O carretel (ou bobina) encravado na rocha
pré-histórica: uma visão anacrônica.
RUSSIA.
Em 2009, o LAI (Laboratório de História Alternativa) recebeu uma carta com
fotos muito interessantes. O autor das fotografias era Alex Gobulev. Nas
imagens, obtidas próximo à aldeia de Serpukhov Sarakseevo, nos arredores de
Moscou - aparecia uma pedra de aspecto normal, terreno, que continha, incrustada em seu âmago, um parafuso.
A
pedra, originalmente muito maior, foi extraída para ser fragmentada e usada em
construções da aldeia. Um grupo de pesquisa da instituição - privada e
independente, uma ONG - o Centro de Pesquisa Internacional de Pesquisa Cósmica
da Rússia ou, simplesmente Kosmopoisk (presidido pelo engenheiro aeroespacial
Vadim A. Chernobrov) que, na ocasião estava investigando a suposta queda de um
meteorito na região,nas proximidades da cidade de Kaluga foi chamada para
avaliar a descoberta.
A primeira avaliação indicava que a rocha era muito antiga e em um dos pedaços,
um pequeno objeto. do tamanho de um centímetro era, surpreendentemente - muito
semelhante a um parafuso de metal. Em outro, fragmento, havia um carretel (ou
bobina).
O PARAFUSO
A pedra
com o parafuso e vários outros pedaços daquele mesmo material foram entregues a
especialistas de um Instituto Paleontológico. Na análise, dezenas de cientistas
de várias áreas analisaram o material. E havia outros objetos estranhos
igualmente fossilizados que foram revelados através da exposição ao raio X.
Os
detalhes somente aumentam o mistério: o parafuso e o carretel estão claramente
depositados ou acondicionados em cavidades vazias e cilíndricas. O processo de
fossilização não preencheu o vazio circundante. O espaço que o contém tem uma
forma bem delineada e pode-se ver suas extremidade arredondadas.
O PARAFUSO
Os
litologistas (estudiosos geólogos especialistas em rochas) determinaram a idade
do bloco rochoso original. Entre 300 e 320 milhões de anos. Ao redor do
anacrônico parafuso, havia depósitos de outros materiais, igualmente
fossilizados que foram identificados como restos de organismos marinhos
pertencentes a um período geológico extremamente recuado: são crinóides ou, os
chamados Lírios do Mar. Esse fato reforça e confirma a datação. O achado
tornou-se, então, algo de inexplicável.
Os
crinóides são equinodermos e não são semoventes (ou seja - não se locomovem por
meios próprios, mas, quando não se fixaram uma base, seguem o movimento das
águas sendo levados pelas correntes). Se encontram um "porto", seus
corpos aderem a uma base fixa, geralmente rochosa ou mesmo madeira, como os
cascos de navios.
Os
crinóides têm seus tecidos moles sustentados uma estrutura interior rígida,
feita de carbonato de cálcio: um endoesqueleto. No processo de fossilização
esses tecidos moles decompõem-se restando apenas o material sólido que, frequentemente, se parecem com objetos artificiais, como engrenagens de uma
máquina. Isso explicaria como os artefatos ficaram isolados em cápsulas:
porque, durante certo tempo foram protegidos pela matéria orgânica do
crinóides.
Porém,
o parafuso e o carretel encravados na rocha, isolados em suas cápsulas, não
poderiam ser confundidos com os fósseis dos organismos em virtude de sua
anatomia muito bem definida. Esta, em nada se parece com com os crinóides.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
KOSMOPOISK
- Общеросси́йская
нау́чно-иссле́довательская обще́ственная организа́ция «Космопо́иск» [http://en.wikipedia.org/wiki/Kosmopoisk]
CRINOID
- [http://en.wikipedia.org/wiki/Crinoid]
PALAVRAS
CHAVE DA PESQUISA - (in russian): Калуга винт окаменелые (translating/english: Kaluga screw
fossilized) - (translating spanish: Kaluaga, tornillo, fosilizado).
