domingo, 8 de março de 2020

Kryon 2020 - A Mudança Parte 2


  Saudações, queridos, Eu Sou Kryon do Serviço Magnético.

  Esta é a segunda de uma canalização em duas partes. Nesta manhã falei sobre a mudança climática que eventualmente virá chamar-se ciclo, ciclo climático, o que de fato é. Dissemos-lhes havermos previsto isso há mais de uma década com a mudança climática acontecendo em diversas partes e em pedaços, incluindo algumas mudanças de micro climas.

  Basicamente o planeta se encaminha para um período frio, que não será de um frio perigoso se vocês souberem entender o que está por chegar. O que o planeta fará não será a eliminação da vida humana, se vocês souberem o que fazer. O planeta, esta Gaya amante da humanidade, é que está fazendo desse modo, como já antes fizera – inclusive antes mesmo que vocês aqui estivessem – e é para mudar a vida nos oceanos, renovando o muito do que agora começa de novo a se deteriorar.

  Vocês não causaram isso, queridos. Contaminaram muitíssimo, porém não causaram essa mudança. A contaminação causada por uma baixa consciência humana durante muito tempo começará a mudar na medida em que a consciência se eleve. As ações que contaminaram este planeta da maneira como foram feitas se deterão. Eis porque não me tenho concentrado muito sobre o tema da contaminação, uma vez que a consciência mais elevada prevalecerá. O oceano de plástico será detido, pois a humanidade é capaz de fazer muito em termos de limpeza a fim de compensar tantos anos em sentido oposto.

  Falo da mudança climática e afirmei que nesta segunda parte começaria por comentar do que está se passando na Austrália. Terão visto as notícias deste janeiro de 2020: uma catástrofe de difícil recuperação para este país, pelo que lá se passou. Basicamente os incêndios consumiram os bosques que eles chamam de matas, com assombrosa expansão de um grande calor sobre mais de doze milhões de acres, de hectares que desapareceram, mais do que vocês gostariam de saber. Milhões de animais desapareceram e vocês vendo isso disseram: Kryon você precisa vir e dizer-nos algo sobre isso, pois está por demais horroroso. Há muito que quero dizer-lhes a respeito:

  A meditação que fizeram hoje não foi unicamente pela tragédia das vidas perdidas, mas também por um continente mudado pelo medo, pela ansiedade e preocupação que a maioria das pessoas vivendo nele, agora enfrenta. Em suas vidas as pessoas nunca tinham visto algo assim. Estou agora em Phoenix e vocês conhecem o calor daqui, em grande parte lendário para a região. Imaginem a Austrália estando com 130 graus Fahrenheit de calor e ainda com os incêndios, com ventos soprando em tornados em que nada consegue sobreviver – ventos talvez mais velozes do que um carro possa desenvolver. Fogo que salta, avança e cobre os bosques.

  Isto é mudança climática. E se permitirem-se dar uma olhada nos registros de calor e incêndios do correr dos anos, que o governo australiano consentiu mostrar, verão que nada se passou como agora. Isto não é o começo nem o fim de um ciclo que eles reconheçam. Não podem dizer: bem, isto é um evento a cada cem anos. Por sinal, disseram isto do vórtice polar, que voltará; e não é um evento a cada cem anos. E creio que os australianos sabem-no e não desejam ouvir isto: voltará no próximo ano, e no ano seguinte e no seguinte. É simplesmente parte do que é típico nessa região; é lugar muito quente neste planeta.

  Ante que comece o resfriamento do planeta ocorrem os giros, que chegam quando o calor volta mais intenso e o frio é mais frio, e antes mesmo que o planeta comece a mostrar o que realmente virá acontecer – que é a passagem esperada para uma mini-idade do gelo. Não há porque se assustar, pois entre o chegar, até que esteja plenamente sobre vocês, e o ir-se dela, se passarão décadas – no entanto poderão vê-la vindo.

  O que você fará, australiano, neste espaço de tempo? Que pode fazer? Não pode mudar o que esteja ocorrendo; não pode dizer algo que possa fazê-la desaparecer. O melhor que possa fazer é encontrar os meios de sobreviver e não mergulhar na ansiedade cada vez que isso acontecer; é saber que ela voltará e você precisa estar tão bem preparado quanto possa.

