Cabe-nos refletir
sobre a impermeabilidade do fator tempo sob cujos ciclos existenciais estamos
obrigatoriamente imersos há eons, sem que possamos alterar este mecanismo.
Diríamos, sem desejar construir um aforismo que: o tempo segue o mesmo
percurso e ritmo repetitivos na sua eternidade, levando-nos
juntos em suas voltas.
E assim estaríamos
destinados a esse mesmo percurso por toda uma eternidade infinita-finita, se em
nós não existisse um desejo inato de um dia despertar uma vontade para o Alto –
que é a única via real, por onde o homem adentrar, para o regresso ao seu
verdadeiro lar – quando ele conscientemente queira escapar desta rotatividade.
Ou seja: permaneceremos
inexorável e consequentemente atrelados a uma girante e reincidente roda,
vidas--ciclos-vidas, no mundo físico, na medida em que realmente assim a
aceitemos. Há, entretanto, neste cenário, fatores outros que gostaríamos de
inserir e analisar a fim de complementar este pensamento.
1. As almas em formação
primária no mundo físico seguem um ritual vivo, pleno, natural e evolutivo a
fim de chegar a um estágio também primário de individualidade. Não é possível,
em tempos de primeiras encarnações, uma alma deter uma visão aprofundada da
vida na Terra que a motive escapar da roda das encarnações, através de uma
vontade firmemente centrada para o Alto.
2. Múltiplas experiências
são necessárias para todas as vidas de reinos, onde findo um tempo de
manifestação de um reino – numa ronda – suas vidas ou essências que tenham
obtido necessárias experiências, transferem-se para o reino seguinte a fim de
obter novas experiências. Assim se dá nesta ordem com os reinos mineral,
vegetal, animal e hominal.
3. Os mundos ou planos de
existência oferecem condições evolutivas para as vidas migratórias, pelo tempo
em que as vidas ali permaneçam em cenários denominados físico, etérico, astral,
mental concreto e mental abstrato. As manifestações de seus elementos ou
famílias estarão incorporando sempre maiores adaptabilidades ao meio ambiente, nas
dimensões respectivas, onde as vibrações as alcancem. A cada ronda é forçoso
seus veículos ou formas de manifestações adquirirem maior integração num
reino.
4. Um reino passa para outro sua natureza energética que se transmite ao contado direto de suas auras, através de correntes de energias que circundam ou interpenetram o planeta. A integração é possível em âmbitos de grupos, não importando a distância.
5. Essa integração é também conduzida e suportada localmente por vidas de seres, chamados genericamente gnomos da terra, silfos do ar, salamandras do fogo, ondinas, nereidas ou sereias da água, havendo também desses elementos em hierarquias no próprio éter, operando em todo o planeta.
Para melhor entendimento de “rondas,” clique no link abaixo, para ver Capítulo XIV da Obra “O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação”:
https://arcadeouro.blogspot.com/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_6.htm
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