De
Milton, “O Paraíso Perdido”
“No
princípio Deus (Elohim) criou os céus e a terra. A terra, porém, era sem forma
e vazia; havia trevas sobre a face do abismo”. – Gênesis 1:1, 2.
“Pois Satan é [trevas] o Espírito do Temor
ao Senhor, o que é o princípio da sabedoria. Ele é o devorador do insensato e
do mal; eles todos serão o alimento e a bebida dele. Tudo o que ele devora
nunca mais volta a existir.
Temei-o.
Pois, após matar ele tem o poder de lançar ao inferno.
Mas
ele é o servo das Crianças de Deus e das crianças de luz. Elas seguirão adiante
dele e ele seguirá os passos do sábio. – Anna Kingsford.
“Até as próprias trevas não te serão escuras; as trevas e a luz são a
mesma coisa”. Salmo
139:12
Neste primeiro gráfico (por um autor
desconhecido), inspirado pelo famoso poema inglês “Paraíso Perdido” por Milton,
vemos Satan deixando a Corte do Caos e abaixo a seguinte citação:
“Se o
Logos emergiu de dentro do Divino Incognoscível, o Diabo deu a Ele liberdade
para fazê-lo”. – Samael Aun Weor.
Isto ilustra nossa própria individual condição
primordial divina. Trevas ou Satan está encabeçando todos os nossos elementos
caóticos fora do caos, a fim de se rebelar contra a harmonia do universo criado
e estabelecido pelos deuses, os Elohim. Também ilustra a causa da nascente do
universo. Cosmologicamente, temos de estabelecer que no esotericismo há dois tipos de caos. Primeiro, o caos em repouso ou
inativo. Segundo, o caos ativo ou movente. Isso é muito descritivo, Satan é
tirado de todos os elementos passivos do Caos em repouso a fim deles entrarem
em atividade. Esses elementos caóticos podem somente entrar em atividade
manifestando-se eles próprios no universo através da energia criativa.
Para compreender o crescimento do universo
precisamos compreender os três aspectos do Espaço Abstrato Absoluto.
Acima do gráfico da Árvore da Vida
encontramos os três nomes misteriosos em Hebreu, chamados o Ain, o Ain Soph e o
Ain Soph Aur que no idioma inglês significam respectivamente: Nada [Vazio],
Ilimitado e Luz Ilimitada; esses são os três aspectos do Espaço Abstrato
Absoluto, dentro do que encontramos a causa do universo. A fim de compreender
isso precisamos utilizar a palavra Gnose, que é uma palavra grega significando
conhecimento. Então, precisamos representar do ponto de vista cabalístico, que
no interior do Eterno Universal Pai Cósmico Comum existem três tipos de Mônadas
– Mônadas, do Grego Monas, significando unidade. Imaginemos o Espaço Abstrato
Absoluto como um oceano ilimitado onde encontramos esses três tipos de pontos
ou unidades que formam tal e ilimitado vasto espaço.
Cada um de nós, sem exceção, é o resultado
final de uma partícula do Espaço Abstrato Absoluto, que habita no interior da
mais remota profundidade de nosso Ser. Essa partícula é chamada Ain Soph, sendo
nossa própria e particular estrela atômica que tem a tarefa de conhecer-se a si
mesma. Eis por que estabelecemos três tipos de Mônadas, ou melhor dizendo, três
tipos de Ain Sophs ou Unidades dentro do Espaço Abstrato Absoluto.
Relativamente a isto, um provérbio árabe do
século 12 diz:
1. Aquele que não sabe e não sabe que não
sabe é um tolo. Tenhamos pena dele.
2. Aquele que não sabe e sabe que não sabe,
quer aprender. Ensinemo-lo.
3. Aquele que sabe e sabe que sabe é um
sábio. Ouçamo-lo.
As Mônadas que “não sabem e não sabem que não
sabem” são precisamente as Mônadas que constituem o caos desordenadamente, que
Satan, aqui neste gráfico, as está guiando na criação. Essas Mônadas têm de ser
impelidas por Satan na criação, por que a criação do Universo ocorre a fim de
que essas Mônadas adquiram cognição, conhecimento delas próprias, sendo este o
único objetivo ou razão de existir o Universo.
Podemos chamar o segundo tipo de Mônadas de
‘Socrático’, uma vez que Sócrates disse: “Eu
só sei que nada sei!”. Pois, para
uma Mônada alcançar o nível Socrático, será somente possível através da
Criação. Daí, a Terra – de Mônadas caóticas e Mônadas Socráticas estando em
Tohu Vebohu – estar mencionada como vazia e informe. Ainda que as Mônadas
Socráticas saibam como pairar face às águas a fim de trazer luz às trevas.
O terceiro tipo de Mônadas é das que “sabem e
sabem que sabem” e, por conseguinte, compreendem às Mônadas que sabem, às
Mônadas Socráticas e às Mônadas caóticas. Em Sânscrito, as Mônadas que sabem e
sabem que sabem são chamadas “Paramarthasatyas”,
estando imersas no núcleo interior do Absoluto, ou Pai Cósmico Universal Comum,
bastante distantes da limitada compreensão das Mônadas tipos 1 e 2. Nesse
Universo, somos o resultado final tanto das Mônadas que “não sabem e sabem que
não sabem”, bem como das Mônadas que “não sabem e não sabem que não sabem”.
Mestre Samael Aun Weor disse: Os Paramarthasatyas, aqueles seres de Luz
inefável, estando imersos dentro do Absoluto, de vez em quando descem de suas
elevadas regiões a fim de ajudar a humanidade. São os grandes Avatares, os
grandes reformadores, aqueles que desde a aurora dos tempos têm estado a vigiar
a humanidade.
Assim, o universo existe para a finalidade de
as Mônadas adquirirem cognição delas próprias. Anjos decaídos também existem.
São aqueles que “sabem e não sabem que sabem” por que caíram em sono e perderam
seus graus de raciocínio. Deste modo, precisam ser despertados. Caíram por suas
próprias vontades, pois o Eterno Pai Cósmico Universal Comum, O Espaço Abstrato
Absoluto não é uma Seidade ditatorial. Compreendamos que uma Seidade não é uma
Divindade.
Divindade é um termo aplicado para qualquer
Mônada que se manifesta no Universo, ainda que Seidade seja um termo que se
aplique ao Espaço Abstrato Absoluto, que não é uma Divindade, porém que está
além de qualquer tipo de personalidade divina ou humana. Está além de qualquer
tipo de compreensão divina ou humana. Ainda assim, necessitamos da compreensão
cabalística ao que seja Seidade, isto, no sentido de compreendermos um pouco
sobre o Espaço Abstrato Absoluto desde que o Universo foi criado, tenha existido
e emergido Daquele.
Cada Mônada traz em seu seio os três átomos
criativos do Absoluto, chamados na Kabbalah: Kether, Chokmah, Binah; no
Cristianismo: Pai, Filho e Espírito Santo; no Induísmo: Brahma, Vishnu, Shiva.
No Induísmo há a frase que estabelece – Brahma dorme e Brahma precisa acordar.
Em outras palavras, Parabrahman, o Ain Soph, está dormindo e para acordar ele
precisa pôr em atividade Brahma, Vishnu, Shiva.
