Saudações, queridos, Eu Sou Kryon do Serviço
Magnético.
Esta é a segunda de uma canalização em duas
partes. Nesta manhã falei sobre a mudança climática que eventualmente virá
chamar-se ciclo, ciclo climático, o que de fato é. Dissemos-lhes havermos previsto
isso há mais de uma década com a mudança climática acontecendo em diversas
partes e em pedaços, incluindo algumas mudanças de micro climas.
Basicamente o planeta se encaminha para um
período frio, que não será de um frio perigoso se vocês souberem entender o que
está por chegar. O que o planeta fará não será a eliminação da vida humana, se
vocês souberem o que fazer. O planeta, esta Gaya amante da humanidade, é que
está fazendo desse modo, como já antes fizera – inclusive antes mesmo que vocês
aqui estivessem – e é para mudar a vida nos oceanos, renovando o muito do que
agora começa de novo a se deteriorar.
Vocês não causaram isso, queridos. Contaminaram
muitíssimo, porém não causaram essa mudança. A contaminação causada por uma
baixa consciência humana durante muito tempo começará a mudar na medida em que
a consciência se eleve. As ações que contaminaram este planeta da maneira como
foram feitas se deterão. Eis porque não me tenho concentrado muito sobre o tema
da contaminação, uma vez que a consciência mais elevada prevalecerá. O oceano
de plástico será detido, pois a humanidade é capaz de fazer muito em termos de
limpeza a fim de compensar tantos anos em sentido oposto.
Falo da mudança climática e afirmei que nesta
segunda parte começaria por comentar do que está se passando na Austrália.
Terão visto as notícias deste janeiro de 2020: uma catástrofe de difícil
recuperação para este país, pelo que lá se passou. Basicamente os incêndios
consumiram os bosques que eles chamam de matas, com assombrosa expansão de um
grande calor sobre mais de doze
milhões de acres, de hectares que desapareceram, mais do que vocês gostariam de
saber. Milhões de animais desapareceram e vocês vendo isso disseram: Kryon você precisa vir e dizer-nos algo
sobre isso, pois está por demais horroroso. Há muito que quero dizer-lhes a
respeito:
A meditação que fizeram hoje não
foi unicamente pela tragédia das vidas perdidas, mas também por um continente
mudado pelo medo, pela ansiedade e preocupação que a maioria das pessoas vivendo
nele, agora enfrenta. Em suas vidas as pessoas nunca tinham visto algo assim.
Estou agora em Phoenix e vocês conhecem o calor daqui, em grande parte lendário
para a região. Imaginem a Austrália estando com 130 graus Fahrenheit de calor e
ainda com os incêndios, com ventos soprando em tornados em que nada consegue
sobreviver – ventos talvez mais velozes do que um carro possa desenvolver. Fogo
que salta, avança e cobre os bosques.
Isto é mudança climática. E se permitirem-se
dar uma olhada nos registros de calor e incêndios do correr dos anos, que o
governo australiano consentiu mostrar, verão que nada se passou como agora.
Isto não é o começo nem o fim de um ciclo que eles reconheçam. Não podem dizer:
bem, isto é um evento a cada cem anos.
Por sinal, disseram isto do vórtice polar, que voltará; e não é um evento a
cada cem anos. E creio que os australianos sabem-no e não desejam ouvir isto:
voltará no próximo ano, e no ano seguinte e no seguinte. É simplesmente parte
do que é típico nessa região; é lugar muito quente neste planeta.
Ante que comece o resfriamento do planeta
ocorrem os giros, que chegam quando o calor volta mais intenso e o frio é mais
frio, e antes mesmo que o planeta comece a mostrar o que realmente virá
acontecer – que é a passagem esperada para uma mini-idade do gelo. Não há
porque se assustar, pois entre o chegar, até que esteja plenamente sobre vocês,
e o ir-se dela, se passarão décadas – no entanto poderão vê-la vindo.
O
que você fará, australiano, neste espaço de tempo? Que pode fazer? Não pode mudar o que esteja ocorrendo; não
pode dizer algo que possa fazê-la desaparecer. O melhor que possa fazer é
encontrar os meios de sobreviver e não mergulhar na ansiedade cada vez que isso
acontecer; é saber que ela voltará e você precisa estar tão bem preparado
quanto possa.
