar, a fim
de termos uma pequena visão de um processo de vidas que adentraram a Terra. Esse assunto segue o que explanamos em
parágrafos anteriores e vamos resumi-lo.
Após
a individualização para animais-homens e
no transcurso de centenas de encarnações para homens-animais e depois
noutros
longos estágios como homens-intelectuais, essas vidas começam adquirir
gamas de
experiências que as levarão a exercitar novos valores e desenvolverem
uma consciência física
mais clara. Entretanto, nesse momento planetário, um
enorme contingente desse tipo de humanidade não pode ainda ser
classificado
como egos pelos estudos da psicologia, nem pela sabedoria esotérica,
pois suas
estruturas interiores, ou corpos espirituais, não estão o suficiente
desenvolvidos e treinados para dominarem certos aspectos de suas
vivências
interiores, e o ser instintivo da fase animal ainda age intensamente
entre os
seus pensamentos e ações, ainda que haja grande percentual de vidas com
boas
índoles e adaptadas a todas as sociedades do mundo. São, portanto, vidas
cujas consciências ainda cumprem um longo estágio como servidores de
Gaia numa condição de submissão ao mecanicismo das leis naturais.
Essas
vidas precisarão continuar a conviver
em comunidades afins e em futuro ainda distante aprenderão mais das
sociedades ao sutilizarem energias, diante da necessidade de as
converterem adequadamente para seus corpos etérico,
astral e mental ainda em fases de definições e formações propriamente
ditas.
Essas vidas são as que “dormem o sono dos
esquecidos”, pois elas não se recordam de nada em questões de vidas
pregressas na Terra e nem se preocupam em conhecerem-se em seus mais exteriores
meandros psicológicos.
Mas há também na Terra uma faixa um tanto
diversificada de tipos de vidas uma vez que muitas etnias hoje aqui existentes
são formadas por vidas procedentes da Lua quando aquela era o centro funcional
da cadeia de planetas que antecedeu a cadeia da Terra. Naquele tempo, a Lua
cumpria seu período de existência para depois desaparecer de sua manifestação
produtiva e passar a um corpo bastante reduzido e árido, unicamente gravitacional em torno da Terra.
Muitas daquelas vidas em diferentes níveis mentais
e conscienciais chegaram aqui na Terra obrigatoriamente transferidas, a fim de
continuarem os seus processos evolutivos aos seus níveis, somando-se aos vários
níveis de consciências que aqui já estavam.
Por
oportuno, essas transferências incluíam
não somente vidas humanas, mas também vidas ou essências animais,
vegetais, e
vidas ou essências atômicas minerais. Essências dos reinos da Lua que
ingressavam em um novo reino começavam nessa cadeia da Terra uma nova
caminhada, pois ao chegarem a Terra nessa quarta ronda reiniciavam,
portanto, os seus ciclos na matéria mais densa.
Cada vez que se completam os sete giros ou sete rondas da cadeia
terrestre, há uma nuvem de vidas do
reino animal que pula para o reino humano ali individualizando. Assim,
abrem-se
vagas para que as essências do reino anterior, vegetal, venham ocupa-las
nas
formas ali existentes e naquelas que serão recriadas, e nesse rodízio o
reino
mineral, por sua vez, virá receber a nova onda de essência virginal
vinda de
fora da cadeia, devido a que as essências minerais que antes habitavam
esse
reino, terão se graduado e pulado para o reino vegetal.
E também aconteceu com vidas animais lunares
adiantadas que tão logo se individualizaram aqui na Terra e com vidas animais lunares
atrasadas que adentraram no reino animal aqui permanecendo, como também com
vidas humanas lunares atrasadas e adiantadas que iam ingressando no planeta nos seus
respectivos estágios de desenvolvimento enquanto o tempo das transmigrações da Lua para a
Terra ia acontecendo. Isso facultava a Gaia continuar recebendo gamas completas de
essências de vidas de reinos já bastante experientes que iriam operar suas
energias e essências e enriquecer a vida planetária.
A maior parte dessas transferências na quarta
ronda aconteceu durante os períodos lemuriano e atlante. E desse modo, mediante
a chegada de Sanat Kumara de Vênus com membros de sua hierarquia, a Terra
ganhava novo perfil. Mais coletivos
humanos egressos de outros sistemas solares vieram também adentrar a vida
planetária, criando suas sociedades ou incorporando-se às sociedades já aqui
existentes. Houve, então, no tocante ao gênero humano, maior diversidade de tipos psicológicos na Terra
segundo os valores que aquelas vidas traziam em suas bagagens mentais e com
isso aconteciam surtos evolutivos no planeta bem como maiores disputas e
guerras.
