MÓDULO I
Este
é um trabalho de reedição ao qual
estamos chamando de “Luzes no Caminho”. É um Programa construído sobre
comunicações esotéricas de textos já editados e agora coordenados em
blocos. A
finalidade é de facilitar ao leitor na busca de conhecimentos, na inspiração ao serviço, nas
suas reflexões bem como nas práticas de exercícios para benefícios de suas
áreas humanas física,
emocional, psicológica, mental e espiritual.
LUZES NO CAMINHO [5]
INSTRUÇÕES EXCELSAS AOS DISCÍPULOS DA LUZ
PRANAYAMA
Prâna é a energia vital, a fonte da vida, quem
está presente em toda parte e atua por trás da respiração. O praticante para compreender
e senti-la, deve adestrar-se nos exercícios respiratórios a fim de que possa
percebê-la, invadindo-o e permeando-o de vitalidade.
Pranayama é um trabalho consciente de
controle mental desta energia que está por trás da respiração. Por estarem
intimamente ligadas essas duas funções, alguns discípulos ainda as confundem,
considerando-as como sendo a mesma coisa.
Existem vários exercícios e práticas
apresentados na vasta literatura que trata do assunto, para o controle do prâna
ou energia vital; exercícios que levarão os praticantes a energizarem os
centros superiores e possivelmente despertá-los. Porém, esses trabalhos
requerem a atenção e o acompanhamento permanente de um instrutor ou de um
Mestre.
Não são ensinamentos que devam ser colocados
em trabalhos a nível público, já que requerem uma orientação e vigilância
constantes do Mestre ou Instrutor. Isso porque a prática desses exercícios
ocasiona uma sensível aceleração e maior sensibilidade no praticante, que pode
causar um mal entendido e até mesmo temor, se não tiverem, essas Emanações de
Vida, as explicações e os auxílios dos seus Instrutores para o que está se
passando em seus corpos. (*)
Nós consideramos de valor e sem perigo de
causar danos à saúde psíquica dos praticantes, o seguinte exercício, quando
esses já conseguiram disciplinar-se nos trabalhos preliminares para a
meditação:
EXERCÍCIO SEGURO DE PRANAYAMA
1. Sentai-vos
em um local onde haja condições favoráveis de praticardes a respiração. Em
vosso lar, deveis praticar este exercício com a janela aberta, em áreas onde
haja a bênção da natureza.
2.
Fazei algumas respirações com a atenção na entrada e saída do ar dos pulmões.
Quando estiverdes tranquilos e receptivos, ao inalardes, procurai aperceber-vos,
no momento da retenção ou sustentação do ar nos pulmões, que há uma energia que
permeia todo vosso ser; é o Prâna ou força vital.
3. Se
realmente estiverdes receptivos, sentireis uma agradável sensação revigorante
reforçando-vos intimamente. Quando derdes por terminado esse exercício,
sentir-vos-ei recuperados e dispostos a recomeçardes a vossa rotina diária.
4.
Esta prática vos oferecerá a oportunidade de, ao aprenderdes a entrar em
contato com essa energia, terdes condições de mentalmente direcionar esse Prâna
ou energia vital a qualquer um dos vossos órgãos ou nervos que estejam
enfraquecidos, ou ainda, podereis direcioná-la para os chackras superiores e
estimulá-los para o seu despertar.
5.
Asseguramos-vos, servidores, que esta prática irá vos proporcionar um
indescritível bem-estar físico e mental, trazendo-vos uma sensação de
revigoramento, que, como já colocamos antes, vos oferecerá melhor disposição.
Podeis realizar esta prática durante um período de dez a quinze respirações.
Vosso Instrutor,
Djwal Kuhl
(*) Nota de Rayom Ra. “A Sabedoria milenar do
Oriente, que nos tem chegado periodicamente, precisa, no entanto, ser digerida
com bastante cuidado e responsabilidade. Todas as práticas que o Ocidente
adotou como ensinamentos verdadeiros, respaldados pela chancela iogue, budista
tibetana, chinesa, nipônica e de outros povos daquele lado do mundo, de
fortíssimas tradições enraizadas às suas etnias, foram, não obstante, pedaços ou
partes menores de suas ciências.
Essas parciais transmissões para nós mais
tarde aportadas, que nas civilizações orientais são de maior solidez e aprofundamentos, propiciaram-lhes – por
incontáveis gerações – a sabedoria dos hábitos familiares, a formação
de seus organismos sociais, e a sedimentação de todo o corpo
intelectual-filosófico de suas vastas culturas.
O entusiasmo ocidental pelas novidades
trazidas aos esotéricos, espiritualistas e aos simpatizantes de exotismos,
trouxe, também, algumas divergências e incompatibilidades com nossas culturas,
ainda imaturas para entender, adaptar e praticar com segurança, a tais importações.
A novidade pela mudança alimentar, por
exemplo, como o vegetarianismo mais sofisticado e a macrobiótica, foi
responsável por grandes enganos que conduziram a desequilíbrios e doenças em
afoitos e em rigorosos seguidores, que não detinham condições físicas ideais e orgânicas
para abruptos saltos a dietas de tais amplitudes.
De
uma grande lista de orientalismos, a yoga
é um de seus itens mais populares, destacando-se nisto a hatha yoga.
Neste sentido, as práticas do pranayama ministradas por professores
particulares e
em academias, precisam ser revistas em alguns pontos importantes, pois
são por
demais influentes nas funções biológicas humanas e na rede de sutis
elementos
energéticos sensíveis conformadores do psiquismo e personalidade do
indivíduo.
Como exemplo de uma prática do pranayama que
deveria ser prescrita pessoalmente ao aluno que dela realmente necessitasse,
após avaliação de um vidente ou professor intuitivo, e não passada de maneira
generalizada para uma turma como é feita, é a do respiratório alternado. Esta
prática, mexe profundamente, no sistema orgânico espiritual, com os elementos negativos
e positivos veiculados às forças lunares e solares que se disseminam pelos
nadis do corpo etérico. A alternância da polaridade dirigida pelo praticante
neste pranayama vai muitas vezes de encontro à variação natural e rítmica estabelecida
pela natureza e adaptada ao biorritmo do indivíduo. Com isso, as polaridades se
invertem em momentos em que não deveriam e celebram mudanças inadequadas no
sistema nervoso que se transmitem ao psiquismo.
E ainda há outras considerações esotéricas ignoradas
ou negligenciadas pelos professores de yoga, a se aperceberem nas práticas
gerais passadas a uma turma de alunos, quanto a adequação de outros exercícios
da ginástica hatha, que podem levar a transtornos ao invés de trazerem
benefícios."
Fonte: Exercícios Para Autolibertação - FEEU
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