A natureza inteira se concentra num processo
interligado. Todas as vidas são uma só vida em miríades de formas e aspectos e
os reinos co-existem em dependências uns dos outros. Os três reinos elementais
que se distribuem respectivamente no plano mental abstrato, no mental concreto e
no plano astral não processam as mesmas condições evolucionárias com as vidas
no arco de descida da mesma maneira que os quatro reinos conhecidos pela humanidade
processam com as vidas neles imbricadas. E nem poderiam aqueles reinos
elementais assim processar pela essencialidade de suas naturezas e pelos planos
aonde se manifestam. Deles pouco se sabe por ser ainda para os ocultistas de
graus menores de difícil ou nenhuma incursão aos seus domínios, representando
realmente mistérios. Já os quatro reinos normalmente conhecidos detêm um grande
número de pesquisas tanto pela ciência materialista como pela ciência esotérica
que mais ainda se aprofunda nos seus segredos.
Os reinos avançam em seus campos de ação
através de milhões de anos evoluindo em consciência. Isso pode parecer estranho
uma vez que nossa tendência natural é admitir que somente os reinos animal e o
humano tenham condições de deter experiências que possibilitem o alargamento da
consciência. Não obstante, se
entendermos que todas as vidas de um reino estão sob a Vida do Logos e Sua
consciência está em tudo, não haverá estranheza ao fato. A Alma Universal
infere diferentes graus de consciência aos reinos durante suas evoluções em
função das várias características de cada reino, de suas necessidades e ao
papel que a eles cabe desempenhar em relação ao todo da natureza. A passagem
completa de um reino pelo planeta para seu total desempenho e avanço, dura a encarnação
inteira de uma cadeia, ou seja, sete rondas em milhões de anos, contagem essa que
não se sabe ao certo de seus verdadeiros números por que é considerada
exotérica, havendo outra oculta ou esotérica que talvez resulte em bilhões de
anos, contados nas descidas e subidas das rondas pelos planos acima em termos
mais abstratos e até em termos não tempo.
Ao cabo das rondas, as vidas de um reino que
conseguiram avançar em suas experiências estarão aptas a passar para o reino
seguinte na próxima encarnação da cadeia. Os produtos que não avançaram o
necessário continuarão no mesmo reino, provavelmente nas sete próximas rondas,
e terão a companhia de novas vidas egressas de um reino anterior. Assim, por
exemplo, do terceiro reino elemental desce nova onda de vida migrando para o
reino mineral. Os produtos deste reino que aproveitaram bem seus estágios na
encarnação da cadeia virão migrar para o reino vegetal, os deste irão para o
animal e os do animal finalmente virão ao humano. Esses upgrades se verificam
normalmente quando é feito o balanço de uma encarnação da cadeia, ocasião em
que as Hierarquias Criadoras tomam as devidas providências durante o período de
repouso chamado de Pralaya da Cadeia. Nessa duração de pralaya, a cadeia sai da
objetividade e permanece oculta num entretempo de uma encarnação a outra
durante um manvantara. Manvantaras são períodos de manifestações da vida em
diversas situações que compreendem ciclos imensos de um universo inteiro e
ciclos gradativamente menores como de um sistema solar, de uma cadeia e de uma
só ronda.
Entretanto, contrariamente às vidas em
atrasos, existem casos de vidas que avançam acima da média e podem passar ao
reino seguinte antes mesmo de haver o balanço geral. Desse modo, ficarão entre
as ultimas vidas do reino ao qual acabam de migrar. Quando se fala em consciência
de reino, evidentemente estamos nos referindo de maneira geral às essências
elementais dos reinos, muito embora a matéria dos reinos, ronda após ronda,
encarnação após encarnação da cadeia, vá também se sutilizando e adquirindo
estados de consciência cada vez mais trabalhados. Sabemos que tanto espírito
quanto matéria interagem nos processos evolucionários da cadeia por que a Vida
como uma só manifestação, na sua essência primeva, é instada a trabalhar e
evoluir todos os reinos e assim elevar o planeta em todos os seus graus de
matéria a estágios mais avançados no panorama da cadeia e do próprio sistema
solar. Porém, quando falamos que certas espécies de reinos se adiantam ou
permanecem estacionárias, referímos-nos muito mais ao processo em que grupos de
formas elementais, incorporadas e caracterizadas nas suas espécies, adquirem as
experiências necessárias nas diversas situações dos reinos, enriquecendo, paralelamente,
às tríades que mergulham nas vibrações mais densas da matéria físico-etérica,
da matéria astral, e nos casos de animais adiantados que alcançam as fronteiras
das vibrações mentais. Observemos o seguinte:
1. “A intrarelação, a necessidade básica de todos os
reinos em interagir, é a prova mais cabal dessa consciência universal
integradora da Vida. Somente homens muito evoluídos mental e espiritualmente
terão condições de sintonizar-se plenamente com essa vontade consciente do
Logos que impregna a todos os átomos da existência com a mensagem evolucionária
única. Essa idéia chega ao homem de mediana evolução de maneira fragmentária,
via canal intuitivo. No mais, a consciência do Logos, Seu Espírito, despertará
unicamente conjeturas ao homem reflexivo, embora em todos os homens seja
indissociada(o) como vida autoconsciente manifestada(o) num grau mais elevado
em relação aos reinos, e nas vidas dos reinos se imprima basicamente numa
Entidade (que podemos também chamar na sua totalidade de Vida, Vida-Elemental,
Vida-Reino, Egrégora-Reino, Energia-Criadora, etc.) através da ação, impulsos
instintivos e movimentos. O esotérico trabalha com maior afinidade a idéia da
criação porque é treinado na reflexão a meditar com frequência sobre os
mecanismos subjetivos da Vida, e também porque se esforça no sentido de
aprimorar a percepção intuitiva. O intuitivo “vê” com os olhos da alma tanto do
interior para o exterior como ao inverso”.
2. (...) “as vidas que um dia serão humanas, não foram exatamente
animais, nem vegetais ou minerais, pois em suas passagens por esses reinos
obtiveram as experiências dos reinos desde um plano de existência acima das
manifestações das espécies. Entretanto, as vidas encarnadas como homens,
liberadas das ligações das almas-grupos e, portanto, individualizadas, trarão
incorporadas as reações primárias sob o imperativo do instinto, sobrepostas por
uma gama de experiências adquiridas por milhões de anos nos reinos pregressos,
que as auxiliarão a sobreviver em grupamentos humanos afins”.
