O Terceiro Raio representa a Força Magnética da Chama Rosa do Amor Divino, a atividade que liga a Idéia Divina e a traz à forma física. Realmente, a substância do Amor Divino une todas as formas. Sem este Amor, os átomos que pertencem à forma física se desintegrariam. (1)
O Primeiro Raio representa a Vontade de Deus; o Segundo Raio, a Sabedoria Divina; o Terceiro Raio, o magnético Amor Divino. Estes três Raios completam a Trindade, a atividade da imorredoura Chama Trina que está localizada em cada coração humano, que faz do homem um ser divino e o capacita a criar de modo igual a Deus. Esta Chama Trina é também conhecida como a Chama da Liberdade. O Chohan, ou diretor do Raio Rosa, foi, até novembro de 1964, Paulo, o Veneziano, que fora em sua última encarnação, o artista Paolo de Veronese.
Os trabalhos do Chohan do Terceiro Raio são muitos, e a primeira expressão é a do Espírito Santo, para nossa Terra, o qual é representado pelo Maha Chohan. O Bem-Amado Mestre Paulo, o Veneziano, foi este representante; o Plano Divino expressou-se no plano físico através do espírito Santo.
Em novembro de 1964, o referido Mestre Paulo assumiu o cargo de Maha-Chohan e tornou-se o representante do Espírito Santo para a nossa Terra. Em seu lugar elevou-se a Mestra Ascensionada Rowena, raio gêmeo de Vênus e de Mestre Vitória. Seu templo localiza-se no plano etérico, sobre a Inglaterra. No ensino, não se deu muita atenção a este Raio, embora seja um Raio de importante atividade, que cada emanação de vida deveria aceitar. Podemos, eternamente, estudar e aprender, mas se o conhecimento não for aplicado Não Terá Valor.
O Chohan do Terceiro Raio é conhecido como Mestre da delicadeza, da diplomacia e da beleza. Poder-se-ia admitir que o Raio fosse do idealismo e dos que amassem a vida asceticamente; porém é a expressão prática do dinamismo, cheio de forças do Espírito Divino no mundo da forma. Delicadeza e diplomacia são formas características das pessoas do Terceiro Raio, mudando as aparências do mundo exterior e adaptando-as ao Plano Divino, indiferente quanto a pessoas, territórios ou povos. Pode-se conseguir muito mais por meio destes predicados para o bem de todos os participantes do desenvolvimento humano do que através das formas bombásticas ou destruidoras. Se há necessidade de consubstanciar-se, de valorizar-se, o Plano Divino desce até a expressão física e vem formar-se na substância do plano terreno, isto por que o grande Raio Rosa representa a eclosão, pela qual se completa a atividade criativa.
(1) Necessário saber distinguir, tanto quanto possível, o significado comum e humano atribuído ao termo amor, da emanação natural livre e liberta de quaisquer condicionamentos que permeia a todas as vidas criadas. O amor em diversas faces e atrações químicas, e conforme apregoado pelos humanistas, filósofos e seguidores de sistemas religiosos, detêm, principalmente, conotações sócio-culturais, e quando, nestes termos, é honestamente praticado, alcança bons e visíveis resultados nas vidas das sociedades. Estas práticas, sem dúvida, revelam o principal fator diferenciador do homem moderno universalista, sensível e preocupado, daquele de antanho, das famílias e grupamentos primitivos em que o instinto de sobrevivência e os laços consanguíneos impõem-se como as principais escamas.
Já a sexualidade, que múltiplos parceiros praticam e denominam de práticas do amor, não é de forma alguma o amor em si mesmo, senão, exatamente, o exercício da força inerente a todos os tipos e espécies nos seus respectivos reinos, que os faz externá-la como a segunda presença instintiva da natureza.
O Amor do Criador transcende a todas as limitações da vida planetária, embora se ancore em todas as boas realizações, estabeleça-se nos bons pensamentos e corresponda ao peso dos atos humanos, albergando-se nos seus respectivos e relativos valores. Não obstante, o Amor Superlativo e Absoluto é somente experimentado, em diversas escalas de êxtases, pelos místicos, santos e homens especiais que conseguiram alguma sintonia de seus cérebros e mentes com as leis cósmicas da harmonia e perfeição.
E para estes representantes de nossa raça que conseguiram atingir momentos supernais, não bastaram, tão somente, as boas e humanas obras que realizaram, os sistemas filosóficos e religiosos que seguiram, e a objetiva conscientização das necessidades do próximo a que apreenderam. Além disto, foi-lhes essencial a aplicação correta dos princípios evolucionários para os despertares das forças internas da alma, a fim de que a alma, conjugada com o sistemático esforço do eu-personalidade ao cabo de algumas encarnações, estivesse cada vez mais habilitada a internar-se conscientemente na vitoriosa trilha. (Rayom Ra)
O Chohan do Terceiro Raio interessa-se muitíssimo em estimular o talento, não só o oculto, mas também aquele que está em desenvolvimento, pois toda a emanação de vida foi agraciada, em princípio, com uma determinada bênção que ela deve oferecer à Terra. A Bem-Amada Rowena, a irmã espiritual do Raio Rosa, está pronta para servir a todos os que a procuram. Ela estimula, mantém e protege, não só os gênios que já conseguiram alcançar o topo da escada, como também, igualmente, os humildes aspirantes que acabam de colocar seus pés no primeiro degrau, em direção à meta.
O Plano Divino da Chama Trina, que jaz em cada coração, é a Chama da Libertação; ela contém e dá entendimento a cada vida que Deus, pela Presença Eu Sou, em cada um deverá desenvolver numa determinada atividade, seja qualquer impulso para o bem, seja aquilo que cada emanação de vida deseje expressar no mundo físico. Os irmãos e irmãs do Terceiro Raio estão à disposição de cada homem, mulher ou criança para a realização de seus planos divinos.
