Nesta parte final da exposição,
oferecida na sua totalidade por um instrutor gnóstico, selecionamos alguns
comentários que são, na verdade, outros esclarecimentos do assunto tratado, em
respostas às perguntas formuladas após a palestra.
“Ishtar
é um arquétipo, exatamente como são arquétipos Vênus e Osires. Eles representam
princípios que se aplicam a muitos níveis. Hoje nos direcionamos justamente a
um aspecto. Contudo, vamos estudá-lo:
“Maria Madalena, bem como Salambo, Matres, Ishtar, Astarte, Aphrodite e Vênus, todas representam a sacerdotisa-esposa com quem devemos praticar Magia Sexual a fim de despertar o Fogo.” – Samael Aun Weor: O Matrimonio Perfeito.
O
sim, Ishtar também tem simbolismo relacionado à sacerdotisa, bem como à Divina
Alma. Ishtar é um arquétipo: o que significa que é um símbolo de muitos níveis.
De fato, é a vontade que nos move para além do
condicionamento, porém, infelizmente, a maior soma de nossa vontade está
condicionada. Por exemplo: é muito fácil termos grande força de vontade para
contemplarmos nossos desejos quando realmente desejamos dinheiro, álcool,
drogas, sexo ou qualquer outra coisa em que empregamos a força de vontade.
Porém, quando queremos Deus, esta força de vontade não é tão forte. A maioria
de nós está aprisionada nos desejos.
Vontade e consciência estão muito intimamente relacionadas; são
qualidades da alma. Consciência está relacionada com Geburah (Buddhi), e força
de vontade está relacionada com Tipheret (Manas). Tipheret pode também ser definida como
“consciência humana”, enquanto Geburah é “divina consciência.” Ao nosso nível,
não conseguimos entender isto uma vez que nosso condicionamento é demasiado
forte. Aquelas coisas precisam ser experienciadas para que consigamos
entendê-las.
Temos de libertar dos desejos a nossa vontade. Ao nos darmos conta de
estarmos com grande soma de vontade direcionada a alguma coisa, precisamos
analisar tal motivação. “Por que eu estou querendo tanto isto?”, o que seja: a
esposa, o trabalho, um estilo de vida, atenção! Muitos de nós detemos tremendo
desejo de atenção, quer amigável ou hostil. Se conseguirmos libertar dos
desejos a nossa vontade, ela pode ser direcionada para outras atividades mais
positivas.”
“A
quantidade de energia disponível a nós depende da força e do nível do Ser de
nossa Mônada. A quantidade de energia que uma pessoa comum consegue mover é bem
diferente da quantidade de energia de um bodhisattva decaído. Ambos são
decaídos, mas eles geram bem diferentes impactos. O que esta lei estabelece é
que em um dado sistema a quantidade de energia permanece a mesma. Há aqui uma
sutileza, uma vez que a lei da termodinâmica aplica-se a todo o universo que é
um sistema específico. Cada um de nós é um sistema fechado em relação ao nosso
espírito ou raio, desde o profundo do Klipoth até ao Ain Soph. Este nosso é um
sistema com certa quantidade de energia. Esta quantidade é variável dependendo
da qualidade da Mônada. Uma Mônada comum somente terá certa quantidade de
energia. A Mônada que tenha alcançado anteriormente a realização, aquela terá o
desenvolvimento bodhisattva, tendo assim bem maior quantidade de energia. Se
todas as almas humanas fossem levadas ao mesmo nível e todas tivessem decaído,
elas todas teriam diferentes quantidades de energia para poderem mover.
A
qualidade e distribuição da energia é a chave-mestra aqui. Temos uma quantidade
de energia todos os dias. Sabemos que 97% de nossa consciência se encontra
prisioneira do ego, deste modo a maior parte de nossa energia nos está
indisponível. Se despertarmos a consciência a cada momento, podemos modificar
este status e usar o percentual da consciência libertada da melhor maneira
possível. Esta, por si própria, modifica a qualidade da energia.
Quando
estamos adormecidos somos totalmente mecânicos. Ao aplicarmos consciência à
energia mecânica, esta muda a qualidade que por sua vez muda também o efeito.