3. (...) “Almas-grupos são formações de essências elementais e atômicas
capturadas pelas unidades-vidas (tríades) em seu processo de descenso pelos
reinos elementais e mundo etérico. Possuem três capas protetoras ou anéis
constituídos da inteligência do Segundo Logos, formando uma envoltura tríplice
no interior da qual as unidades-vidas permanecem ativadas por um mesmo raio
cósmico. Os resultados conseguidos por uma alma-grupo, por veículo das vidas
nas suas interações com determinadas espécies de um reino, são cumulativos e
distributivos, pois a cada ciclo de evolução esses resultados enriquecem a
alma-grupo, as unidades-vidas e os representantes das espécies”. (O Monoteísmo Bíblico... – pg. 115 - Rayom
Ra)
Ao mencionarmos as tríades precisaremos
fazer um rápido resumo sobre suas existências a fim de que se tenha um reforço
na ideia de como as experiências dos reinos são possíveis às mônadas, almas e
personalidades, sem que isso represente um tipo de encarnação de almas em
corpos minerais, vegetais ou animais, que de fato não ocorre, conforme já nos
referimos. Mônadas são as vidas que já vieram com o Logos ou Deus Criador
quando da construção do sistema solar, portadoras de estados de consciência
evoluídos e plenamente conhecedoras dos propósitos do Logos. As mônadas representam
a sabedoria do próprio Logos e de imediato se constituíram numa hierarquia a
trabalhar para o sistema solar. São conhecidas como centelhas divinas,
espíritos puros, chispas divinas, unidades de consciência, divindade, o
vigilante, o pai celestial, e por outros nomes. As mônadas se posicionaram
desde logo no mundo ou plano monádico ou anupadaka, dali não podendo mais
descer senão vibrar. Mas necessitavam auferir de experiências dos mundos
inferiores ao seu, por isso foi necessário que as Hierarquias Criadoras,
comumente chamadas de Devas, as auxiliassem, construindo veículos com os quais
elas se identificariam e atuariam na busca. Os veículos, no entanto, não
poderiam ligar-se entre si senão por um fio ou cordão chamado sutratma que faria essa união entre os
corpos a fim de que se manifestassem nos planos onde a matéria se apresenta com
diferentes graus vibratórios. Vejamos o seguinte:
1. “Uma mônada, como vimos, possui três aspectos de consciência, cada um
dos quais, ao chegar o momento de começar o processo evolutivo, inicia o que
podemos chamar uma onda vibratória, fazendo vibrar sobre a matéria atômica dos
planos Atma, Buddhi e Manas, que a rodeiam. Devas de um universo anterior que
haviam eles mesmos passado por experiências idênticas, guiam a onda vibratória
do aspecto Vontade da mônada a um átomo de Atma, o qual vem se aderir à mônada
e é o átomo permanente da mesma, chamando-se assim porque permanece na mônada
durante o inteiro processo de evolução da mesma. Identicamente, a onda vibratória
do aspecto sabedoria da mônada é guiada pelos Devas a um átomo de Buddhi, e que
vem a ser um átomo permanente búdico. Assim também, a onda vibratória do
aspecto Atividade da mônada é guiada pelos Devas a um átomo da Manas e vem a
ser o terceiro átomo permanente. Assim se forma Atma, Buddhi, Manas que se
chama com frequência o Raio da mônada.
2. A mônada tendo se apropriado dos
três átomos para sua utilização inicia sua obra. Ela, por sua própria natureza
não pode descer mais abaixo do plano Anupadaka, por isso se diz que está em
‘Silêncio e Obscuridade’, ou seja, não manifestada, porque vive e trabalha em e
por meio dos átomos que se apropriou.
3. (...) Depois de larga preparação, emana da tríade um pequeníssimo
fio, como uma raizinha, um fio de vida de cor dourada envolto na matéria búdica. (...) O fio de vida envolto em
matéria búdica, com a unidade mental agregada, puxa desde o plano astral, de
onde de maneira similar se une a um átomo astral. (...) O fio de vida envolto
em matéria búdica, com a unidade mental e o átomo permanente astral aderidos,
avança e se anexa a um átomo permanente físico. (...) Desta maneira se forma o
que com frequência se chama a tríade inferior, que consiste de uma unidade
mental, um átomo permanente astral e um átomo físico (etérico)”.(AEP)
Cada reino da natureza, sob a visão mais
aprofundada, é uma alma com todas as interações e integrações de suas espécies,
e a soma total das energias de suas unidades resultam numa média vibratória que
é sua verdadeira tônica. As forças planetárias coexistem justamente porque
todos os reinos agem e se desenvolvem num conjunto de dependência e porque a
Vida da cadeia se encontra a todo instante em perene atividade e renovação de
suas energias na medida em que os reinos e suas espécies transitam de uma para
outra situação.
Se a ronda que ora faz a passagem pelo nosso
globo subitamente o abandonasse, as vidas de reinos certamente feneceriam. As
tríades inferiores que se manifestam de suas respectivas almas-grupos,
basicamente de sete tipos segundo os raios de suas mônadas, e por grupamentos
afins, ao auferir das vibrações das qualidades minerais e das espécies vegetais
e animais, ao mesmo tempo em que se enriquecem de conhecimento, vibram em
transmissões para os corpos causais e tríades superiores. É sempre bom lembrar
que a tríade superior de cada mônada constituída pelos átomos-mestres ou
permanentes alocados em Atma-Buddhi-Manas(superior), advieram dos atributos
Vontade-Sabedoria-Atividade da mônada e se refletem nas vibrações desses três
respectivos planos em Espírito-Intuição-Razão Pura.
Esses três aspectos, por sua vez, vêm se
refletir na tríade inferior dessa mesma mônada em
Manas(inferior)-Astral-Físico(etérico) sob os atributos
Intelecto-Emoção-Atividade. Em outras palavras, a tríade inferior que se
aproxima das espécies dos reinos para deles obter experiências, é a principal
ferramenta da mônada nos mundos inferiores onde assim ela se manifesta. A
consciência externada por um reino difere quanto ao seu conteúdo qualitativo em
relação aos demais, o que não poderia ser diferente devido às suas naturezas, aos
objetivos no Plano da Criação e pelo tipo de matéria que os envolve, e essas
expressões diferenciadas serão absorvidas pelas tríades inferiores através de milhões/bilhões
de anos em cada reino das mais variadas maneiras. Temos o seguinte sobre isso:
“Todas as tríades Inferiores hão de passar pelo reino mineral posto que seja
o estado em que a matéria alcança sua forma mais densa e na qual a Grande Onda
da Vida chega ao limite de seu descenso e inicia seu arco ascendente. Ademais,
a consciência física é a primeira que se há de despertar. É no plano físico que
a vida virá se orientar definitivamente para fora e reconhecer contatos com o
mundo externo. A consciência aprende gradualmente a reconhecer os impactos de
fora, a relacioná-los com o mundo externo e como consequência a aceitá-los como
próprios. Expressado de outro modo, é no plano físico que a consciência se
converte pela primeira vez em autoconsciência.
Mediante prolongadas
experiências, a consciência sente o prazer e a dor provenientes dos impactos,
se identifica com esse prazer ou dor e começa a considerar não como si mesma no
que tange à sua superfície externa. “Assim se estabelece a primeira distinção
entre o ‘não-eu’ e o ‘Eu’. (...) A consciência como temos dito, se desperta
assim no plano físico e se expressa por meio do átomo permanente físico. Nesses
átomos está latente o bem conhecido aforismo ‘dorme no mineral’ e no mesmo deve
haver algum grau de despertamento, de maneira que saia de seu sono sem sonhos e
se ponha o suficiente ativo para passar a um novo estado, o do reino vegetal no
qual está destinado a ‘sonhar’ ”. (AEP)
Ao estarmos abordando os reinos, alguns com
certas peculiaridades e pequenos detalhes, não estaremos fugindo do assunto a
que se propõe esse trabalho. Desejamos demonstrar, ainda que imperfeitamente,
que toda a natureza vibra e trabalha sob estados diversos de consciência e
todas as vidas de reinos passam por iniciações, que são, justamente, as
experiências adquiridas das mais variadas maneiras e também dos resultados de
seus próprios impulsos evolucionários movidos aos anseios de conhecer mais.
