Vimos que os reinos da natureza passam por
iniciações a fim de atingir status mais elevados no processo evolucionário do
planeta. As ondas de vida, com sucessivas emanações, preenchem os reinos com
seus dinamismos começando propriamente a atuar a partir dos reinos elementais,
localizados nos mundos mental abstrato, mental concreto e astral. Os reinos dos
mundos mental e astral representam ainda a descida do arco por onde transitam
as ondas de vida, porém uma onda ao atingir o mundo etérico, passará a atuar
sobre o reino mineral, vindo encontrar aqui seu nadir ou ponto mais baixo de
descida. Neste ponto, os investigadores destacam o começo da luta espírito x
matéria nos limites etérico-físico do reino mineral, acontecendo aí o
aprofundamento e estabilização do processo de descida e a subjugação do
espírito pelo poder cristalizador “tamásico” (4) da matéria. Este
marcante acontecimento estabelece a natureza do processo em que os ocultistas-alquimistas
mais adiante tratariam como o “solve” e “coagula”, nas escolas iniciáticas, em
relação à necessidade de cada aspirante em criar intimamente um vínculo ou
ponte entre a matéria e o espírito (5).
(4) “A matéria (Prakriti ou Pradhâna) está
constituída por três gunas (modos, modalidades, qualidades ou atributos),
chamados respectivamente sattva, rajas e tamas, os quais não são meros
acidentes da matéria, senão que são de mesma natureza e entram em sua composição.
Podemos traduzir de maneira aproximada os três gunas como segue: Sattva:
bondade, pureza, harmonia, lucidez, verdade, realidade, equilíbrio, etc. Rajas:
paixão, anelo, atividade, luta, inquietude, afã, dor, etc. Tamas: inércia,
apatia, tenebrosidade, confusão, ignorância, erro, etc. Os gunas estão
universalmente difundido na natureza material: existem em todas as criaturas,
determinando o caráter ou condição individual, na proporção em se acham
reunidos em cada ser. Assim vemos que Sattva é a qualidade (guna) que predomina
sobre as outras duas no mundo dos deuses. Rajas, é que dá proeminência à
espécie humana. Tamas, é a que prevalece nos brutos e nos reinos vegetal e
inorgânico. Assim, nada há (a exceção do espírito puro) que esteja
completamente livre dos gunas, nem há um só ser e nenhum só ponto no universo
onde não exista pelo menos uma mínima parte de cada um deles. Na matéria
caótica ou imanifesta, os três gunas estão perfeitamente equilibrados entre si,
então todas as potências e energias que aparecem no universo manifestado
repousam numa inatividade comparável a
de uma semente, porém, quando se rompe uma forma, uma manifestação, e toda
manifestação ou forma é um produto de Prakriti em que predomina um dos gunas
sobre os dois restantes, Sattva e Rajas não podem por si sós entrar em
atividade; requerem o impulso do motor e da ação (Rajas) para se por em
movimento e desatar suas propriedades características. Por isto se tem dito que
‘o Sendero se estende deste Tamas até Sattva por meio da luta e aspiração –
Rajas’ “. (HPB)
(5) Evidente que estamos nos utilizando de
uma figura válida para chamar a atenção do leitor sobre fatos análogos maiores
de cujas relações outros advieram. O Baphomet de Mendes detêm diversos
simbolismos e analogias entre a divindade de Deus e o iniciado, o Micro e o
Macro, entre as forças e energias que circulam na natureza e dentro do próprio
homem e da necessidade de a elas trabalhar em níveis de transmutações espírito-matéria,
matéria-espírito. Nas
indicações do "solve e coagula" destacam-se,
ainda, o pensamento de Deus e o pensamento do homem; a intuição pura e a
capacidade em formular um pensamento objetivo; a força consciente do iniciado
em reunir e magnetizar e o trabalho de transformar os elementos químicos
internos do corpo em ouro espiritual, etc. Dessa mesma relação de valores e
qualidades entre espírito e matéria estamos nos apropriando para em âmbito das
Forças Criadoras relacionar à ação vivificante do Segundo Logos ao afundar a
fluidez de Seu Espírito e dissolver-se nas forças paralisantes e condicionantes
da matéria, chamadas tamásicas. No entanto, por imperativo de um processo
natural evolucionante permeado por leis regentes do movimento e ação, a matéria
não pode eternamente aprisionar o espírito, senão por um período
pré-determinado, enquanto o espírito por todo o tempo de submersão solve-se e
frutifica a própria matéria”. (Rayom Ra)
Após eons da existência em que a matéria externamente
predomina sobre o espírito, ou seja, o negativo estabelece todas as suas bases
como matéria densa e assim vive plenamente nas consciências obscuras dos reinos
e mente humana, a pressão progressista do carma da natureza começa a se
inverter e o processo de submersão, lenta e gradualmente vai perdendo suas
forças para a libertação da luz dos grilhões da matéria. O arco de subida então
passa a ser galgado pelas incursões da força interna do espírito que se acha invertido
no seu pólo diametralmente oposto, vindo descerrar uma a uma as cortinas que
ofuscam a verdadeira história da criação gravada indelevelmente nas auras dos
átomos da própria matéria.
