Resumo da ópera: considerando os milhões de anos passados, pouco existe de concreto e nada definitivo a respeito das origens, vida e hábitos daqueles primitivos seres. E muito menos se sabe do suposto ancestral comum originante de todas as espécies, incluindo nós, seres humanos! E os hiatos são tão verdadeiros como são verdadeiras as farsas montadas pelos homens, que se passaram por honestos pesquisadores quando afirmaram ter desenterrado fósseis que fariam parte dos compêndios de biologia e livros escolares sob as mais cândidas das verdades antropológicas.
Foi assim que Eugene Dubois montara o Pithecantropus Erectus – O Homem de Java – utilizando-se de uma calota macacóide, um fêmur humano, dois dentes de macacos, complementando bizarramente o resto com massa.
“O próprio Eugene Dubois concluiria numa fase posterior de sua vida que a calota craniana de seu amado Pithecanthropus, pertencia a um grande Gibão, um símeo que os evolucionistas não consideram esteja tão intimamente relacionado aos humanos.” (A História Secreta da Raça Humana – Michael A. Cremo e Richard I. Thompson”.
O Homem de Pitdown teria uma parceria perfeita entre o pesquisador Charles Dawson e um padre jesuíta Pierre Teilhard de Chardin, que juntos construiriam o Homem de Pitdown, sendo facilmente comprovado que tanto o crânio quanto a mandíbula eram pertencentes a donos diferentes, pois o crânio era humano e a mandíbula de um macaco.
O padre Teilhard de Chardin participaria com outros parceiros de nova e ambiciosa aventura, dessa vez na montagem do Homem de Pequim, ou o Sinanthropus Pekinensis, pois o material coletado para construir o Homem de Pequim também se comprovaria com acerto pertencer a alguma espécie símea e jamais a um ancestral humano.
Da mesma forma o Australophitecus, o Ramapithecus e o recente achado batizado de Lucy, não resistiram a um exame mais acurado de especialistas, sendo comprovadamente enxertos com ossos humanos e de macacos, com crânios não desenvolvidos o suficiente para comparar-se com uma remota possibilidade hominídea. Nada, portanto, que os identificassem ancestrais do homem moderno.
O que dizer então aos nossos filhos que aprenderam essas inverdades em livros escolares da oficialidade acadêmica.
* * *
Ao final da II grande guerra, experiências com foguetes programados e dirigidos para a destruição foram intensificadas para alcançar novos e superiores patamares. Com efeito, cientistas de diversas nacionalidades aprisionados pelas forças aliadas foram conduzidos a laboratórios diferentes, mas se mantiveram leais quanto as suas futuras aspirações, com base no conhecimento acumulado através das experiências tecnológicas desenvolvidas para os nazistas. Fossem eles compulsados a realizar o que realizaram, ainda assim não estariam isentos de possíveis julgamentos por crimes contra a humanidade, pois alguns cientistas obrigados a trabalhar para os nazis, prefeririam a morte a colaborar espontaneamente no desenvolvimento de armas tão perigosamente letais de extermínio em massa. Assim achávamos. Mas não foi o que se viu. Ao que consta, ao invés de enfrentar tribunais pós-guerra, verdadeiro exército de cientistas foi imediatamente reaproveitado pelas duas maiores potências mundiais a fim de desenvolver projetos de uma nova tecnologia. O mundo então testemunharia com enorme espanto grandes transformações nos aparatos tecnológicas que se processariam a partir da metade do século XX.
As bombas atômicas lançadas por americanos contra pacíficos cidadãos japoneses, em 1945, passaram a ser mais freqüentemente testadas não somente por americanos, mas também pelos soviéticos que, mediante espionagem, conseguiriam obter sua fórmula de fabricação. Paralelamente ao surgimento das terríveis, cruéis e desumanas bombas atômicas, começaria uma corrida armamentista com a fabricação em série de novas armas e equipamentos de guerra, que jamais terminaria.
As duas superpotências opunham-se política e ideologicamente, ameaçando-se mutuamente, deixando o mundo com a respiração suspensa ante a perspectiva do desencadeamento de uma guerra nuclear. Era a época da guerra fria. Fosse um jogo de cena para o mundo e por detrás das cortinas se cumprimentassem, isso era somente suspeitado por alguns dos mais sagazes críticos, entretanto para milhões a possibilidade de uma real guerra nuclear era apavorante. A criação da bomba atômica representava a inteira subversão dos valores humanos, nítida e hipocritamente manipulados num plano inconciliável com as aspirações dos humanistas modernos.