  Porém há mais. Poderia contar-lhes o que há no Campo da Austrália, mas não irão querer ouvir. Em algum momento irão sentar-se e dizer: “quem somos nós? Qual parte conhecemos que tenha de mudar? Que faremos com a agricultura que precise mudar? Que faremos com a criação de gado, com os famosos criadores de ovelhas?”, e a tudo mais o que seja australiano, que sabem que é australiano, e assim tem sido por um par de séculos. Em algum ponto do tempo isso vai mudar e vocês terão que dizer: “vamos mudar quem somos e o que fazemos devido a esse evento e aos que se seguirão, pois se tornará impossível continuar como fazíamos antes”.

  Uma mudança na cultura, no que pensam e fazem pelo planeta – australianos – inclusive quem são para vocês próprios. Um movimento de muita gente em regiões diferentes e na proteção que possam ter, mas longe das matas. Isso não vai acontecer, não por um longo tempo, porque os australianos são obstinados (risos); eles sabem quem são e dirão: “não vamos mudar somente por um incêndio”.

  Então analisemos isso. Entretanto, antes de olharmos um panorama mais amplo, olhemos algumas coisas que possam ajudar. Falo aqui principalmente a quem não é australiano, porque vocês não conhecem o panorama completo como é, o que se passa ali ou o que acontece.

  Em seu país, os Estados Unidos, vocês amenizam uma tragédia a exemplo desta, dizendo: perdi tudo, menos mal porque tenho um seguro. Não acontece desta maneira na Austrália. Eles não têm essa infraestrutura, nem fundos nem recursos para que um fazendeiro diga o mesmo. E ainda que tivessem seria o último ano de seguros contra incêndios, sem dúvida. Assim os que tenham perdido tudo têm unicamente em mão uma escritura da terra queimada, pois a casa já não existe, o gado está morto, as ovelhas que estão faltando morreram. Coisas assim que poderiam tê-las com a família durante meio século numa terra que lhes pertence não serão mais possíveis.

  Porém eles dirão que sim, que será possível. Quero que os observem; eles voltarão e virão reconstruir. E vocês poderiam dizer: “é um disparate”, porém vão fazê-lo porque isso é tudo o que eles têm. É tudo o que conhecem. E virão criar seus animais outra vez e noutro ano fazendo o que fazem, porque isso é o que fazem. É diferente, queridos, do que vocês fariam e vocês diriam: e onde está o governo dentro desse problema? E nada vai acontecer. E vocês poderão então dizer: o que os australianos esperam do governo? Muito pouco. O que o governo poderia fazer?

  Assim sendo, farei algumas sugestões aos obstinados que vão regressar às matas ou ao que restou delas a fim de reconstruir uma casa, um rancho, refazer cercas e recomeçar. E esta é a parte para revirar os olhos. Eu garanto que dentre uns poucos de vocês que tentarem isto, que queiram fazer este esforço no que vou dizer-lhes, verão algo muito diferente do que esperam.

  Os arbustos são bosques, são as árvores mais inflamáveis do mundo, o eucalipto, a goma. Primeiramente o que direi aos rancheiros é que é algo muito difícil, pois o governo não ajudará nisso. Quero que se afastem 1.6 km ao redor dos bosques. Na linguagem americana isto é uma milha. Limpem tudo ao redor de modo que fique a terra, somente a terra. Nada de combustível para incendiar. Se vissem de cima, a uma milha em torno de suas casas lhes pareceria um círculo de colheita vazio de tudo. Ao fazerem isso acontecerão algumas coisas.

  A primeira é que os que conhecem o fogo dirão: “isso não vai funcionar”. Falemos do resto da história do que poderá funcionar e farei por etapas e logo verão por quê. É que nesta história há mais do que somente tirar o que seja combustível. O fogo necessita de combustível e quando chegar à beira do círculo não o terá. Sem dúvida que uma tormenta de fogo é algo diferente e isso foi exatamente o que eles tiveram. Tormentas de fogo tão grandes quanto o Manhattan na cidade de Nova York. Esse tipo de incêndio, ainda que se detenha pela falta de combustível, lança para cima todo o tipo de detritos e brasas, tudo caindo no centro. E que fazer com isso?