Durante os tempos em que a matéria
predominava não teria sido talvez a história mais dolorosa da humanidade. A
inconsciência prevalecia e o sofrimento suportado era somente físico. Do homem
das planícies da Lemúria ao aprendiz atlante a alma humana não se rebelou,
porém quando a alma começou a acordar de sua hibernação, a se dar conta de que
era mais que uma simples vida em meio à natureza, o sofrimento maior acordou
também; a dor física passou a dividir-se com os anseios não compensados, com os
sonhos não realizados (no início tratava-se de uma tosca imaginação em vigília,
porque o homem lemuriano não sonhava) e objetivos não alcançados. A raça humana
passou a ser de duas ordens principais: a obediente que acatava os ensinamentos
de seus mestres e a que povoava o mundo desejando domá-lo. Daí, multidões de
homens e mulheres rolariam pelo tempo experimentando sempre crescentes e mais
diversas doses do sofrimento. Muitas raças nasceram e se espalharam pelo mundo
e o homem em todas elas, como o eterno moleiro, esteve sempre a amassar o
barro, a moldar o sofrimento e pela dor obter suas mais profundas experiências.
Conforme Deus dissera a Adão e Eva no paraíso, quando mostrara da árvore do
conhecimento do bem e do mal e depois decretara do suor do rosto. A morte e a
vida, a vida e a morte a partir dali viveriam opostas, mas inseparáveis, sempre
imanentes na eternidade da Terra!
O conhecimento do bem e do mal traria ao
homem considerações cada vez mais inquiridoras e na medida em que ele evoluía,
vinha-lhe a necessidade de respostas mais significativas aos seus íntimos dilemas.
Já na Lemúria, Sanat Kumara e seus servidores iniciariam um trabalho de concentração
na meta evolucionária direcionando a população lêmure no sentido de estimulá-la
a trabalhar suas potencialidades naturais e idealizar uma sociedade. Foram
milhões de anos despendidos na potencialização e exteriorizações dos elementos vocacionais
do homem, na edificação gradual de sua personalidade, segundo suas necessidades
evolutivas nos caminhos do aperfeiçoamento. Como sabemos, a personalidade é
considerada a alma terrena transitória que ao término de cada reencarnação é
diluída. Através de muitas encarnações experimentadas nas diversas situações da
vida, o homem edifica valores cada vez mais consistentes que o ajudam a
conhecer, reconhecer-se e a sobrelevar-se das dificuldades por méritos próprios.
Conforme reconhecem os esotéricos, a personalidade humana somente é considerada
edificada quando detêm a formação completa dos quatro corpos inferiores
funcionando e devidamente treinados. Antes disto, o homem é ainda uma entidade
humana em formação, sendo unicamente o animal mais evoluído da natureza. O
corpo causal do homem, localizado entre o corpo mental abstrato e o búdico, é o
responsável em registrar os seus avanços e determinar, a partir dos valores
armazenados, quais serão os desafios do ego numa nova interpolação terrena.
O processo evolucionário das raças encarnadas
na Terra, conforme vimos focando, iniciou-se propriamente com a raça lemuriana
numa espiral ascendente na conformidade com os surgimentos das suas sete
subraças. Os valores externos que necessitassem constantes apuros, como a
constituir sociedades com melhores identidades culturais, edificar cidades para
a proteção contra os ataques de animais ou de inimigos da própria raça,
melhorar sempre o meio ambiente de suas atividades e outras ações, imprimiriam
a conotação de iniciações aos povos lêmures, a partir, principalmente, de sua
quarta subraça. E relativamente às suas consciências externas, de fato assim
foram, como continuariam a ser noutros povos de emergentes civilizações, embora
em certas etapas os povos começassem a avançar no pensamento reflexivo e na
vida interior.
