segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Mistérios de Salomão


                                   Templo de Salomão em Srinagar,  Kashmir  ̶  Índia.

Salomão é um dos nomes mais conhecidos da história da humanidade. Terceiro e último monarca do reino de Israel unificado (depois dele, Israel dividiu-se em duas Judá), Salomão era filho do heróico Davi e, embora não fosse o primogênito e nem mesmo o segundo na linha hereditária de sucessão, foi "ungido", escolhido para ser o sucessor de Davi desde o seu nascimento; isto porque os reis de Israel eram apontados pelos profetas a quem a próprio Deus revelava o escolhido.

No imaginário popular, alimentado pelos relatos bíblicos, Salomão é sempre lembrado por sua prodigiosa sabedoria e pela riqueza monumental de sua corte e seus tesouros. Seu reinado, que durou 40 anos, é situado no século X a.C., entre os anos de 968 e 928; sua existência, entretanto, transcende os dados histórico-bíblicos que não dão conta de todos os mistérios e lendas que envolvem seu nome.

Salomão, que deveria ser não mais que um personagem do Antigo Testamento, é uma figura cultuada por seguidores de tradições que escapam à cultura judaica, como os iniciados ocultistas rosa-cruzes, maçons e templários. É considerado um mestre entre os Magos ocidentais que atribuem extrema importância à ciência contida nas famosas Clavículas de Salomão, testamento do rei a seu filho Roboão no qual registra o conhecimento da realidade metafísica da natureza e suas potências: anjos, gênios, demônios que podem ser invocados a fim de auxiliar o homem em operações de magia.

Para esotéricos de várias tendências, Salomão era um "Iluminado", um "Iniciado" nos mistérios da tradição mágica que freqüentou os círculos mais secretos da sabedoria egípcia tendo superado seus mestres muito antes de ascender ao trono de Israel. Depois que se tornou rei, uma de suas primeiras providências foi planejar e ordenar a construção do Templo de Jerusalém, um lugar santo para abrigar a Arca da Aliança mas também, um centro de estudo das ciências herméticas.

As histórias mais fantásticas sobre o rei Salomão não se encontram na Bíblia; foram preservadas nos textos apócrifos católico-cristãos, nos livros de ordens iniciáticas (esotéricas) ocidentais e na literatura dos povos árabes, muçulmanos ou não. Entre estas narrativas lendárias, destacam-se aquelas que falam do anel mágico de Salomão, sua "carruagem celeste", que teria inspirado a concepção dos tapetes voadores, o trono de ouro encantado e o encontro com a misteriosa rainha de Sabá.

São relatos assombrosos que fazem de Salomão uma criatura sobrehumana e muitos estudiosos do inexplicável acreditam que o rei sábio tinha conexões com extraterrestres. Outros, observando que o nome de Salomão é conhecido nas mais diferentes culturas, em lugares distantes da Judéia, mencionado nos anais de várias épocas, acreditam que houve mais de um Salomão, cujo nome não seria designativo de uma pessoa em especial; antes, Salomão seria um título atribuído a muitos homens sábios que vieram à Terra periodicamente para instruir os homens e mantê-los em um caminho evolutivo positivo.

É o caso da teósofa Helena P. Blavatsky que escreve em sua Antropogênese:

As tradições persas falam... das Montanhas de Kaf (ou Kafaristan), em que havia uma galeria construída pelo gigante Argeak, onde se guardavam estátuas dos homens antigos, em todas as suas formas. São chamados Sulimans (Salomões), ou reis sábios do Oriente, contando-se setenta e dois com esse nome. Três deles reinaram 1000 anos cada um. (BLAVATSKY, 2001).



Ka-Ka-Palou a Pedra de Moisés, uma relíquia venerada em Bijabhara, local situado a cerca de 43 km a sudoeste de Srinagar. A população local acredita que o objeto possui propriedades mágicas. O termo "Ka" significa "onze" - umar eferência às onze, desaparecidas das12 tribos de Israel. De acordo com a crença. se a pedra for tocada por onze pessoas, cada uma usando apenas um dedo e cantando Ka-Ka-ka..., ela pode elevar-se levitar de modo sobrenatural.
                              