Cada reino age e reage de uma forma especial e as tríades neles inseridas obtêm,
desde sua dimensão vibratória sob as capas das almas-grupos, as respectivas
experiências de que as mônadas necessitam. As diferentes reações que os reinos
transmitem e seus impulsos de adaptações, transformações, artifícios de
sobrevivência individual ou grupal, anseios de vida e aprendizado, inundam e
satisfazem às tríades.
Esse processo, não é simplesmente automático,
embora de muitas maneiras quantitativo pela pluralidade de ações e movimentos
das miríades de vidas, guiadas por um norteador principal que no reino mineral
é a transmutação, no vegetal a transformação, no animal a transfusão e no
humano a translação. Não obstante, há um sentido ainda maior e oculto a guiar
as vidas de reinos para dilatar essas incorporações e transcender à simples ação
de viver e colher experiências, que é justamente a consciência que por si só não pode ser explicada como fator
inerente aos reinos. A consciência não está integrada aos reinos como algo a
ser escavado e descoberto, mas sim participa como um véu transcendente a descer
e entremear-se, impregnando-se às energias-vidas e às formas dos reinos que
àquelas as abrigam, conservando sempre a perene mensagem de agir e obter.
Esse processo, no seu desenvolvimento, vem a
ser permeado por colorações especiais, segundo grupamentos de espécies, e a
média produzirá o valor qualitativo dos avanços do reino inteiro. Na medida em
que as espécies se exercitam e se esforçam para superar-se durante o processo
existencial, ou mesmo recebem os impactos das forças naturais em seu meio
ambiente ou de predadores, reagem com as energias liberadas pelos seus próprios
e respectivos campos vibratórios elementais nos seus veículos etéricos e
astrais. No reino animal essas correntes de retorno ultrapassam os limites
astrais e alcançam as bordas da matéria mental. Então Anima Mundi passa a
alcançá-los mais acima e a inferir padrões mais elevados nos átomos dos
grupamentos, alargando-lhes o tipo de primitiva consciência.
É importante não esquecer que tanto a matéria
dos reinos quanto as energias-vidas detêm por si mesmas a presença do Segundo
Logos, embora Sua presença não esteja ainda qualificada em relação à
consciência dos reinos, mas ambas – a matéria e as energias-vidas como um todo –
já são portadoras da inerente mensagem evolucionária de Anima Mundi que
estimula todos os átomos aos avanços através das experiências. O tipo de
matéria de um reino evidencia-se nas próprias formas que abrigam às miríades de
vidas. O tipo de consciência de um reino evidencia-se nas suas estreitas relações
com os demais reinos, e é uma necessidade à própria vida planetária em termos
de rolamento das energias e forças que irão gerar qualidades diferenciadas
entre um e outro reino.
Portanto, mesmo que as energias-vidas
transitem sempre de uma situação a outra e passem em ondas de um reino para o
seguinte, as qualidades a serem trabalhadas naquele reino deixado para trás e já
percorrido, serão as mesmas durante toda a próxima encarnação da cadeia. Um
reino sintetiza espírito-matéria (ou alma-matéria sob certas condições) sob as
capas de energias-formas e energias-vidas. Assim, muitos grupamentos das
energias-vidas avançam e conquistam novas colorações nos reinos seguintes, enquanto
as energias-formas permanecem nos reinos sob um estado intermediário entre energia
e massa, a fim de ser novamente remodelado, condicionado e condensado ao que
irão necessitar os grupamentos retardatários que ali ficaram e as
energias-vidas que chegarão ao reino em nova e grande onda. Nesse estado de
repouso a matéria dos reinos permanecerá integrada à grande corrente
proveniente do Logos, através da alma-universal, no entanto mais enriquecida
com as experiências de milhões/bilhões de anos das muitas vidas que por ali passaram.
Tudo o que se referir a uma ampliação de
consciência é um resultado de uma iniciação. Vejamos o seguinte:
“O reino mineral marca o ponto duma condensação única. Isso é o
resultado da ação do fogo e da pressão da ‘idéia divina’. Esotericamente
falando temos no mundo mineral o Plano Divino oculto na geometria de um cristal
e a radiante beleza de Deus concentrada na cor de uma pedra preciosa. Na
miniatura e no ponto mais ínfimo da manifestação, encontramos os conceitos
divinos desenvolvendo-se. A meta do conceito universal observa-se quando a jóia
irradia a sua beleza e quando o radium emite os seus raios tanto destrutivos
como construtivos. Se pudésseis compreender realmente a história dum cristal
entraríeis na glória de Deus. Se pudésseis penetrar na consciência atrativa e
repulsiva dum pedaço de ferro ou de chumbo toda a história da evolução vos
seria revelada. Se pudésseis estudar os processos ocultos que se desenrolam sob
a influência do fogo penetraríeis no segredo da iniciação. Quando chegar o dia
em que a história do reino mineral puder ser captada pelo vidente iluminado ele
verá então a longa estrada que o diamante percorreu e – por analogia – o longo
caminho que todos os filhos de Deus percorreram, governados pelas mesmas leis e
desenvolvendo a mesma consciência”. (AAB)
Conforme citamos, fatores externos da vida
planetária com repercussões internas, submetem os reinos a passar por
iniciações. Ações do fogo, temperaturas extremas e variadas, vento, água e
fenômenos diversos atuam sobre a natureza dos reinos e os vêm transformando
pelos milhões de anos num ritmo lento e controlado. No entanto, o homem é quem
provoca ações mais rápidas e devastadoras sobre os reinos mudando-os
rapidamente, causando impactos inesperados com resultados quase sempre danosos
ao eco-sistema. Ações humanas em prospecções e extrações de petróleo, escavações
em minas de carvão, em minérios e pedras preciosas, utilizações de materiais
radioativos pela tecnologia, transformações em largas escalas do minério bruto
em peças industrializadas através do calor abrasante de centenas de graus
centígrados, o som produzido ao impacto das transformações e a presença dos
insumos nas atividades humanas, são exemplos de um longo e variado processo
iniciatório do reino mineral.
Essas injunções do homem levam o reino
mineral a diversos graus do despertar da consciência, principalmente pela
hiperatividade sobre seus recursos e nas suas reações aos impactos. O
sacrifício do reino mineral em favor dos três outros, direta e indiretamente, é
extremamente acentuado devido a sua potencialidade latente instrumental que
tanto destrói como transforma, refletindo-se esse poder, muitas vezes
incontrolável, diretamente nos elos intradependentes da cadeia mundial. Mesmo
subjetivamente as vibrações do reino mineral abrem importantes vias de acessos
às vidas planetárias em qualquer direção.