  É aqui onde entram os bombeiros com um protocolo diferente que chamarei controle de brasas e detritos. Eis tudo o que farão: não estarão combatendo o fogo porque não há combustível e por maior que seja o fogo, ou no que se torne, não terá nada inflamável para queimar à distância de uma milha ao redor de um rancho. Entretanto vai enviar mensagens e essas seriam os detritos, os galhos, as brasas que poderiam destruir tudo novamente, a menos que os controlassem.

  Assim os bombeiros são os responsáveis por proteger essas áreas, não necessariamente por combater o fogo na borda. Há algo mais. Algo que não obstante não foi inventado. Não amam Kryon por dizer essas coisas? Chama-se rede de fogo (risos); um tipo de material não combustível, não fundível, que se estende, e vocês o colocam sobre seus edifícios para aparar os detritos. “Oh, Kryon, isso é muito estúpido, não irá funcionar”. Certo, falem comigo dentro de uns anos. Sim irá funcionar porque os detritos, as brasas, os galhos, tudo cairá sobre a rede e não sobre as casas ou ranchos nem sobre as estruturas. E cada estrutura pode ter uma rede de fogo.

  Isso não é tudo. É para os que não acreditam ser possível um novo paradigma na zona de arbustos. Que pensam que acontecerá se esta possibilidade for desmontada? Não se enganem: o governo não os ajudará se isso acontecer. Os australianos é quem o farão – e com suas mãos se tiver que ser desse modo. Trarão suas próprias escavadeiras, e por essas coisas são conhecidos, e farão com trabalho duro não se detendo até que terminem.

  Que pensam o que terão além de uma área para proteção de seus ranchos? Dir-lhes-ei isto: a vida silvestre não acabou e quando o incêndio recomeçar, e o fará, e quando novamente venha queimando com ferocidade, e o fará, os animais virão ao saber do círculo e nele entrarão. Assim o círculo não será tão somente local para ajudar só a vocês, o que é a parte boa.

 Este círculo será também refúgio para a vida silvestre, vocês o terão construído para a vida silvestre, refúgio coberto, não com madeira; o farão com montes de terra de forma que a vida silvestre possa adentrar nessas trincheiras até o centro, sobre caminhos por onde venham passar e salvar-se, e ao mesmo tempo vocês lhes darão água! Okay, Kryon, agora sim você ficou louco! Verá que não tem água! Essa é a parte do problema, a água! De onde conseguir água?” (riem-se).

  Já estão prontos para revirar os olhos? Que tal se lhes digo que debaixo do solo do continente australiano há um oceano, uma bacia com mais água que jamais conseguiriam usá-la toda ou drená-la – está ali! Parte dela está sob pressão e nem sequer precisam brocar, mas unicamente liberá-la. Isso não tem sido desenvolvido plenamente, sabem-no uns poucos. Os rancheiros sabem-no, usam um poço aqui outro ali; às vezes não conseguem adivinhar até que localizem, porém sempre há água. Há um oceano debaixo dos pés nas áreas mais queimadas e quentes.

  Bem, agora, não é perfeita. Não é água potável; às vezes inexplicavelmente são águas pesadas; desta maneira a água que vão encontrar devem trata-la um pouco a fim de que os animais possam beneficiar-se. Disse-lhes que os que combatem os incêndios, seu trabalho será de proteger o centro e não o incêndio a uma milha ou da caída das brasas, não necessitando preocupar-se com a água. Tem abundância de água.

  Para tanto, que perfurem poços em torno desta área não perto do perímetro, mas em direção ao interior: poços onde coloquem suas máquinas para que possam retirar a água. Não terão que transportá-la, estará ali. Será possível estabelecer-se ali, combater e ao mesmo tempo salvar a vida silvestre. Sua família estará segura, suas estruturas estarão seguras, seu rancho estará seguro, ainda que haja uma tormenta de fogo a uma milha de distância em todas as direções.