Desse modo, as atividades urbanísticas, o
desenvolvimento e aplicações coordenadas de áreas da ciência, as concentrações
religiosas, os estudos filosóficos e de fenômenos ocultos, se constituíram
durante alguns ciclos nas principais expressões culturais das espirais
evolucionárias atlantes, propiciando-lhes crescentes qualidades para o ritmo de
suas conquistas. Esse mesmo delineamento revelado aos povos de antanho se
revelaria também para a humanidade do segundo milênio de nossa era, ao passar
por novos momentos iniciatórios quando começou a manipular a eletricidade para diversos
fins utilitários, transformando-a num instrumento essencial para o progresso
material das nações, implementado com a iluminação elétrica em lares e cidades
inteiras em todo o planeta. Do mesmo modo, a isso se seguiria à implantação do
telefone que nos veio prover da intercomunicação imediata a curtas e longas
distâncias, e quando o domínio do ar pela aviação foi consumado. No passado
recente, houve também a transformação do ferro em longas linhas de trens, na
fabricação de locomotivas e de pesados transatlânticos, o que proporcionaria
novas realizações científicas e culturais.
Se no lado positivo a eletricidade atraiu a
lâmpada e a lâmpada inundou o planeta de luz, no lado negativo, nas sombras das
consciências, provaríamos das desgraças e dores de duas grandes guerras
mundiais, testemunharíamos as explosões hediondas de bombas atômicas sobre
pacíficos e indefesos cidadãos de duas cidades japonesas, e registraríamos, nas
últimas décadas, aos eclodimentos de novas guerras por conquistas: guerras étnicas
e outras declaradas por diversos motivos ou alegações, além de se desencadearem
sucessivas revoluções locais: todas, com poucas exceções, que matariam dezenas,
centenas ou milhares, destruiriam propriedades e afetariam profundamente milhões
em níveis físicos, emocionais e mentais.
As duas grandes guerras acabariam por se constituir
em veículos para o expurgo do carma dos povos envolvidos e embora espremendo os
seixos no giro oposto da roda evolucionária, contribuíriam para acelerar
experimentos e invenções que, apesar de almejados para o fortalecimento e
superioridade dos contendores, serviriam muito mais ao aparelhamento científico
e tecnológico das várias áreas das atividades humanas do que para outros objetivos
quaisquer. Os implementos científicos modernos calcados nessas duas grandes
introduções – a eletricidade e a comunicação telefônica (esta acontecida após o
código Morse no telégrafo) – a exemplo do transporte sobre rodas equipado com
motor à explosão ou combustão interna, e dos adventos do rádio, cinema,
televisão, internet, celulares e de outras derivações, foram também efeitos
sucessivos que a humanidade em massa experimentou e continua experimentando nas
esferas da moderna tecnologia.
São, sem dúvida, contextos iniciatórios
globais, embora sejam para muitos de menores avanços conscencionais ou de
nenhum, ao se tratarem de uso meramente domésticos ou de facilidades utilitárias.
Mas uma vez trazidos para os domínios e manipulações industriais e técnicas, houve
necessariamente metodologias aplicadas, algumas profissionalmente complexas
exigindo longas jornadas de estudos e práticas, portanto de adestramentos
mentais. Já as explorações dos recursos minerais de pedras em várias categorias,
além de propiciar iniciações ao reino mineral, proveram o mundo de adornos e maior
expansão do brilho exterior do ouro que veio ancorar definitivamente suas
vibrações magnéticas externas do plano de Atma no mundo físico, beneficiando em
maior número egos de individualizações mais recentes.
