“A psicologia é uma ciência jovem como se
apresenta e detém suas bases conceituais no academismo.
Hoje, os problemas psicopáticos deturpantes
da boa formação do indivíduo perante a família e a sociedade, são, em grande
percentual, a materialização do ontem nas névoas do passado recente, médio e
longínquo, quando almas enveredaram em práticas do mal.
Além das perseguições cármicas trazidas do
passado, Esotéricos instruídos pelos Mestres da Nova Era, sabem que o momento
planetário veio modernamente também revelar artimanhas tecnológicas das
inteligências extraterrestres malignas, no sentido de implantar nos cérebros e
órgãos físicos, etéricos, astrais e mentais dos homens, mulheres e crianças de
todas as idades, biochips, placas eletrônicas, fiações sutilíssimas, “nano
vírus”, “nano bactérias”, criar clones e introduzir uma série de outros
engenhos microscópicos, adulteradores de padrões vibratórios dos corpos
espirituais e de sequências genéticas, que têm levado incontável número de
pessoas em todo o mundo assim vitimadas, a estados mentais e emocionais
alterados. Esses implantes e horrendas manipulações se revelam na humanidade em
friezas, morbidez, sadomasoquismos, loucuras, ceticismos, estupidez, desamor,
desesperos, desorientações, idolatrias, guerras, violência, inversões sexuais,
pedofilias, usos de drogas, atos incendiários, roubos, assaltos, assassinatos,
suicídios, e em tantos outros distúrbios e vícios que desafiam os instrumentos
cada vez mais impotentes das sociedades.
Os métodos da psicologia não conseguem conter
a constante onda de casos psicopáticos incluídos nestas abrangências, ou curá-los,
senão reconhece-los, classifica-los e buscar orientar dos cuidados ao conviver
com as personalidades doentias, perigosas ou hediondamente criminosas,
incorporadas dos males. As medicações avançam para auxiliar, mas, de muitas
maneiras, são ineficazes para curar.
Muitos destes casos chamados psicopáticos –
importante ressaltar – somente poderão ter soluções positivas se trabalhados
nas práticas das correntes esotéricas, espíritas ou da magia branca
propriamente dita, como a Umbanda.
O artigo é interessante no detalhamento das
personalidades psicopáticas e alerta-nos sobre como reconhece-las”. [Rayom Ra]
PSICOPATIA
Conceitos
e Definições
Psicopatia
é um construto psicológico que descreve um padrão de comportamento anti-social
crónico. A expressão é muitas vezes utilizada sem distinção com o termo
sociopatia.
A psicopatia tem sido a perturbação de
personalidade, mas atualmente o termo pode legitimamente ser utilizado no
sentido jurídico, “transtorno de personalidade psicopática” no âmbito da saúde
mental.. Pode também servir como um descritor de transtorno de personalidade antissocial
definido pela Psychopathy Checklist-Revised (PCL-R).
A psicopatia é frequentemente co-mórbida com
outros distúrbios psicológicos (especialmente transtorno de personalidade
narcísico).
A psicopatia é diferente da sociopatia.
Embora quase todos os psicopatas tenham transtorno de personalidade
anti-social, apenas alguns indivíduos com transtorno de personalidade
anti-social são psicopatas. Muitos psicólogos acreditam que a psicopatia recaia
sobre um espectro de narcisismo patológico.
A Psicopatia é frequentemente confundida com
outros distúrbios de personalidade, tais como transtorno de personalidade
dissocial, narcísica e esquizóide (bem como outros).
Também é importante notar que “psicopatia” é
uma síndrome ou um construto psicológico, enquanto o transtorno de
personalidade anti-social é um diagnóstico.
O interesse em características de índole
psicopática remonta a Teofrasto, um estudante de Aristóteles, cuja descrição
dos homens inescrupulosos personifica as características do transtorno de
personalidade anti-social.