Se vocês estão em conversação com alguém e estão com sono, vocês podem cometer
um grande erro ao concordarem com alguma coisa realmente oposta aos seus
interesses, ou dizer algo que não deveriam. Assim, suas energias eram mecânicas
e produziram resultados mecânicos.
Por
outro lado, se estão conscientes durante aquela conversação, presentes,
realmente atentos ao que está sendo dito, vocês podem dizer algo bastante
impactante, muito significativo, bastante aproveitável, porque a qualidade da
energia mudou. Obviamente, as consequências daquele cenário estarão bem
melhores.”
“Usamos a palavra ‘demônio’ num significado bastante específico.
Definido adequadamente, um demônio é qualquer pessoa que se encontra divorciada
de seu mais profundo interior. Um demônio é uma entidade psicológica como nós,
mas que se encontra divorciada do espírito. Ou seja, é um (ser) demônio
completamente formado. Este tipo de pessoa é aquela que não tem consciência.
Ela pode realizar todas as formas de males sem nenhum desconforto psicológico.
Há muitos assim no planeta Terra. Esses não têm remorsos ou sentimentos por
qualquer de suas ações. Uma vez que estejamos adormecidos e nos encontremos
completamente ignorantes de relacionamentos com o profundo de nossos íntimos,
chamamo-nos a nós próprios de ‘demônios’.
Neste sentido, podemos dizer que toda energia aprisionada no ego é
demoníaca; é energia que não está conectada a Deus. Toda energia que possuímos
prisioneira no ódio é energia demoníaca, pois está divorciada de Deus. Deus não
influencia isto. É o ego. 97% de nossa consciência encontra-se aprisionada pelo
ego, por isto o planeta é o que é.”
“Matéria nem é bem nem mal. Matéria é
simplesmente matéria. Do mesmo modo, energia é simplesmente energia; nem é bem
nem mal. A mesma verdade se aplica à consciência. São justamente a percepção e
os poderes que a acompanham relativamente ao seu nível. Os termos ‘bem e mal’
são relativos e pobremente compreendidos.
Matéria, energia e consciência são vibrações modificáveis nos seus
respectivos níveis. Não são boas nem más. O que chamamos ‘mal’ é algo que se
encontra fora do lugar, algo nocivo. O bem é coisa no lugar, aproveitável.
Vocês podem possuir uma virtude como a caridade e achar que são realmente pessoas
caridosas. Porém, se vocês dão dinheiro aos dependentes de drogas eles o usarão
para comprar mais drogas, então o ato da caridade não foi virtuoso e podemos
defini-lo como ‘mal’.
Matéria, energia e consciência são modificáveis relativamente aos seus
lugares na natureza. O modo como usamos matéria e energia cria uma consequência
e esta será boa ou má dependendo do resultado. É assim que somos mensurados
pela lei. Não somos mensurados pelo que podíamos ter feito e não fizemos. Somos
mensurados pelos resultados de nossas ações. Bem e mal não são usados na corte
de justiça divina. São os resultados advindos que são importantes, sejam eles
nocivos ou benéficos.”
“O ego
é uma modificação da matéria, energia e consciência. Energia não pode ser
destruída, isto significa que a energia que se encontra aprisionada na matéria
do ego precisa ser liberada.
A
matéria do ego é energia condensada. Há sempre energia em nossos três centros:
intelecto, sentimento (emoção) e instinto sexual motor. Se a consciência e
energia que estão processando na matéria forem polarizadas negativamente –
significando que podemos nos tornar hipnotizados pelo impulso de luxúria em
nossos três centros – nós submetemos nossa energia àquela fantasia ou ação, por
onde a energia se encontra criando uma consequência psicológica. É como uma
fotografia ou uma impressão. Aquela impressão está alimentada pela energia que
está fluindo através de três centros. Quando aquela impressão alcança certa
massa, ela cristaliza e toma uma forma de ‘inferno’ que chamamos um ego, uma
formação densa, matéria de baixa vibração. A cristalização representa o que
esteve acontecendo na mente durante a sua formação.”
Quando meditamos e penetramos nestes reinos, ficamos face a estas
cristalizações. Durante a meditação, quando vemos aquele ego como ele é temos
de destruí-lo, à matéria ou vaso. Aquela matéria está cristalizada naquele
nível e não pertence a isto aqui. Está enclausurando outra energia, Quando a
destruímos a energia é liberada e retorna ao seu lugar de direito – uma grande
vitória! Necessitamos fazer isto milhares de vezes. É assim que a natureza
funciona: tudo o que nasce, morre. Possuímos esta gigantesca coleção de
agregados que na Bíblia é chamada ‘legião’.