O Fogo de Luz da Chama da Liberdade guardada por Mestra Rowena e sua Fraternidade, situa-se no sul da França, em Chateau Liberté, no plano físico. Foi transladado para esse local, antes de submergir no oceano e continente de Atlântida. O castelo é um maravilhoso santuário que contém objetos de arte, requintadas esculturas e aquisições artísticas de todos os tipos e formas que os homens adquiriram no decorrer dos tempos. Os jardins são magníficos e repletos de rosas em grande variedade. O interior do santuário é impressionante e foi-nos descrito, como segue:
“Estais aproximando-vos da sala da Chama – a que guarda a Chama da Liberdade – por um grande corredor que se parece com os salões de espelhos de Versailles. A entrada é constituída por duas largas alas e sobre cada uma das arcadas acha-se uma pomba dourada, sobre fundo branco. Ao percorrer esta ala podereis ver por entre os espelhos, belíssimas pinturas de arcanjos: três à esquerda, três à direita. Paulo, o Veneziano, foi o autor dessas obras maravilhosas, pintando-as nas cores imperecíveis que assinalam as suas obras, que se seguem. Vereis de um lado da ala, o Bem-Amado Miguel em cor azul, Rafael em verde, e Ezequiel em púrpura, enquanto, do outro lado, vereis o Bem-Amado Uriel em vermelho-rubi, Jofiel em Ouro e Gabriel em branco, com o fundo do quadro em cor dourada. A representação do Bem-Amado Samuel, em tamanho natural, acha-se em uma tapeçaria no fim do corredor, em frente da arcada de entrada. Em material como seda cintilante, vemos na cor rosa a reprodução da figura do Arcanjo. Esta tapeçaria forma a entrada para a sala da Chama e é trabalhada de tal forma, que pode ser afastada, desde o meio, quando o visitante atravessa a Chama Rosada na presença do Arcanjo Samuel, se deseja permanecer na Sala da Chama.
“Estais aproximando-vos da sala da Chama – a que guarda a Chama da Liberdade – por um grande corredor que se parece com os salões de espelhos de Versailles. A entrada é constituída por duas largas alas e sobre cada uma das arcadas acha-se uma pomba dourada, sobre fundo branco. Ao percorrer esta ala podereis ver por entre os espelhos, belíssimas pinturas de arcanjos: três à esquerda, três à direita. Paulo, o Veneziano, foi o autor dessas obras maravilhosas, pintando-as nas cores imperecíveis que assinalam as suas obras, que se seguem. Vereis de um lado da ala, o Bem-Amado Miguel em cor azul, Rafael em verde, e Ezequiel em púrpura, enquanto, do outro lado, vereis o Bem-Amado Uriel em vermelho-rubi, Jofiel em Ouro e Gabriel em branco, com o fundo do quadro em cor dourada. A representação do Bem-Amado Samuel, em tamanho natural, acha-se em uma tapeçaria no fim do corredor, em frente da arcada de entrada. Em material como seda cintilante, vemos na cor rosa a reprodução da figura do Arcanjo. Esta tapeçaria forma a entrada para a sala da Chama e é trabalhada de tal forma, que pode ser afastada, desde o meio, quando o visitante atravessa a Chama Rosada na presença do Arcanjo Samuel, se deseja permanecer na Sala da Chama.
Caminhai, lentamente, em Consciência, ao longo deste belo corredor; percebei a sensação das irradiações do Arcanjo e de seu caudal de energia quando vosso corpo atravessar ante a figura do Arcanjo Samuel. Notai o silêncio – a tranqüilidade! O Grande Altar existente na sala é de cristal lapidado. No centro vereis a mão simbólica do Maha Chohan, segurando a taça de ouro, da qual flameja a Chama da Liberdade em cor rosa, ouro e azul. A Chama é o Foco Sagrado. Sobre o altar vê-se uma figura do Maha Chohan com uma pomba sobre o peito, e sobre a cabeça a irradiação do Raio Rosa em formato de leque, mostrando como vidro colorido, os cinco Raios.
Do lado esquerdo do altar podereis admirar, mais ainda, as obras de arte de Mestre Paulo, o Veneziano: uma figura de Mestre El Morya em tamanho natural, na cor azul-safira, preenchida por um extraordinário vidro colorido; uma reprodução semelhando a de Mestre Kuthumi, em ouro, e sobre este, em rosa, o Mestre Paulo; ao lado direito, num quadro semelhante, vereis em cristal a figura do Mestre Serapis Bey, assim como Jesus em verde ouro, Hilarion em verde, e, abaixo da figura do Maha Chohan, a pintura do Mestre Saint Germain, em púrpura.
Paulo representa não somente as Atividades de Maha Chohan, como também a dos sete Chohans. Maravilhosas cadeiras francesas estão dispostas em filas profundas de sete de cada lado, formando naturalmente no meio um corredor. Muitas vezes, neste santuário, é erguido pelo Arcanjo Samuel e seus anjos da adoração, um anfiteatro de cor rosada, onde os visitantes ocupam seus lugares. Quando o santuário está aberto e a Chama da Liberdade entra em atividade, a Chama intenta penetrar e agir em cada consciência, a fim de que a Chama da Vida que jaz em todas as criaturas, receba a resposta aos apelos de cada coração suplicante."
[O Terceiro Raio - FEEU]
Rayom Ra
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[Os textos do Arca de Ouro, por Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citadas as origens]
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