                                               Sulimans - Os Mentores da Humanidade

Os "reis sábios" mencionados por Blavatsky encaixam-se na cosmogênese e antropogênese milenar tibetana, registradas nas chamadas "Estâncias" ou Livros de Dzyan. Estes textos são como o Livro do Gênese (bíblico), que relata a criação do universo e do homem. Os Livros de Dzyan são, porém, extremamente mais antigos que a Bíblia católico-cristã; também são mais antigos que que os Livros Sagrados judeus, Talmud, Torah e Sepher Yetzirah, mais velhos que o Livro de Toth egípicio e o Gilgamesh dos sumérios (que também fala da criação do mundo e dos homens).

A Doutrina de Dzyan ou "Doutrina Secreta", postula que Terra e humanidade foram criados simultâneamente e a evolução, de uma realidade material etérea, amorfa, para uma realidade de matéria densa, do planeta e dos seres dos seres humanos, compreende um período de trilhões de anos ao longo dos quais verificaram-se, em períodos regulares, transformações geológicas e antropológicas radicais.

Muitos foram os "Apocalipses", os "Fins do Mundo", os dilúvios e os "fogos do céu"; e sete são as "Raças Humanas" que habitaram e habitarão a Terra durante a vida do planeta. Quatro já se foram, estão extintas; entre estas, os Lemurianos, 3ª Raça e os Atlantes, 4ª Raça.

Os homens contemporâneos pertencem à 5ª Raça e estão em plena ascensão evolutiva rumo a uma forma de ser mais evoluída. Nesse contexto, os "Salomões" (ou os Toths, Hermes, Prometeus etc.) foram seres divinos ou semidivinos (espíritos ou mônadas humanas mais elevadas) que viveram neste mundo como orientadores da humanidade.

                                                           Salomão & Extraterrestres

Outra linha de pensamento associa Salomão à teoria de que a evolução da espécie humana foi promovida e tem sido conduzida pela interferência de extraterrestres. Salomão, que na Biblia também é chamado de Jedi-diá ou "Amado do Senhor" (Samuel II - 12:24), teria sido mais um escolhido, "ungido", pelos "mestres celestiais" (extraterrestres) para conduzir, especificamente, o povo hebreu no processo de instituição de uma nação modelo destinada a servir seus criadores alienígenas.

O pesquisador e autor do best seller Eram os Deuses Astronautas? - Erich Von Däniken, faz especulações ousadas sobre o tema fundamentando suas idéias na conexão Palestina-Cachemira (Índia), uma relação que, de fato, existe embora os cientistas ainda não tenham apurado dados precisos em termos cronológicos, arqueológicos, lingüísticos e etnográficos.

Para Daniken, a ligação entre judeus e indianos da Cachemira é indiscutível e remonta ao tempo de Moisés, passa por Salomão, continua com Jesus e permanece como enigmática realidade viva na comunidade dos essênios que habitam o Vale de Srinagar.

Os essênios são judeus classificados como uma seita ou como seguidores de uma doutrina mosaica (baseada na Lei de Moisés) assemelhada ao cristianismo. Esta doutrina, mais voltada para as ações solidárias e menos preocupada com rituais de sacrifício, de certo modo, tornou-os proscritos no seio de seu próprio povo distinguindo os essênios dos judeus chamados fariseus, saduceus, etc., que predominam na região do Oriente Médio.

Os essênios viveram e vivem tanto na Palestina quanto em várias outras regiões do mundo mas, sobretudo na Cachemira, a antigüidade da comunidade que lá se encontra estabelecida é um enigma para os pesquisadores. Sobre as lendas da Cachemira, escreve Daniken:

                                                      A Tumba de Moisés, na Cachemira.
                                        
Os israelenses e os cachemirenses têm por demais coisas em comum para se reduzir tudo a um simples acaso. Uma lenda profundamente arraigada no povo da Cachemira afirma ter sido o Vale da Cachemira a "Terra Prometida" de Moisés para os filhos de Israel. ...Os cachemirenses afirmam que o Êxodo não se realizou durante quarenta anos numa caminhada através dos desertos do Sinai... Antes, o Êxodo teria início no Egito, prosseguindo através de países como a Síria, a Pérsia, o Afeganistão e o Paquistão... até o Planalto da Cachemira. ...Olhando o mapa, faria mais sentido que imaginar uma caminhada confusa e sem meta dessa massa humana pelos desertos do Oriente Próximo.