Assim, a fim de que qualquer Mônada venha
adquirir Paramartha [verdade absoluta] para despertar a consciência, se faz
necessário expressar seus próprios poderes criativos; no princípio, a
expressão: os próprios poderes criativos da Mônada precisam ser conduzidos
pelos criadores do cosmos, ou aqueles que sabem e sabem que sabem.
Desta maneira, no sentido de realizar esse trabalho da criação e adquirir absoluta verdade, conhecimento ou consciência de si próprio, o Espaço Solar Abstrato Absoluto contrai e emana de si próprio aquilo que Gurdjieff chama o Theomertmalogos, significando: O Verbo de Deus que transforma. Esse Theomertmalogos ou transformador Verbo do Poder de Deus é o que, nesses dias e Era, as pessoas chamam Lúcifer.
Desta maneira, no sentido de realizar esse trabalho da criação e adquirir absoluta verdade, conhecimento ou consciência de si próprio, o Espaço Solar Abstrato Absoluto contrai e emana de si próprio aquilo que Gurdjieff chama o Theomertmalogos, significando: O Verbo de Deus que transforma. Esse Theomertmalogos ou transformador Verbo do Poder de Deus é o que, nesses dias e Era, as pessoas chamam Lúcifer.
Vejamos que a palavra Lúcifer não é
encontrada na Bíblia Hebraica, embora muitos fanáticos religiosos associem a
palavra Latina Lucifer com o nome Hillel encontrado em Isaias 14:12, onde está
mostrado em Inglês: “Como caíste do céu, [הילל בן־שחר Hillel Ben Shahar], ó estrela da manhã, filho do alva!”.
Lúcifer está colocado lá ao invés do Hebreu
Hillel, que não traz nenhum sentido por que Hillel não significa Lúcifer, ao
invés, “lamentar ou chorar”. Lúcifer não é uma palavra Hebraica, e sim, Latina.
É uma tradução para o Hebreu do Latim feita pelos monges da Igreja Católica a
fim de explicar a descida da luz [Lux, Luci em Latim].
Em Latim, Lucifer significa “portador de luz”, Luci-Lux-Luz mais
Ferre “carrega”, também em Grego “pherein”, carregar. Lucifer está relacionado
com [בן־שחר Ben Shahar] o filho da aurora ou Vênus, a brilhante
estrela da manhã. Está relacionado com o que Jesus diz em Revelação 22:16.
“Eu sou
a raiz e a geração de Davi, a brilhante estrela da manhã”.
Temos também mencionado em muitas palestras
que a barca ou portador da luz é o fogo, que na mitologia Grega é conduzido por
Prometeu e em Grego significa “aquele que percebe antes de acontecer”, por
conta de sua Prometéia ou prestidigitadora. Desse modo, o Hillel Hebreu está
erroneamente traduzido como o Lúcifer latino que é o mesmo Prometeu grego. E de
novo não encontramos a palavra Lúcifer em Hebreu, que é o idioma original da
Bíblia, uma vez que Lúcifer é uma palavra latina. É muito importante
compreender isto por que em Hebreu a sombra de בן־שחר Ben Shahar, o
Theomertmalogos, o filho da aurora, o Elohim criador, é chamado Shatan ou
Satan, que em Hebreu significa “o adversário”. Então, שטן Satan é o adversário de בן־שחר
Ben Shahar, Lúcifer, o Logos.
No gnosticismo explicamos que Satan é
precisamente a queda de שחר Ben
Shahar, a primeira emanação da luz do
Absoluto Solar, o Ain Soph Aur, através de todas as sephiroth da Árvore da Vida
até finalmente alcançar a décima sephirah, Malkuth, e descansar precisamente no
exato centro, em seu núcleo, na nona esfera – o sexo. Lamentavelmente, devido
ao caótico estado em que estamos e que qualquer Mônada está em Malkuth, a
Terra, nossa fisicalidade, aquela luminosa força chamada em Hebreu בן־שחר Ben Shahar e Lúcifer em Latim se
encontra transformada em שטן Shatan,
devido nossa ignorância.
Contudo, Shatan a sombra da luz, é o único
elemento que temos de בן־שחר Ben
Shahar, a luz da aurora e com a qual podemos nos transformar a fim de nos
tornarmos como Elohim e eventualmente Paramarthasatyas, ou seja, em Seres que
sabem e sabem que sabem. Eis por que no terceiro capítulo do livro de Gênesis,
depois de terminado o sétimo dia da criação – Nahash, a serpente aparece na
árvore do conhecimento e diz:
“Porque
Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus,
sereis conhecedores do bem e do mal” – Gênesis 3:5.
Assim, conhecendo o bem e o mal ali estará o
inteiro cerne da criação; assim é por que Mestre Samael Aun Weor escreveu em
seu livro “Tarô e Cabala”: se o Logos [Theomertmalogos]
surgiu do seio do Incognoscível Divino, o Diabo deu-Lhe liberdade para fazê-lo.
Verdadeiramente, desde que o Diabo ou a
sombra de Deus não estivesse presente lá no momento da criação, carregando
todos aqueles elementos caóticos a fim de adquirir conhecimento, qual então
teria sido o objetivo do universo? Qual então seria a razão do existir deste
vasto Megalocosmos ou infinito? O planeta Terra não é o único planeta a possuir
Mônadas. Mônadas existem em toda parte, em todos os planetas do universo. Nós,
terráqueos, não somos os únicos a termos o privilégio de existirmos neste
universo, a despeito do que os ignorantes possam achar. Não somos o único
planeta com vidas humanas e não somos o centro do universo. Compreendamos que
Mônadas habitam os milhões de terras ou planetas por todo o universo.
Na Kabbalah, nosso Ain Soph está representado
pela letra Hebraica “Hei” e os três átomos primordiais criativos que os têm em
seu interior, são representados pelas letras Hebraicas “Yod-Hei-Vav”. Daí, se
tomarmos estas três letras Hebraicas mais o “Hei” do Ain Soph, então temos
“Yod-Hei-Vav-Hei”, que é o sagrado nome cabalístico de Deus onde, na Bíblia,
está traduzido como Jehovah. Está escrito:
“Andarei na Presença do Senhor [יהוה Jehovah] nas terras dos viventes”. [Salmo 116:9]. Por Terras o salmista vem
significar nossa Terra ou mundo, que é um dos sete mundos ou Terras [rondas]
referidas por David. – Zohar.
Antes da criação desta ronda ou do presente
céu e Terra, o Theomertmalogos criou outras Terras e as destruiu, reduzindo-as
a um estado de tohu va-bohu [sem forma e vazia]. Nossa atual Terra ou quarta
ronda não escapará à mesma sorte daquelas Terras anteriores. É isto o que temos
de compreender em relação ao enunciado; “Se o Logos [o Theomertmalogos] surgiu
do seio do Incognoscível Divino, o Diabo deu-Lhe liberdade para fazê-lo”. Deste
modo, o universo repousa sobre duas atividades ou aspectos, chamados, o dia
cósmico e a noite cósmica que em Sânscrito são conhecidos por Mahamanvantara e
Mahapralaya. Manvantara significa dia cósmico ou manifestação da criação, e
Pralaya significa noite cósmica ou dissolução da matéria; maha significa
grande.