Concomitantemente ao aperfeiçoamento das bombas atômicas, à desmedida e tresloucada proliferação de novas armas e equipamentos de guerra, e às experiências com armas químicas e mísseis de longo alcance, houve também uma superpotencialização tecnológica alcançada pelo desenvolvimento da era dos foguetes espaciais. Sondas planetárias, satélites espiões, naves exploradoras, eram distinguidos por uma altíssima e refinada tecnologia sem precedentes, estabelecendo entre Estados Unidos e União Soviética outra disputa na superfície e fora da Terra, chamada popularmente de corrida espacial.
Que dizer das naves tripuladas, dos engates com as estações orbitais, das trocas de tripulações e dos reparos externos em pleno vôo? E da aterrissagem do homem na Lua, (hoje se levantam dúvidas quanto a esse fato, achando que tudo não passou de montagem em estúdio), das promessas de vir pisar Marte e Júpiter ou de aproximar-se cada vez mais do Sol? Diante de tantas e estonteantes novidades, chegávamos a ironizar os pobres e heróicos Ícaro e Dédalo, pois se a lenda tivesse esperado pela tecnologia de nossa era, Ícaro não teria encontrado a prematura morte!
A alta tecnologia colocada em prática com sucessos e insucessos, viria trazer para a humanidade uma versão virtual de vida, onde os recursos da eletrônica ostentavam velocidade e eficiência só comparáveis ao crescente incremento das naves tripuladas, mas expunham o homem a um novo somatório de obstinados hábitos e escravidão. O homem do século XX tornava-se mecânico, atraído e fascinado por todos os tipos de equipamentos e veículos sofisticados, cujas opções programáveis eram tantas que se tornava desnecessário utilizá-las a todas para as reais necessidades. A ânsia do consumo e o espanto às invenções causariam mudanças profundas na mentalidade dos povos e na economia das nações.
Não pretendemos destacar aspectos positivos e negativos deste processo mundialmente articulado, embora seja inegável estarmos atualmente engajados na eletrônica quer queiramos ou não. Mas é notório que os tradicionais métodos educativos - familiares e escolares - passaram por radicais mudanças nas culturas de quase todos os povos. A rapidez obtida com a utilização da informática, o uso cada vez mais freqüente de celulares, os aparelhos de vídeo com incríveis opções, as câmeras sensibilíssimas de captação de imagens; as novas versões de veículos terrestres, aquáticos ou aéreos, a reformulação do aparelhamento industrial e das prestadoras de serviços, as utilidades domésticas, enfim, toda uma nova ordem de produção e consumo viria colocar o homem cada vez mais atrelado aos chips e placas eletrônicos. A televisão e o computador aceleram a globalização, e cremos que no pólo positivo isto seja bom, embora no pólo negativo se prove profundamente assustador.
Colocamo-nos agora diante de alguns problemas que pretenderam ser somente modernas soluções, pois com a rapidez com que os importamos e suas mensagens inovadoras, não tivemos tempo para desenvolver uma estratégia bem montada e absorvê-los. E como não possuímos ainda uma cultura específica para essas coisas, faz-nos tremenda falta neste momento a sabedoria dos antigos!
Parte desse processo viria também consagrar um tipo relativamente novo de ciência chamada Astronáutica, que nada tem a ver com a astronomia tradicional, mas que trouxe imensas e surpreendentes contribuições aos compêndios dos pesquisadores do universo e Via Láctea. Todos os estudiosos da astronomia ficaram estarrecidos com o poder de alcance do extraordinário telescópio espacial Hubble, lançado na órbita da Terra, capaz de obter inacreditáveis imagens sem distorções muito além dos limites do até então inescrutável. Com isto, novos horizontes se abriram, e afirmações antes não refutáveis foram corrigidas ou reconsideradas devido às novíssimas provas obtidas pelo Hubble. Ao mesmo tempo, laboratórios de pesquisas foram também reequipados com novos e poderosíssimos telescópios que muito auxiliaram para recentes descobertas.
{Trecho do Livro: O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação, de Rayom Ra}
Rayom Ra
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