No âmbito do reino vegetal as vidas detêm
outras experiências baseadas principalmente na sensibilidade. O reino vegetal
retira seu sustento quase que diretamente da terra. Nesse particular, o reino
mineral oferece-se em completo holocausto para que o vegetal viva pela absorção
dos elementos disseminados no solo trazidos pela água e por outras
transformações erosivas. O reino vegetal não conhece o instinto da forma total
como o conhece o reino animal, porém em sua aura sensível obtém e realiza as
experiências de ações, reações, atrações e repulsões funcionando via os pólos
do magnetismo e pelos impulsos instintivos que lhes permitem exercitar a
autodefesa e a conservação das espécies. De há muito a ciência atua catalogando
as nuances desse reino, percebendo suas respostas aos impactos e ataques
externos, conseguindo auscultar sua voz numa onda sonorizada de uma melodia
continuada, imperceptível aos padrões vibratórios dos ouvidos humanos. Sobre as
tríades:
“Exatamente como no caso das almas-grupos minerais, repetiríamos que não
há de se supor que cada folhinha de grama, cada planta, e cada árvore tenha
dentro um átomo permanente, evolucionando até o estado humano durante a vida de
nosso sistema; senão que o reino vegetal (e todos os demais – R/R) existe por
sua própria conta e para outros fins, oferecendo também um campo evolucionário
para tais átomos permanentes os quais os Devas guiam de uma planta a outra a
fim de experimentar as vibrações que afetam o mundo vegetal e para que acumulem
poderes vibratórios em si mesmos, conforme fizeram no reino mineral.
(...) Na longa vida de uma árvore da selva, a crescente agregação de
matéria astral se desenvolve em todas as direções como forma astral da árvore.
Essa forma astral experimenta vibrações que produzem ‘em massa’ prazer ou
desconforto causadas numa árvore física pela luz do sol, pelas tempestades,
vento, chuva, calor, frio, etc.; experiências que se transmitem em certa medida
ao átomo permanente incrustado na árvore. Como se tem dito, a árvore ao perecer,
seu átomo permanente retornará ao âmago da alma-grupal, levando consigo a rica
colheita da experiência que compartilha com as demais tríades viventes na
alma-grupal”. (AEP)
As vidas pregressas do homem nos três reinos
não-humanos não se dão com a alma terrena, visto aquela estar sequer ainda
formada. Os átomos-mestres ou permanentes, que no processo de absorção das
vibrações dos reinos estarão magnetizando as ondas captadas, num futuro
distante formarão, juntamente com as essências atômicas e elementais, os corpos
de matérias etérica, astral e mental do homem e atrairão átomos de cada plano agregando-os
pelos seus poderes magnéticos, os quais compartilharão da memória das
experiências obtidas pelas tríades em milhões/bilhões de anos. No entanto, à alma
terrena organizada, o homem somente a possuirá após a individualização do reino
animal, e a fará evoluir na decorrência dos milhões de anos que terá pela
frente conforme trataremos mais adiante. Sigamos a um novo comentário sobre o
reino vegetal:
“Um
importante e simbólico acontecimento foi consumado ao finalizar a era pisciana
que foi o período da influência do sexto raio: foi a devastação das florestas
em escala mundial. Por todas as partes foram sacrificadas às necessidades do
homem. Assim as formas de vida que estavam preparadas para a iniciação foram
submetidas à influência do fogo. O principal agente do desenvolvimento deste
reino é a água e este novo desenvolvimento em que se associa o fogo com a água
neste reino motivou o fato subjetivo que fez nascer a idade do vapor.
Os grandes incêndios de florestas que atualmente ameaçam diversas partes
do mundo relacionam-se também com a ‘iniciação por meio do fogo’ dum reino que
até aqui fora controlado e dirigido no seu crescimento pelo elemento água.
(...) Notemos um ponto interessante aqui. Esotericamente é reconhecido
que o reino vegetal é o transmissor e transformador do fluido prânico vital
para as outras formas de vida no nosso planeta. Esta é a sua única e divina
função. O fluido prânico sob a forma de luz astral é o refletor do divino
akasha. Portando, o segundo reino reflete-se no plano astral. Os que procuram
nos anais akásicos ou que se esforçam por trabalhar, sem riscos, no plano
astral, para estudar corretamente ali os acontecimentos refletidos na luz
astral têm de ser forçosamente, e sem exceção, estritamente vegetarianos.
(...) A influência dos três raios reunidos no reino vegetal, que são
também os três raios correspondentes aos números 2.4.6, produziram neste reino
uma perfeição quádrupla que não tem paralelo em nenhum outro. (...) O efeito do
conjunto destes três raios trabalhando em uníssono, foi produzir um quarto
resultado, o perfume das flores que se encontra entre os mais perfeitos
exemplares do reino vegetal. O perfume pode ser mortal ou vitalizante,
delicioso ou repulsivo. Atrai e constitui uma parte do aroma deste reino que é
sentido na aura do planeta se bem qua a humanidade não o reconheça no seu
conjunto. Isolai um perfume. Também o perfume dum reino inteiro é um fenômeno
bem conhecido para o iniciado. (...) Este reino é a radiante roupagem do
planeta revelada pelo Sol; é a expressão realizada da vida que anima este reino
da natureza; é o efeito da manifestação dos três aspectos divinos e ativadores
deste ‘peculiar’ filho da divindade que igualmente realiza o seu destino na
forma e através da matéria”. (AAB)
A dor é um estigma que sempre precede às iniciações, sejam elas
num sentido coletivo durante as vidas dos reinos, sejam para indivíduos. Sofre
o mineral com a violência dos elementos e a mão do homem; sofre o vegetal, por
sua sensibilidade aflorada, ante tais e semelhantes ações; sofre o animal nas
encarniçadas lutas da sobrevivência e pela crueldade de seus superiores; sofre
o aspirante aos expurgos de suas imperfeições e nas dores morais diante das
provas que antecedem sua sagração de iniciado. Mas o que é mesmo a iniciação
senão a necessidade de avançarmos sobre nós mesmos quer individualmente quer
como vidas em grupamentos de espécies?
Nesse processo imposto pelas próprias regras
de um plano evolucionário, os mergulhos no sofrimento nos demonstram os
diversos e diferentes resultados das ativações de um móvel chamado consciência.
O oculto propósito imposto aos dois primeiros reinos ao processo iniciatório e a
completa impossibilidade destes reinos de dirigi-lo, vem de certa maneira
contrabalançar-se com a semiconsciência das muitas espécies do reino animal nas
suas ardentes aspirações de participar da vida humana. No reino hominal, vem
atuar com o despertar gradativo do homem primitivo sobre o que o rodeia,
dotando mais tarde às intenções do iniciado no caminho da auto-realização, de
uma antevisão aos objetivos da superconsciência. Muito embora o objeto da
iniciação, assente em todos os elos que unem as vidas, detenha necessárias
variações, o processo iniciatório como tal é inescapável por que há um carma evolucionário
a ser cumprido numa escala diferenciada que vai das vidas dos reinos, dos
próprios reinos, do planeta, da cadeia planetária, do sistema solar, do
conjunto de sete sistemas solares, de nossa galáxia e mais além rumo ao
desconhecido.
Antes de avançarmos para algumas sínteses do
reino animal, desejamos fazer uma breve recapitulação de os temas dos sete
raios e almas-grupos, já constantes em outros trabalhos de nossa autoria, a fim
de que os relacionemos também às fases que se desdobram durante os processos
iniciatórios dos reinos e mais tarde do homem liberto do mecanismo das
almas-grupos. A pergunta sempre emerge: que são raios? A definição mais simples
e objetiva nos deu AAB: “Um raio é o termo
aplicado a uma força ou tipo de energia que põe em relevo a qualidade que exibe
essa força e não o aspecto-forma que aquela cria. Essa é a verdadeira definição
de raio”.