A
humanidade da Terra nesse instante com mais
de sete bilhões e meio de habitantes encarnados e outros bilhões de
almas vivendo nos planos fora
da matéria física, dando um montante em torno de vinte e três, a vinte e
cinco
bilhões de vidas, está muito bem dividida e selecionada pelos escalões
da
hierarquia planetária quanto às condições espirituais de indivíduos,
famílias,
grupos, etnias, raças e nações. Nas sociedades mundiais, além das vidas
primitivas ainda sem egos propriamente formados, encontram-se muitos
egos de pequena e média
evolução, um número menor de egos mais bem evoluídos, e certo percentual
de
velhos egos em involução e dissolução de seus veículos. Esses últimos
são os
fracassados após terem cumprido todas as encarnações necessárias para
seus avanços mínimos. Necessitarão, como vidas fracassadas, em breve
futuro, refazerem
ciclos evolutivos em todos os reinos físicos a fim de novamente se
reestruturar para nova escalada ao gênero
humano.
Aqueles que afiançam a existência de uma matrix
como construção sinistra e aprisionante da humanidade por milênios, primam pelo
fator ilusão neles próprios. Pois as camadas populacionais da Terra sempre
estiveram submetidas ao processo natural de encarnações e reencarnações por um
organograma muito bem elaborado pelas hierarquias solares e não por seres
alienígenas que tenham tomado o planeta inteiro de assalto. Existem, na
verdade, organizações do mal que trabalham nas sombras dimensionais desde os
tempos de Atlântida quando aportaram na Terra no plano etérico e dali passaram
a atuar sobre as raças, constituindo grupos de seguidores.
Existe
ainda uma rede de entidades de forças negativas num determinado volume e
extensão que busca manter-se com seus objetivos de domínios, tentando
uma
ação global completa. Esses, desde aqueles tempos atlantes, se
fortaleceram
pela ignorância e imaturidade de milhões que caem em suas artimanhas de
ideologias negativas. Atualmente, aquela hierarquia das sombras domina
postos
em todos os governos do planeta, mas vem perdendo espaços nesta Era de
Aquário de raios já entrantes
em que novas, poderosas e renovadoras energias obstaculizam as
energias emanadas deles. Assim, um conflito natural e para eles
desesperado,
acontece nesses dias. E teorias desmerecedoras, como de uma matrix
escravista
mais poderosa do que as forças hierárquicas de deuses predestinados,
estaria impossibilitando as hierarquias da luz de ajudar a Terra e aos
seus habitantes.
O Pistis Sophia relata como Jesus ensinava
sobre os arcontes, que eram seres que dominavam sobre as vontades dos homens,
porém não de todos. Jesus não chegou somente ao planeta no momento cronológico
da Galiléia, quando os romanos expandiam os seus domínios sobre os judeus. Suas
vidas, como um mestre, remontam a um passado muito mais distante, quando obrou
muitas vezes naquele passado com a Grande Fraternidade Branca, estabelecendo marcos
que seriam atingidos pela humanidade terrena. Portanto, ele já conhecia os
senhores da face negra e por isso foi escolhido para encarnar entre os judeus
como o avatar para alavancar as forças e energias da Era de Peixes, começando
a preparação da humanidade para uma Era futura de autolibertação ou Era de
Aquário. Ação libertadora como essa somente é possível uma vez levada a efeito pelos
esforços dos próprios egos. Uma das principais mensagens de Jesus no “amai ao próximo como a vós mesmos”
seria a fórmula a causar intensas dissensões entre povos e nações, pois as
forças negativas buscariam realizar através dos homens, exatamente o inverso.
Até certo patamar do entendimento foi mais uma era de sangue e crimes do que propriamente do
amor que Jesus proclamara e isso serviu – conforme previsto e não conforme
determinado – para purificar mais rápido um grande percentual do carma de povos
e nações presos aos crimes e aos atos e preconceitos nocivos que se achavam profundamente arraigados nas suas
psiques, e assim conseguirem escapar das sombras fustigantes do medo
e da ignorância geradoras dessas aberrações. Já Buda ensinara no Oriente como
alcançar a luz por atos puros através do pensamento disciplinado e obediência
às duas fórmulas básicas que trouxe e as entregou ao mundo. E tal como ocorrido no
Ocidente sua doutrina foi distorcida e muito sangue foi derramado sob a ação
dos gênios das trevas.