‘E
perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é teu nome? E ele disse: Legião; porque
tinham entrado nele muitos demônios. E rogavam-lhe que os não mandasse para o
abismo. E estava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe
que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lhe. E, tendo saído os demônios do
homem, entraram nos porcos e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no
lago, e afogou-se.’ Lucas 8:30-33
Quando Jesus ajuda a retirar deste desafortunado todos os demônios,
estes demônios entram nos corpos de porcos e mergulham dentro do lago, o que é
um símbolo de Klipoth. Os porcos representam nosso ego. Temos de matar os
porcos que estão em nós para libertar nosso espírito acorrentado.”
[Sobre duas almas] “Esta é uma
questão sobre entropia, outro enorme assunto, difícil de manobrar que, por duas
razões não esteve na agenda de hoje. Sua pergunta está conectada com a segunda
lei da termodinâmica, que é entropia, uma medição de energia. A segunda lei
ampara a primeira, a lei da invariância. Em equivalência, o que estas duas leis
basicamente estabelecem é que aquela energia sempre procura o equilíbrio.
Através da totalidade da natureza, a energia buscará alcançar a equivalência.
Durante o último século, algumas pessoas argumentaram que aquela entropia
significava ‘ordem e desordem’, porém isto estava incorreto. A correta definição
é a medição da energia e porque ela muda de um estado para outro. É um assunto
complicado que nos remeterá a uma outra palestra.”
[Manter a atenção em nosso interior] “Vem da vontade, a vontade de fazer
isto, lembrar. Diz-se no budismo que para se estar devidamente preparado
necessitamos um extenso período de estudos, durante o qual treinamos a nós
próprios a nos lembrar. É por isto que encorajamos estudantes a lerem livros de
Samael Aun Weor, a estudar as palestras, as escrituras, a Bíblia e submeter-se
a algumas práticas diariamente – meditação ou mantras, o que for que sintam ser
proveitoso e realmente de benefício. Isto não deve ser algo que façam
mecanicamente porque sintam que precisam fazer. Temos de encontrar coisas que
realmente nos ajudem porque assim farão crescer nosso entusiasmo e aumentarão
nossos esforços, e um esforço maior crescerá e desenvolverá.
Pouco a pouco, aquele esforço mostrará sua influência em nossa
consciência e começamos a entender as verdades que todas as religiões vêm
expressando, bem como as verdades práticas que podem ser descobertas através de
nossos próprios esforços. É através deste processo que gradualmente
desenvolvemos o poder para a contínua auto lembrança. Isto requer força de
vontade e não é fácil. Todos atravessamos períodos em que nos esquecemos de nós
próprios. Eu regularmente ouvia comentários de estudantes sobre a frequentarem
as palestras, e durante as quais seus entusiasmos cresciam, porém tão logo
atravessavam a porta de saída, tudo desaparecia e novamente não se lembravam
mais deles próprios, até que voltassem para nova palestra duas semanas depois.
Como muitas vezes falhamos, e se nos mantivermos voltando, ainda assim estamos
realizando. Buddha disse que se durante a meditação, esquecermo-nos e nos
lembramos de nós mil vezes, esta é uma boa meditação. Mantenham-se tentando,
estejam presentes.”
“...o processo do despertar é lento, gradual, natural, sem espetáculos,
nem sensacionalismos, nem emocionalismos ou eventos barbáricos. Quando a
consciência torna-se completamente desperta, não é algo sensacional, ou
espetacular. É simplesmente a realidade, tão natural como uma árvore que cresce
lentamente, desdobra-se e desenvolve-se sem súbitas voltas ou eventos
sensacionais. Natureza é natureza. O estudante Gnóstico no início diz: ‘Eu
estou sonhando’. Mais tarde ele exclama” ‘Eu estou em corpo astral fora do
corpo físico.’ Mais tarde ainda, ele chega ao Samadhi, ao êxtase, e entra no
campo do paraíso. No início, as manifestações são esporádicas, descontínuas,
seguidas por longos períodos de inconsciência. ‘Bem depois, as asas ígneas
dão-nos contínuos e ininterruptos despertares de consciência.’ – Samael Aun
Weor, O Matrimônio Perfeito.”