  Arregalaram os olhos? Sim! Dará resultados para o governo, para os bombeiros, inclusive para os voluntários, e por pouco; e que comecem a analisar o que lhes disse. Acham que poderia funcionar? O que é isso da rede de fogo? É algo que possamos instalar a fim de coletar as brasas? Não se queima, não derrete? Sim. É pesada? Não. Isso é parte da engenhosidade dos australianos.

  Assim digo-lhes que decidam pela mudança de sua cultura ou não construam mais ranchos. Esta é uma solução se desejam voltar e permanecer. Muito trabalho, muita investigação, muito a revirar de olhos se terei razão sobre essa massa d’água subterrânea, essa bacia que se encontra cheia de água disponível.

  Kryon, por que não tratou disso antes? Eles não necessitavam, queridos, não desse modo. Precisam existir instalações, talvez bombeamentos. E o que vão fazer para ter eletricidade? Ai, ai. Pensei que iam perguntar-me (ri). Isto está na primeira parte da canalização. Entretanto, antes ainda que esses motores magnéticos estejam produzindo toda a eletricidade, podem ser usados igualmente os motores que possuem – corretamente cobertos – com o combustível debaixo da terra e trazerem engenhosas soluções para todas as coisas de que necessitem a fim de puxar suficiente eletricidade para o bombeamento e tudo o mais, preparando-se, queridos, para a próxima vez combaterem de maneira diferente como nunca antes pensado. Permitam que o fogo arda, exceto na área onde vocês estejam.

  Esta é simplesmente a primeira etapa, e lhes digo que haverá uma segunda e uma terceira, já que é óbvio que os fogos regressarão. Alguns dizem: “não existe o fato de que já foi queimado bastante e parece não ter restado muito?” (ele ri) Di-lo-eis sobre isso: continua. Haverá reinícios e ainda assim chuvas, sempre, sempre: haverá combustível para criar os tipos de incêndios que virão; inclusive vocês o recolhem do bosque mesmo depois dele queimar-se.

  Agora, levará meses para apaga-los e o governo australiano começará a olhar em redor para ver o que pode realizar, mas não haverá muito a fazer. Porém acabo de dar instruções individuais, instruções para os obstinados que regressarão para recomeçar numa região onde já sabem que acontecerão outros incêndios. E esta é a maneira pela qual podem sobreviver e do mesmo modo os animais também podem sobreviver; e os animais do bosque saberão que vocês estão ali e podem dar-lhes segurança, a tantos quanto seja possível, a tantos quantos venham.

  É um passo intermediário, queridos, até que o povo da Austrália redefina-se, sua cultura mude e digam: “Bem, talvez seja a hora desses ranchos desaparecerem”. Vai ainda passar um tempo até que isso aconteça. Entretanto no salvar as vidas humanas e as dos animais, os obstinados terão ganhado se forem o bastante obstinados (ele ri).

  Segurem isso agora mesmo em seus pensamentos e em suas orações, não pelo perigo a que estejam expostos, mas pela ansiedade que tenham. Um continente que acaba de ser queimado severamente direto ao oceano, às vezes acontecendo evacuações por barcos, agora passa por coisas que vocês nunca criam ser possíveis. Vejam-se entendendo mais, vejam-se mais seguros com o que virá, mais preparados e prontos.

  Digo essas coisas com amor, não para ofender aqueles que irão revirar os olhos e que dirão: Bem, Kryon, pensamos que você teria agora coisas muito boas. Somente aguardem e verão se tenho razão. Todas essas coisas digo em amor à humanidade, pelo que alguns de vocês estão atravessando e atravessaram, não somente na medida em que o clima muda, mas na medida em que a consciência deste planeta começa a se transformar até nas áreas mais novas. Alguns se sentirão desconfortáveis. Sempre disse isto desta maneira, este é quem eu sou, este somos nós e se não entendem que novos paradigmas estão sobre vocês, eventualmente serão os que concordarão. É por isso que vocês estão aqui.

  Eu sou Kryon, enamorado da humanidade.
  E assim é.
  Kryon.

  Fonte: Kryon – Canalizado por Lee Carrol
  Phoenix, Janeiro de 2020.

 Seguir o link para a Parte 1:


PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARA: Barriestership10.rssing.com/chan.

                                                                     Rayom Ra

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