Precisamos ressaltar e esclarecer que não
existe um dia cósmico para o existente e inteiro universo, mas ao invés disto
existem muitos dias cósmicos para as diferentes unidades cósmicas. Por exemplo,
neste auditório temos muitas pessoas com diferentes idades, nascidas em
diferentes datas, que morrerão em diferentes dias, e ainda assim todos nós
estamos juntos agora. Se alguém definisse que todos tivéssemos nascidos no
mesmo dia e morreríamos exatamente no mesmo dia, isso seria absurdo. Do mesmo
modo, o universo, planetas, sóis, cometas, etc. tendo nascido em dias
diferentes, morrerão em dias diferentes. Cada unidade cósmica tem seu próprio
individual particular dia cósmico, e individual particular noite cósmica. É
assim que temos de entender a criação do universo e não com aquela teoria
idiota do big bang conforme é retratada. Somente um tonto avoado acreditaria
estupidamente que o universo começou de uma explosão que tenha acontecido
fortuitamente.
A bomba
atômica foi criada pela inteligência maligna de ignorantes e não explode
aleatoriamente.
Por conseguinte, para que compreendamos a inteligência cósmica por trás da criação, que é do que estamos aqui tratando, necessitamos deste conhecimento, desta inteligência em nós.
Por conseguinte, para que compreendamos a inteligência cósmica por trás da criação, que é do que estamos aqui tratando, necessitamos deste conhecimento, desta inteligência em nós.
Dessa maneira, durante a manifestação de um
dia cósmico de um planeta, nem todas as Mônadas manifestadas adquirem cognição
(ou a meta do autoconhecimento) mesmo que algumas delas desenvolvessem super
esforços a fim de obter o autoconhecimento. Assim, quando a noite cósmica ou
dissolução daquele planeta particular ou cósmico entra em atividade, então as
Mônadas que adquiriram autoconhecimento retornam triunfantes ao seio do
Absoluto; ainda, aquelas que não voltaram assim (devido aos seus muitos erros)
terão de retornar mais tarde a fim de pagar seus carmas cósmicos durante o
próximo dia cósmico ou manifestação cósmica daquela particular unidade [parte
de um universo]. Ou, conforme enunciado na filosofia Indu, se você não alcança
a meta nesta presente manifestação ou reencarnação, não se preocupe. Talvez na
próxima reencarnação consiga. Naturalmente, só se continuar fazendo sua
obrigação cósmica. Então, assim como a alma humana reencarna e retorna, do
mesmo modo a alma dos mundos retorna.
Muitas são as Mônadas que alcançam alto
conhecimento e, por conseguinte, entram em níveis mais elevados de consciência,
e, não obstante, não alcançaram a auto-realização. Essas são os Deuses ou
Elohim que cometeram muitos erros e é por isto que devem retornar ao universo a
fim de continuar sua ativa manifestação, uma vez que nesse universo existe uma
eterna lei universal chamada carma ou causa e efeito.
O carma não pode coexistir no Espaço Abstrato
Absoluto; portanto, se há carma lá, está em suspensão, em virtude de que tudo
durante a noite cósmica está na absoluta felicidade.
Assim, quando aquela noite cósmica termina e
outro dia cósmico começa, os deuses que não se aperfeiçoaram têm de voltar à
manifestação, que eles não gostam, pois quando se tem o conhecimento de si
próprio e do universo, então se desfruta da posição alcançada no seio do Eterno
Universal Pai Cósmico Comum.
Porém, a lei é a lei e tem de ser cumprida
integralmente. E aquele que conhece perfeitamente bem a lei de Katancia (Carma
dos Deuses) é a sua própria particular individualidade, Satan. Uma vez que
Satan existe em cada um de nós, ainda que em diferentes níveis. Nesse sentido,
se nossa própria e particular individualidade Satan é escura, negra como o
carvão, é devido a não termos alcançado ainda a auto-realização e alguns de
nossos próprios elementos cósmicos estão ainda em caos. No entanto, se aquele
Satan for luminoso será por que o teremos transformado em Lúcifer. Então, se
tal Mônada quer descer, deixa-se que aquela Mônada desça; ou, ainda, se tal
Mônada não quer descer, a lei não a impele a fazer isso. A lei respeita sua
liberdade, uma vez que esse tipo de Mônada é livre de Carma, sendo uma Mônada
iluminada, tamanha a beleza do Paramarthasatyas.
Um desses Paramarthasatyas, cujo nome é
Aberamentho, veio a esse planeta; o povo desta Terra o conhece pelo nome de
Jesus de Nazaré. Ele adquiriu tal perfeição em dias cósmicos passados. Desceu
por sua própria vontade a fim de ajudar a este planeta e como sabemos, não o
recebemos muito bem. De todos os modos, eis o motivo de estar escrito que em
virtude de Jesus defender seu Satan em muitas ocasiões, acabou por
transformá-lo em Lúcifer. Mas o que aconteceu em seu íntimo não é o que
acontece em nosso íntimo. Em nosso íntimo a história é diferente; dentro de nós
Satan é muito gordo e tão escuro quanto um gorila, isto é óbvio. Olhemos nosso
planeta. Está em caos e este caos veio de dentro de cada um de nós. Costumamos
acusar o governo, o presidente, a rainha ou o papa deste caos como se fôssemos
mansas ovelhas. Deixamos o presidente, a rainha e o papa tomarem conta de nossa
particular individualidade Satan, uma vez que eles estão também em caos, porém
compreendamos que cada um de nós forma uma parte desta caótica humanidade. Além
do mais, relativamente aos deuses ou Elohim, o Zohar, citando o livro de
Jeremias adverte:
“Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo destes céus”. [Jeremias 10:11] pois há outro Elohim ao lado do Sagrado [בר-אש Bar Esh, o Sabbath, o Filho do Fogo, o Theomertmalogos] – Zohar.
Sim, de fato [בר-אש-שית ברא אלהים] “Bar Ash, o filho do fogo criou seis Elohim” os céus e a Terra, uma vez que ele era o Sétimo ou Sabbath do Senhor”, assim, todos nós – além de o Elohim – temos a tarefa de clarear Satan e no sentido de fazermos isso, todos temos de praticar os três fatores da revolução de consciência, sobre os quais temos dado já muitas palestras.
Vamos dar uma olhada ao segundo gráfico e ler o que Madame Blavatsky apresenta em relação a este tópico:
“Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo destes céus”. [Jeremias 10:11] pois há outro Elohim ao lado do Sagrado [בר-אש Bar Esh, o Sabbath, o Filho do Fogo, o Theomertmalogos] – Zohar.
Sim, de fato [בר-אש-שית ברא אלהים] “Bar Ash, o filho do fogo criou seis Elohim” os céus e a Terra, uma vez que ele era o Sétimo ou Sabbath do Senhor”, assim, todos nós – além de o Elohim – temos a tarefa de clarear Satan e no sentido de fazermos isso, todos temos de praticar os três fatores da revolução de consciência, sobre os quais temos dado já muitas palestras.
