PERGUNTAS
E RESPOSTAS
1. P. –
No que se refere às seis vértebras
inferiores haverá algum exercício físico recomendável relacionado com os exercícios
mântricos a fim de torná-las mais flexíveis?
R. – Sim, há um número de práticas que podem
ser usadas para fortalecer e deixar mais adaptável sua coluna. A coluna
espinhal é muito importante sendo necessário que alguém, ao tomar esse tipo de
caminho com seriedade, faça muitas coisas para proteger a espinha, tornando-a
forte e flexível.
Uma coisa simples e por demais importante,
que não pode deixar de ser bem enfatizada, é relaxar. A maioria de nós fica
tensa todo o tempo e nem mesmo percebe isso. E por que ficamos tensos? Porque
nossas mentes estão tensas. Nossas mentes estão percorrendo mil milhas por
hora, nossos corações estão concorrendo com todo o tipo de sentimento
desconfortável e permanecemos tensos por causa do desejo. Queremos algo ou não
queremos algo, então ficamos tensos. Isso é desejo. Tensão no corpo nos faz
ficar doentes, construirmos energia negativa e a armazenarmos em nossos
músculos; isso pode nos maltratar fisicamente. Torna-se pior na medida em que
ficamos mais velhos. Algumas pessoas – mesmo jovens, mas também pessoas idosas
– ficam tão tensas que é como se não tivessem mais carne. Seus músculos são
como rochas, aço, totalmente travados e inflexíveis. Isso não é bom. É o
resultado de anos, anos e anos de tensão armazenada naqueles músculos –
impressões não modificadas, energia que é aprisionada.
Samael Aun Weor tinha músculos como uma
esponja, como uma criança: totalmente relaxados. Ainda que ele estivesse tratando
com muitas e intensas energias – muitas. Ele não era tenso. Precisamos aprender
isso – estarmos relaxados. Essa é a principal coisa. E ele disse, de fato: “todas
as vezes que se lembrar de você, relaxe. Todas as vezes que se observar,
relaxe. Relaxe todos os seus músculos. Relaxe-se constantemente, a cada momento
de cada dia permaneça relaxado”. Isso faz enorme diferença. Do mesmo modo, se
não conseguimos relaxar durante nossa vida diária, então à noite, quando
tentarmos meditar, tudo o que estaremos tentando fazer é relaxar; ou não
conseguiremos meditar, uma vez que a tensão obstruirá. Ao começarmos a
meditação devemos estar já perfeitamente relaxados.
Então, essa seria a coisa principal que eu
recomendaria – relaxar, relaxar, relaxar. Constantemente relaxemos. Façamos o
que pudermos para nos ajudar: saiamos a caminhar, tomemos banhos quentes, saiamos
para a natureza, sintamos o ar, nademos em águas naturais, quebremos a corrente
do muito pensar, aclaremos nossas cabeças e admiremos nossa Mãe. Ela é bela,
Ela é muito mais bela do que concreto, vidro, aço e tijolos. É muito mais bela
do que uma tela de computador – muito mais bela. Saiamos e tenhamos aquela
energia dela. Ela pode nos sustentar e nutrir-nos. Ela alimentará nossas almas.
Em segundo lugar, para o relaxamento, há
muitos exercícios que podemos programar para a nossa saúde espinhal. Os dois
principais grupos são Exercícios Tibetanos de Rejuvenescimento – existe um livro
sobre isso – e também práticas rúnicas que do mesmo modo podem nos ajudar. Há
um número de outros alongamentos, porém o mais importante é exatamente: relaxe.
2. P – Fazemos
coisas horríveis com nossa Mãe, e a existência de plásticos deve ser análogo ao
cuspir nela. Tudo o que seja plástico, que é feito pelo homem, é um símbolo do
que estamos fazendo negativamente a nossa Mãe. Não se poderia tentar reduzir
isso tanto quanto possível pela reciclagem, pois parece que as pessoas somente
usam plásticos, então podíamos nos conscientizar da emissão de carbono do modo
como usamos o plástico, e coisas assim?
R. – Concordo plenamente com isso. Penso que
devemos reduzir o quanto de plástico usamos e sermos muito conscientes do que
compramos e utilizamos. A maioria das pessoas compra garrafas de bebidas e as
joga fora; não entendem que o plástico está assentado nos oceanos exatamente
agora. Está nos aterros. Não irá se dissolver por um longo tempo. Canetas,
mesmo nossas roupas muitas vezes detêm plástico, poliéster, de muitas fábricas
de sintéticos, e todas essas coisas sintéticas que continuamos a fazer e
comprar que realmente não as necessitamos. Precisamos ser mais conscientes
daquilo que fazemos, porém, ultimamente, isso de fato é secundário. A razão é
que este planeta está no ponto para ser purificado. A Mãe Divina está se aprontando
para limpar-se. Está se aprontando para lançar água no fogo. É bom reduzir a
emissão de carbono e aqueles tipos de coisas. Não estou dizendo para não se
fazer. Mas ao final, de todos os modos, as coisas serão mesmo destruídas.