Porém há mais. Poderia contar-lhes o que há
no Campo da Austrália, mas não irão querer ouvir. Em algum momento irão
sentar-se e dizer: “quem somos nós? Qual
parte conhecemos que tenha de mudar? Que faremos com a agricultura que precise
mudar? Que faremos com a criação de gado, com os famosos criadores de ovelhas?”,
e a tudo mais o que seja australiano, que sabem que é australiano, e assim tem
sido por um par de séculos. Em algum ponto do tempo isso vai mudar e vocês
terão que dizer: “vamos mudar quem somos
e o que fazemos devido a esse evento e aos que se seguirão, pois se tornará
impossível continuar como fazíamos antes”.
Uma mudança na cultura, no que pensam e fazem
pelo planeta – australianos – inclusive quem são para vocês próprios. Um
movimento de muita gente em regiões diferentes e na proteção que possam ter,
mas longe das matas. Isso não vai acontecer, não por um longo tempo, porque os
australianos são obstinados (risos); eles sabem quem são e dirão: “não vamos mudar somente por um incêndio”.
Então analisemos isso. Entretanto, antes de
olharmos um panorama mais amplo, olhemos algumas coisas que possam ajudar. Falo
aqui principalmente a quem não é australiano, porque vocês não conhecem o
panorama completo como é, o que se passa ali ou o que acontece.
Em seu país, os Estados Unidos, vocês
amenizam uma tragédia a exemplo desta, dizendo: perdi tudo, menos mal porque tenho um seguro. Não acontece desta
maneira na Austrália. Eles não têm essa infraestrutura, nem fundos nem recursos
para que um fazendeiro diga o mesmo. E ainda que tivessem seria o último ano de
seguros contra incêndios, sem dúvida. Assim os que tenham perdido tudo têm
unicamente em mão uma escritura da terra queimada, pois a casa já não existe, o
gado está morto, as ovelhas que estão faltando morreram. Coisas assim que
poderiam tê-las com a família durante meio século numa terra que lhes pertence
não serão mais possíveis.
Porém eles dirão que sim, que será possível.
Quero que os observem; eles voltarão e virão reconstruir. E vocês poderiam
dizer: “é um disparate”, porém vão
fazê-lo porque isso é tudo o que eles têm. É tudo o que conhecem. E virão criar
seus animais outra vez e noutro ano fazendo o que fazem, porque isso é o que
fazem. É diferente, queridos, do que vocês fariam e vocês diriam: e onde está
o governo dentro desse problema? E nada vai acontecer. E vocês poderão então
dizer: o que os australianos esperam do
governo? Muito pouco. O que o governo
poderia fazer?
Assim sendo, farei algumas sugestões aos
obstinados que vão regressar às matas ou ao que restou delas a fim de
reconstruir uma casa, um rancho, refazer cercas e recomeçar. E esta é a parte
para revirar os olhos. Eu garanto que dentre uns poucos de vocês que tentarem
isto, que queiram fazer este esforço no que vou dizer-lhes, verão algo muito
diferente do que esperam.
Os arbustos são bosques, são as árvores mais
inflamáveis do mundo, o eucalipto, a goma. Primeiramente o que direi aos
rancheiros é que é algo muito difícil, pois o governo não ajudará nisso. Quero
que se afastem 1.6 km ao redor dos bosques. Na linguagem americana isto é uma
milha. Limpem tudo ao redor de modo que fique a terra, somente a terra. Nada de
combustível para incendiar. Se vissem de cima, a uma milha em torno de suas
casas lhes pareceria um círculo de colheita vazio de tudo. Ao fazerem isso
acontecerão algumas coisas.
A primeira é que os que conhecem o fogo dirão: “isso não vai funcionar”. Falemos do resto da história do que poderá funcionar e farei por etapas e logo verão por quê. É que nesta história há mais do que somente tirar o que seja combustível. O fogo necessita de combustível e quando chegar à beira do círculo não o terá. Sem dúvida que uma tormenta de fogo é algo diferente e isso foi exatamente o que eles tiveram. Tormentas de fogo tão grandes quanto o Manhattan na cidade de Nova York. Esse tipo de incêndio, ainda que se detenha pela falta de combustível, lança para cima todo o tipo de detritos e brasas, tudo caindo no centro. E que fazer com isso?
