Mestre Lanto

        O Ascensionado Mestre Lanto foi, em tempos passados, um grande governante da China e fez sua ascensão há muitos séculos. Na época em que o continente da lemúria submergiu – onde hoje é o Oceano Pacífico - foi-lhe dada em confiança a custódia da Chama da Precipitação e dos tesouros espirituais do Monte Teton, em Wyoming, U.S.A. Pela longa administração deste santuário e sua atividade como governador e zelador, Mestre Lanto conquistou o direito de assumir maiores encargos.

       Foi assim que ele transferiu a custódia de seu templo de luz ao seu discípulo Confúcio que, presentemente, lá trabalha. Mas no seu grande amor, o Grande Mestre Ascensionado Lanto resolveu ficar aqui para ajudar a Terra, nesta época de crise. Ao deixar Kuthumi o seu cargo de diretor do Segundo Raio, Lanto ofereceu-se para substituí-lo e ser o condutor deste raio, cargo que ocupa presentemente.

       Mestre Lanto traz para o Segundo Raio não apenas a sabedoria e a iluminação, mas também a grande reserva de forças (momentum) no manejar a Chama da Precipitação, e a grande devoção ou culto pela Vida. É uma qualidade que nos homens faz muita falta. Mestre Lanto quer ajudar intensamente aos discípulos que apelam por seu auxílio, para trazer ao mundo mais bondade e qualidades divinas. A compreensão pela devoção e o profundo respeito ou estima pela Vida é uma verdadeira iluminação e capacita o discípulo a servir melhor. É por meio do seu amor grandioso, desinteressado e abnegado que os Grandes Senhores servem e sentem que seus serviços são necessários. Queiram todos ser abençoados pelo grande sacrifício que fazem, para auxiliar a humanidade adormecida.

                                                              Mestre Lanto Diz:

       Existem muitas coisas por dizer sobre a devoção pela vida – e muita coisa por meditar. Mas lembrai-vos: a Vida vem de Deus, por isso aprendi há séculos a ter Devoção pela Vida. Quando esta devoção for suficientemente grande, a sabedoria da precipitação será facilmente compreendida, pois devoção é abnegação: ama-se toda Vida harmoniosamente e de forma impessoal.

       O passado é o gérmem do egoísmo: portanto, nada mais prende a libertação dos tesouros dos vossos corpos causais para bênçãos em toda parte, das vidas prisioneiras.

       É muito fácil venerar-se uma ou mais pessoas com quem estamos em contato durante nossas encarnações. Mas a grande devoção por toda ou qualquer vida impessoal aparece quando nossos ensinamentos e irradiações são trabalhados utilmente.

       Há eons, já foi ensinada na China a verdadeira lei com respeito à devoção à Vida, não somente à vida da humanidade, mas também a vida das plantas. Todos os que obedeciam a esta lei jamais colhiam uma flor. Naquela época da grandiosa beleza e perfeição da China até a vida de uma flor, a vida que veio de Deus, deveria preencher, através da determinação da Lei Divina, a beleza e o perfume; é que, em algum dia, em determinado tempo, o arquétipo celestial novamente se manifestaria. E assim vivíamos na sublime devoção à Vida uns com os outros, também devoção ao próximo, aos que vinham para nos convencer, querendo converter-nos para diversas religiões, nas quais esta devoção não era conhecida nem perceptível.

       Novamente vós chegastes ao ponto de reconhecerdes que a devoção à Vida é impessoal, e que toda a humanidade, tudo o que vive é envolvido por ela. Tereis os poderes da precipitação de todo Bem quando aprenderdes esta lição. O que uma pequena rosa pode fazer, certamente um ser humano pode realizar. A rosa segue seu plano divino e floresce a seu tempo. Os humanos deverão manifestar respeito perante a vida em seu próprio interior, e expandir este amor, até que o homem por si só manifeste o Cristo, onde quer que ele esteja.

       Esta é a maior lição em todo o mundo, o maior conhecimento, a maior Lei Espiritual deste universo. Aprendei a respeitar a Vida. Se vós fizerdes assim, não mais sereis amargurados e infelizes. Sereis cheios de graça como é o Ascensionado Mestre Saint Germain.

                                                Os Cargos da Hierarquia Divina

       Os cargos e as ordens hierárquicas da Grande Fraternidade Branca, a Hierarquia Espiritual, estão em movimento, ou melhor, são mutáveis. Também os integrantes desta Hierarquia crescem e se elevam na conclusão, nos degraus da escada espiritual, assim como tu e eu.