Portanto, a partir da quarta subraça os
lemurianos obteriam maiores avanços em seus processos civilizatórios,
principalmente pela participação efetiva em suas vidas de representantes das
Hierarquias Criadoras que entre eles encarnaram, como os Barhishads Pitris - os
mestres lunares. Vejamos os seguintes tópicos a partir da quarta subraça:
“Nessas últimas subraças os
Barhishads tornaram-se reis – os Reis-Iniciados dos mitos – que foram mais
verdadeiros do que histórias. Um Rei-Iniciado reunia um número de pessoas ao seu
redor, formando um clã; então ensinava a esse clã algumas das artes das
civilizações e o dirigia, auxiliando-o na construção de uma cidade. Uma grande
cidade foi erigida sob tais instruções, onde agora é a Ilha de Madagascar, e
muitas outras foram igualmente construídas noutras partes do continente
lemuriano. O estilo da arquitetura era ciclópico, impressionando pela
enormidade” (AEP)
Nesse tempo, novos membros da Hierarquia dos
Pitris já operavam em auxílio aos Manús, que eram responsáveis pelas
transformações e evoluções físicas das raças, conforme anotado:
“Enquanto a sexta subraça se desenvolvia, um grande número
de Iniciados e seus discípulos foram enviados da Intra-Cadeia do Nirvana para a
Terra a fim de auxiliar desde logo e para resultados futuros ao Manú da quarta
Raça-Raiz, encarnando nos melhores corpos (lemurianos, naturalmente). (...) Existiu
na Lemúria a Loja dos Iniciados que não foi primordialmente para o benefício
dos lemurianos. É bem verdade que embora alguns deles estivessem
suficientemente avançados tendo aprendido de Gurus Adeptos, os ensinamentos
necessários a eles limitavam-se às explicações de fenômenos físicos, tais como
o movimento da Terra em torno do Sol, ou às razões das diferenças nos aspectos
que os objetos apresentavam quando observados alternadamente mediante as vistas
físicas e as astrais. A Loja, embora estivesse estabelecida para aquelas
entidades vinda de Vênus enquanto trabalhassem em favor da evolução da Terra,
servia-lhes do mesmo modo para o seguimento de seus próprios desenvolvimentos
evolucionários”. (AEP)
O continente de Atlântida marcaria
extraordinária evolução humana tanto no aspecto físico e emocional quanto na
organização mental de suas subraças que começariam a ser formadas milhões de
anos antes. Alguns povos atlantes conviveram com os lêmures ainda no continente
da Lemúria, que se transformaria mais tarde na grande extensão continental
dominada pelos atlantes, após as seguidas catástrofes que modificariam a
geografia da Terra. Os atlantes foram de extrema importância para a sabedoria
que hoje o homem manipula e detêm, pelo desenvolvimento mental que iniciaram e
pelas iniciações que tiveram, tanto nos aspectos da ciência oculta quanto das
ciências materiais.
O processo evolucionário de um planeta requer
fases distintas onde os reinos não humanos e o humano participem ativamente a
fim de mover forças e energias e requalificá-las, resultando que matéria e
espírito passem por experiências em diversos níveis. Os níveis se correspondem.
Há uma inversão nas posições e funções dos planos que nos níveis acima e abaixo
se situam. Os triângulos que se entrelaçam e se traduzem pelo axioma oculto
“Quod Est Superius Est Sicut Quod Est Inferius” estabelecem justamente esta
relação em termos de situações, porém não exatamente de qualidades. O triângulo
que aponta para cima e o que aponta para baixo ao se entrelaçar demonstrarão um
resultado de equilíbrio das forças. Isso se dá com a natureza em seus mundos de
diferentes graus de matéria e com o homem em seu processo de libertação sob as
injunções do carma evolutivo obrigatório a que está submetido, quer ele aceite
ou não. O homem através de suas iniciações no mundo material abrirá sempre
fendas superiores pelas quais as forças e energias mais poderosas descerão,
incitando-o a cada vez mais a buscar no conhecimento a sua libertação. Esses
passos representaram no passado a história iniciática dos povos, o conhecimento
oculto e sacerdotal que lhes permitiu obrar sobre a anatomia, a medicina, a
formulação de poções e remédios, e sobre cujas pesquisas e revelações
superiores desenvolveriam a astrologia, a astronomia, a matemática, a física e
a química oculta com a qual avançariam no conhecimento do átomo químico e nos
átomos dos mundos superiores ao físico denso. Para os homens da modernidade, da
ciência material, essa memória não existe: eles fingem não se dar conta de que
o presente não existiria sem o passado, e que o homem nada teria conquistado
sem a experiência pregressa gravada nas suas memórias celulares. Preferem
mentir-se a si mesmos reafirmando que somente após a libertação da servidão das
crenças e propósitos religiosos, e somente por isso, teria unicamente o homem avançado em poucos
séculos sob as asas dos experimentos científicos.