Vamos dar uma olhada ao segundo gráfico e ler o que Madame Blavatsky apresenta em relação a este tópico:
A [sombra do] Lúcifer indu, o Maha-Asura, é
também dito se ter tomado de inveja da [Theomertmalogos] luz resplandecente do
Criador e ao comando dos Asuras inferiores (não deuses, porém espíritos [ou
Mônadas que não sabem]) tê-los rebelado contra Brahma; pelo que Shiva os
arremessou abaixo, ao Patala [Malkuth]. – A Doutrina Secreta, H.P.B.
De fato, Maha-Asura, também chamado Mahasura e Mahishasura, é a sombra de Brahma, o criador, o Satan Indu, o mal solto e o terror em todo o mundo. Maha-Asura foi arremessado por Shiva ao Patala, o mundo inferior, por que não podia ser morto por Shiva, Brahma ou Vishnu. Isso, devido a sua bênção por Brahma, segundo a qual não poderia ser destruído por Indra, qualquer outra divindade ou homem.
De fato, Maha-Asura, também chamado Mahasura e Mahishasura, é a sombra de Brahma, o criador, o Satan Indu, o mal solto e o terror em todo o mundo. Maha-Asura foi arremessado por Shiva ao Patala, o mundo inferior, por que não podia ser morto por Shiva, Brahma ou Vishnu. Isso, devido a sua bênção por Brahma, segundo a qual não poderia ser destruído por Indra, qualquer outra divindade ou homem.
Assim, pela combinação de forças, por meio do
ritual Pancatattva, Brahma, Vishnu e Shiva juntaram todas as forças divinas dos
Deuses e criaram a Deusa Durga (Devi-Kundalini), quem, com fogo, com uma feroz
leoa a conduzi-la, viajou ao refúgio de Maha-Asura. Então, após nove dias de
ininterrupta batalha no eneagrama, Maha-Asura foi finalmente batido por Durga.
Agora, vamos dar uma olhada no terceiro gráfico e ler o que Mestre Samael Aun Weor apresenta em relação a este tópico:
“Quando
o coração do sistema solar começou a palpitar após a profunda noite do grande
Pralaya, logo em seguida os deuses da manhã começaram a chorar. Lembre-se,
filho meu, que deuses também erram. Aqueles divinos Elohim escreveram seus
erros na página cósmica dos dias cósmicos do passado. Compreende, agora, o
motivo, a real causa do universo, o segredo vital da vida consciente, o desejo
pela vida?
Quando a aurora vinha surgindo, eu vi o Logos Causal se movendo ante a face das águas. “Não comece ainda a aurora do Mahamanvantara!”. Gritaram os divinos deuses em meio a seus soluços. Inúteis os seus pedidos, vãs os seus lamentos! Ocasionalmente, o Grande Ser parou por um instante a fim de ler o Carma daquelas resplendentes crianças da aurora”. – Samael Aun Weor.
Desta forma, aquele grande Ser que se movia ante a face das águas akásicas do céu e que ocasionalmente parou por um instante a fim de ler o Carma daquelas crianças resplendentes da aurora, era o Logos-Causal ou Kristus-Lucifer. Temos de entender os dois aspectos da luz. Lúcifer é a primeira emanação do Espaço Solar Abstrato Absoluto, o Ain Soph Aur ou o Theomertmalogos, o aspecto superior da luz; é a Palavra Transformadora de Deus que eventualmente projeta sua sombra em nós. Uma vez que o Ain Soph não pode entrar na sua própria criação, dentro da matéria, ele irradia por meio de sua luz divina incriada uma luz de poder, cuja sombra é o que é chamado Satan. Desse modo, sua sombra entra em nós, visto que a alma tem de construir uma conexão solar dentro de nós. Se perdêssemos a conexão com nosso particular Ain Soph, então o que seria de nós? Estaríamos eternamente perdidos.
Okidanokh, o raio da criação, desce por muitos cosmos e no mais profundo íntimo é Malkuth, que é nossa fisicalidade. Contudo, quando perdemos a conexão com a luz e então estamos perdidos, ainda assim, tal conexão é de novo estabelecida em nós ao derrotarmos sua sombra, chamada Shatan. Sim, Satan é a sombra, o Theomertmalogos ou Khristus-Lucifer em Latim:
“A saber: [Khristus-Lucifer] a verdadeira Luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. Estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que creem em seu nome. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. João 1:9-14.
No entanto, Khristus-Lucifer aparece antes da criação, acima da Árvore da Vida, precisamente no Ain Soph Aur, por que “o mundo foi feito por intermédio dele”. Ele é o Theomertmalogos, a primeira emanação do Solar Absoluto, que lê o carma daquelas resplendentes crianças da alvorada, nos registros Akásicos. Aquelas pobres crianças oraram, choraram muito, como fez sua Mãe com fervor. Daí, tudo permaneceu em silêncio. Então, em meio aos calados soluços das ondas, unicamente o rumor da existência foi ouvido.... Durante a profunda noite cósmica, as causas vitais da existência foram destruídas. Então, o Carma daqueles Divinos e humanos permaneceu em suspensão. O invisível que é o visível que foi, permaneceu no eterno Não-Ser: o Único-Ser.
Ante as ondas prateadas de morna e transparente atmosfera de qualquer universo que agoniza, como tristonha e naufragada Ofélia, a terna serenata da vida prossegue flutuando. Após, os mundos são dissolvidos. A noite do Grande Pralaya chega. A alma está vibrante de alegria. É a centelha que retorna para a Chama do Ser que, verdadeiramente, à nossa razão, é Não-Ser. – Samael Aun Weor.
Está escrito que quando o Theomertmalogos ou Mundo de Deus se infiltra no vasto espaço abstrato, ele encontra a substância que é chamada Akasa que penetra e permeia ao inteiro espaço; em Akasa é onde as erratas cósmicas são arquivadas.
A Mãe daquelas resplendentes crianças da aurora é o Ain Soph (que em Kabbalah está simbolizado pela letra “Hei”) e as três forças primárias nela estão simbolizadas pelas três letras “Yod-Hei-Vav”. Então, “Yod-Hei-Vav-Hei” é o nome cabalístico de nossa própria estrela particular.
Vejamos que cada Criança ou Mônada tem um sagrado secreto e diferente nome. Ainda, compreendamos que, em Kabbalah, tal sagrado e secreto nome seja comumente representado como “Yod-Hei-Vav-Hei,”, que na Bíblia se traduz por Jehovah. Assim, o raio da criação que de Ain Soph Aur penetra à matéria, que é chamado o Raio de Okidanokh é a representação de uma conexão do Akasha com a Luz Incriada do Theomertmalogos e das três forças primárias exaradas de nosso particular individual Ain Soph. Em outras palavras: o Raio e Okidanokh é o raio de luz incriado, projetado de nosso particular Ain Soph no espaço, e quando permeado pela luz incriada do Theomertmalogos por meio de um contato Geneotriamazikamnian, desce à matéria. Geneotriamazikamnian, descende de nascimento mais Triamatzicamno - à lei dos três.