O interesse em características psicopáticas
remonta à época colonial. Nesses tempos, uma pessoa com esta doença mental
seria considerada como algo relacionado com posse demoníaca.
As origens do TPaS, é significativamente
semelhante ao daquelas pessoas com Transtorno Narcísico da Personalidade. Assim
como os pacientes narcísicos, pacientes com TPaS, têm história de negligencia e
abuso na infância por parte de seus pais. Os psicopatas não alcançaram o nível
evolutivo da constância objetal (Mahler, 1975) e assim, eles não possuem uma
introjeção materna tranquilizadora, como acontece com as pessoas comuns.
Como os pacientes com TNP, eles têm um self
grandioso e patológico. Normalmente o que se pode observar na história do
paciente psicopata é que, segundo Kohut, ele teve uma experiência de
relacionamento inicial com uma mãe estranha, que não merecia confiança talvez,
por suas instabilidades, e nutria certa maldade em relação à criança
(característica comum às mães narcísicas). A falta de confiança básica,
associada à ausência de experiências amorosas com a figura materna, apresentam
graves implicações no desenvolvimento do psicopata. O processo de
amadurecimento do psicopata, é interrompido de maneira abrupta, antes que se
complete o processo de separação e individuação e de desenvolver-se a
constância objetal. Um movimento semelhante ocorre com o paciente narcísico.
Os psicopatas têm um Ego grandioso e
patológico e seu Super Ego que é a instância moral parece completamente ausente
ou então, está frouxa. O Super Ego é um poderoso agente da realidade e que vai
formar-se, não à imagem dos pais, mas à imagem do Super Ego deles de forma que
os valores morais de nossos pais passam a ser os nossos valores morais.
Pensando assim, temos que concluir que o psicopata teve pais que não tinham
nenhum valor moral ou, foram tão insidiosamente ruins que impediram qualquer
tentativa de identificação por parte criança. Não havendo tal identificação,
não há Super Ego e assim, temos indivíduos que parecem destituídos de qualquer
humanidade. Seu único sistema de valores é o exercício do poder e da agressão
condições que caracterizam o narcisismo patológico.
Sociopatia
As características dos sociopatas englobam,
principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais e a falta de consideração
com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo exageradamente
patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pouco ou nenhum controle
da impulsividade, baixa tolerância à frustração, baixo limiar para a descarga
de agressão; irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos,
ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento.
Essas pessoas geralmente são cínicas, incapazes de manter uma relação leal e
duradoura, manipuladoras e incapazes de amar.
Eles mentem exageradamente sem
constrangimento ou vergonha, subestimam a insensatez das mentiras, roubam,
abusam, trapaceiam, manipulam dolosamente seus familiares e parentes, colocam
em risco a vida de outras pessoas e, decididamente, nunca são capazes de se
corrigirem. Esse conjunto de caracteres faz com que os sociopatas sejam
incapazes de aprender com a punição ou incapazes de modificar suas atitudes.
Quando os sociopatas descobrem que seu teatro
já está descoberto, eles são capazes de darem a falsa impressão de
arrependimento, falseiam que mudarão "daqui para frente", mas nunca
serão capazes de suprimir sua índole maldosa. Não obstante eles são artistas na
capacidade de disfarçar de forma inteligente suas características de
personalidade. Na vida social, o sociopata costuma ter um charme convincente e
simpático para as outras pessoas e, não raramente, ele tem uma inteligência
normal ou acima da média.
O
Cérebro Psicopata
Recentes resultados de pesquisas em
neurociências começam a lançar algumas luzes no que se refere à psicopatia. A
falta de empatia, a falta da culpa, as emoções superficiais, a mentira
compulsória e manipuladora, a crueldade e o sangue frio são características de
todos os psicopatas.