3. P. – Reciclarmos
o que pudermos.
R. – Sim. Façamos o que pudermos. Outra coisa
é comermos apropriadamente. Muitos de nós estamos comendo sem saber o que comemos.
Os minerais, as plantas e os animais que consumimos estão modificados –
geneticamente modificados, quimicamente modificados, estando mesmo com
elementos radioativos. Esses elementos estão enchendo os nossos corpos,
fazendo-os e às nossas mentes, ficarem doentes.
A fim de termos sucesso nesse processo do
despertar do kundalini e criarmos a alma, nossos corpos precisam estar
preparados. Isso não é tarefa fácil. Não é fazermos o kundalini ir indo ao
longo como se estivesse caminhando no parque. Não é nada fácil. É
transformativo. A energia da Mãe Divina é o poder mais criativo do universo. É
muita energia e temos de aprender como manejá-la e distribuí-la. Com os nossos
corpos como estão agora, ficaríamos doentes. Não sabemos o que está em nossas
águas, em nosso ar, ou o que continuará a acontecer com esses tomates que agora
têm hormônios de porcos. Compramos carne nos supermercados de animais que foram
torturados, que estão cheios de hormônios artificiais, químicos, pesticidas, e
todos os tipos de lixos que não são naturais. Não estou dizendo que todos
deviam imediatamente tornarem-se vegetarianos e pararem de comer completamente.
Precisamos comer e sobreviver, mas fazermos o possível para tentarmos obter
alimento puro da natureza. Se pudermos escolher nossas próprias frutas, obtermos
vegetais frescos, reais, crescidos de sementes; conseguirmos refeições saudáveis,
como Halal ou Kosher, onde os animais são adequadamente cuidados – façamos
isso. Halal e Kosher são, pelo menos, um degrau apurado; melhores que os
alimentos que nos chegam daquelas fábricas gigantes em redor do mundo, em que
animais são processados e tratados como máquinas. Nosso sistema de produção
alimentar é horrível. Necessitamos nos tornarmos conscientes desses fatos e
tentarmos administrar melhor nossa saúde.
Todas aquelas energias que tomamos
interiormente – temos de transformá-las. Se formos pessoas muito agressivas ou
estivermos convivendo com muita raiva, devemos querer observar nossa ingestão
de carne. Se formos muito ansiosos, depressivos, pessoas sensitivas, podemos
querer observar o que estamos comendo. Podemos estar comendo lixo que nos está
influenciando nesse tipo de mau comportamento. Pelo gerenciamento de nossa
dieta, exercício e saúde, podemos percorrer um longo caminho no sentido de
tornarmos nossas mentes mais estáveis e nos proporcionarmos melhor ambiente a
fim de alcançarmos algum desenvolvimento espiritual.
4. P. – Estando
obeso nos afeta negativamente no trabalho com nossa Mãe Divina?
R. – Estando acima do peso nos afeta
negativamente? Absolutamente sim. Se pessoas nesse trabalho estão com sobrepeso
elas terão sérios obstáculos; então é altamente aconselhável que comecem a
trabalhar nisso. Tentem desvendar o que está fazendo-lhes comer muito ou ficarem
preguiçosos.
Todos temos diferentes tipos de corpos. A
ideia do sobrepeso também exorbita nessa sociedade. Algumas pessoas são
naturalmente grandes e algumas são naturalmente pequenas. Quando eu falo de
sobrepeso quero significar onde não estamos saudáveis. Podemos ser grandes ou
pequenos: isso não importa, conquanto sejamos saudáveis e fortes. Porém, aqueles
que são significativamente obesos terão um grande problema atrás; suas espinhas
doerão, eles não conseguirão relaxar; terão uma jornada muito dura a fim de
meditar ou concentrar. Quando estamos com sobrepeso isso provoca uma letargia
em nossa psique, e a gula se transforma em enorme problema; também a preguiça.
Assim, aquelas coisas são significativas questões a que devemos prestar
atenção.
5. P. – O
senhor fez alusão a quarenta e oito leis em operação. Pode nos explicar?