A primeira é que os que conhecem o fogo dirão: “isso não vai funcionar”. Falemos do resto da história do que poderá funcionar e farei por etapas e logo verão por quê. É que nesta história há mais do que somente tirar o que seja combustível. O fogo necessita de combustível e quando chegar à beira do círculo não o terá. Sem dúvida que uma tormenta de fogo é algo diferente e isso foi exatamente o que eles tiveram. Tormentas de fogo tão grandes quanto o Manhattan na cidade de Nova York. Esse tipo de incêndio, ainda que se detenha pela falta de combustível, lança para cima todo o tipo de detritos e brasas, tudo caindo no centro. E que fazer com isso?
É aqui onde entram os bombeiros com um
protocolo diferente que chamarei controle de brasas e detritos. Eis tudo o que
farão: não estarão combatendo o fogo porque não há combustível e por maior que
seja o fogo, ou no que se torne, não terá nada inflamável para queimar à
distância de uma milha ao redor de um rancho. Entretanto vai enviar mensagens e
essas seriam os detritos, os galhos, as brasas que poderiam destruir tudo
novamente, a menos que os controlassem.
Assim os bombeiros são os responsáveis por
proteger essas áreas, não necessariamente por combater o fogo na borda. Há algo
mais. Algo que não obstante não foi inventado. Não amam Kryon por dizer essas coisas? Chama-se rede de fogo
(risos); um tipo de material não combustível, não fundível, que se estende, e
vocês o colocam sobre seus edifícios para aparar os detritos. “Oh, Kryon, isso é muito estúpido, não irá
funcionar”. Certo, falem comigo dentro de uns anos. Sim irá funcionar
porque os detritos, as brasas, os galhos, tudo cairá sobre a rede e não sobre as
casas ou ranchos nem sobre as estruturas. E cada estrutura pode ter uma rede de
fogo.
Isso não é tudo. É para os que não acreditam
ser possível um novo paradigma na zona de arbustos. Que pensam que acontecerá se esta possibilidade for desmontada? Não
se enganem: o governo não os ajudará se isso acontecer. Os australianos é quem
o farão – e com suas mãos se tiver que ser desse modo. Trarão suas próprias
escavadeiras, e por essas coisas são conhecidos, e farão com trabalho duro não
se detendo até que terminem.
Que
pensam o que terão além de uma área para proteção de seus ranchos? Dir-lhes-ei isto: a vida silvestre não
acabou e quando o incêndio recomeçar, e o fará, e quando novamente venha
queimando com ferocidade, e o fará, os animais virão ao saber do círculo e nele
entrarão. Assim o círculo não será tão somente local para ajudar só a vocês, o
que é a parte boa.
Este círculo será também refúgio para a vida
silvestre, vocês o terão construído para a vida silvestre, refúgio coberto, não
com madeira; o farão com montes de terra de forma que a vida silvestre possa
adentrar nessas trincheiras até o centro, sobre caminhos por onde venham passar
e salvar-se, e ao mesmo tempo vocês lhes darão água! Okay, Kryon, agora sim você ficou louco! Verá que não tem água! Essa é
a parte do problema, a água! De onde conseguir água?” (riem-se).
Já estão prontos para revirar os olhos? Que
tal se lhes digo que debaixo do solo do continente australiano há um oceano,
uma bacia com mais água que jamais conseguiriam usá-la toda ou drená-la – está
ali! Parte dela está sob pressão e nem sequer precisam brocar, mas unicamente
liberá-la. Isso não tem sido desenvolvido plenamente, sabem-no uns poucos. Os
rancheiros sabem-no, usam um poço aqui outro ali; às vezes não conseguem adivinhar
até que localizem, porém sempre há água. Há um oceano debaixo dos pés nas áreas
mais queimadas e quentes.
Bem, agora, não é perfeita. Não é água
potável; às vezes inexplicavelmente são águas pesadas; desta maneira a água que
vão encontrar devem trata-la um pouco a fim de que os animais possam
beneficiar-se. Disse-lhes que os que combatem os incêndios, seu trabalho será
de proteger o centro e não o incêndio a uma milha ou da caída das brasas, não
necessitando preocupar-se com a água. Tem abundância de água.
Para
tanto, que perfurem poços em torno desta área não perto do perímetro, mas em
direção ao interior: poços onde coloquem suas máquinas para que possam retirar
a água. Não terão que transportá-la, estará ali. Será possível estabelecer-se
ali, combater e ao mesmo tempo salvar a vida silvestre. Sua família estará
segura, suas estruturas estarão seguras, seu rancho estará seguro, ainda que
haja uma tormenta de fogo a uma milha de distância em todas as direções.