Portanto, a matrix mecânica, eletrônica,
extraterrestre, dominadora e obrigatória para toda a humanidade não existe
nesse formato exigido pela imaginação de mentes divorciadas da razão. O que
existe de racional, verdadeiro e estabelecido há tantos eons para a evolução
consciencial das vidas são programas diferenciados, elaborados e incorporados desde há muito
no Grande Plano para a evolução da humanidade e não para a sua escravidão. E
aquelas vidas permanecidas na ilusão forjada pelas correntes opositoras ao
Grande Plano, que incorporaram valores negativos e destrutivos, vivendo sob um
comando hipnótico por muito tempo, terão agora oportunidades de se desligarem
desse comando automático e limparem suas mentes e subconscientes de todas essas
criações psíquicas atormentadoras. Os Mestres da Luz já atuam com seus
instrumentos e sabedoria em todas as áreas da ciência e da espiritualidade para
mostrar as diferenças entre o caminho da evolução e o caminho da dissolução.
E
não nos iludamos uma vez mais, pois intelectuais no mundo todo
representando artistas, professores, cientistas, estudantes esotéricos,
magistas, pseudo iniciados, religiosos, políticos, homens da lei, e
pessoas de todas as demais classes em todas as atividades humanas são
bilhões atados a essa
ilusão escravista, trabalhando conscientes ou inconscientemente em favor
dessa ilusão ou Maia,
em oposição ao Grande Plano libertador.
Repassemos.
Toda a carga de vidas humanas da Terra pode ser explicada da seguinte forma: além
das vidas primitivas cumprindo seus estágios mais básicos na Terra, bilhões de
egos e não egos nas dimensões espirituais planetária sem corpos físicos, foram acrescidos em seus números por vidas
trazidas de outros planetas, de outros sistemas solares ou de galáxias, para
estágios na Terra. Muitos, no entanto, se envolveram com condicionamentos,
fanatismos e negatividades diversas, falharam e aqui ainda permanecem. Uns
chegaram com suas bagagens carregadas de muitas nocividades e foram
incorporados a etnias primitivas para serem lavados de suas gangas e tomarem
novos rumos. Outro grande percentual humano é de vidas que avançaram bem
acima daquela fração da humanidade primitiva sem egos formados.
Nesse último percentual é possível destacar
egos – talvez um bilhão em franca evolução mental e espiritual – que formaram
contingentes de melhores aproveitamentos na Era de Peixes e que já passaram –
milhões inconscientemente – pela primeira iniciação coletiva realizada no plano
etérico. Ver nossa postagem A Desconstrução do Ego E grande número vive
ainda a fase do amadurecimento e controle instintual animal, acima da onda
primária, com a possibilidade ainda um pouco distante, de edificar um
verdadeiro ego que irá melhor ajustar seus corpos dimensionais e os levar a
avançar mais rápido nos caminhos evolutivos.
Entretanto, as energias da Era de Aquário que
alavancam o avanço científico e tecnológico da Terra são as mesmas que, por aparente paradoxo, causam enormes
enganos e ilusões para bilhões de vidas humanas. Pois as trevas não cessaram de
agir para destruir todas as conquistas da humanidade e a tecnologia dominada
por eles, em algumas áreas de atividades, prende uma grande fração da
humanidade em suas redes. Mesmos egos experientes, mas distraídos, são
enganados e juntamente com os bilhões sonolentos caem em suas malhas por não
percebem o quanto estão sendo hipnotizados.
A mídia mundial controladora é somente a
forma externa de manter marionetes sonâmbulas ligadas aos propósitos negativos,
pois o campo mais eficiente das ações desses seres são seus laboratórios e
quartéis-generais nas dimensões frequenciais médias e baixas do planeta, onde
realizam experiências genéticas e de condicionamentos ou controles
psicológicos, usando de avançada tecnologia e de magia negra em inimaginável número de
cobaias humanas. Não
há como negar que o
mundo virou de cabeça para baixo em relação a antigos costumes. A
crueldade também aumentou exponencialmente em
quase todos os países; a ameaça de uma terceira guerra mundial está cada
dia
mais evidente, a natureza está revolta como nunca, os abalos sísmicos
são muito
frequentes e grande número de mortes é registrado a cada ano pelo mundo
por violência, guerras
étnicas, acidentes mal explicados, crimes horrendos estimulados por
causas
diversas e pelas drogas que entraram em rota mundial de consumo
epidêmico ou por males e doenças diversificados. Esse
é o legado que grande percentual da humanidade deixa para ser expurgado
da Terra, por que simplesmente não deseja ou não consegue se
autodisciplinar, adotar novos hábitos e se esclarecer quanto ao abnegado
trabalho salvador da humanidade que seres de luz desenvolvem em favor
das vidas
planetárias.
