Dezembro, quase vinte e
cinco,
Ansiedade, apinhamento,
Sol castiga,
ardência,
Nada amaina, brisa
quente,
Prova de tormento!
Magazines,
encantamentos,
Sinos, luzezinhas,
isopor,
Heróis, presépios,
histórias,
Símbolos que são e que
vêm,
Tento e consigo
transpor!
Comemora a emoção,
Envolve o clima, abraça
a festa,
Sob o céu Halley cometa,
E viagens siderais.
Terra. Véus escuros
sobre esta!
Sinos dobrarão solenes,
Dentro em pouco mesas fartas,
Também fome, expiação.
Hóstias e surdos homens,
Poucas Marias e tantas
Martas!
Som terrível se
avizinha,
Ouço, presto atenção,
E trombetas são ouvidas,
Clangores! Besta dos
Mares,
Apocalipse, João!
Velho céu, velho
planeta,
Olho, vejo, quase
entendo.
Melhor..., entendo sim,
Atlântida, Jerusalém,
E a matéria aqui regendo!
O círculo que se fecha,
O caminho que se
estreita,
O Rei sugado e deposto,
Deus de novo crucificado,
A morte que vem e
espreita!
Da alma a luz, da Terra
a ciência.
No tempo aspiro a tudo
ver,
Respiro, espasmo, a
sombra entra,
E o alento após se esvai,
Conseguirei viver?
Magnífico João!
Novamente o profeta,
Doze tribos, Israel,
Cento e quarenta e
quatro mil,
De quantos mais será a
meta?
Volvo o rosto sem
sentir,
Vago assim e inda
divago,
Mesmas faces, corações,
Morte e Vida a quem as
queiram,
Acabo, entro, compro,
pago!
Rayom Ra
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