R. – As quarenta e oito leis que estão
dirigindo Malkuth são um agregado de leis da sefirote acima. Ao estudarmos como
funcionam as leis da natureza através da Árvore da Vida, vemos que formam
sentido perfeito. Não é como poder dizer-se: “A lei número um é a lei sobre
não podermos estacionar aqui”. Não é assim. Aquelas quarenta e oito leis
constituem uma combinação matemática de todas as esferas acima de Malkuth. A
natureza é uma série de mundos diferenciados por suas relativas sutilezas. O
mundo físico – Malkuth – está bastante abaixo. Acima estão muitos mundos. Cada
mundo é criado pela trindade ou Lei dos Três. O primeiro mundo manifestado tem
três leis. O mundo seguinte abaixo que também tem três leis que são modificadas
pelas três leis acima, então formam seis leis naquele nível. O mundo seguinte
abaixo tem três leis, e mais as seis e as três acima dele perfazem doze leis. E
assim vão até alcançarmos Malkuth. Todas as leis dos mundos acima de Malkuth
estão combinadas a fim de criar esse mundo de quarenta e oito leis. Há umas
poucas palestras eu explanei isso; é muito simples.
6. P. – Mas
o senhor incluiria a gravidade como uma delas?
R. – A gravidade, relativa ao mundo físico, é
um resultado daquelas leis. Porém, eu não acho, pela minha experiência,
podermos dizer que uma das quarenta e oito leis seja da gravidade. As quarenta
e oito leis são a interação, o descenso de forças desde bem acima. Quando
aquelas leis interagem resulta o fenômeno. Nesse nível, a gravidade é tal
resultado ou efeito da complicação daquelas leis. Ainda assim, forças similares
estão operando em outros planos, onde não temos quarenta e oito leis. Em outros
níveis há forças como gravidade que funcionam como gravidade. Gravidade é uma
força de atração, de magnetismo. Experimentamos isso aqui de certa maneira,
porém se formos para outra dimensão lá haverá semelhante fenômeno. Basicamente,
as leis que estudamos são exatamente sefirote dentro de outra sefirote.
7. P. – O
senhor já ouviu daqueles cientistas que podem criar elementos que duram somente
uns poucos segundos?
R. – Elementos
sintéticos?
8. P. – Sim. De certo modo eles podem criar elementos, mas
precisa ser como a 500º ou algo maluco e somente existindo por uns poucos
segundos, mas eles dizem que existem.
R. – Sim. Os cientistas estão fazendo muitos experimentos.
9. P. – Isso
é realmente ruim?
R. – Não necessariamente. Não é
necessariamente ruim.
10. P. –
Mas a consciência vai para dentro disso, então o corpo daquela consciência é
destruído?
R. – Não necessariamente.
11. P. – Então,
se um elemento for criado por um cientista não pode necessariamente ser
habitado como minerais naturais?
R. – Um cientista não pode criar vida. Um
cientista pode unicamente modificar formas. O único que pode criar vida é Deus.
Pegar elementos juntá-los e por uma alma ali – somente Deus pode fazer.
12. P.
– Então, quando eles modificam
geneticamente o milho e coisas desse tipo, aquilo provavelmente nunca mais será
habitado por uma alma, uma vez que está modificado?
R. – Pode ser; eles podem ser deformados. A
natureza é muito complicada. Todas as coisas têm vida em alguma forma ou nível,
mas está modificado.
13. P. – Então,
há uma alma que está entrando naquilo que tem de habitar aqueles átomos que
fazem aquele pedaço de milho?
R. – Se há energia há vida. E se está
modificado para funcionar de uma forma nociva, então é uma forma negativa que
cria uma quantidade de carma. Nesse caso em questão: energia atômica.
14. P. – Uma
coisa a mais, desculpe. Quando alguém destrói átomos não estará destruindo os
corpos dessas consciências. Isso não é muito ruim?
R. – É... É uma coisa terrível. A divisão do
átomo é um crime terrível.
15. P. –
Então, a bomba atômica é muito, muito, muito ruim. Ela destrói milhões de
átomos, então, se está destruindo os corpos de milhões de almas.?
R. – Não somente isso, porém quando um átomo
é dividido uma porção de átomos negativos é liberada – átomos negativos de
mundos infernais. Assim, não está lá somente radioatividade física, porém há
quantidades de átomos espirituais que são divididos e liberados. Os efeitos dos
experimentos da energia nuclear e atômica são realmente inimagináveis. Samael
Aun Weor escreveu sobre isso algumas vezes e é ruim, muito ruim.