SERIAM
TODOS OS COSMOS UMA ÚNICA ILUSÃO?
Entremos agora em outro plano de
considerações, buscando analisar a proposta da ilusão, seja ela uma realidade
ou outra ilusão. Pois a simples razão da racionalidade nos impele a buscar novo
fôlego para chegarmos a pontuações mais lógicas do pensamento.
Conforme
descrevemos, há uma construção
imensa e inacreditável de um palco cósmico de tantos universos físicos e
não
físicos com grandiosas criações, leis complicadas e Inteligências
Superiores a
conduzir vidas. E essas vidas, ao longo de milhões de anos terrenos – e o
mais
certo seria dizer-se bilhões ou trilhões de anos pelas computações
enigmáticas
do não tempo sobre nossas noções de espaço, cosmos, dimensões,
movimento,
velocidade, rondas, pralayas, etc – inicialmente como essências sem uma
configuração geométrica definida ou conteúdo reconhecidos por nossa
tridimensionalidade, chegam aos três reinos inferiores adquirindo formas
e tipos, e por fim alcançam
incrivelmente a categoria de seres humanos. E nessa nova jornada na
Terra, essas vidas individualizadas consciente ou inconscientemente, por vários caminhos, vão se ligando às suas matrizes superiores, ou corpos, para se constituírem num futuro ainda distante em
egos terrenos ou personalidades e cujos corpos edificados pelas hierarquias
solares em dimensões elevadas da Terra – segundo um modelo cósmico oferecido às
mônadas em intensas expectativas de novas experiências – em conjuntos, passam
a trabalhar com as consciências físicas em fases de seguidos despertamentos.
E as vidas constroem famílias, sociedades, avançam para egos mais experientes, passam a viver em civilizações mais abrangentes e brilhantes, evoluem em pensamento, em religiões, praticam experimentações, despertam um sentido maior da lógica, da filosofia, da matemática, descobrem outro lado da astronomia, estudam sistemas solares, constelações, chegam à química, ao átomo, à física espacial, expandem a comunicação a nível global, recriam tecnologias, partem para viagens cósmicas, e continuam a desenvolver tantas outras coisas antes absolutamente insondáveis para seres humanos em corpos físicos.
E as vidas constroem famílias, sociedades, avançam para egos mais experientes, passam a viver em civilizações mais abrangentes e brilhantes, evoluem em pensamento, em religiões, praticam experimentações, despertam um sentido maior da lógica, da filosofia, da matemática, descobrem outro lado da astronomia, estudam sistemas solares, constelações, chegam à química, ao átomo, à física espacial, expandem a comunicação a nível global, recriam tecnologias, partem para viagens cósmicas, e continuam a desenvolver tantas outras coisas antes absolutamente insondáveis para seres humanos em corpos físicos.
À
exceção muito rara hoje em dia daqueles que
recebem toda a orientação esotérica diretamente de um mestre da
sabedoria, os
que buscam o conhecimento não percorrem mais que uma linha comum que vai
das informações
adquiridas em livros e internet, palestras, escolas, comunicações
mediúnicas,
trabalhos práticos espíritas e magísticos, meditações e pessoal
intuição. Essa
trajetória tem sido suficiente para as mentes que desejam mais do que o
ensino
oficial possa oferecer. Porém tanto mais se entreguem, os que se
inquirem sobre razões
mais elevadas da existência e do próprio Ser, que se internam em maiores
estudos e pesquisas profundas, intuídos pelos seus superiores
espirituais ou
por suas pessoais fontes interiores, e com férrea determinação, estarão
esses se conduzindo a algum tipo
de automestria. E para tais buscadores é ainda altamente necessário
trabalhar esses conhecimentos com as razões do intelecto sedimentado na
lógica das realizações concretas, bem como nos claros discernimentos das
visões da mente
espiritual. Do contrário, seus avanços interiores serão mínimos e os
iludirão.