As duas primeiras citações foram retiradas do livro Ensinamentos Cósmicos de um Lama (que foi uma mensagem Crística) por Mestre Samael Aun Weor. Se o leitor não tiver conhecimento cabalístico do que aqui estamos explicando, ao ler estas citações, não entenderá.
Quando a aurora vinha surgindo, eu vi o Logos Causal se movendo ante a face das águas. “Não comece ainda a aurora do Mahamanvantara!”. Gritaram os divinos deuses em meio a seus soluços. Inúteis os seus pedidos, vãs os seus lamentos! Ocasionalmente, o Grande Ser parou por um instante a fim de ler o Carma daquelas resplendentes crianças da aurora”. – Samael Aun Weor.
Desta forma, aquele grande Ser que se movia ante a face das águas akásicas do céu e que ocasionalmente parou por um instante a fim de ler o Carma daquelas crianças resplendentes da aurora, era o Logos-Causal ou Kristus-Lucifer. Temos de entender os dois aspectos da luz. Lúcifer é a primeira emanação do Espaço Solar Abstrato Absoluto, o Ain Soph Aur ou o Theomertmalogos, o aspecto superior da luz; é a Palavra Transformadora de Deus que eventualmente projeta sua sombra em nós. Uma vez que o Ain Soph não pode entrar na sua própria criação, dentro da matéria, ele irradia por meio de sua luz divina incriada uma luz de poder, cuja sombra é o que é chamado Satan. Desse modo, sua sombra entra em nós, visto que a alma tem de construir uma conexão solar dentro de nós. Se perdêssemos a conexão com nosso particular Ain Soph, então o que seria de nós? Estaríamos eternamente perdidos.
Okidanokh, o raio da criação, desce por muitos cosmos e no mais profundo íntimo é Malkuth, que é nossa fisicalidade. Contudo, quando perdemos a conexão com a luz e então estamos perdidos, ainda assim, tal conexão é de novo estabelecida em nós ao derrotarmos sua sombra, chamada Shatan. Sim, Satan é a sombra, o Theomertmalogos ou Khristus-Lucifer em Latim:
“A saber: [Khristus-Lucifer] a verdadeira Luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. Estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que creem em seu nome. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”. João 1:9-14.
No entanto, Khristus-Lucifer aparece antes da criação, acima da Árvore da Vida, precisamente no Ain Soph Aur, por que “o mundo foi feito por intermédio dele”. Ele é o Theomertmalogos, a primeira emanação do Solar Absoluto, que lê o carma daquelas resplendentes crianças da alvorada, nos registros Akásicos. Aquelas pobres crianças oraram, choraram muito, como fez sua Mãe com fervor. Daí, tudo permaneceu em silêncio. Então, em meio aos calados soluços das ondas, unicamente o rumor da existência foi ouvido.... Durante a profunda noite cósmica, as causas vitais da existência foram destruídas. Então, o Carma daqueles Divinos e humanos permaneceu em suspensão. O invisível que é o visível que foi, permaneceu no eterno Não-Ser: o Único-Ser.
Ante as ondas prateadas de morna e transparente atmosfera de qualquer universo que agoniza, como tristonha e naufragada Ofélia, a terna serenata da vida prossegue flutuando. Após, os mundos são dissolvidos. A noite do Grande Pralaya chega. A alma está vibrante de alegria. É a centelha que retorna para a Chama do Ser que, verdadeiramente, à nossa razão, é Não-Ser. – Samael Aun Weor.
Está escrito que quando o Theomertmalogos ou Mundo de Deus se infiltra no vasto espaço abstrato, ele encontra a substância que é chamada Akasa que penetra e permeia ao inteiro espaço; em Akasa é onde as erratas cósmicas são arquivadas.
A Mãe daquelas resplendentes crianças da aurora é o Ain Soph (que em Kabbalah está simbolizado pela letra “Hei”) e as três forças primárias nela estão simbolizadas pelas três letras “Yod-Hei-Vav”. Então, “Yod-Hei-Vav-Hei” é o nome cabalístico de nossa própria estrela particular.
Vejamos que cada Criança ou Mônada tem um sagrado secreto e diferente nome. Ainda, compreendamos que, em Kabbalah, tal sagrado e secreto nome seja comumente representado como “Yod-Hei-Vav-Hei,”, que na Bíblia se traduz por Jehovah. Assim, o raio da criação que de Ain Soph Aur penetra à matéria, que é chamado o Raio de Okidanokh é a representação de uma conexão do Akasha com a Luz Incriada do Theomertmalogos e das três forças primárias exaradas de nosso particular individual Ain Soph. Em outras palavras: o Raio e Okidanokh é o raio de luz incriado, projetado de nosso particular Ain Soph no espaço, e quando permeado pela luz incriada do Theomertmalogos por meio de um contato Geneotriamazikamnian, desce à matéria. Geneotriamazikamnian, descende de nascimento mais Triamatzicamno - à lei dos três.
As duas primeiras citações foram retiradas do livro Ensinamentos Cósmicos de um Lama (que foi uma mensagem Crística) por Mestre Samael Aun Weor. Se o leitor não tiver conhecimento cabalístico do que aqui estamos explicando, ao ler estas citações, não entenderá.
“Respondeu-lhes Jesus: Ainda por um pouco a
luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos
apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz
crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Jesus disse estas coisas e,
retirando-se, ocultou-se deles”. – João 12:35-36
Ao lermos estes versos de João, o Apóstolo, temos de compreender que estas são as palavras de Khristus-Lucifer que estão sendo expressas pela boca de Jesus de Nazaré, uma vez que aquilo que chamamos Khristus-Lucifer é a luz do Divino Incognoscível. Khristus do Grego Khristos ungido e Lucifer do Latim, portador de luz.
No final do quarto gráfico encontramos as palavras Hebraicas אור Aur e עוץ Oz ou Uz que em Hebreu significam luz e conselho respectivamente. As três letras da palavra Oz ou Uz, alquímica e esotericamente, relacionam-se com as três colunas da Árvore da Vida, que dentro de nós está representada pelos três nadis em nossa coluna espinhal, chamados Idâ, Pingalâ e Sushumna. As letras Ayin, Vav e Tzaddi, representam, respectivamente, as colunas esquerda, central e direita da Árvore da Vida. Assim, עוץ Oz lembram-nos do feiticeiro de Oz, que a Bíblia descreve como Jó, o homem da terra de עוץ Uz:
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desviava do mal”. – Jó 1:1.
Então, Quando unimos a palavra Aur com Uz formamos a palavra Auruz ou Aurus. Mestre Samael Aun Weor citou em seu livro Tarô e Cabala:
Ao lermos estes versos de João, o Apóstolo, temos de compreender que estas são as palavras de Khristus-Lucifer que estão sendo expressas pela boca de Jesus de Nazaré, uma vez que aquilo que chamamos Khristus-Lucifer é a luz do Divino Incognoscível. Khristus do Grego Khristos ungido e Lucifer do Latim, portador de luz.