Sob a luz das tradições cachemirenses, ganham novo sentido um bom número de lutas e batalhas travadas pelos israelitas ao longo dessa caminhada de 40 anos. Numa marcha em círculo pelo deserto do Sinai, não haveria justificativa para todas essas lutas. Não havia povos inimigos por lá. Na longa marcha em direção à Cachemira, no entanto, os israelitas teriam de combater... Os países por onde haveriam de passar tinham à frente reis que se opunham ao trânsito de povos nômades...

Segundo a lenda cachemirense, Moisés morreu no planalto da Cachemira e suas tradiões afirmam que os profetas ali viveram e Salomão ergueu seu trono naquela terra. Para confirmar essa lenda, uma das montanhas nas redondezas de Srinagar chama-se, ainda hoje, Takht-i-Suleiman, trono de Salomão e a 30 km a sudoeste de Srinagar situa-se o monte Booth, com o túmulo de Moisés; qualquer cachemirense sabe disso. Na Palestina, não se tem conhecimento de um túmulo de Moisés. A própria Bíblia registra este fato: "E Moisés, o servo do Senhor... faleceu na terra de Moab... e ninguém sabe até hoje onde fica sua sepultura." (DEUTERONÔMIO 34, 4-6 apud DÄNIKEN, 1993).

                                           Mapa da Cachemira - muito além a Palestina.

In KAISER-FABE, A. Jesus Died in Kashmir: Jesus Moses and The Ten Lost Tribes of  Israel. London: Andresas Faber-Kaiser/Anchor Press, 1977.
[IN http://ahmadiyyatimes.com/files/JesusDiedInKashmir.pdf]  ̶  Acessado em 02/03/2012

Däniken propõe ainda que, considerando que existiu apenas um Salomão, este rei deveria ser possuidor de artefatos extremamente avançados para o seu tempo e cita um trecho do Kebra-Negast ou O Livro da Glória dos Reis, da tradição judaica etíope, onde se encontra uma descrição detalhada da "carruagem celeste" do rei hebreu: "O rei e todos os que estavam às suas ordens voavam naquela carruagem, livres de doenças e agruras, de fome e de sede, sem esforço e sem cansaço, atravessando em um único dia uma distância correspondente a três meses de viagem." (DÄNIKEN, 1993).

A Etiópia, antiga Abissína, é apontada como a terra da rainha de Sabá, cujo nome seria Belkis, personagem bíblica misteriosa. Sua origem também é alvo de especulações. Na crença muçulmana, a reino de Sheba não foi a Etiópia mas o atual Iêmen do Sul. Este reino, cuja capital, supostamente era cidade de Marib cujas ruínas são conhecidas dos arqueólogos contemporâneos, fica a 2.500 quilômetros de Jerusalém. Para os cronistas árabes Al-Kisaí e Ath-Tha'lab, Salomão viajava com freqüência para o reino de Sheba e também ia a Meca utilizando "um veículo aéreo impulsionado pelo vento" (DO EGITO, 2006).

                                                                     O Trono de Ouro

O pesquisador e rosa-cruz José Laércio do Egito descreve outra maravilha da biografia do rei Salomão: um trono encantado completamente revestido de ouro. Eis a descrição da peça:

O trono de Salomão, dizem os contos, era uma coisa incomum, uma verdadeira máquina de ouro. Ficava num patamar com 7 degraus adornados por leões, águias e outros animais feitos de puro ouro. Quando o Rei punha o pé no primeiro degrau os leões entravam em ação e um ia conduzindo o Rei até o seguinte até que ele chegar à cadeira do trono. Águias mecânicas levantavam voo e colocavam a coroa em Sua cabeça. Os animais de ouro emitiam os seus sons característicos.

Quando Salomão deixou de habitar a terra, com a destruição de Jerusalém e o cativeiro do povo hebreu, aquele trono foi levado por Nabucodonosor para a Babilônia. Dizem que quando ele tentou subir no trono, ao por o pé no primeiro degrau, um dos leões de ouro deu-lhe uma patada fraturando-lhe a perna, e desde então aquele rei passou a ser coxo.