Em alguns estudos os psicopatas, diferente
das pessoas que não têm esse Transtorno de Personalidade, respondiam à
estímulos carregados emocionalmente da mesma forma que respondiam a estímulos
neutros. Isso demonstra que os psicopatas são destituídos de afetos, em várias
áreas. Em outros estudos, se observou que os psicopatas não reagem com
alterações fisiológicas a mudanças surpreendentes no ambiente. Pessoas normais
reagem fisiologicamente diante de um fato surpreendente podendo piscar, por
exemplo. Tais resultados podem sugerir que os psicopatas causam dor sem
sentirem-se incômodos ou constrangidos, ao contrário, parecem fazê-lo de boa
vontade e até mesmo com certo prazer.
Geralmente eles sabem que estão ferindo por
causa de um sentimento intelectual abstrato (intenção), já que lhes falta a
empatia para compreender o efeito do que causam naqueles a quem agridem.
Um exemplo bem claro desse comportamento
sádico, pode ser observado no caso Jason, publicado no ano de 2000 (veja seção
Arquivo/Narcisismo). Recentes estudos feitos com imagens do cérebro, através de
aparelhos modernos como Ressonância Magnética, sugerem, segundo Hare, uma
possível base neurofisiológica para o fracasso da significação emocional nos
indivíduos com esse tipo de transtorno. No cérebro dos psicopatas, os
mecanismos que normalmente afetam os processos cognitivos podem ser
ineficientes ou inoperantes.
A neurociência tem demonstrado que a relação
emocional da mãe com o bebê, podem causar danos neurológicos importantes e
talvez, a psicopatia, seja um desses danos. Da mesma forma que uma alteração
física causa modificações no comportamento, uma modificação de comportamento,
pode causar alterações fisiológicas importantes. Esse é outro aspecto sob
observação e parece muito promissor.
Tipos
de Psicopatas
O Psicopata Social
Dentre as variações da Psicopatia, o
Psicopata Social é aquele que causa sofrimento a um grupo de pessoa, uma
comunidade ou até mesmo a sociedade como um todo, sem esboçar qualquer
arrependimento. Nada deixa esses indivíduos com peso na consciência. Não existe
ramo de atuação humana onde se encontra mais esse tipo do que na política(com
honradas exceções é claro). Estes manipuladores sociais roubam, mentem,
trapaceiam, caluniam, e nunca acham que faz alguma coisa de errado; não estão
nem aí para o sofrimento alheio. Geralmente possuem uma esperteza superior, uma
inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está a sua volta.
Não são Sábios, são inteligentes, porque o sábio usa o seu raciocínio e o seu
saber para a resolução dos problemas dele e de todos, pensando sempre no
crescimento e na felicidade coletiva.
Justamente por achar que não faz nada de
errado, o Psicopata Social repete seus erros e não conhece emoções e
sentimentos nobres tais como o arrependimento, a solidariedade, o amor ao
próximo e a compaixão. O país que se dane, a cidade que se dane, o povo que se
dane! É assim que ele pensa no seu íntimo. A habilidade de mentir e manipular
despudoradamente, muitas vezes sem levantar suspeitas, de hipnotizar plateias
com sua lábia, seu dom de oratória, faz com que ele se saia bem na política e
na liderança de grupos. Vide: Mussolini, Hitler, Nero, Atila, Collor, etc. são
tecnicamente incapazes de frear seus impulsos sacanas e se munem de desculpas
para justificar seu comportamento quando necessário, com a destreza e o talento
de um brilhante ator.
Os Psiquiatras defendem que, apesar desta
mentalidade doentia, eles devem ser responsabilizados pelos seus erros, porque
possuem plena consciência de que seus atos não são corretos. E se cometem
crimes, devem ir para cadeia como os outros criminosos por ameaçar a
convivência sadia, justa e harmônica da sociedade.
O Psicopata Carente de Princípios
Este tipo de psicopata se apresenta frequentemente
associado às personalidades narcisistas e histéricas. Podem até conseguir
manter-se com êxito nos limites do legal. Estes psicopatas exibem com
arrogância um forte sentimento de autovalorização, indiferença para com o bem
estar dos outros e um estilo social continuamente fraudulento. Existe neles
sempre a expectativa de explorar os demais (esse traço pode corresponder ao
estilo dominante dos Psicopatas Primário e Secundário de Blackburn).