No final do quarto gráfico encontramos as palavras Hebraicas אור Aur e עוץ Oz ou Uz que em Hebreu significam luz e conselho respectivamente. As três letras da palavra Oz ou Uz, alquímica e esotericamente, relacionam-se com as três colunas da Árvore da Vida, que dentro de nós está representada pelos três nadis em nossa coluna espinhal, chamados Idâ, Pingalâ e Sushumna. As letras Ayin, Vav e Tzaddi, representam, respectivamente, as colunas esquerda, central e direita da Árvore da Vida. Assim, עוץ Oz lembram-nos do feiticeiro de Oz, que a Bíblia descreve como Jó, o homem da terra de עוץ Uz:
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desviava do mal”. – Jó 1:1.
Então, Quando unimos a palavra Aur com Uz formamos a palavra Auruz ou Aurus. Mestre Samael Aun Weor citou em seu livro Tarô e Cabala:
“O
falcão é o símbolo de Hórus. O Falcão de ouro fortalece Hórus com a morte
completa de nosso ego. Esse Falcão de Ouro está relacionado com o nascer do
Sol. Devemos estar em contato com o Sol espiritual”.
O filho da aurora é Aurus, o Sol espiritual, que é o símbolo da luz incriada que cabalisticamente está escrito אורעוץ Auruz. Aurus é a luz do Sol e representada por um falcão ou o Olho de Hórus; aquele Olho é o Sol que vê tudo. O Sol também representa o Ain Soph Aur, o Cristo Cósmico; isto por que o antigo Gnosticismo dizia enquanto apontava para o Sol: “Acreditamos em nosso Senhor Jesus Cristo o Sol”. Naturalmente, eles sabiam o significado do que proferiam; não acreditavam que a personalidade ou a fisicalidade de Mestre Jesus fosse o Sol, uma vez que compreendiam que a luz de Khristus-Lucifer expressava-se através de Mestre Yeshuah, Mestre Aberamentho, como assim se expressa através do Sol físico que provê luz a este planeta e a todos os planetas deste sistema solar. Qualquer sol no universo também representa o Cristo Cósmico. Eis como entendemos e compreendemos Cristo quando estudamos Kabbalah e Alquimia.
Os hieróglifos Egípcios costumavam usar as duas letras KhR, para significar Kheru (Hórus), que vertidas para o Grego Chi Rho (ChR) traduziam para Christos. – Francis Bacon R.T.
Assim, Kheru é Hórus (pronunciado Aurus), o Sol que nasce, alcança o Zênite e declina. Nascer do Sol, Zênite e Pôr do Sol são símbolos que temos de entender uma vez que se relacionam com o triângulo ou pirâmide. Aurus, o Sol, nasce a Leste e alcança seu zênite ao Norte, o Apex da pirâmide e, em seguida, Aurus, o Sol, se põe a Oeste. Assim é como o triângulo solar com o Olho de Hórus no centro precisa ser entendido. As doze horas do dia se relacionam com os 12 apóstolos ou arquétipos de Israel, ou com as 12 horas de Apolônio, Apolo, o Sol. Em outras palavras: os 12 arquétipos zodiacais de Chokmah, o Cristo Cósmico, representado pelas 12 tribos de Israel [que] cristalizam dentro de nós através de Hórus, a luz do Sol. Por isso, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo”, por que “Eu Sou” Kether, é a luz do mundo que emana do Absoluto Solar. Uma vez que Cristo-Sol não pode entrar em nós, ele nos guia através de seus sonhos. Por conseguinte, precisamos saber como interpretar aqueles sonhos onde vemos o Sol.
O Sol da Meia Noite guia o iniciado nos mundos superiores. O iniciado precisa conhecer os movimentos simbólicos do Sol da Meia Noite. O nascer do Sol é equivalente ao nascimento, ao crescimento, Sua manifestação, etc.
O pôr do Sol alegoriza a morte de alguma coisa, o descenso de algo, etc. O Sol, com completo esplendor do meio dia alegoriza completa plenitude, completo triunfo, sucesso de tal e tal iniciação, etc.
Enfaticamente, referimos-nos ao Cristo-Sol, o
Logos, o Sol astral. Os místicos veem o Sol astral. Ele os guia ao longo do
caminho do fio da navalha.O filho da aurora é Aurus, o Sol espiritual, que é o símbolo da luz incriada que cabalisticamente está escrito אורעוץ Auruz. Aurus é a luz do Sol e representada por um falcão ou o Olho de Hórus; aquele Olho é o Sol que vê tudo. O Sol também representa o Ain Soph Aur, o Cristo Cósmico; isto por que o antigo Gnosticismo dizia enquanto apontava para o Sol: “Acreditamos em nosso Senhor Jesus Cristo o Sol”. Naturalmente, eles sabiam o significado do que proferiam; não acreditavam que a personalidade ou a fisicalidade de Mestre Jesus fosse o Sol, uma vez que compreendiam que a luz de Khristus-Lucifer expressava-se através de Mestre Yeshuah, Mestre Aberamentho, como assim se expressa através do Sol físico que provê luz a este planeta e a todos os planetas deste sistema solar. Qualquer sol no universo também representa o Cristo Cósmico. Eis como entendemos e compreendemos Cristo quando estudamos Kabbalah e Alquimia.
Os hieróglifos Egípcios costumavam usar as duas letras KhR, para significar Kheru (Hórus), que vertidas para o Grego Chi Rho (ChR) traduziam para Christos. – Francis Bacon R.T.
Assim, Kheru é Hórus (pronunciado Aurus), o Sol que nasce, alcança o Zênite e declina. Nascer do Sol, Zênite e Pôr do Sol são símbolos que temos de entender uma vez que se relacionam com o triângulo ou pirâmide. Aurus, o Sol, nasce a Leste e alcança seu zênite ao Norte, o Apex da pirâmide e, em seguida, Aurus, o Sol, se põe a Oeste. Assim é como o triângulo solar com o Olho de Hórus no centro precisa ser entendido. As doze horas do dia se relacionam com os 12 apóstolos ou arquétipos de Israel, ou com as 12 horas de Apolônio, Apolo, o Sol. Em outras palavras: os 12 arquétipos zodiacais de Chokmah, o Cristo Cósmico, representado pelas 12 tribos de Israel [que] cristalizam dentro de nós através de Hórus, a luz do Sol. Por isso, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo”, por que “Eu Sou” Kether, é a luz do mundo que emana do Absoluto Solar. Uma vez que Cristo-Sol não pode entrar em nós, ele nos guia através de seus sonhos. Por conseguinte, precisamos saber como interpretar aqueles sonhos onde vemos o Sol.
O Sol da Meia Noite guia o iniciado nos mundos superiores. O iniciado precisa conhecer os movimentos simbólicos do Sol da Meia Noite. O nascer do Sol é equivalente ao nascimento, ao crescimento, Sua manifestação, etc.
O pôr do Sol alegoriza a morte de alguma coisa, o descenso de algo, etc. O Sol, com completo esplendor do meio dia alegoriza completa plenitude, completo triunfo, sucesso de tal e tal iniciação, etc.
Quando as nuvens do céu estão cobrindo o Sol
astral, isto significa que o ego animal está ainda muito forte dentro do
iniciado – Pistis Sophia Desvelada, por Samael Aun Weor.