Não sabemos de fato se um mestre da estatura
espiritual de Buda Gautama teria dissolvido completamente o ego na sua sétima
iniciação. Sabemos que mestres ascensos também podem surtar e entrar num túnel
de ilusão, embora nos digam que a ilusão desses seres de escalões mais elevados
seja diferente daquela adstrita aos sentidos de homens comuns da Terra. Temos
dois pontos importantes a refletir. O primeiro nos diz dos movimentos dos
manvantaras; de suas manifestações, das permanências temporais e atemporais,
retraimentos totais e retornos às suas manifestações. Há manvantaras grandes,
médios e menores em escalas de grandezas. Porém, todos eles entram e saem de
cenas em sequências temporais de trilhões ou mais de anos terrestres, e ciclos
atemporais, que não os conhecemos na exata razão matemática, quer seja isso possível. Portanto,
nada é permanente no cosmos, e seres, espíritos, consciências ou mônadas não se
fixam definitivamente em nada, ou durante ocasiões necessitam repetir suas
experiências em dimensões inferiores para conseguirem avançar.
Isso é uma realidade ao nosso alcance do entendimento esotérico.
Os verdadeiros Mestres da sabedoria são
unânimes em afirmar que o mundo em que vivemos é um símbolo ou projeção de uma
realidade original fora do tempo, sendo, portanto, ilusório. Admitamos que essa
declaração fosse aproveitada para espalhar o conceito de uma matrix perversa e
aprisionante contra a nossa vontade. Os Mestres não contrariam o conceito de um
mundo de ilusão, porém estabelecem paradigmas para o entendimento do que seja a
ilusão, e nos oferecem a indicação de que em determinados momentos ela seja necessária para o entendimento do ser humano. Essa ilusão que Buda exemplificou e a
sabedoria dos Mestres ao que a ela se referem, precisa ser mais bem explicada a nossa reflexão.
Segundo ponto: nossa lógica intelectual e esotérica não consegue conceber uma dimensão física tão
profundamente científica como encontrada em nosso planeta, com tantas criações e
mananciais que nos cercam em quatro reinos materiais ou nos universos tão prolixos,
tão profundos, regidos por prováveis leis físicas admitidas pelos estudos da astronomia, que venham a ser algo mera e
simplesmente projeções ilusórias de uma imensa e não devidamente explicada matriz.
As descobertas da ciência humana talhadas com
sacrifício, sangue e mortes, a lei de causa e efeito, a fantástica fecundação
de um espermatozoide em um óvulo dando formação a um feto e depois a um ser
integral, a possuir um corpo biológico complexo, tendo esse ser mente, alma e
espírito; sua lida diária por manter-se vivo para realizar seus projetos humanos
e espirituais e por todas as coisas que o rodeiam e compartilham de sua vida com
razões inteligentes – olhando-se tudo pela ótica da criação construtiva – não
podem ser atribuídas unicamente a uma desmerecida ilusão que deva ser acusada e
desprezada por ser uma irrealidade, um sonho ruim, pois é tudo muito doloroso e difícil para
seres humanos e reinos suportarem. Entendemos o Criador como uma
Inteligência completa e tudo o que ele constrói ou construiu há de ter um
objetivo também inteligente, lógico e necessário.
Se nosso cosmos físico não teve começo e nem
terá um fim, mas se encontra submetido obrigatoriamente aos manvantaras, conforme
nos alertam as verdadeiras escrituras esotéricas, e os manvantaras médios e os
maiores quando de suas retiradas de manifestações, retroagem para dimensões
frequênciais mais altas em estágios atemporais, comparativamente com nossas
noções de vibrações físicas e ajustes de tempo terreno, então pelos princípios análogos
podemos concluir que todo o cosmos, todas as dimensões, todas as vidas estão ao
imperativo dos ciclos das leis mecânicas “manvantáricas”,
surgindo, avançando e se retirando, para em seguida reiniciarem com os mesmos fenômenos
de manifestações, permanências temporais ou atemporais, e novamente retirando-se.
Então, inexistindo um final no girar incessante dessas descomunais rodas, não
seria isso um processo mais profundo e de maior magnitude de uma chamada ilusão que irá muito
além dos sentidos humanos? E em assim sendo, onde e quando estaria o elo final
dessa corrente de acontecimentos físicos e cósmicos, ilusórios ou intermináveis?
Alguém, puramente, ousaria conceber sem condicionamentos ou duvidosas
abstrações?