Há neles uma consciência social bastante
deficiente e se faz notória uma grande inclinação para a violação das regras,
sem se importarem com os direitos alheios. A irresponsabilidade social se
percebe através de fantasias expansivas e de grosseiras, contumazes e
persistentes mentiras.
Falta, nesses Psicopatas Carentes de
Princípios, o Superego. Essa falta é responsável pelos seus relacionamentos
inescrupulosos, amorais, desleais e exploradores. Podem estar presentes entre
sociedades de artistas e de charlatões, muitos dos quais são vingativos e
desdenhosos com suas vítimas.
O psicopata sem princípios mostra sempre um
desejo de correr riscos, sem experimentar temor de enfrentar ameaças ou ações
punitivas. São buscadores de novas sensações. Suas tendências maliciosas
resultam em frequentes dificuldades pessoais e familiares, assim como
complicações legais.
Estes psicopatas narcisistas funcionam como
se não tivessem outro objetivo na vida, senão explorar os demais para obter
benefícios pessoais. Eles são completamente carentes de sentimentos de culpa e
de consciência social. Normalmente sua relação com os demais dura tempo
suficiente em que acredita ter algo a ganhar.
Os Psicopatas Carentes de Princípios exibem
uma total indiferença pela verdade, e se são descobertos ou desmascarados,
podem continuar demonstrando total indiferença. Uma de suas maiores habilidades
é a facilidade que têm em influenciar pessoas, ora adotando um ar de inocência,
ora de vítima, de líder, enfim, assumindo um papel social mais indicado para a
circunstância. Podem enganar a outros com encanto e eloquência. Quando
castigados por seus erros, ao invés de corrigirem-se, podem avaliar a situação
e melhorar suas técnicas em continuar a conduta exploradora.
Carentes de qualquer sentimento de lealdade,
juntamente com uma extrema competência em desempenhar papéis, os psicopatas
normalmente ocultam suas intenções debaixo de uma aparência de amabilidade e
cortesia.
O Psicopata Malévolo
Os Psicopatas Malévolos são particularmente
vingativos e hostis. Seus impulsos são descarregados num desafio maligno e
destrutivo da vida social convencional. Eles têm algo de paranoico na medida em
que desconfiam exageradamente dos outros e, antecipando traições e castigos,
exercem uma crueldade fria e um intenso desejo de vingança.
Além desses psicopatas repudiarem emoções
ternas, há neles uma profunda suspeita de que os bons sentimentos dos demais
são sempre destinados a enganá-los. Adotam uma atitude de ressentimento e de
propensão a buscar revanche em tudo, tendendo a dirigir a todos seus impulsos
vingativos. Alguns traços desses psicopatas se parecem com os sádicos e/ou paranoides,
com características beligerantes, mordazes, rancorosos, viciosos, malignos,
frios, brutais, truculentos e vingativos, fazendo, dessa forma, com que muitos
deles se revelem assassinos e assassinos seriais.
Quando os Psicopatas Malévolos enfrentam à lei
e sofrem sanções judiciais, ao invés de se corrigirem, aumentam ainda mais seu
desejo de vingança. Quando se situam em alguma posição de poder, eles atuam
brutalmente para confirmar sua imagem de força.
Irritados pelo frequente repúdio social que
despertam, esses Psicopatas Malévolos estão continuamente experimentando uma
necessidade de retribuição agressiva, a qual pode, eventualmente, expressar-se
abertamente em atentados coletivos ou atitudes anti-sociais (a luta sociedade
versus eu). De qualquer forma, nunca demonstram o mínimo sentimento de culpa ou
arrependimento por seus atos violentos. Ao invés disso, mostram uma arrogante
depreciação pelos direitos dos outros.