Voltando ao passado, uma a uma desfilariam as
sete subraças do continente atlante, avançando sempre no conhecimento do mundo,
nas artes das guerras, movendo águas e terras. Sob as orientações de seus Manús,
dos iniciados das Hierarquias Criadoras, a vida planetária viria se transformar
através dos milhões de anos. Civilizações esplenderiam, cidades inteiras seriam
edificadas com ornamentos em ouro e prata a fim de atrair poderosas energias
sob as quais obrariam, e com essas energias aprenderiam a trabalhar e produzir
na matéria e aprenderiam de suas almas em processos de perenes avanços do
conhecimento. Em todas as subraças, os mestres do conhecimento introduziriam
cultos às forças planetárias, ensinariam rituais, conduzindo os povos a desenvolver
suas sensibilidades mediúnicas em correlações diretas com os sistemas de
chackras. A Ilha Branca – a Shamballa – cidade construída no interior do
planeta, com a chegada de Sanat Kumara, polarizava e dimanava novas e
restauradoras energias para todos os reinos e civilizações humanas. De lá os
mentores partiam sempre para ensinar e obrar junto aos atlantes, e também para
guerrear com suas naves e armas especiais quando o mal incursionava
contaminando os povos, ameaçando o equilíbrio das forças planetárias.
As muitas histórias sobre os povos atlantes
contam sobre guerras e destruições de civilizações. As trevas da matéria e as
luzes do espírito estiveram em constantes lutas revestidos de mal e bem; essa
herança a raça ariana também traria para sua época. Na realidade, o longo
percurso civilizatório das raças jamais se apartou das lutas e sacrifícios uma
vez que a natureza humana mergulhara na matéria e somente a luz do espírito
poderia se antepor a fim de que desses choques e embates o carma retomasse suas
porções de avanços e abrisse novos caminhos. O Plano da Criação possui um
planejamento reto e objetivo; as etapas precisam ser cumpridas segundo os
tempos em que o homem consiga maturar seu carma em diferentes experiências. A
inevitável exposição de sua imaturidade diante das polaridades opostas o
conduzem a tomar caminhos secundários ou divergentes, distanciando-o da meta
principal. Assim, a humanidade palmilha vias sinuosas e se perde em desvios e
em abismos de tentações; por isso, pela dor e sofrimento maiores, pela ilusão
reconhecidamente não satisfeita, ela tende a buscar o caminho de volta e a
retomar a trilha anteriormente traçada. Mas, novamente, sob a ação de suas próprias
e desmedidas ambições, ela retoma os desvios. Essa é a sina das mentes
vacilantes cheias de desejos ardentes, que nos grandes grupamentos humanos
rolam sobre escombros de imperfeitas realizações, porém cedo ou tarde
precisarão definitivamente segurar a ponta do fio de Ariadne.
Assim foram os povos atlantes, assim são os
povos arianos, assim sempre foi o maior percentual da humanidade. Os mentores
raciais sabem disto, as Hierarquias Criadoras já trazem consigo o conhecimento
da psicologia das massas em suas mais variadas etapas de crescimento da
consciência, como já acontecido em diversos outros orbes de nosso sistema solar.
Deste modo, a etapa atlante trouxe o planejamento do despertar das forças
astrais. O homem lêmure na sua mais alta expressão evolucionada era ainda uma
criança diante daquilo que a ele se destinava quando se albergasse em corpos atlantes.
A tônica lemuriana foi do desenvolvimento do corpo biológico; a fase atlante se
incumbiria de aperfeiçoá-lo na medida do surgimento das novas subraças,
configurando formas mais bem delineadas em sua contraparte etérica,
reproduzindo aparelhos físicos mais apurados. O conteúdo emocional do homem
atlante foi mais destacado por que, justamente, as energias planetárias
concorriam para esse desenvolvimento; por isso o mundo astral era inundado de
formas elementais e egrégoras de todos os tipos, umas criadas pela vontade direcionada
das Hierarquias Criadoras, outras pelas forças negativas estimuladas pelas
mentes diabólicas que chegavam ao planeta e aqui estabeleciam sempre novas
bases e hierarquias do mal.
As sete subraças atlantes: Rmoahal, Tlavatly,
Tolteca, Turaniana, Semítica Original, Acadiana e Mongol, por milhões de anos
desenvolveriam as potencialidades astrais que marcariam o ego terreno com
traços especiais. As iniciações se sucederiam de subraça a subraça
diferentemente dos tempos atuais e de nosso passado recente. Em cada uma delas,
em certos períodos, encarnavam grupos de iniciados das Hierarquias Criadoras, a
fim de impulsionar-lhes o progresso, incrementando-lhes as vibrações através de
seus equipamentos mentais avançados e corpos evoluídos, estimulando-os para
valores mais importantes no tocante a organizações de sociedades, edificações
de templos e iniciações à ciência de modo geral.
Capítulo III do Livro "No Arco das Iniciações, por Rayom Ra disponível para leitura em [Rayom Ra (Rayom_Ra) on Scribd | Scribd].
Rayom Ra
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