Os raios têm manifestações cíclicas e a cada
ciclo de suas presenças a Vida da Terra tende a avançar em certos aspectos da
existência ou promover revoluções sobre ideias, pensamentos e conceitos dos
homens segundo a época. Durante muitos milênios essas manifestações de raios
vêm influenciando os reinos e as civilizações, porém as mudanças não foram
sentidas sob uma visão mental límpida ou analítica, pelo fato de a evolução da
humanidade estar relacionada muito mais ao aspecto astral com suas implicações
de crenças e práticas religiosas. Os raios são potentes em imantações de
qualidades divinas, no entanto estimulam a ambas as polaridades – por que ambas
se opõem em dualidades nas consciências de egos como luzes e sombras – o que em
muitos ciclos provocaram grandes desastres pelo lado negativo com que foram
incorporados. Na atualidade, embora as raças se diferenciem quanto as suas
inclinações astrais e mentais, é possível entendermos certas atuações de raios
e seus resultados nos processos civilizatórios, através de comparações e análises
objetivas e subjetivas bem como de aspectos astrológicos esotéricos revelados
ao mundo pelo mestre Djwhal Khul, através de Alice A .Bailey. Sobre esse fato
coloquemos pequeno subsídio aos estudantes de astrologia. Diz AAB:
“Cabe aqui fazer uma pergunta: qual é a diferença que existe entre as
influências de raio e as que são de natureza astrológica tais como as do signo
ascendente e dos planetas regentes?
As energias que astrologicamente afetam o ser humano são as que atuam
sobre ele como resultado do deslocamento aparente do Sol no firmamento quer
seja uma vez em cada vinte e cinco mil anos ou uma vez em cada doze meses. As
influências que constituem as forças de raio não vêm das doze constelações do
zodíaco, mas emanam principalmente do mundo dos seres e de consciências que
existem por detrás de nosso sistema solar e que vêm das sete constelações que
formam o corpo de manifestação de Aquele de Quem Nada se Pode Dizer. O nosso
sistema solar é uma dessas sete constelações. Esse é o mundo da própria
Divindade de que o homem nada pode saber enquanto não tiver passado às
iniciações superiores”.
Os sete raios cósmicos vêm tendo suas
presenças em nosso sistema solar dimanados de sete planetas chamados sagrados
que incorporaram suas forças de raios pelas mentes e corpos superiores de sete
iniciados, conhecidos por Logoi ou Ministros do Logos Solar. Esses grandes
senhores comandam os raios em suas durações cíclicas, em suas retiradas e em
novas manifestações. Sobre isso temos o seguinte:
“Segundo o plano inicial, a Vida-Una
procurou expandir-se e os sete eões ou emanações surgiram do vórtice central e
repetiram ativamente o processo anterior em todos os detalhes. Vieram à
manifestação e no trabalho de expressão da vida ativa, qualificada pelo amor e
limitada pela aparência fenomênica externa passaram a uma segunda atividade e
tornaram-se os sete Construtores, as Sete Fontes de Vida e os sete Rishis, de
que falam todas as antigas escrituras. Essas sete Entidades psíquicas
originais, têm a capacidade de exprimir o amor (que implica o conceito da
dualidade: o que ama é amado, o que deseja é desejado) e passar da existência
objetiva. A estas sete Entidades damos os nomes seguintes:
Enumeração
dos Sete Raios:
1. O
Senhor do Poder ou Vontade. Esta vida quer amar e utilizar o poder como
expressão de benevolência divina....
2. O
Senhor do Amor-Sabedoria. Personifica o amor puro, é considerado pelos
esoteristas como estando estreitamente encerrado no coração do Logos Solar como
estava o discípulo bem-amado perto do coração do Cristo da Galiléia...
3. O
Senhor da Inteligência Ativa. O seu trabalho está mais estreitamente ligado com
a matéria e atua em colaboração com o Senhor do segundo raio...
4. O
Senhor da Harmonia, Beleza e Arte. A principal função deste Ser é a de criar
Beleza (como expressão da verdade) através do livre jogo da vida e da forma
baseando o cânon da beleza no plano inicial, tal como existe na mente do Logos
Solar...
5. O
Senhor do Conhecimento Concreto e da Ciência. Esta grande Vida está em contato
estreito com a mente da divindade criadora, do mesmo modo que o Senhor do
segundo raio está no coração da própria Divindade...
6. O
Senhor da Devoção e do Idealismo. Esta Divindade Solar é uma característica
particular da qualidade do Logos Solar...
7. O
Senhor da Ordem Cerimonial ou da Magia. Está agora entrando no poder e começa
lenta, mas seguramente a fazer sentir Sua presença”...(AAB) (Ver: O Monoteísmo
Bíblico...)
Voltando aos reinos e a
seus processos de absorções de experiências das tríades inseridas no interior
de almas-grupos, cujas naturezas são correlatas aos sete tipos de mônadas que
também vibram através das qualidades de seus respectivos raios:
“Esses sete grandes tipos de raios de
almas-grupos mantêm-se separados e discernidos durante todas as vicissitudes de
suas evoluções, ou seja, os sete tipos evolucionam em correntes paralelas que
nunca se mesclam nem se unem umas com as outras....”
“Essas sete almas-grupais primárias
aparecem como formas vagas, membranosas, que flutuam num grande oceano, como os
globos flutuariam no mar. São vistas primeiramente no plano mental, aparecendo
delineadas com maior clareza no plano astral e mais ainda no plano físico. Cada
uma flutua numa das sete correntes da Segunda Grande Emanação de Vida.” (AAB) (Ver
- O Monoteísmo Bíblico...)
“É importante notar-se que as tríades
não são especificamente as estimuladoras das funções vitais dos representantes
dos reinos, nem partícipes dos processos organizacionais evolucionários dos
múltiplos grupamentos das espécies. Há hierarquias espirituais responsáveis por
anexar energias e forças aos reinos, e que tratam da ampla evolução das
espécies, segundo aplicações, consolidações e efeitos de leis naturais regentes.
E a função das tríades nesse processo é bem mais de auferir das experiências
dos reinos do que estimular. Mas é inegável que as vibrações adquiridas pelas
tríades, ao longo de suas peregrinações nos reinos, irão afetar os representantes
das espécies de diversas maneiras - e prover-lhes de cumulativa memória - com
isso auxiliando-os a desenvolver melhores valores. As capas de proteção que a
Inteligência do Segundo Logos criou para as almas-grupos, auxiliam a que as
essências elementais que preenchem o interior das almas-grupos ali recebam as
vibrações das energias dos reinos através das tríades que estejam atuando fora,
e as conservem concentradas no interior dos círculos de suas existências.
