quinta-feira, 1 de agosto de 2024

O Reaparecimento do Cristo


  Já se lançou o chamado de preparação para o reaparecimento do Cristo; fez-se o chamado para a salvação do mundo, e em toda a parte se reúnem, hoje, homens espiritualmente orientados e discípulos do Cristo. Não é uma reunião no plano físico, senão um acontecimento profundamente espiritual e subjetivo. Aqueles, inclusive, que só têm tido uma ínfima compreensão do que verdadeiramente significa o chamado, respondem e pedem uma oportunidade para ajudar e que sejam instruídos a respeito do que hão de fazer.

  Espera-se, hoje, portanto, o Reaparecimento. O Cristo é esperado universalmente, e com esta expectativa, traz o antídoto contra o temor e o horror que desceram sobre o nosso desgraçado planeta.

  A humanidade olha em duas direções: para a Terra devastada e o agonizante coração dos homens, e para o lugar de onde virá Cristo, denominado, simbolicamente, de “Céu.” Coexistindo a mesma expectativa, os mesmos testemunhos, predições e indícios do “Fim da Era,” não é razoável crer que se aproxima um grande acontecimento? Se em meio da morte e da destruição se pode achar uma fé vivente (e esta existe em toda parte) e um ardente fervor que penetra as trevas até chegar ao centro de luz, não justifica isto a suposição de que dita fé e fervor se fundem em um profundo conhecimento intuitivo? Não será uma realidade divina aquilo de que se fala: “a fé é a substância das coisas que se esperam, a demonstração das coisas que não se vêem? (Heb. 11,11).

  A humanidade espera a chegada d’Aquele Que Vem, seja qual for a designação que se lhe dê. Pressente-se que o Cristo está em caminho. O segundo advento é iminente, e dos lábios dos discípulos, místicos, aspirantes, pessoas orientadas espiritualmente e homens e mulheres iluminados, se eleva o grito de “Que a Luz, o Amor e o Poder e a Morte cumpram o propósito d’Aquele que Vêm.” Estas palavras constituem um chamado, uma consagração, um sacrifício, uma profissão de fé e um desafio ao Avatar, o Cristo, que espera, em seu lugar elevado, que a demanda seja adequada e o clamor suficientemente potente, capaz de justificar Seu reaparecimento.

  É muito necessário ter-se em conta que não nos incumbe determinar a data do reaparecimento do Cristo, nem devemos esperar ajuda espetacular ou fenômeno estranho. Se nosso trabalho estiver bem feito, Ele virá no momento indicado. Como, de onde e quando virá, não nos diz respeito. Nossa tarefa é fazer o máximo, na maior escala possível, a fim de produzir corretas relações humanas, pois Sua vinda depende de nosso trabalho.

  Todos podem fazer alguma coisa, para pôr fim à terrível situação mundial e melhorar as atuais condições. O mais humilde dentre nós pode desempenhar sua parte na inauguração da nova era de boa vontade e compreensão. Sem embargo, é necessário dar-nos conta de que não estamos trabalhando para o milênio bíblico, senão que nosso objetivo é duplo, a saber:

  1 – Destruir os antigos e malignos ritmos e estabelecer novos e melhores. Para isto, o tempo é um fator primordial. Se pudermos deter a cristalização das velhas forças do mal que produziram a guerra mundial e conter as forças reacionárias, em todas as nações, aplainaremos o caminho para o novo, e abriremos a porta às atividades do Novo Grupo de Servidores do Mundo, em todos os países – aquele grupo que é o agente do Cristo.

  2 – Amalgamar e mesclar as aspirações de todos, para que o clamar da humanidade seja suficientemente poderoso, de modo a chegar à Hierarquia Espiritual.

  Isto virá requerer, compreensão e profundo amor por nossos semelhantes e, também, inteligência, sabedoria e uma prática percepção dos assuntos mundiais. À medida que progrida o trabalho de estabelecer corretas relações humanas (necessidade fundamental do mundo), e que se desenvolva o método da boa vontade, o Cristo e Seus discípulos se achegarão cada vez mais à humanidade. Se aceitarmos a premissa inicial de que Ele está a caminho, então as pessoas espiritualmente orientadas, e os discípulos e os aspirantes do mundo, trabalharão, inevitavelmente; porém deve-se aceitar a premissa, para que o incentivo seja adequado.

  Com este conceito, olhamos para o futuro. O “Fiat” do Senhor foi pronunciado. Cristo está atento ao chamado da humanidade. Esta demanda se eleva e acrescenta, cada vez mais, “porque à hora que não penseis, Ele virá.”

  “Conclusão.” O Tibetano, por Alice A. Bailey.

Rayom Ra

http://arcadeouro.blogspot.com

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