Uma vez que o Cristo-Sol do meio dia não pode
entrar em nós, ele assenta no Oeste e envia sua sombra, Satan, para nos ajudar
a transforma luz em trevas. Sim, Satan é a sombra do Senhor. Na medida em que
caminhamos em um dia ensolarado nas ruas ou estradas de qualquer país ou
cidade, projetamos nossa sombra e vemos como ela caminha conosco e não a
podemos remover conforme fez Peter Pan. Nossa sombra irá, nos seguirá onde
estejamos; do mesmo modo, Satan, a sombra do Senhor – o Cristo-Sol – não nos
deixará não importando o que façamos. Assim, a sombra de Deus está dentro de
nós, andando sempre conosco na trilha e, contudo, nos tentando a fim de nos
mostrar o que fazermos psicologicamente, visto que Satan é nosso treinador psicológico
e, consequentemente, isto seja a única coisa que saiba fazer. Este é o único
caminho a fim de realizarmos a luz dentro de nossa treva e fazer sentido
naquilo que não faz qualquer sentido dentro de nossas cabeças. Desta maneira,
precisamos compreender a dualidade da luz e treva, Cristo e Satan. Precisamos
derrotar Satan, a sombra do Cristo-Sol, a fim de nos tornarmos Homens Solares.
Leiamos agora o livro da Revelação:
Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua
debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Que, achando-se
grávida, grita com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar à luz. Viu-se
também outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças,
dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrasta a terça parte
das estrelas do céu, as quais lançou para a terra [Malkuth]; e o dragão se
deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o
filho quando nascesse. Apocalipse
12:1-4.
Esta é uma citação que devemos estudar
profundamente. A mulher coroada com doze estrelas, que estando a criança a
nascer, está chorando em dores, é nossa particular Ain Soph. No Gnosticismo,
quando falamos sobre a Divina Mãe, entendemos que ela esteja relacionada com
todos aqueles deuses de diferentes panteões; ainda que, em síntese,
estabeleçamos que a Divina Mãe tenha cinco aspectos.
Seu
primeiro aspecto é a Mãe Imanifesta, que é precisamente a mulher vestida com o
sol e coroada com as doze estrelas de Chokmah, o zodíaco. O sol é o Absoluto
Solar ou Ain Soph Aur, cuja luz estabelece as três forças primárias do Ain Soph
em Atziluth e as libera na criação.
O dragão vermelho do céu com sete cabeças e
sete coroas que permanece diante da mulher (ou Ain Soph) está pronto para
devorar sua luz ou criança, lembrando-nos de Lúcifer. A constelação do dragão
tem sete estrelas, que são os sete raios da criação que no mundo de Atziluth na
Árvore da Vida se relacionam com os sete sephiroth menores. As sete cabeças com
sete coroas em Atziluth são os sete espíritos diante do trono de Deus. Então
aqueles Logoi ou sete espíritos representam precisamente o dragão no céu, que
age segundo o carma.
A criança é a representação de nosso próprio
trabalho alquímico; a criança é a luz, é Kheru, Horus, ou Jesus que estará
nascendo dentro de nós, não do sangue, nem do desejo da carne, nem do desejo do
homem, porém pela alquimia de Deus. A criança Jesus está nascendo em nós
através da alquimia quando alcançamos certo nível iniciático.
Desta maneira, as sete coroas do dragão se
relacionam com os sete Kether [coroa em Hebreu] ou sete Logoi do mundo de
Atziluth, que representa a lei dos sete; Cristo se relaciona com a lei dos
três, criação, a saber: Kether, Chokmah e Binah, e a lei das sete, a lei das
sete cabeças do dragão, a lei que organiza a criação de Kether, Chokmah e Binah
segundo o carma. Daí, segundo a lei do carma, o dragão com sete cabeças e sete
coroas organiza todas as Mônadas que necessitam saber que não sabem.
Os dez chifres do dragão se relacionam com
Malkuth (a Terra, a roda do Samsara), onde a luz do Sol se põe e
incessantemente gira; onde através da evolução as mônadas elementais
positivamente transformam a luz solar das sete cabeças do dragão, e onde
através da destinação da psique satânica dos ignorantes, a luz solar das sete
cabeças do dragão é negativamente transformada em sete pecados capitais.
Neste planeta Terra, existem milhões de
Mônadas que não sabem que não sabem; suas psiques em suas personalidades
físicas formam uma sociedade de
ignorantes que pensam que sabem, mas desafortunadamente eles não sabem que
não sabem. Ser como Sócrates, ou seja, saber que não sabe é o começo da
sabedoria, o começo do conhecer do Ego. Por isso que necessitamos ser guiados e
tal guia provém das sete cabeças do dragão do céu; de qualquer dos sete
espíritos diante do trono de Deus, a fim de desenvolvermos o trabalho
psicológico de que necessitamos dele nos desempenhar.
Porém, isto precisa ser feito de nossa
própria livre vontade por que a luz do dragão está no mundo, e o mundo foi
feito por ele e os ignorantes não sabem. Ele vem como luz mesmo naqueles que
não acreditam nele; até para aqueles que acreditam nele e mesmo assim não o
recebem. Porém, aqueles que o recebem através da alquimia sexual ele dá-lhes
poder de nascerem como crianças de Deus. Contudo, isto não é conduzido através
do fanatismo.
A sua cauda arrasta a terça parte das
estrelas do céu, as quais lançou para a terra [Malkuth]; essas estrelas são as
Mônada que já estão despertando na luz e pela luz; a terceira parte se
relaciona com a lei das três, a lei da criação que quando é abusada fortalece a
cauda de Satan. Este é o motivo pelo
qual estrelas ou anjos decaem do céu. Então, aquelas estrelas que o dragão
lançou para a terra são os anjos decaídos que necessitam aperfeiçoarem-se mais
e mais. A Terra é nossa fisicalidade porque é Malkuth, o mundo, e o mundo foi
feito pelo fogo do dragão, o poder sexual. Daí, neste mundo tridimensional o
fogo do dragão pode tornar-se bem ou mal, trilhar um desses caminhos dependerá
de nós. Assim é por que os Bodhisattvas aperfeiçoam-se e confrontam de novo o
dragão, e por que Satan os diz: Eu os
ajudarei novamente por meio da tentação. Se caírem na tentação perderão tudo e
terão de recomeçar mais uma vez.
“Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações, com
cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. A
mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado o lugar para
que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.
Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão.
Também pelejaram o dragão e seus anjos. Todavia não prevaleceram; nem mais se
achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente,
que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para
a terra e, com ele, os seus anjos.
Então ouvi grande voz do céu proclamando: Agora veio a salvação, o
poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o
acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante de
nosso Deus. –
Revelação 12:5-10.
O caminho sob a sombra da árvore do
conhecimento é proibido, uma vez que Satan, a sombra do Senhor, como uma
serpente tentadora, coloca o iniciado na tentação sexual e muitos são aqueles
que caem. Isso por que não é fácil trazer a luz, o Cristo-Homem, a fim de
reinar as nações da iniquidade (aquilo que todos nós temos intimamente); para
tanto, necessitamos de uma vontade férrea. Não obstante, esse é o único caminho
a fim de estarmos ante nosso Deus Interior e seu trono.