[Energia
mais refinada do que a de um ser completamente desperto]. “Sim [há]. Isto é
devido a que existem universos dentro de universos, níveis dentro de níveis.
Estudamos a Árvore da Vida que nos mostra um microcosmo de nós próprios, do
nível mais inferior ao Absoluto, o espaço abstrato, aquele que é sem atributos,
a luz incriada.
É
um nível de não existência ou luz que ainda não se tornou luz. Falamos sobre
estes níveis de fora e de dentro de nós próprios. Há muitos seres habitando
estes níveis fora de nós, porque estes níveis representam os infernos abaixo e
os céus acima. Através dos céus há um infinito número de seres em muitos
diferentes níveis. As estrelas no céu são aqueles seres. Ainda, quando o
pináculo do desenvolvimento espiritual é alcançado neste universo, aquele
pináculo é a porta de entrada para outro universo, outro nível que é tão
distante de nossa concepção que mesmo Samael Aun Weor não pôde compreendê-lo.
Ele escreveu sobre isto em ‘Ensinamentos Cósmicos de um Lama’ e em ‘Logos,
Mantra e Teurgia’ acerca de seres estando a entrar no Absoluto para irem além,
a outro nível de evolução. Não devemos nos preocupar sobre o final do trabalho.
Devemos mais nos preocuparmos sobre tendo começado.”
[Sobre melhorar a memória e começar a ficar despertos] “Primeiramente,
estar desperto não tem nada a ver com energia mental. Estar desperto é
consciência. É uma energia consciente relacionada com a energia de nossas
consciências. Aquela somente pode acordar a si mesma. Muita gente na religião e
grupos espirituais, incluindo o movimento Gnóstico, pensa que, em seus próprios
caminhos, se trabalharem com energia da vontade, energia emocional, energia
mental, vitalidade ou energia mecânica; e se trabalharem com uma daquelas ou
combinando-as, despertarão a consciência – porém isto é errado.
Trabalhar com aquelas energias pode ajudar, elas são partes de um todo,
mas não vão despertar a consciência. A consciência desperta sozinha. Se vocês
não estão despertos, vocês podem fazer todas as práticas da vontade que
desejarem: meditando, fazendo práticas relacionadas com suas emoções,
relacionadas com vitalidade, porém uma vez que estejam adormecidos, não
despertarão.
Colocando simplesmente: se vocês trabalharem com meditação ou mantras
façam-no conscientemente, então chegarão a alguma coisa. Se vocês fizerem estas
práticas e se mantiverem continuamente distraídos pelas imagens mentais estarão
perdendo seus tempos. Se estiverem tentando transmutação tântrica, mas com suas
mentes estando noutros lugares, nada será conseguido. Todos os exercícios ou
práticas devem ser feitos conscientemente, ou seja, devemos estar concentrados
somente naquilo que estivermos fazendo. Estejam presentes, atentos, ligados. Se
somos distraídos necessitamos analisar isto e destruir aquele hábito.
Concentrem-se inteiramente nos exercícios espirituais. Não é fácil,
especialmente no início, porém tanto mais empreguem esforços auto-conscientes
em todos os momentos, o dia inteiro, todos os dias, mais suave o fator se
tornará. Pode tomar-nos meses ou mesmo anos antes que o mecanismo se torne
natural, mas se persistirmos isto finalmente acontecerá e sem esforços.
Samael Aun Weor disse-nos ter eventualmente alcançado o nível onde a
auto lembrança tornou-se normal para ele, porém tomou-lhe tempo e exigiu-lhe
esforços. No começo, precisamos despender constantemente muito esforço, de
momento a momento.”
Perguntaram a mestre Bojuko: ‘Não temos que nos vestir e comer
diariamente? Como escapar disto?’
O
mestre replicou: ‘comemos e nos vestimos’. ‘Não compreendo’, disse o discípulo.
‘Então vista-se e coma’, disse o mestre.
Esta é precisamente ação livre de oposições: ‘Comemos, vestimo-nos?’
‘Por que fazer disto um problema?’ ‘Por que pensar noutras coisas enquanto comemos
ou nos vestimos?’