É curioso o fato de esses psicopatas serem
capazes de dar uma explicação racional aos conceitos éticos, capazes de
conhecerem a diferença entre o que é certo e errado, mas, não obstante, são
incapazes de experimentar tais sentimentos.
A noção ética faz com que o Psicopata
Malévolo defina melhor os limites de seus próprios interesses e não perca o
controle de suas ações. Esse tipo de psicopata se encontra entre os mais
ameaçadores e cruéis. Ele é invariavelmente destrutivo, sem misericórdia e
desumano.
A noção de certo-errado faz com que esses
psicopatas sejam oportunistas e dissimulem suas atitudes ao sabor das
circunstâncias, ou seja, diante da autoridade jamais atuam sociopaticamente.
Portanto, eles são seletivos na eleição de suas vítimas, identificando sujeitos
mais vulneráveis a sua sociopatia ou que mais provavelmente se submetam aos
seus caprichos. Mais que qualquer outro bandido, este psicopata desfruta prazer
em proporcionar sofrimento e ver seus efeitos danosos em suas vítimas.
O Psicopata Dissimulado
Seu comportamento se caracteriza por um forte
disfarce de amizade e sociabilidade. Apesar dessa agradável aparência, ele
oculta falta de confiabilidade, tendências impulsivas e profundo ressentimento
e mau humor para com os membros de sua família e pessoas próximas.
Na
realidade, poderíamos comparar o Psicopata Dissimulado como uma mistura
bastante piorada dos transtornos Borderline e Histérico da Personalidade. Isso
significa que ele pleiteia um estilo de vida socialmente teatral, com
persistente busca de atenção e excitação, permeada por um comportamento muito
sedutor.
O Psicopata Dissimulado é considerado como
uma variante da Personalidade Histriônica, continuamente tentando satisfazer
sua forte necessidade de atenção e aprovação. Essas características não estão
presentes no Psicopata Carente de Princípios ou no Malévolo, os quais centram
em si mesmo sua preocupação e são indiferentes às atitudes e reações dos
outros.
Esse subtipo dissimulado costuma exibir
entusiasmo de curta duração pelas coisas da vida, comportamentos imaturos de
contínua busca de sensações. Seguindo as características básicas e comuns a
todos os psicopatas, o dissimulado também tende a conspirar, mentir, a ter um
enfoque astuto para com a vida social, a ser calculista, insincero e falso.
Muito provavelmente ele não admite a existência de qualquer dificuldade pessoal
ou familiar, e exibe um engenhoso sistema de negações. As dificuldades
interpessoais são racionalizadas e a culpa é sempre projetada sobre terceiros.
A contundente falsidade é a característica
principal deste subtipo. O Psicopata Dissimulado age com premeditação e
falsidade em todas suas relações, fazendo tudo o que for necessário para obter
exatamente o que quer dos outros. Por outro lado, diferentemente do Psicopata
Carente de Princípios ou do Psicopata Malévolo, parece desfrutar prazerosamente
do jogo da sedução, obtendo excitação nas conquistas.
Mesmo aparentando intenções de proteger
certas pessoas, o Psicopata Dissimulado é frio, calculista e falso,
caracterizando mais ainda um estilo fortemente manipulador. Essa característica
pode ser consequência da convicção íntima de que ninguém poderá amá-lo ou
protegê-lo, a menos que consiga manipular a todos. Apesar de reconhecer que
está manipulando seu entorno social, tenta convencer aos outros de que suas
intenções são boas e que suas atitudes são, no mínimo, bem intencionadas.
Quando as pessoas com esse tipo de psicopatia
são pressionadas ou confrontadas, sentem-se muito encabuladas e suas reações
oscilam entre a explosão agressiva e vingança calculista. A característica
afabilidade dos Psicopatas Dissimulados é superficial e extremamente precária,
estando sempre predispostos a depreciarem imediatamente a qualquer um que
represente alguma ameaça à sua hegemonia, chegando mesmo a perderem o controle
e explodirem em cólera.