Essas capas ou proteções nas almas-grupos
são três sobrepostas que articulam sucessivamente as respectivas vibrações com
os reinos mineral, vegetal e animal. Na medida em que as almas-grupos contendo
as tríades migram de um para outro reino, perdem nessas passagens as suas capas
protetoras respectivas aos reinos que estão deixando. Dessa maneira, quando
decorridas sete rondas ou uma encarnação da cadeia, e grande número das
almas-grupos do reino mineral avançam para o reino vegetal, uma de suas capas,
justamente aquela relativa ao reino mineral, se desfaz e os seus átomos
constitutivos retornam ao grande reservatório da natureza. O mesmo processo se
dá nas passagens do reino vegetal para o reino animal e desse para o reino
humano.
As capas estabelecidas pelo Segundo
Logos, assemelham-se a três anéis sucessivos em torno de cada alma-grupo do
seguinte modo: uma capa, anel ou proteção de essência elemental mental do reino
mineral, uma capa, anel ou proteção de essência astral do reino vegetal, e uma
capa, anel ou proteção de matéria atômica etérica-física do reino animal”. (Rayom
Ra - O Monoteísmo Bíblico...)
O processo de vida
evolutiva e suas diversas nuances que resumidamente estamos aqui ilustrando,
serve unicamente para dar uma ideia de como as iniciações são partes integrantes
da Vida planetária como um todo, mas não necessariamente implica em que todas
as formas da natureza física com suas contrapartes etéricas e astrais,
participem de idênticos avanços com os mesmos artifícios. Muitas vidas de
reinos não carregam tríades e, portanto, não se incluem nos procedimentos
paralelos adotados para enriquecer de experiências as tríades e suas mônadas
que mais adiante favorecerão o homem encarnado. As atividades dos Devas que
vitalizam os reinos, o desvitalizam quando amadurece o carma; que providenciam
as transferências de vidas e as separam por grupamentos segundo suas
colorações, vêm durar incontáveis períodos de tempo e são procedimentos que
detém profundos segredos somente permitidos aos iniciados de altos graus chegar
a conhecer.
As ciências ocultas
revelam somente porções da sabedoria da natureza e de suas leis, portanto outras
partes importantes de seus processos de vida, avanços e muitos pormenores
faltam aos não adeptos; assim, para estudantes e iniciados menores as
revelações são em muitos aspectos somente elusivas. Essa não anuência aos
muitos segredos da natureza faz parte dos métodos de ensinamentos esotéricos,
visto os avanços nos campos do conhecimento devam ser precedidos de certas
condições vivenciadas e realmente constantes no curriculum pessoal do estudante.
Valores humanitários e morais, o exercício de serviços, pesquisas, concentrações,
práticas ritualísticas, meditações, abstrações e imaginação são as permanentes
lições de todos os iniciados de qualquer grau, pois representam as molas
propulsoras de seus progressos na senda que possibilitarão a abertura de canais
da mente e crescentes avanços no processo intuitivo e realização da alma como
sustentório gradativo de forças.
O iniciado da Era de
Aquário obterá maravilhas em sua vida se conseguir aliar todos esses esforços do
conhecimento com atividades filantrópicas, profissionais ou esotéricas em favor
dos irmãos do mundo. Embora a modernidade venha exigir agilidade a fim de
habilitar os servidores o melhor possível para o trabalho assistencialista, contudo
não o desproverá de oportunidades de exercitar o autoconhecimento dentro das
possibilidades de seu carma.
Passemos ao seguinte:
“Dirigindo nossa atenção à relação dos
quatro reinos com o Mundo do Pensamento, notamos que os minerais, as plantas e
os animais carecem de um veículo que os correlacione com esse mundo.
Entretanto, sabemos que alguns animais pensam. São os mais superiores animais
domésticos que permaneceram gerações inteiras em estreito contato com o homem e
desenvolveram faculdades que outros animais desprovidos dessa vantagem não
possuem. (...) As vibrações mentais do homem têm “induzido” neles uma atividade
similar, porém, de ordem inferior. Salvo essa exceção, o reino animal ainda não
adquiriu a faculdade de pensar. Não estão ainda individualizados, mas são os
mais elevados de sua classe, quase a ponto de individualizar-se O homem é um
indivíduo, o que constitui a grande e cardeal diferença entre este e os demais
reinos. Os animais, os vegetais e os minerais dividem-se em espécies, não estão
individualizados no mesmo sentido em que se encontra o homem.
É
certo que dividimos a humanidade em raças, tribos e nações e que notamos a
diferença entre os caucásicos, os negros, os indus, etc. Porém, a questão não é
esta. Se quisermos estudar as características do leão, do elefante, ou de
qualquer outra espécie de animais, é necessário apenas tomar um exemplar ou
espécime de qualquer deles e conhecemos as características da espécie a que pertence.
Todos os exemplares da mesma tribo animal são semelhantes, não há diferenças
alguma na maneira como agirão debaixo das mesmas circunstâncias. Todos têm
iguais semelhanças e diferenças, um é o mesmo que o outro.
Entretanto, não acontece isto com os
seres humanos. Se quisermos conhecer as características dos negros, não basta
examinar um só indivíduo. Seria necessário examinar cada um individualmente e,
ainda assim, não chegaríamos a conhecimento real algum relativo aos negros
“como um todo”, porque o que é uma característica do indivíduo não pode
aplicar-se à coletividade ou a toda a raça. (...) Isso resulta de existir em
cada homem um espírito individual, interno, que dita os pensamentos e ações de
cada ser humano individual, enquanto só existe um espírito-grupo, comum a todos
animais ou plantas da mesma espécie.
O espírito-grupo manifesta-se em todos
eles agindo de fora para dentro. O tigre que perambula nas florestas da Índia e
o tigre encerrado na jaula de um parque são ambos expressões do mesmo
espírito-grupo. A ambos dirige de maneira idêntica, do Mundo dos Desejos, um
dos mundos internos, onde a distância quase não existe”. (Max Heindel –
Conceito Rosacruz do Cosmos)
Na verdade, nenhum
representante dos reinos não humanos possui individualidade. Para que isso
pudesse acontecer seria necessário deter corpos superiores organizados em egos,
relacionados a corpos causais. A única lembrança que pode advir às espécies,
como necessárias experiências que virão ecoar tanto no animal individualizado,
como no inconsciente animal-homem recém formado no reino humano, são os ecos
das vibrações das essências residentes nos planos mental abstrato e concreto, bem
como nas essências astrais dos reinos elementais e atômicas do mundo etérico do
reino mineral. Essas essências, conforme já citadas: a) mental elemental, b)
monádica astral, c) atômica etérica, constituem as três envolturas das
almas-grupos onde as tríades inferiores se inserem nos reinos mineral, vegetal
e animal, e, ao mesmo tempo, virão também, em pequenas quantidades, envolver
cada tríade.
Para compreendermos
superficialmente o processo que leva animais a “pular” para o reino humano em
muitos milhões de vidas, precisaremos entender que há uma interação entre a
encarnação de uma cadeia planetária que perdura por bilhões de anos e outra que
nasce – ou renasce da anterior. Da cadeia anterior, chamada lunar, que representou
a terceira encarnação da cadeia, renascida na sua quarta encarnação e agora
chamada cadeia do planeta Terra (ver o Monoteísmo Bíblico, pg. 112), vieram
para a Terra os produtos de todos os seus reinos, quer de sucessos graduados
para um novo reino, quer de fracassos necessitando repetir suas lições no mesmo
reino em que se mantiveram atrasados.