Depois o trono foi levado da Babilônia para o Egito. Lá, o mesmo aconteceu com o rei que tentou subir ao trono, ele foi atacado por um dos leões e desde então se tornou defeituoso e passou a ser conhecido como o Faraó manco. As qualidades inconcebíveis das descrições sobre o trono de Salomão fazem com que os ufologistas digam que ele era um artefato construído por seres de outros planetas.

Além do trono, as lendas também mencionam o anel de Salomão, que lhe conferia poderes sobrenaturais que tornaram possível a construção do mítico Templo de Jerusalém, uma obra cercada de mistérios e episódios fantásticos.

Também na Cachemira existe um monte denominado Takht-i-Suleiman ou, Trono de Salomão onde há indícios de uma construção que os habitantes do local afirmam ter sido um templo, um Templo de Salomão. Além disso, uma edifício em boas condições também é conhecido como Templo de Salomão.

Ali há duas inscrições intrigantes que reforçam os laços entre judeus, cristãos e cachemirenses. Na primeira inscrição, pode-se ler: "Neste templo pregava o profeta Yusu" é datada de 54 d.C.. A segunda diz: "Ele é Jesus, o profeta dos filhos de Israel". No Irã, caminho entre a Cachemira e a Palestina, duas montanhas também recebem o nome do rei: um deles também se chama Takht-i-Suleiman, Trono de Salomão; o outro, Zendan-i-Suleiman ou "Prisão de Salomão".

                                                          Salomão - Mestre dos Magos

Salomão é um personagem único na galeria dos mitos judaicos. Como rei, sua majestade e poder não foram superados nem mesmo por seu pai. Davi foi o bravo guerreiro, servo de Deus. Salomão foi quase um semideus, especialmente favorecido pelo Criador no mais precioso bem que um ser humano pode almejar: a sabedoria.

Esta graça foi concedida a Salomão por um mérito especial: tendo estado na presença do Senhor ("o Senhor lhe apareceu em sonho") e sendo-lhe franqueado pedir o que desejasse, não pensou em riquezas ou glórias de batalha; preferiu inteligência, queria a capacidade plena de discernir entre o bem e o mal. O desejo foi atendido: seu coração tornou-se sábio e inteligente "como nunca houve outro igual"; conhecia toda a história e ciência da humanidade e estava a par de tudo o que acontecia em seu tempo; dominava completamente a Cabala hebraica. Segundo o texto bíblico:

Deus deu a Salomão a sabedoria, uma inteligência penetrante e um espírito de uma visão tão vasta como as areias que estão a beira do mar. Sua sabedoria excedia a de todos os orientais e a de todo o Egito. Ele era o mais sábio de todos os homens... Pronunciou três mil sentenças e compôs mil e cinco poemas. Falou das árvores, desde o cedro do Líbano até o hissopo que brota dos muros; falou dos animais, dos répteis e dos peixes...
(REIS I - 4:29)

Sobre este assunto, a Bíblia não vai além. As informações sobre a extensão e natureza da sabedoria de Salomão são escassas diante do prestígio deste rei nos meios esotéricos mais variados. O Salomão mago não aparece nas Escrituras Sagradas católico-cristãs nem no Zohar ou Sepher Jetzirah, dos judeus. O homem que comandava as forças da natureza é revelado em escritos, hoje, raríssimos; manuscritos hebraicos, fragmentos da magia cabalística conhecidos como Clavículas de Salomão.

Em Tratado Elementar de Magia Prática, o ocultista e médico francês que viveu no século XIX, Gerard Anacelet Vincent Encausse, o Papus, reproduz um trecho extraído de um exemplar confiável das Clavículas (as Clavículas são muito conhecidas mesmo na atualidade mas, em sua maioria são os plágios, as grosseiras imitações e mesmo falsificações completamente distintas do original que circulam em edições baratas vendidas ao povo).

O episódio da "graça da sabedoria" que Salomão recebeu do Todo Poderoso, exposto de forma tão econômica na Bíblia, ou seja, a descrição do sonho do rei, no texto das Clavículas, aparece com maior riqueza de detalhes. Ali percebe-se que Salomão foi contemplado não apenas com o saber das coisas visíveis mas conheceu, também, os segredos das potências ocultas aos olhos dos homens comuns: "a teoria do mundo invisível, intitulada Discurso de Salomão a Roboão, seu Filho" (PAPUS, 1995).