Arregalaram
os olhos? Sim! Dará resultados para o governo, para os bombeiros, inclusive
para os voluntários, e por pouco; e que comecem a analisar o que lhes disse. Acham que poderia funcionar? O que é isso da
rede de fogo? É algo que possamos instalar a fim de coletar as brasas? Não se
queima, não derrete? Sim. É pesada?
Não. Isso é parte da engenhosidade dos australianos.
Assim digo-lhes que decidam pela mudança de
sua cultura ou não construam mais ranchos. Esta é uma solução se desejam voltar
e permanecer. Muito trabalho, muita investigação, muito a revirar de olhos se
terei razão sobre essa massa d’água subterrânea, essa bacia que se encontra
cheia de água disponível.
Kryon,
por que não tratou disso antes? Eles não necessitavam, queridos, não desse
modo. Precisam existir instalações, talvez bombeamentos. E o que vão fazer para ter eletricidade? Ai, ai. Pensei que iam perguntar-me
(ri). Isto está na primeira parte da canalização. Entretanto, antes ainda que
esses motores magnéticos estejam produzindo toda a eletricidade, podem ser
usados igualmente os motores que possuem – corretamente cobertos – com o
combustível debaixo da terra e trazerem engenhosas soluções para todas as
coisas de que necessitem a fim de puxar suficiente eletricidade para o
bombeamento e tudo o mais, preparando-se, queridos, para a próxima vez combaterem
de maneira diferente como nunca antes pensado. Permitam que o fogo arda, exceto
na área onde vocês estejam.
Esta é simplesmente a primeira etapa, e lhes
digo que haverá uma segunda e uma terceira, já que é óbvio que os fogos
regressarão. Alguns dizem: “não existe o
fato de que já foi queimado bastante e parece não ter restado muito?” (ele
ri) Di-lo-eis sobre isso: continua. Haverá reinícios e ainda assim chuvas,
sempre, sempre: haverá combustível para criar os tipos de incêndios que virão;
inclusive vocês o recolhem do bosque mesmo depois dele queimar-se.
Agora, levará meses para apaga-los e o
governo australiano começará a olhar em redor para ver o que pode realizar, mas
não haverá muito a fazer. Porém acabo de dar instruções individuais, instruções
para os obstinados que regressarão para recomeçar numa região onde já sabem que
acontecerão outros incêndios. E esta é a maneira pela qual podem sobreviver e
do mesmo modo os animais também podem sobreviver; e os animais do bosque
saberão que vocês estão ali e podem dar-lhes segurança, a tantos quanto seja
possível, a tantos quantos venham.
É um passo intermediário, queridos, até que o
povo da Austrália redefina-se, sua cultura mude e digam: “Bem, talvez seja a hora desses ranchos desaparecerem”. Vai ainda
passar um tempo até que isso aconteça. Entretanto no salvar as vidas humanas e
as dos animais, os obstinados terão ganhado se forem o bastante obstinados (ele
ri).
Segurem isso agora mesmo em seus pensamentos
e em suas orações, não pelo perigo a que estejam expostos, mas pela ansiedade
que tenham. Um continente que acaba de ser queimado severamente direto ao oceano,
às vezes acontecendo evacuações por barcos, agora passa por coisas que vocês
nunca criam ser possíveis. Vejam-se entendendo mais, vejam-se mais seguros com
o que virá, mais preparados e prontos.
Digo essas coisas com amor, não para ofender
aqueles que irão revirar os olhos e que dirão: Bem, Kryon, pensamos que você teria agora coisas muito boas. Somente
aguardem e verão se tenho razão. Todas essas coisas digo em amor à humanidade,
pelo que alguns de vocês estão atravessando e atravessaram, não somente na
medida em que o clima muda, mas na medida em que a consciência deste planeta
começa a se transformar até nas áreas mais novas. Alguns se sentirão
desconfortáveis. Sempre disse isto desta maneira, este é quem eu sou, este
somos nós e se não entendem que novos paradigmas estão sobre vocês, eventualmente
serão os que concordarão. É por isso que vocês estão aqui.
Eu sou Kryon, enamorado da humanidade.
E assim é.
Kryon.
Fonte: Kryon – Canalizado por Lee Carrol
Phoenix, Janeiro de 2020.
Seguir o link para a Parte 1:
PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARA: Barriestership10.rssing.com/chan.
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Rayom Ra
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