Falemos de egos e almas. Egos avançados e
outros de estirpes espirituais apuradas que meditam e se purificam visando à
libertação das algemas do desejo são testados em suas intenções. E muitos,
aparentemente santos sem pecados, voltam a cair dos degraus. Há grande perigo
nessas empreitadas e por esse perigo todos os postulantes podem passar, estejam
mais bem preparados ou não. A vontade e o livre arbítrio comandarão suas
decisões de tentar. As ações nesse sentido e seus efeitos mais previsíveis
seguem a mesma metodologia aplicada a Buda. Até um determinado grau o
postulante tem o auxílio e a proteção de seres hierárquicos contra as
emboscadas de demônios e outros seres das sombras e pode desistir de suas
intenções. E alcançando certo estágio em sua escalada mental, conquistando
graus de ascensão pelos canais da meditação ele, se desejar, pode também ainda retornar
a Terra para fruir de suas conquistas na condição de um mestre ou mago. Não
desistindo e daí em diante prosseguindo solitário pelo caminho, agora sem a
proteção e cobertura de seus mestres, terá uma única via – a de chegar a um
final.
As tentações muito mais acerbas se dão nessas
alturas, pelas tentativas de limpeza dos corpos espirituais do postulante por
ele mesmo, onde suas próprias energias personificadas em seres demoníacos e em
sensualidade emergem da consciência para ainda buscarem guaridas no ego. A par
dessas formas autocriadas ao longo de suas centenas de encarnações, há os
demônios reais, externos, seres diabólicas que já citamos, fora de suas
criações psicológicas que o cercam e o agridem vibratoriamente. Na verdade,
mesmo com a mente em dimensões elevadas, ele caminha pelos infernos. Dependendo
da fraqueza, do desgaste ou da potência dos desejos ainda recalcados ou mal
sublimados, ele pode abrir seu campo vibratório e rolar escada abaixo.
Mas
há outro problema nisso que vai leva-lo
não somente a uma queda dimensional, pois haverá uma inversão de todas
as suas
conquistas precedentes. Chegando mentalmente a tais estágios, afagando
ainda o
desejo e por um fenômeno natural, a mesma energia-luz que o ilumina
puxará o lado negativo que imediatamente potencializará aquela atração
do desejo
não dissolvida em seu ser e ele se verá mergulhado completamente naquela
polaridade. O desejo e a sensualidade são fenômenos de polaridades
negativas no
ego humano por que pertencem a rede terrena em que o ego está enredado.
Então,
o ego voltará a se constituir forte na queda, tornando-se agora um
demônio
terrível de grandes conhecimentos e poderes.
Essa foi a prova mais acerba a que Buda,
Jesus, Moisés, Maomé, Hermes e outros se submeteram e a venceram. Mas o que faz
que tantos budas, Jesus e hoje mestres ascensos tenham conseguido vencer este
obstáculo e outros não? Primeiramente, a vontade muito bem alicerçada que
levará o candidato a decidir que naquela encarnação isso lhe será possível. Tendo
passado por outras provas preliminares e reunindo as necessárias condições, seu
Ego Superior ou Alma Espiritual o colocará definitivamente diante da decisão de
tentar.
Segundo, a perseverança nas tentativas. Até
certo estágio ele pode ainda desistir conforme vimos. No mundo ocidental não
lhe será necessário retirar-se de seus afazeres para tornar-se um asceta, um
anacoreta nos moldes orientais, para o exercício meditativo de tal escolha,
pois todas as provas o encontrarão em seus momentos de vida do cotidiano ou de
suas meditações. Entretanto, não nos iludamos. No atual momento da humanidade e
dessa onda de gurus, professores e “mestres” do ocultismo, raros reúnem
verdadeiramente a condição para tal escolha e chegada ao objetivo ou para
ensinar seguidores. Os demais postulantes, mergulhados na ilusão dos sentidos e
vaidade intelectual, sem a purificação corretamente praticada e sem amor no
coração, ao tentarem tal caminho sem aquiescência dos verdadeiros poderes
espirituais serão unicamente marionetes das trevas.
Desse
modo, melhor fazermos bem as coisas não nos apegando a elas nem as
odiando, vivendo bem com tudo que nos chega, grande ou pequeno, não
ambicionando desmedidamente a nada, dissolvendo e nos libertando sempre e
inteligentemente das algemas psicológicas que nos torturam, para
que um dia, no alvorecer de um novo tempo, essas coisas nos sejam
grandes ao juízo dos Maiores.
Por Rayom Ra
Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br
Por Rayom Ra
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