quarta-feira, 14 de agosto de 2024

O Presente Instante

 

O PRESENTE INSTANTE  

            RAYOM RA  

  Sempre que nos referimos a um tipo de caleidoscópio, relacionado à sucessão de acontecimentos no tempo em nossa vida planetária, tendemos a formular imagens. Em alguns filmes vemos produções sobre viajantes no tempo, em situações em que o passado se torna real comparativamente com o presente, como se ambos os tempos estivessem acontecendo, simultaneamente, naquele passado e no nosso presente.

  Difícil considerarmos sob padrões físicos, que os viajantes ao se trasladar pelo tempo, voltando ao passado, envolvam-se com realidades concretas, uma vez que à nossa ótica e vivência, o tempo já teria consumido aquelas realidades físicas. E é lícito nos inquirimos como acontecem tais coisas em anais passados nos calendários terrenos.

  A arqueologia nos fornece provas incontestes de que em nosso plano material, civilizações inteiras chegaram a um termo final onde, em muitas de suas memórias tácteis foram encontrados, no máximo, fósseis milenares, comprovando-se, uma vez mais, que em eras passadas, civilizações ou grupamentos humanos e vidas animais, efetivamente viveram e terminaram seus ciclos de existências físicas.

  Alguns estudiosos do ocultismo podem contestar que sob o prisma físico concreto o que restara daquelas civilizações ou grupamentos humanos seriam meramente imagens gravadas no éter refletor planetário, tendo unicamente vidas anímicas. Esses argumentos não convencem a outros estudiosos das dimensões quânticas existentes fora do espaço-tempo de nossa era, porquanto, rebatem contrariamente no sentido de que em sendo verdadeiras as viagens no tempo, resultariam de um viajante em corpo físico, ao chegar ao destino almejado, lá experienciaria instantes concretos – densos e palpáveis.

  Nesta versão, tal viajante passaria então a ser, não um mero espectador sob uma cortina que o tornasse invisível e inoperante, porém participante ativo daquelas eras em circunstâncias as mais curiosas, ali vivendo nova realidade concreta, embora isso, nessa ótica, seria difícil sustentar.

  Segundo nos contam: alguns homens ou mulheres de nossa era viajam em máquinas do tempo ou em naves espaciais e nelas retornam. Mas se as suas próprias e particulares máquinas apresentarem problemas insolúveis onde estejam – e não consigam voltar ao nosso tempo – permanecerão para sempre fora da realidade terrena de nossa era, presos naquelas civilizações passadas ou futuras. Seria, então, possível aduzir, hipoteticamente, outras relações respectivas ao retorno daquele viajante, aportado há um tempo passado ou futuro.

  Uma delas, por exemplo, decorreria através do futuro de uma civilização de vida humana material quer fosse um só país ou continente, que teria conseguido sobreviver através dos tempos, mantendo-se razoavelmente estável noutros momentos apocalípticos. Outro país ou continente, porém, de onde teria provindo o viajante, se manteria estruturado somente por algum tempo, mas viria desaparecer completamente, caso houvesse novos cataclismos. Então, teríamos a visita física do viajante a um segundo país ou continente de vida física concreta, que na sua ida ao futuro, o viajante ainda o encontraria.

   Esta projeção serve-nos para ilustrar – como em filmes – que, caso o viajante demorasse a voltar da sua viagem no tempo, de onde inicialmente ele partira para o futuro, fosse por um acidente qualquer ou por falha em seu equipamento de viagem ou tivesse entrado num vácuo que o mantivesse por algum tempo retido, chegando mais tarde do que previra ao seu endereço, poderia – também hipoteticamente –encontrar senão a inexistência de seu país de origem, desaparecido por desastre geológico ou por causas apocalípticas.

  Na Atlântida, a Hierarquia Planetária optou por provocar o afundamento de grande extensão de seu continente, que abrigava milhões de pessoas, quando da tomada dos postos principais de mando de sua civilização pelas forças malignas. Esta providência acarretaria grandes mudanças administrativas em remanescentes núcleos da civilização atlante, bem como provocaria o adernamento do eixo virtual da Terra, em 23 graus e 27 minutos. Isso aconteceu realmente.