Quando o período atlante
atingia um momento propício, e outros produtos dos reinos lunares ao longo do
tempo já vinham sendo encaixados nos quatro reinos de nossa natureza, os
animais lunares adiantados puderam passar pela iniciação da individualização. Não
sabemos ao certo se animais do período da cadeia terrestre que evoluíram
adiante dos demais nessa quarta ronda, conseguiram adentrar o reino hominal
juntamente com os animais lunares. Essa via de acesso teve mais adiante o
“fechamento das portas” para a individualização animal nessa ronda. Esse evento
acontece uma vez a cada ronda e é esperado novamente repetir-se na próxima e
quinta ronda, o que calculamos daqui a talvez alguns bilhões de anos. Extraímos
os excertos:
“(...) O animal se individualizará no
primeiro caso por meio do intelecto, no segundo caso por meio das emoções e no
terceiro caso por meio da vontade. Vamos considerar agora brevemente cada um
desses três métodos:
1. Individualização por Meio do
Intelecto – Se o animal está associado com um ser humano que não seja
preliminarmente emotivo, porém cujas atividades principais sejam de caráter
intelectual, será estimulado o nascente corpo mental do animal por tal
associação, e as probabilidades serão de que a individualização se efetuará por
meio da mente, como resultado dos esforços do animal para compreender seu amo.
2. Individualização por Meio da Emoção –
Se por outro lado o amo for de temperamento emocional, de fortes efeitos, as
probabilidades serão de que o animal desabroche principalmente por meio de seu
corpo astral e a separação final das almas-grupos se deva a alguma repentina
manifestação de intenso afeto que alcançará o aspecto búdico da mônada
flutuante animal e ocasionará a formação do ego.
3. Individualização por Meio da Vontade
– No terceiro caso, se o amo é homem de grande espiritualidade, ou de intensa e
forte vontade, ainda que o animal desenvolva grande afeto e admiração por ele,
estimulará principalmente a vontade no animal. Esta se manifestará no corpo
físico como intensa atividade e em indomável determinação de alcançar o quanto
o animal se proponha, especialmente em serviço ao seu amo.
(...) O desejo do animal em elevar-se,
constitui uma pressão para cima dos sentidos já mencionados, e ao ponto em que
a pressão transpõe facilmente as restrições, estabelece o vínculo requerido
entre a mônada e a personalidade, determinando certas características do novo
ego que vem assim à existência.
(...) Da grande massa de seres que foram
individualizados em certo ponto da cadeia lunar, os que alcançaram a
individualização gradualmente pelo intelecto, vieram a encarnar-se na Terra até
há mais ou menos um milhão de anos; desde então o período médio entre
encarnações tem sido de mil e duzentos anos.
(...) Os grupos que alcançaram a individualização por uma instantânea
expressão de afeto, ou da vontade, vieram à encarnação terrena ao redor de
seiscentos mil anos, tendo tomado intervalos médios entre encarnações em torno
de setecentos anos. As condições atuais de ambos os grupos são mais ou menos as
mesmas”. (AEP)
Todos os corpos do
futuro homem terreno estão já preparados há eons para se manifestar através o
auxílio das Hierarquias Criadoras. Desde o momento em que os átomos-mestres são
atraídos e fixados no fio sutratma, um em cada plano, e vêm formar os conjuntos
das tríades superior e inferior, o homem já está virtualmente nascido.
Entretanto, ele somente respira pelas tríades enquanto passa pelas experiências
elementais dos reinos e espécies. Quando uma tríade, representativa de uma só
individualidade, elege um só animal para dele auferir do momento da passagem
para o reino humano, se dará uma ativação conjunta entre o animal como espécime
evoluído e a tríade como protótipo-vida de uma nova existência.
Desse amálgama resultará
a “alma” animal atar-se ao corpo causal da mônada e a ele ligar-se pelos seus
esforços mentais, dissolvendo pela corrente da energia mental a essência
elemental que envolvia e protegia aquele corpo. Desse modo, a mônada, por seus
artifícios, se aloja num corpo causal agora ativado, ao mesmo tempo em que ganha
definitivamente formações elementais mentais, astrais e atômicas deixadas pelo
animal, que com a tríade e novos átomos permanecerão para construir os futuros
corpos de manifestação em rudimentar alma do animal-homem que emerge para o
mundo físico.
A individualização do
animal para animal-homem representa um dos grandes momentos de glória no Plano
de Deus, sendo algo mágico e sensacional que a natureza pode oferecer para a
criação. Entremos agora em algumas relações de carma entre os reinos animal e
humano e raios de interações:
“O primeiro ponto a evidenciar no que
respeita à responsabilidade humana para com os animais é que o mundo animal
personifica dois aspectos, dois princípios divinos, e que os dois raios maiores
estão relacionados com a sua expressão e manifestação. Estes dois aspectos
encontram-se também no homem e é ao longo destas duas linhas que este
compartilha em uníssono com os animais onde se localiza a responsabilidade e
trabalho do homem e através do emprego destes dois aspectos compreenderá a sua
tarefa que concluirá.
A mesma atividade e inata inteligência
divinas encontram-se no aspecto-forma. Mas este terceiro Raio de Inteligência
Divina funciona mais poderosamente no reino animal do que no homem. (...) O
segundo raio está evidentemente na construção do aspecto-forma como no instinto
de rebanho e também nas relações sexuais entre os corpos animais. Desempenha
uma função semelhante entre os seres humanos e é ao longo dessas duas linhas de
energia que se encontrarão os pontos de contato e as oportunidades de assumir
responsabilidade. Contudo deve-se observar, que em última análise, os animais
têm mais para dar aos homens que estes aos animais, no referente a esses pontos
e funções particulares.
(...) Além disso, à medida que o reino
animal se submete à crescente influência humana e se faz sentir uma favorável
tendência para a domesticidade, vemos surgir certa medida de propósito
objetivo; um dos meios para lograr este fim está em dirigir o amor a atenção do
animal para o seu dono.
Nesta exposição está expressa alguma
responsabilidade do homem para com o mundo animal. Os animais domésticos têm de
ser adestrados para poderem participar na aplicação ativa da vontade. Parece
que o homem considera agora o caso como sendo a vontade do animal em manifestar
seu amor pelo dono, mas trata-se de alguma coisa mais profunda e fundamental
que a satisfação do homem em procurar resposta à sua afeição. O verdadeiro e
inteligente adestramento dos animais selvagens e a sua adaptação às condições
de vida ordenada fazem parte do processo divino de integração do Plano, numa
colaboração que expresse ordenada e harmoniosamente a intenção divina. É
contudo pelo poder do pensamento que o homem eliminará a separação que existe
entre o reino animal e o homem e isso deverá ser feito pelo pensamento
controlado e dirigido à consciência do animal. Não se fará pela evocação do
amor, do temor ou da dor. É preciso que seja um processo puramente mental e um
estímulo unicamente mental.
