Além da luz e do amor em seu coração, Sanat Kumara nada possuía que o ajudasse nesse sentido. Muitos séculos transcorreram sem que ele conseguisse encontrar duas emanações de vida que concordaram em participar da Fraternidade. Uma delas foi o próprio Senhor Gautama, o Buda, hoje o Senhor do Mundo. A outra, foi o Senhor Maitreya, o Cristo Cósmico ou Instrutor do Mundo, atualmente denominado Diretor Divino. Essa Fraternidade cresceu com o passar dos tempos; todos os cargos foram preenchidos por seres da Terra já evoluídos, ou por alguns outros que, espontaneamente, resolveram permanecer no planeta e cooperar para o seu desenvolvimento.
Era norma, quando alguém pretendesse ingressar na Fraternidade Branca, ser conduzido à presença do Diretor Divino - Senhor Maitreya - que o admitia na brilhante estrela de luz e nas bênçãos de Sanat Kumara. Na cerimônia de iniciação, a consciência externa do ser era unida ao corpo de Sanat Kumara por toda a eternidade. (1) Essa cerimônia era só realizada quando no coração do discípulo surgisse a própria estrela individual, o que provava à Fraternidade que ele estava preparado para dedicar a vida pessoal ao serviço divino de caráter universal.
(1) A. Mestre Djwal Kuhl nos dá testemunho dessa cerimônia quando relata o seguinte: "Na primeira iniciação - Aquela do Nascimento do Cristo - o centro do coração é o usualmente vivificado, tendo em vista um controle mais efetivo do veículo astral e a prestação de maior serviço à humanidade. Após esta iniciação, são assinalados ao iniciado, principalmente, os fatos do plano astral; ele tem de estabilizar o seu veículo emocional e aprender a trabalhar no plano astral; ele é levado a entrar em contato com os devas astrais (positivos); aprende a controlar os elementais astrais; deve atuar com facilidade nos subplanos inferiores e o valor e qualidade de seu trabalho no plano físico se tornam de maior apreço. Nesta iniciação, dá-se especialmente ênfase ao seu desenvolvimento astral, não obstante seu equipamento mental crescer continuamente. (...) Nas duas primeiras iniciações, o Hierofante é o Cristo, o instrutor do mundo, o Primeiro nascido entre muitos irmãos, um dos primeiros de nossa humanidade a atingir a perfeição"
A instituição da Grande Fraternidade Branca, por Sanat Kumara, era necessária para estabelecer uma comunhão entre as esferas dos Mestres Ascensos e a consciência externa da humanidade. Em consequência dos pensamentos, sentimentos, palavras e ações secretas, foi sendo tecido pelos próprios homens o véu do esquecimento, que isolou a sua consciência da Presença "Eu Sou", do reino angélico e dos seres Cósmicos, deixando-os numa lamentável condição de perturbação e trevas. A Fraternidade tinha por objetivo alcançar a mente daqueles que ainda possuíssem alguma lembrança de sua verdadeira identidade divina, a fim de os auxiliar a cumprir o seu plano e a conviver em íntima relação com os mestres, anjos e seres elementais.
[Iniciação Humana e Solar - AAB/Djwal Kuhl]
B. "Para certas mentes apegadas a uma só face de seus conhecimentos, e para teóricos simplistas que fazem unicamente de pálidas reflexões suas propostas de vida espiritual ou religiosa, a GFB e suas iniciações internas não existem, sendo fruto da imaginação de esotéricos da New Age, que nada sabem.
No entanto, nada muda do que está estabelecido há milhões de anos por Sanat Kumara e seu corpo hierárquico em Shamballa. À despeito de todas as negações, ironias e deboches, o abnegado trabalho dos Mestres Ascensos e equipes de iniciados realmente existe, tendo produzido a evolução dos reinos da Terra e conduzido a mente humana para status cada vez mais avançados na ciência material e espiritual"
(Rayom Ra)
No entanto, nada muda do que está estabelecido há milhões de anos por Sanat Kumara e seu corpo hierárquico em Shamballa. À despeito de todas as negações, ironias e deboches, o abnegado trabalho dos Mestres Ascensos e equipes de iniciados realmente existe, tendo produzido a evolução dos reinos da Terra e conduzido a mente humana para status cada vez mais avançados na ciência material e espiritual"
(Rayom Ra)
Para Sanat Kumara não existia maior alegria do que colocar a estrela na aura de uma emanação de vida, quando a luz de seu coração indicasse estar apta a receber a bênção e a assumir a responsabilidade de um portador de luz. Em seguida, a entidade era dotada com o poder de transmutar o mundo das emoções com o qual entraria em contato, não por vontade pessoal, mas pelo poder da Chama que existe em cada criatura humana.
A instituição da Grande Fraternidade Branca, por Sanat Kumara, era necessária para estabelecer uma comunhão entre as esferas dos Mestres Ascensos e a consciência externa da humanidade. Em consequência dos pensamentos, sentimentos, palavras e ações secretas, foi sendo tecido pelos próprios homens o véu do esquecimento, que isolou a sua consciência da Presença "Eu Sou", do reino angélico e dos seres Cósmicos, deixando-os numa lamentável condição de perturbação e trevas. A Fraternidade tinha por objetivo alcançar a mente daqueles que ainda possuíssem alguma lembrança de sua verdadeira identidade divina, a fim de os auxiliar a cumprir o seu plano e a conviver em íntima relação com os mestres, anjos e seres elementais.
Desde aquele tempo, em que os Senhores Gautama e Maitreya apresentaram-se a Sanat Kumara, eles foram exercitando ao longo dos séculos - através de inumeráveis encarnações e experiências - a autodisciplina, a abnegação e a mestria. E tudo isto foi apresentado ao Conselho Cármico, para que as suas almas adquirissem força suficiente, amor e perseverança, tornando-se aptas a assumir as responsabilidades cósmicas.
[Haja Luz - Ponte Para a Liberdade]
Rayom Ra
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[Os textos do Arca de Ouro, por Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citadas as origens ]
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