       Existe um Senhor do Mundo; ele é a Cabeça da Hierarquia Divina. Seguem-se: o Budha da Evolução; este alimenta e mantém a Chama Divina no coração de cada humano. Depois vem o Instrutor do Mundo, que planeja e exercita as religiões e a força divina da realização para um período de cerca de catorze mil anos. O Maha Chohan representa o Espírito Santo para a Terra. Seguem na sequência os Sete Diretores – os Chohans – dos sete raios, que agem nos diversos e múltiplos campos de trabalho no mundo exterior, como nos planos interiores.  Além destes, existem os Sete Grandes Arcanjos: cada qual serve num determinado raio. Os Arcanjos representam a sensibilidade da vida. Finalmente existem os Sete Grandes Elohim: cada qual representa um dos sete raios. Estes Grandes Seres são, em verdade, os Arquitetos da Terra.

       Existem, portanto, três reinos na Terra: o reino humano, o dos anjos e o dos seres elementais. (1) Estes três deveriam desenvolver-se harmônicos e mutuamente. É uma tarefa que deverá ser acrescentada e realizada na determinação vindoura.

       O Grande Ser que é conhecido como Sanat Kumara, veio, há eons, do planeta Vênus. Ele é realmente o Salvador da nossa Terra e de toda a vida sobre ela. Por milhões de anos consecutivos foi ele o Senhor do Mundo, à espera que outro ser divino viesse ocupar seu lugar e o possibilitasse voltar ao seu planeta Vênus. (2) No ano novo de 1956 conseguiu isso, quando o Grande Príncipe Gautama, que há centenas de anos foi o Budha, assumiu o grandioso cargo de Senhor do Mundo. Em adesão, ascensionaram muitos seres da Hierarquia do Poder e cargos de confiança.

       O Grande Senhor Divino – que há centenas de anos era conhecido como Senhor Maitreya – foi o Instrutor do Mundo ou o Cristo Cósmico, nesta última época. Ele assumiu o cargo, que estava disponível, do Príncipe Gautama e é agora o Budha. O Senhor Divino foi o Cristo Cósmico que assessorou Jesus, o Mestre. Ele era o Cristo que agia através de Jesus. Tanto Kuthumi como Jesus, foram instruídos pelo Senhor Divino.

       Quando este deixou o cargo de Instrutor do Mundo e de Cristo Cósmico, assumiram os dois seres por ele instruídos, o Ascensionado Mestre Kuthumi e Jesus, os cargos de Instrutores do mundo e juntos trabalham com o Cristo Cósmico. Por algum tempo ficaram o segundo e o sexto raios sem diretores ou chohan. No ano de 1958, o Grande Mestre Ascensionado Lanto, tornou-se o diretor do Segundo Raio. Foi ele o guardião de um dos mais antigos santuários do Rocky Mountain, U.S.A. na montanha de Teton, em Wyoming. Quem procura por mais iluminação – e todos procuram estas qualidades de uma ou outra forma – deve apelar por ajuda de Mestres Kuthumi e Lanto.

       (1) Os cargos da Hierarquia Planetária não são permanentes. Há sempre promoções: características da dinâmica da própria vida no sentido evolucionário. O organograma da Hierarquia Planetária é mais amplo e detalhado do que informado, pois aqui são dados somente alguns dos principais cargos. E no tocante aos três reinos na Terra, acreditamos que o comunicador queira referir-se – ainda que de modo geral – a três tipos de consciência que mais agem na vida planetária, sobre as quais grande percentual do Sistema se apóia. Existe uma outra classificação que nos diz de sete reinos: o mineral, o vegetal, o animal, o humano, o egóico, o planetário e o solar. Estes reinos interagem diretamente com a Vida planetária. Há três outros reinos, conhecidos também como reinos elementais, constituídos de matéria dos planos mental abstrato, mental concreto e astral, que, no entanto, se verificam no arco de descida das vidas que em futuro virão povoar a Terra. Esses reinos, de conhecimento ainda obscuro dos ocultistas, agregam às vidas impressões que em futuro as auxiliarão nas suas manifestações objetivas. (Rayom Ra)

       (2) Sanat Kumara, embora tenha passado o cargo, e voltado para Vênus, não deixou de dar assistência à Terra, principalmente agora nestes cruciais momentos de expurgos do carma mundial e de iminentes perigos de usurpações da direção planetária por parte do mal cósmico. Neste instante, Sanat Kumara desempenha o alto cargo de Intercessor Estelar e tem vindo ao nosso planeta em combate aos dragões e reptilianos. Nesta sua nova função, tem trazido de Vênus intrincados equipamentos que, com seus técnicos e auxiliares, os faz acionar a fim de desconstruir os laboratórios subcrostais dos invasores da Terra, onde se acham os “clones” de muitos milhões de crianças, adultos e idosos, manipulados pela tecnologia draconiana, malignamente avançada. (Rayom Ra)

                                                       [O Segundo Raio - FEEU]

Rayom Ra

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