sábado, 21 de setembro de 2013

Mais Chico e Emmanuel



                                                        CONFIEMOS SERVINDO
  
                    “Assim também a fé se não tiver obras, está morta em si mesma”
                                                                 [Tiago, 2:17.]

   Asseguras o mérito da semente, valorizando-lhe as qualidades, mas, se alguém foge de plantá-la, todo o teu esforço verbal terá sido em vão.

   Gabas-te de possuir primorosos talentos artísticos; no entanto, se não trabalhas por expressá-los, descerás fatalmente ao ridículo diante dos que te ouvem.

   Esboças valioso projeto para o levantamento de largo edifício; entretanto, se não promoves a construção, os teus planos, por mais belos, estarão relegados ao mofo.

   Confias plenamente no credor que te emprestou recursos determinados; todavia, se não pagas a dívida, serás levado à insolvência.

   Apregoas as vantagens de certa máquina, mas, se ninguém lhe experimenta os mecanismos na atividade, o engenho, por mais precioso, acabará esquecido por traste inútil.

   Assim, também, nos assuntos da alma. Em verdade, reverenciamos a Providência Divina, depositamos em Cristo a nossa esperança, admiramos a virtude e acreditamos na força do bem; contudo, se nada realizamos, na esfera das boas obras, a nossa fé pode ser vigorosa e resplendente, mas não adianta.


                                                     COMPAIXÃO EM FAMÍLIA

   “Mas se alguém não tem cuidado dos seus e, principalmente, dos de sua família, negou a fé...” – Paulo.
                                                            [I Timóteo, 5:8.]

   São muitos assim.

   Descarregam primorosa mensagem nas assembleias, exortando o povo à compaixão; bordam conceitos e citações, a fim de que a brandura seja lembrada; entretanto, no instituto doméstico, são carrascos de sorriso na boca.

   Traçam páginas de subido valor, em honra da virtude, comovendo multidões; mas não gravam a mínima gentileza nos corações que os cercam entre as paredes familiares.

   Promovem subscrições de auxílio público, em socorro das vítimas de calamidades ocorridas em outros continentes, transformando-se em titulares da grande benemerência; contudo, negam simples olhar de carinho ao servidor que lhes põe a mesa.

   Incitam a comunidade aos rasgos de heroísmo econômico, no levantamento de albergues e hospitais, disputando créditos publicitários em torno do próprio nome: entretanto, não hesitam exportar, no rumo do asilo, o avô menos feliz que a provação expõe à caducidade.

   Não seremos nós quem lhes vá censurar semelhante procedimento.

   Toda migalha de amor está registrada na Lei, em favor de quem a emite.

   Mais vale fazer o bem aos que vivem longe, que não fazer bem algum.

   Ajudemos sim, ajudemos aos outros, quanto nos seja possível; entretanto, sejamos igualmente bons para aqueles que respiram em nosso hálito. Devedores de muitos séculos, temos em casa, no trabalho, no caminho, no ideal ou na parentela, as nossas principais testemunhas de quitação.

   Palavras de Vida Eterna
   Francisco Cândido Xavier/ Emmanuel

Rayom Ra

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