O Psicopata Ambicioso
Persegue avidamente seus engrandecimentos. Os
Psicopatas Ambiciosos sentem que a vida não lhes tem dado tudo o que merecem
que têm sido privados de seus direitos ao amor, ao apoio, ou às gratificações
materiais. Normalmente acham que os outros têm recebido mais que eles, e que
nunca tiveram oportunidades de uma vida boa.
Portanto, estão motivados por um desejo de
retribuição, de compensar-se pelo que tem sido despojado pelo destino. Através
de atos de roubo ou destruição, se compensam a si mesmos pelo vazio de suas
vidas, sem importar-lhes as violações que cometam à ordem social. Seus atos são
racionalizados através da idéia de que nada fazem senão restaurar um equilíbrio
alterado.
Para os Psicopatas Ambiciosos que estão
somente ressentidos, mas que ainda têm controle minimamente crítico de seus
atos, pequenas transgressões e algumas aquisições são suficientes para aplacar
essas motivações. Mas para aqueles que têm estas características psicopáticas
mais desenvolvidas, somente a usurpação de bens e coisas alheias podem
satisfazê-los.
O prazer psicopático nos ambiciosos está
baseado mais em tomar do que em ter. Como a fome que os animais experimentam em
relação à presa, os Psicopatas Ambiciosos têm um enorme impulso para a
rapinagem, e tratam os demais como se fossem peões num tabuleiro de xadrez de
poder.
Além de terem pouca consideração pelos
efeitos de sua conduta, sentindo pouca ou nenhuma culpa pelos efeitos de suas
ações, como os demais psicopatas, os ambiciosos nunca chegam a sentir que tem
adquirido o bastante para compensar suas privações. Independentemente de suas
conquistas, permanecem sempre ciumentos e invejosos, agressivos e ambiciosos,
exibindo todas as vezes que podem posses e consumo ostentoso.
A maioria deles é totalmente centrada em si
mesma, contribuindo isso para sua comum atitude libertina e em busca de
sensações. Esses psicopatas nunca experimentam um estado de completa
satisfação, sentindo-se não realizados, vazios, desolados, independentemente do
êxito que possam ter obtido. Insaciáveis, estão sempre convencidos de que serão
despojados de seus direitos e desejos.
Ainda que o subtipo ambicioso seja parecido,
em alguns aspectos, ao Psicopata Carente de Princípios, ele exerce uma
exploração mais ativa e sua motivação central é manifestada através da inveja e
apropriação indevida das posses alheias. O Psicopata Ambicioso experimenta não
só um sentimento profundo de vazio, senão também uma avidez poderosa de amor e
reconhecimento que, segundo ele, não lhe ofereceram na infância.
O Psicopata Explosivo
Diferencia-se das outras variantes pela
emergência súbita e imprevista de hostilidade. Estes psicopatas são
caracterizados por fúria incontrolável e ataque a outros, furor este
frequentemente descarregado sobre membros da própria família. A explosão agressiva
se precipita abruptamente, sem dar tempo de prevenir ou conter.
Sentindo-se
frustrados e ameaçados, estes Psicopatas Explosivos respondem de uma maneira
volátil, daninha e mórbida, fascinando aos demais pela brusca forma com que os
surpreende.
Desgostosos e frustrados na vida, estas
pessoas perdem o controle e buscam vingança pelos alegados maus tratos a que
foram precocemente submetidos. Em contraste com outros psicopatas, esses não se
movem de maneira sutil e afável. Pelo contrário, seus ataques explodem
incontrolavelmente, quase sempre, sem nenhuma provocação aparente. Esta
qualidade de beligerância súbita, tanto quanto sua fúria desenfreada distingue
estes psicopatas dos outros subtipos. Muitos são hipersensíveis aos sentimentos
de traição, a ponto de fantasiarem deslealdades o tempo todo.
Nota: Estima-se que aproximadamente um por
cento da população em geral sejam psicopatas.
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