‘Se
está comendo, coma; se está se vestindo, se vista, e se está andando na rua,
ande, ande, ande, mas não pense sobre nada mais. Faça somente o que esteja
fazendo. Não fuja dos fatos; não os preencha com tantos outros significados,
símbolos, sermões e alertas. Viva-os sem alegorias. Viva-os com a mente
receptiva momento a momento” – Samael Aun Weor, A Revolução da Dialética.
“A
energia de Cristo – ou como diziam os babilônicos, Tamuz – está relacionada com
os sete portais da iniciação, que são a criação da Alma. Estes são duas
fileiras de sete; as serpentes do fogo e as serpentes da luz. As serpentes do
fogo são a criação da Alma e as serpentes da luz são onde aperfeiçoamos a Alma.
Tudo isto está ligado com a vinda de Cristo em nosso coração e Alma.
Cristo é a força ou energia. Falamos sobre energia existindo em
quantidades específicas num dado sistema. Uma vez criada a Alma o sistema muda
e sua capacidade de manobrar com energia também muda. Quando a alma ressuscita
a capacidade também muda. As mudanças nas capacidades são como comparar-se
entre a energia de um palito de fósforo e a energia de um sol. Quando a lei da
física estabelece que a energia em um dado sistema é uma quantidade fixa, não
significa que o sistema por ele mesmo seja uma quantidade fixa; significa que a
energia dentro dele é fixa. Um capacitor é feito para suportar determinada soma
de energia, porém se obtivermos um capacitor maior, podemos manobrar com uma
soma maior de energia. É o que acontece quando liberamos nossas consciências e
criamos a Alma. Assim que Cristo emerge de nosso íntimo nossa capacidade de
manobrar com luz e energia aumenta.
“O
semblante de Papsukal, o mensageiro [Hermes ou Mercúrio] dos grandes deuses,
abateu-se, sua face estava turva. Estava vestido em trajes de luto, coberto com
roupas escurecidas.
Shamash [o deus sol, Apolo, Cristo] veio ante o Pecado [o Deus Lunar] seu pai, chorando.
Na presença de Ea, o Rei, veio com fluentes lágrimas.
‘Ishtar desceu à Terra [fisicamente] e não voltou [está aprisionada, condicionada]. O touro não cobre a vaca, o jumento não se aproxima da fêmea.
O homem não se aproxima da moça na rua,
O homem dorme no seu quarto,
A esposa dorme a sós’ [Em outras palavras, o Segundo Nascimento, a criação da Alma não está sendo realizada].
Ea, na sabedoria de seu coração, criou um ser, criou Asu-shu-namir [o andrógino].
Vai, Asu-shu-namir, à terra do não retorno, orienta-te!
Os sete portões da terra sem retorno estejam abertos diante de ti,
Possa Ereshkigal avistar tua alegria!
Depois que o coração dela esteja aliviado, seu fígado acalmado,
Invoca contra ela os nomes dos grandes deuses,
Eleva tua cabeça, dirige tua atenção para “khalziku”.
Vem, senhora, deixa-os darem-me a “khalziku” para que eu possa beber água dela.
Ao ouvir isto Ereshkigal, bateu no flanco e mordeu o dedo,
Tu expressaste um desejo que não pode ser concedido.
Vai, Asu-shu-namir, eu te maldigo com uma grande maldição:
Os restos das sarjetas da cidade sejam teu alimento,
Os esgotos da cidade sejam tua bebida,
As sombras dos edifícios sejam tua morada,
As soleiras das portas sejam teu templo,
Bêbados e insanos batam na tua face! [Ser perseguido como Cristo, espicaçado e torturado na medida em que vá galgando rumo a sua cruz].
Erishkigal abriu a boca e falou a Namtar, seu mensageiro, ordenando-o,
Vai, Namtar, bate à porta da fortaleza,
Pisa fortemente a soleira de pedras preciosas,
Traze os Anunnaki, assenta-os nos tronos de ouro,
Salpica Ishtar com as águas da vida e traze-a a minha presença.
Namtar foi, bateu na fortaleza,
Pisou na soleira de pedras preciosas,
Ele trouxe os Anunnaki e os colocou nos tronos de ouro,
Salpicou Ishtar com as águas da vida e tomou-a consigo.