Meu filho Roboão... creio do meu dever deixar-te ao morrer, uma herança mais preciosa que todas as riquezas que tenho gozado e para que saibas de que maneira cheguei a este grau, é míster que eu te diga que, estando uma vez contemplando o poder do Ser Supremo [note-se que Salomão não se refere nominalmente a Iavé, Jhavé ou Jeová], o anjo do Grande Deus [e não Deus em pessoa, como na Bíblia] apareceu diante de mim ao mesmo tempo em que eu exclamava: O quam mirabiliam Dei! (Que admiráveis são as obras de Deus!).

De repente, distingui, no fundo de álea espessa de árvores, uma luz em forma de estrela ardente, que me disse com voz retumbante: "Salomão! Salomão! Não te admires, o Senhor quer satisfazer tua curiosidade dando-te conhecimento do que te for mais agradável e eu te ordeno que peças o que desejas. Volvendo da surpresa em que me encontrava, respondi ao anjo que, rendendo-me à vontade do Senhor, não desejaria senão o dom da Sabedoria e pela bondade do Grande Deus, obtive por acréscimo o gôzo de todos os tesouros celestes e o conhecimento de todas as coisas naturais...

Asseguro-te que as graças do Grande Deus te serão familiares e que as criaturas celestes e terrestres te serão obedientes, ciência que só se opera pela força e potência das coisas naturais e dos anjos puros que as governam, dos quais darei os nomes por ordem, suas faculdades e empregos particulares sobre o que presidem... Eu te asseguro a vitória uma vez que todas as obras sejam para honrar a Deus que me deu a força de dominar não apenas as coisas terrestres como também as celestes, isto é, os anjos dos quais posso dispor como entender e obter deles serviços muito importantes...

Há diferentes classes de espíritos, segundo as coisas às quais eles presidem. Há os que presidem o céu empíreo; outros, o primeiro e o segundo cristalino; outros, o céu estrelado; há também os do céu de Saturno, que eu denomino saturnistas [revela conhecimento do sistema solar]; há espíritos jupiterinos, marcianos, solares, venusianos, lunares e mercuriais; existem também nos elementos, na região ígnea, outros, no ar, outros na água e outros na terra...

Quero ainda que saibas que Deus destinou a cada um, espírito que vela e zela pela nossa conservação; são chamados gênios e sua natureza é elementar como a nossa... Deveis saber que há tempos reservados para a invocação destes espíritos, dias e horas nos quais têm forças e um poder absoluto...

Graças a estes poderes de natureza evidentemente mágica, Salomão teria realizados as grandes proezas que compõem sua lendária biografia: a confecção do anel e do trono encantados, seus vôos entre as cidades do Oriente Médio e Ásia, expedições marítimas que, em parceria com o rei de Tiro (Fenícia), teriam alcançado as terras da América do Sul, um conhecimento sobre astrologia historicamente inexplicável para um homem de seu tempo, o grandioso Templo cujas pedras gigantescas foram cortadas de modo desconhecido pela ciência atual além de todas as maravilhas contidas naquele templo entre móveis, utensílios e estruturas arquitetônicas tal como são minuciosamente descritas na Bíblia.
          
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Bibliografia

BLAVATSKY, H. P. As tradições persas sobre os pólos e os continentes submersos.
IN A doutrina Secreta: Antropogênese, p 414 - São Paulo: Pensamento, 2001.

DÄNIKEN, Erich von. Salomão, o rei voador - IN Viagem a Kiribati, p 177. São Paulo: Melhoramentos, 1993.

ENCAUSSE, Gerard Anacelet Vincent - Papus. Tratado elementar de magia prática. São Paulo: Pensamento, 1995.

FRANCO, Arthur. Salomão e Brasil A Terra de Ophir.
IN MSN GROUPS - Manuscritos do Mar Morto
acessado em 25/01/2006

EGITO, José Laércio do. Iluminados: Salomão.
IN J.L. do EGITO WEBSITE
acessado em 25/01/2006
                       
                                             FONTE: MISTÉRIOS DE SALOMÃO
                                  O Rei Voador, O Trono de Ouro e Outras Histórias
                                                                 por: Lygia Cabus

                                                             ligiacabus@uol.com.br

                                                                        Rayom Ra
                                              http://arcadeouro.blogspot.com.br

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