A relação entre o animal e o homem foi
puramente física através dos tempos. Os animais matavam os homens para se
alimentarem nos tempos em que o homem-animal pouco diferia deles. Esquece-se
muitas vezes que houve uma etapa no desenvolvimento humano em que o
homem-animal e as formas existentes da vida animal viviam numa relação mais
estreita do que hoje. Depois só o fato da individualização os separou. Contudo,
essa (individualização) era tão pouco desenvolvida que a diferença entre o
animal estúpido (assim chamado) e a humanidade infantil era escassamente
apreciável. Grande parte das ocorrências dessas épocas tão remotas perdeu-se no
silêncio sombrio do passado. O mundo animal era então mais forte que o humano;
os homens estavam abandonados entre os ataques violentos dos animais e a
devastação feita por eles sobre os primitivos homens-animais; no meio da época
lemuriana foi terrível e espantosa. Pequenos grupos nômades de seres humanos
foram completamente exterminados durante idades pela poderosa vida animal da
época, embora o instinto ensinasse o homem-animal a tomar certas precauções,
mas era um instinto bem pouco superior ao dos seus inimigos. Foram precisos milhares
de anos para que a inteligência e a astúcia humana começassem a afirmar e
levasse a humanidade a ser mais poderosa que os animais e daquela situação
passou-se por sua vez a devastar o reino animal.
Há mais de duzentos anos a taxa
extorquida de vidas humanas pelo reino animal nas florestas do continente
ocidental africano, nas terras primitivas da Austrália e nas ilhas dos mares
tropicais, foram incalculáveis. Há um fato frequentemente esquecido no
sentimentalismo momentâneo, mas que está na origem da crueldade do homem para
com os animais. Trata-se inevitavelmente de carma do reino animal que se está
saldando.
(...) Nos dias de Atlântida a relação
puramente física era temperada pela relação astral ou emocional e, por essa
altura, certos animais foram arrastados para a órbita da vida humana começando
a ser domesticados e cuidados, assim começou a aparecer os primeiros animais
domésticos. Uma nova era iniciou-se então na qual certos animais evocaram o
afeto humano e começou uma nova influência a atuar sobre o terceiro reino da
natureza. (...) Para neutralizar o medo existente em toda a humanidade (tanto
quanto o reino animal tinha inquietado) os guardiões da raça ofereceram a
oportunidade que levasse a uma mais estreita aproximação entre os homens e os
animais devido a que um ciclo então se apresentava, por onde fluiria o amor e
devoção através de todas as formas permitindo que uma grande parte do medo
fosse eliminado. Desde então o número de animais domésticos aumentou
consideravelmente. A relação entre os dois reinos agora é dupla – física e
emocional.
Para isto houve que se juntar, durante
os últimos duzentos anos, uma terceira relação, a mente. O poder mental da
humanidade será, em última análise, o fator controlador e será por este meio
que os três reinos subumanos ficarão sob o controle do homem.
É evidentemente claro que o efeito da
interação existente entre o animal e o homem é conduzir o animal a dar aquele
passo para o que se chama individualização. (...) Os esotéricos sempre disseram
que a individualização é uma grande experiência planetária e quando foi
instituída substituiu o método anterior utilizado na Lua que era tomado como
impulso para alcançar algo para além (que se chama aspiração no caso do homem).
Isto na realidade significa que quando a vida evoluindo na forma alcançou um
certo grau no crescimento da sensibilidade e da consciência e quando o impulso
interno foi suficientemente forte a vida esforçou-se para estabelecer contato
com outra corrente de expressão divina com outro raio de maior manifestação.
(...) Na atualidade os animais que
chegam à individualização são, em todos os casos, os animais domésticos como
são o cavalo, o cão, o elefante, e o gato. Esses quatro grupos de animais
domésticos encontram-se atualmente no ‘processo de transfusão’, como se diz em
sentido oculto, e as unidades de vida, uma por uma, são preparadas e conduzidas
para o portal para esse peculiar processo iniciador que chamamos – na falta de
melhor termo – individualização. Eles esperam nestas condições até que se
pronuncie a palavra que lhes permita transpor o umbral para serem admitidas
nele”. (AAB)
A par de tudo quanto se
diga sobre o reino animal, ou do porque de ter existido tantas espécies
selvagens, gigantes e predadoras para depois haver desaparecido sob condições
de que nada se sabe senão hipoteticamente, esse reino desempenhou um papel de
grande relevância para a natureza do planeta. Sabemos que os diversos planos ou
mundos intra-relacionados se caracterizam por diferentes qualidades de matéria
segundo suas vibrações. A matéria é universal, de única raiz, no entanto possui
características especiais em cada mundo de existência. Nos ciclos das eras
pré-históricas as condições físicas, etéricas e astrais da matéria em seus
respectivos mundos eram também primárias e os reinos tinham organizações
recentes.
Desse modo, seriam
necessárias forças acentuadas no sentido de tirá-la de sua estabilidade
inercial, possibilitar reações mais fervilhantes em seus átomos a fim de
torná-la maleável para as vidas em seus muitos e necessários aspectos
evolucionários. Isso foi projetado em grande parte pela ação inteligente da
alma universal ao dotar os arquétipos dos reinos de características especiais a
afim de que atuassem diretamente em diferentes gamas da matéria em seus
subplanos. Os grandes animais, contudo, andavam pela Terra movendo as energias
etéricas e astrais, rasgando o éter com seus rugidos, grunhidos, guinchos,
urros e toda uma série de sons guturais de que o reino animal é capaz,
fazendo-os também ecoar na matéria astral. Da mesma forma no ar e na água, os
representantes das espécies, viventes nesses elementos em seus habitat
naturais, realizavam transformações predatórios ou não, porém com efeitos
diretos nas matérias referidas.
No fechamento deste capítulo
desejamos chamar a atenção dos leitores ao fato de que o surgimento de homens
em encarnações na Terra nesta quarta ronda de nossa cadeia, constituindo-se em
raças físicas ao longo dos milhões de anos, aconteceu basicamente em quatro principais
processos. O primeiro, diz respeito à materialização lemuriana após o trabalho
dos Pitris Lunares na anexação dos chhâyâs nas formações filamentosas dos
futuros seres humanos das duas primeiras raças etéricas, a Polar e a
Hiperbórea. O segundo processo, diz respeito, exatamente, ao método da
individualização do animal em animal-homem já no período atlante, conforme
aqui, em sínteses, abordamos. Quando os animais lunares se individualizaram na
Terra, já entraram no mundo físico como seres humanos materializados a partir
de etnias primitivas que puderam prover-lhes com corpos adequados às suas
formações elementais e instintos animais. A humanidade herdada do reino animal
daquele período hoje forma povos imaturos e classes baixas das sociedades em
todo o planeta. O terceiro processo é o do desenvolvimento natural de egos da
cadeia lunar que tendo cumprido suas etapas evolucionárias com sucesso, ou
falhado, aguardam pelo momento adequado de entrar nas raças, segundo seus
padrões vibratórios. O quarto processo prende-se às transmigrações de egos de
orbes pertencentes às demais cadeias do sistema solar que identicamente aos
egos da cadeia lunar, ao se adiantar ou se atrasar nos seus grupamentos
originais, são trazidos para encarnações na Terra segundo também seus padrões
vibratórios.
Capítulo II do Livro "No Arco das Iniciações",https://arcadeouro.blogspot.com/2018/11/no-arco-das-iniciacoes-completo_17.htm
Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br
O conteúdo deste texto pode ser copiado e repassado, mas favor mencionar os créditos do autor.
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