Conduziu-a pelo primeiro portão e devolveu-lhe sua tanga.
Conduziu-a pelo segundo portão e devolveu-lhe suas lantejoulas de pés e mãos.
Conduziu-a pelo terceiro portão e devolveu-lhe a cinta guarnecida de pedras preciosas.
Conduziu-a pelo quarto portão e devolveu-lhe os ornamentos de seu peito.
Conduziu-a pelo quinto portão e devolveu-lhe seu colar.
Conduziu-a pelo sexto portão e devolveu-lhe seus brincos.
Conduziu-a pelo sétimo portão e devolveu-lhe a grande coroa de sua cabeça."
Shamash [o deus sol, Apolo, Cristo] veio ante o Pecado [o Deus Lunar] seu pai, chorando.
Na presença de Ea, o Rei, veio com fluentes lágrimas.
‘Ishtar desceu à Terra [fisicamente] e não voltou [está aprisionada, condicionada]. O touro não cobre a vaca, o jumento não se aproxima da fêmea.
O homem não se aproxima da moça na rua,
O homem dorme no seu quarto,
A esposa dorme a sós’ [Em outras palavras, o Segundo Nascimento, a criação da Alma não está sendo realizada].
Ea, na sabedoria de seu coração, criou um ser, criou Asu-shu-namir [o andrógino].
Vai, Asu-shu-namir, à terra do não retorno, orienta-te!
Os sete portões da terra sem retorno estejam abertos diante de ti,
Possa Ereshkigal avistar tua alegria!
Depois que o coração dela esteja aliviado, seu fígado acalmado,
Invoca contra ela os nomes dos grandes deuses,
Eleva tua cabeça, dirige tua atenção para “khalziku”.
Vem, senhora, deixa-os darem-me a “khalziku” para que eu possa beber água dela.
Ao ouvir isto Ereshkigal, bateu no flanco e mordeu o dedo,
Tu expressaste um desejo que não pode ser concedido.
Vai, Asu-shu-namir, eu te maldigo com uma grande maldição:
Os restos das sarjetas da cidade sejam teu alimento,
Os esgotos da cidade sejam tua bebida,
As sombras dos edifícios sejam tua morada,
As soleiras das portas sejam teu templo,
Bêbados e insanos batam na tua face! [Ser perseguido como Cristo, espicaçado e torturado na medida em que vá galgando rumo a sua cruz].
Erishkigal abriu a boca e falou a Namtar, seu mensageiro, ordenando-o,
Vai, Namtar, bate à porta da fortaleza,
Pisa fortemente a soleira de pedras preciosas,
Traze os Anunnaki, assenta-os nos tronos de ouro,
Salpica Ishtar com as águas da vida e traze-a a minha presença.
Namtar foi, bateu na fortaleza,
Pisou na soleira de pedras preciosas,
Ele trouxe os Anunnaki e os colocou nos tronos de ouro,
Salpicou Ishtar com as águas da vida e tomou-a consigo.
Conduziu-a pelo primeiro portão e devolveu-lhe sua tanga.
Conduziu-a pelo segundo portão e devolveu-lhe suas lantejoulas de pés e mãos.
Conduziu-a pelo terceiro portão e devolveu-lhe a cinta guarnecida de pedras preciosas.
Conduziu-a pelo quarto portão e devolveu-lhe os ornamentos de seu peito.
Conduziu-a pelo quinto portão e devolveu-lhe seu colar.
Conduziu-a pelo sexto portão e devolveu-lhe seus brincos.
Conduziu-a pelo sétimo portão e devolveu-lhe a grande coroa de sua cabeça."
Siga os links :
Parte (I) : Energia, Matéria e Consciência (I)
Parte (II) : Energia, Matéria e Consciência (II)
Parte (III) :Energia, Matéria e Consciência (III)
Parte (IV) :Energia, Matéria e Consciência (IV)Parte (V) : Energia, Matéria e Consciência (V)
Energy, Matter and Consciousness
Fonte:
Tradução
Inglês/Português: Rayom Ra
Rayom Ra
[Leia mais Rayom Ra (Rayom_Ra) on Scribd | Scribd em
páginas on line ou em downloads completos ]
Nenhum comentário:
Postar um comentário