  Respectivamente ao nosso futuro, os relatos existentes de viagens, possíveis ou não – sob concepções tridimensionais – seriam elasticamente dualistas, uma vez que o viajante que se deslocasse pelo espaço dimensional de um polo – neste caso o nosso planeta – para outro polo fora de nosso tempo presente, encontraria outra possível realidade física concreta em tempo futuro. Então, nessa ocorrência, nossas conjeturas bipartem-se. Pois, inversamente, se um viajante em carne e osso, retornando de um futuro também concreto, como encontraria nessa sua volta, o momentum daquele presente deixado para trás – que seria agora um passado pela nossa cronologia?

  Esta indagação nos remete a uma produção cinematográfica, que tanto nos impressionou em sua primeira apresentação, há aproximadamente cinco décadas nas telas de cinemas – que bem lembramos – intitulada “O Planeta dos Macacos,” protagonizada por Charleston Heston. Foi algo impactante para todos os públicos, e nos proporcionou, mesmo que virtualmente em telas, a preocupação de outra existência em tempos futuros, de gerações de macacos e gorilas falantes, dominantes sobre os humanos. 

  Ou que fosse tudo diferente do que Spilberg e associados mostrariam em sua famosa série cinematográfica “De Volta ao Futuro,” ou o comandante Kirk – noutra película de outros co-produtores em “Jornada nas Estrelas,” – que realizaria, em velocidade incrível, uma volta reversa de uma nave ao redor do sol, rumo a um passado terreno, para a simples busca de uma baleia.

  Sim, tenho cá também minhas próprias e pessoais convicções, ao roçar tão somente o campo da física teórica. E se me perguntassem se creio em viagens no tempo, diria que sim, naturalmente, pois creio nos depoimentos de Seres Hierárquicos verdadeiros, vindos deste nosso cosmos e de outros. Entretanto, pela dualidade intelectiva que envolvem tais situações, ainda conjeturo sobre formas objetivas e subjetivas de uma fenomenologia tempo x espaço.

  Noutra ponta, não é nada fácil planificar situações que demandem comprovar teorias e fatos tão informes, quando se trate de explicar a sobreposição de um sistema racional sobre outro mais avançado de que não temos maiores referências, senão unicamente conjeturas. Então, os dois sistemas conflitam por faltar em ambos, mais largamente, linhas comuns de contatos para situações incomuns, assim pensamos.

  Ou não, pois o que falte mesmo a fim de entendermos situações espaciais, em dimensões superiores, sejam vibrações mais rápidas que fundamentem os fenômenos visíveis e não visíveis. Ou, finalmente, o que não entendamos seja, ainda, verdadeiramente, a falta de um status científico bem mais acima do que hoje alcançamos para a nossa civilização.

  Gênios que transcendem nosso tempo mergulham numa espécie de transe momentâneo, quando fatores quânticos não comprováveis no campo da física humana são evocados. Então, teorias da física espacial e da matemática avançada são as únicas e limitadas ferramentas de que os expoentes da cátedra dispõem para tentar adicionar o que o cérebro físico não consegue resolver com teóricas equações supra mentais.

   Grandes pensadores do passado deixaram muitas lacunas em seus legados sobre princípios enigmáticos a que se dispuseram estudar para melhor conhecimento humano. E o compasso sistemático do tempo, como tema central, esteve presente em muitas ocasiões, e discutido por homens de atuais visões acadêmicas aprofundadas. E nesse prisma, desapontados, sentiam cada vez mais a necessidade de descerrar cortinas para fatos científicos ainda insuspeitados. Mas como?

   É fato notório que, apesar de enigmas trazidos de um passado distante terem sido parcialmente desvendados, inúmeros outros permanecem ainda insolúveis para a ciência racional dos físicos e técnicos cerebrais de nossa era. Eles ainda tateiam entre prováveis – dizem – ou débeis conclusões pela manipulação de fórmulas da física superior e elucubrações acadêmicas. Tudo em campos da teoria. Mas enquanto outros obcecados racionalistas se debruçam nas buscas por desvendar enigmas, outra natureza humana dos chamados esotéricos, místicos, médiuns ou pessoas sensíveis comuns, experienciam, sem reconhecimento oficial, acontecimentos em oitavas dimensionais superiores não alcançadas nem aceitas pela cátedra de dedicados profissionais do pensamento científico.