MECANISMO
DE BUSCA UTILIZADO - Google [www.google.com.br]
A
origem dessa notícia foi uma pesquisa em um website em lígua espanhola (veja em
Fontes). Porém, este editor achou pouco e caçou o original que, segundo o
editor do blog espanhol seria ama revista russa chamada Ogonek, cuja URL precisa
o website espanhol, não divulgou (mas deveria ter divulgado, hell...). Essa
fonte não foi encontrada. Encontramos uma OGONEK.NET, em alemão, inglês e
polonês [http://www.ogonek.net/].
A
pesquisa avançada neste website [http://www.ogonek.net/], usando as palavras
chave que indicamos acima, mas em alemão, inglês e polonês, não resultou em
referência alguma. Então, usamos as palavras chave em russo e encontramos a
notícia (na fonte indicada abaixo). Ali havia várias ilustrações e ao menos uma
contradição com o quê foi publicado em espanhol. O website ENIGMAS Y MISTÉRIOS
informa que a descoberta deu-se em 1996. Mas o website russo, menciona
claramente 2009.
As fotos no site russo. Em outro site russo eu até entro mas naquele... este editor... Oxxxxxxxx, eu não volto mais lá não.
Para
saber a data correta buscamos uma referência na página do grupo de pesquisa
Kosmopoisk, em inglês e russo, na Wikipedia. Nestas fontes, encontramos o
registro de uma série de expedições realizadas em outubro de 1996 em Kaluga (no
subtítulo Korenevo).
Naquele
ano, equipe do Kosmopoisk estava nessa região - Kaluga - para investigar o que
teria sido a queda de um meteorito e coincidiu, segundo o website russo, que a
rocha contendo o anacrônicos objetos foi encontrada na ocasião de uma dessas
expedições. Assim, o grupo teria sido convocado para investigar os fatos e
recolher as amostras que, mais tarde, foram analisadas.
A
editoria do Sofä da Sala Notícias quer deixar claro que, com esse tipo de
jornalismo sem critério de exatidão da informação, que não divulga suas fontes
(caso do website espanhol), fica difícil compartilhar, de fato - o
conhecimento. Consideramos esse tipo de omissão um amadorismo impensável para
um jornalista profissional.
Mas
publicamos aqui a notícia, com o máximo de detalhes obtidos porque, sem dúvida,
trata-se de uma peça não desprezível para uma coleção de eventos forteanos. Ou
seja, Charles Fort, inspirador deste site e do gênero jornalístico que hoje é
conhecido por jornalismo forteano, uma das propostas explícitas deste BLOG,
porque, com seu trabalho, inspirou o crescimento de um gênero de literatura
ainda mais amplo, o Realismo Fantástico, enfim - Charles Fort teria recortado a
página do jornal e guardado em seus arquivos. Assim o fizemos.
Lembramos,
ainda, que essa notícia tem uma evidente conexão com outra matéria, aqui
publicada: Máquina datada em 400 milhões de anos encontrada na Rússia. Também
publicada na versão em inglês deste BLOG - o BRAZIL WEIRD NEWS (BWN) - e não só
causou muita polêmica e mas também o escárnio de outras editorias e leitores de
língua inglesa para com o BWN BLOG: Machine dated at 400 million years found in
Russia [http://brazilweirdnews.blogspot.com.br/2012/03/machine-dated-at-400-million-years.html].
A
origem, um website italiano que também omitiu sua fonte mas mencionou o mesmo
cientista, citado no início desta matéria - Alex Gobulev como a pessoa que
teria feito os primeiros registros do achado.
Finalmente,
advertimos que ao entrar na página do website russo, nossa máquina
desconectou-se imediatamente da internet. Maldição, coincidência ou página
contaminada? Não sabemos. Mas fica aqui o registro do fato. Salvamos o texto em
russo e capturamos as imagens através de uma ferramenta, sem download. Este
editor tem muito apreço por seu PC, por isso, hesito (não vou mesmo!) em entrar
lá de novo. Esse negócio de page russa que desconecta a rede é muito
desagradável...
por
Lygia Cabus
Fonte:http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/03/maquina-datada-em-400-milhoes-de-anos.html
Rayom Ra
[Leia mais Rayom Ra (Rayom_Ra) on Scribd | Scribd em
páginas on line ou em downloads completos ]
Claro que o objeto metálico rapidamente vai sumir numa fracao
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