Satan é o único que pode acusar-nos dia e
noite ante o Theomertmalogos, por que Satan é a sombra que habita dentro de
cada um de nós. Pessoas que cometem crimes e se escondem dos outros pensam que
podem evitar serem penalizadas; ignoram que seus crimes não podem estar
escondidos de Satan, que é a sombra da luz astral que penetra a todos os tipos
de matéria. Sim, Satan a sombra de nossa Mônada interna está dentro de nós e
sabe muito bem o quão mal somos. Não sabemos o quão mal podemos ser, porém
nosso Deus interno sabe, uma vez que nosso Satan individual e particular O
informa sobre tudo o que pensamos, sentimos e fazemos.
“E a
mulher fugiu pelo deserto”. – Canção de Salomão. Fugir pelo deserto esotericamente
significa descer de Daath para o mundo da matéria, o terceiro triângulo da
Árvore da Vida, onde nossa Divina Mãe tem um lugar preparado para Deus, o
Espírito Santo. Este lugar é Sexo-Yesod onde – através da alquimia sexual –
alimentamos seus 1260 dias, onde 1+2+6+0 fazem a adição de 9, a nona esfera;
este é o Éden, onde devemos derrotar Satan. Quem é este que surge do deserto
como colunas de fumaça?
Cabalisticamente, “quem e este” [מי
Mi and זאת Zoth em Hebreu] são o Espírito Santo e a Divina Mãe que têm de
ascender como Elohim de nossas criativas águas sexuais através de nossa coluna
espinhal até o cérebro.
“Ai de
nós! Quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? São os deuses que
feriram aos egípcios com toda a sorte de pragas no deserto”. – 1 Samuel
4:8.
Deste modo, eis como Elohim [אלה Elah e ים Mi] sempre nos traz tudo
dos grandes profetas vindos do deserto. Jesus, antes de realizar sua missão,
foi para o deserto; então ele veio do deserto, de Yesod, a raiz da Árvore da
Vida, onde todos os profetas têm de ficar diante de seus próprios Shatan. No
deserto é onde Satan nos testa, nos tenta, isso, a fim de mostrar-nos nossa
fraqueza psicológica, nosso próprio caos.
Foi por isso que Prometeu-Lucifer roubou o
fogo do Sol e o entregou à humanidade. Aquele fogo é o fogo sexual criativo de
Theomertmalogos, a primeira emanação de Ain Soph Aur que vibra em Yesod, a nona
esfera, que em nós são nossos órgãos sexuais. Observemos: é nisto onde Lúcifer
habita dentro de cada um de nós. Tentação é fogo, e o triunfo sobre a tentação
é luz; então, quando caímos em tentação representa trevas, ignorância, sim,
ignorância é o que isso é. Assim, por que Prometeu-Lucifer, segundo a Mitologia
Grega, é aquele que fez o ser humano; isso é inteligível quando entendemos a
origem da luz de Lúcifer. Visto que, a fim de criar o verdadeiro ser humano
dentro de nós, necessitamos saber como manobrar com a energia sexual. Lamentavelmente, esta humanidade é uma
escrava de suas energias sexuais; ela não sabe como controla-la. Sabemos que
isto é verdade unicamente observando em como se encontra sexualmente degenerada
esta humanidade. A fim de conquistar o dragão precisamos transformar nosso
Satan em Lúcifer e isso somente será possível com fogo, o fogo sexual criativo.
Assim é por que está escrito que o [antigo] lugar do dragão nunca mais foi
encontrado no céu, pois através de nossa degeneração sexual colocamos o dragão
no inferno, no íntimo de nosso pessoal inferno, que está localizado dentro de
nossa terra. Em outras palavras: em nossa própria fisicalidade. Os ignorantes procuram Lúcifer lá fora, sem saber que eles próprios os transformaram em Satan, que o carregam intimamente, e a quem entronizaram dentro de suas próprias trevas lotadas com pecados.
As forças cósmicas caóticas de Satan repousam dentro da noite cósmica; elas não podem ser absorvidas por nenhum Absoluto Solar. Eis por que no começo da criação elas foram expulsas do paraíso uma vez que o Absoluto é felicidade absoluta. Daí, quando aquelas Mônadas, que se encontram no caos, começaram a se tornarem ativas (quando seus próprios Satan as impeliram para conhecerem a si próprias) elas foram lançadas do seio de Aelohim, o Espaço Abstrato Absoluto. Mestre Samael Aun Weor escreveu:
“Perfeição absoluta é necessária a fim de não cair-se do seio de Aelohim. Qualquer aspiração, por mais insignificante que possa ser, de uma existência em separado, ou em ser alguém, é suficiente para causar a esta [Mônada] ser auto desligada do Aelohim e cair sob o reino do Demiurgo criador”. – Pistis Sophia Desvelada, por Samael Aun Weor.
É isto que sempre acontece no começo de qualquer Mahamanvantara. Não é como um pensamento ignorante em que a queda de Lúcifer seria algo do passado, não! Compreendamos, este evento cósmico está sempre acontecendo. Miguel, que significa: “Aquele que é como Deus”, representa Lúcifer, o dragão do céu, o Theomertmalogos, a primeira emanação do Absoluto Solar e seus Anjos, que lutam contra as forças caóticas do dragão; Aqueles que sabem e sabem que sabem. A sombra daquele dragão do céu é a cauda do dragão, o Kundabuffer, aquela velha serpente chamada o Mal, Satan, que despreza o mundo inteiro; aquela que foi expulsa para a terra com seu Hannasmusen, ou Mônadas caóticas; que não sabem e por isso não prevaleceram.
Yeshuah יהשוה, Jesus, salvação não é o que muitas pessoas acreditam que seja. Yeshuah יהשוה, é ש Shin, INRI, o fogo, o Tríplice Poder Crístico de Khristus-Lucifer que transforma יהוה, ou nossa natureza divina; Jesus é a luz que emerge de dentro de nós quando desafiamos a tentação do fogo do nosso Satan Interno. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo”. A luz do mundo é a luz solar. “A vida estava nele [ש Shin], e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” . João 1:4-5.
Estamos
associando está palestra com muitas citações da Bíblia, a fim de que vejam, a
fim de mostrar-lhes que exatamente tudo isto aconteceu no íntimo de muitos dos
profetas do passado, da mesma forma que tem de acontecer no íntimo de todos
nós. Aquela mulher com a criança e chorando enquanto em dores de parto para dar
à luz, repete os mesmos eventos de nossos íntimos. Tal mulher é o aspecto
feminino da criação em nosso íntimo, ainda que isso dependa de nós se assim a
quisermos que dê nascimento a Cristo em nossos corações. A fim de que ela venha
dar nascimento a Cristo, temos de aprender alquimia sexual. Compreendamos que
Cristo nasce dentro de nós e não somente acreditando em Jesus, porém manobrando
com o fogo e a luz que sempre adentram nosso corpo através do que pensamos, comemos
e respiramos. Ou, como o livro de Gênesis estabelece:
O que é o Okidanokh? O que quer dizer? Que língua é?
ResponderExcluirOlá desconhecido.
ExcluirContinue lendo ou pesquisando as postagens da Gnose aqui mesmo que você vai acabar descobrindo isso e muitíssimos mais. Abs.