  Alguns daqueles – rejeitados por nossos cientistas ortodoxos – são trabalhados por mentes superiores ao intelecto humano a fim de receber revelações e visões que os tornem também arautos de uma ciência superior, unicamente passada para homens e mulheres sensíveis, avançados nos caminhos da humanidade. Essas revelações são de magnitude mental muito superior às regras algébricas, à geometria espacial de nosso tempo, às equações e convenções sistêmicas ou a qualquer outro artifício com que a ciência terrena ainda opera sob a égide de um conhecimento científico objetivo, embora unicamente teórico em muitas instâncias.

  A tecnologia desenvolvida e aplicada para as facilidades e bem estar de populações são bem-vindas a todos, e em níveis maiores, celebradas por poucas privilegiadas famílias que movimentam pelo mundo, fortunas, verdadeiramente incalculáveis. Atividades de bilhões de pessoas por todo o planeta na atual era, dependem de inventos e tecnologias para suas diárias utilizações. Esta é a era das invenções e praticidades que se estendem por todo o planeta, que comparada com o recente passado onde a face do mundo estagnava-se desde séculos e milênios, e pouco ou quase nada avançava, faz agora deste mundo um verdadeiro turbilhão de novidades.

  Apesar da alta tecnologia aplicada para soluções de problemas pelo mundo, estamos ainda vivendo épocas turbulentas, com domínios constantes de elites e imposições de sistemas governistas, alguns hereditários, ditatoriais, hegemônicos e sucessórios entre famílias, em meio às guerras, revoluções sanguinárias, tomadas de poder, e pouca ou quase nenhuma mudança no caráter absolutista dos sistemas implantados desde o passado histórico.

  Após séculos ou milênios pouco verdadeiramente foi mudado nos quadros sociais de vidas humanas, exceto pelo largo desenvolvimento das invenções e tecnologias cujos frutos ou lucros, vêm acontecer em maiores escalas para as elites. Tivemos, então, lutas de classes que se formaram com a chegada da industrialização, decorrendo confrontos entre trabalhadoras sindicalizados e elites absolutistas. Um novo tempo, pouco antes, fora vislumbrado pelos descobrimentos e explorações de riquezas do continente das Américas, e com o surgimento ideológico dos direitos humanos, mas novamente o que voltaria acontecer seria o fortalecimento da realeza, sob outros epítetos, e suas reorganizações políticas diante das sociedades.

  Houve governos que acolheram mudanças de regimes, porém, ainda controlados pela participação de castas hereditárias ou de ambiciosos homens das realezas, nas orientações socialistas que se levantariam. Poderosas famílias, mesmo impactadas com as revoluções, jamais deixariam de usar poderes e oprimir populações, como ocorrido durante o tempo turbulento de guerras internas e externas na França e noutros países europeus. A América do Norte fora a fonte inspiradora para as lutas e formações de sindicatos defensores da classe trabalhista.

  Muitas águas rolaram proporcionando laudas e mais laudas para historiadores. Antes, durante e após a primeira e segunda guerras mundiais, o mundo jamais chegou a alcançar a paz duradoura entre muitas nações. No presente instante, o mundo se vê na perspectiva de ainda maiores catástrofes naturais já acontecidas, previstas nas revelações proféticas do Avatar Jesus, bem como na eclosão de simultâneas grandes guerras dizimadoras. O planeta treme sob ecos, ribombos e explosões por armamentos fantásticos produzidos pela moderna tecnologia de guerra. A dizimação de populações é cada vez mais real e visível e não é possível antever a que ponto a destruição se espalhará pelo planeta. Ou se o planeta virá a ser desintegrado.

                                                               Rayom Ra

                                             http://arcadeouro.blogspot.com


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