16. P. – O
senhor disse que existe grande quantidade de elementos mortos de que nos
cercamos. Mas os elementos que fazemos são ainda matéria. Ainda assim há
envolvimento de forças negativas neles?
R. – Depende. Cada forma viva tem uma energia
nela – vida. Mas há também formas mortas. Então, se uma quantidade de formas
com que trabalhamos esteja morta, são cadáveres, não importa se são matéria
atômica ou objeto material, elementos diferentes que combinamos para fazer
coisas. O modo com que temos de olhá-las é que estruturas atômicas e
moleculares são grandemente complexas e aplicam-se à Árvore da Vida.
Quando dividimos um átomo físico, liberamos a
energia que estava naquele átomo. Há enorme quantidade de energia em um átomo.
Mas quando acontece a divisão, um portal é aberto e aquele portal afeta não
somente os mundos superiores, mas também os mundos inferiores. A divisão de um
átomo não é exatamente física, uma vez que um átomo não é exatamente físico. É
matéria, energia e consciência. Desse modo, há energia de cima abaixo que está
afetada e liberada. Isso cria enorme impacto.
Similarmente, quando estamos manipulando a
matéria no mundo, também estamos manipulando a matéria internamente, exatamente
como estarmos tendo uma discussão física com outra pessoa e estarmos manipulando
a matéria mental. Nesse exato instante, estamos manipulando, felizmente, formas
conscientes mentais e emocionais, se todos estivermos conscientes dessa
conversação. Se pessoas estiverem com raiva ou irritadas, ou sentindo alguma
emoção negativa, então estarão atingindo formas muito negativas de matéria –
não físicas, porém interiores. Assim, tudo a nossa volta se dá similarmente.
Esta mesa tem outros aspectos na sua existência, não exatamente físicos. Todos
os átomos nela são multidimensionais.
Quando alguém desperta a consciência, começa
a perceber isso intuitivamente. Samael Aun Weor estava experienciando esses
tipos de coisas e explicou que quando despertamos a consciência no mundo
causal, podemos ver o carma de alguma coisa; podemos ver o número de átomos
nela, a matemática dela – não no intelecto, mas na consciência. Não é difícil;
é exatamente algo que se vê por lá – vemos com outros aspectos. Quando vemos na
quarta dimensão, então vemos o aspecto eterno, vemos sua progressão sobre o
tempo.
17. P. – Que
acontece quando usamos elementos no sentido positivo; digamos, coisas que
colocamos no nosso altar? Isso não é algo que usamos negativamente?
R. – Você identificou exatamente a chave. O
corpo físico é um transformador de energias e a todo o momento estamos
recebendo energias: sejam de nossa atmosfera, da respiração, do alimento que
estamos digerindo, de nossos sentidos, da nossa alma. Existe grande quantidade
de energia em nós e a estamos transformando constantemente segundo nossa
vontade. O que é nossa vontade? Quando estamos seguindo uma vontade de
alimentar nossa luxúria, todas aquelas energias estão fortalecendo e sustentando
aquela luxúria. Se estivermos tomando todas aquelas energias e orando
sinceramente, então estamos fortalecendo nossas almas, nossas consciências. Se
naquela oração, estivermos utilizando um altar, um livro de rezas ou um símbolo
de Deus, aquele símbolo – digamos que seja uma estátua ou um quadro – é parte
da transformação daquela energia, e estará atuada por ela, sem dúvida. É assim
como igrejas, templos, mesmo nossas camas, podem ser magnetizadas e tornarem-se
um lugar bem sagrado. Podemos ir a certos lugares e sentir energia sagrada.
Podemos ir a outros lugares e sentir energia diabólica, energia negativa.
Entretanto, atualmente, estamos tão acostumados com a energia negativa que não
a notamos. Gostamos disso. Não notamos quão negativa é a energia de muitos
lugares, por que estamos muito acostumados a ela.
18. P. – Estou
tentando penetrar nesse modelo que o senhor tem aqui. Temos, basicamente, uma
alma que emana de Ain Soph e desce para dentro do corpo físico e o senhor está
falando sobre um processo físico onde nós, basicamente, efetuamos algum tipo de
troca alquímica no veículo físico.
R. – É uma troca que acontece em muitos
níveis, não justamente no físico. O corpo físico é o receptor e transformador
de energias. Malkuth é a mais baixa esfera da Árvore da Vida, e muitas forças
condensam e fluem através, para dentro e para fora de Malkuth. Sabemos que
devido à exatamente agora, termos energia trabalhando através de nós – isso é
nosso corpo vital. Temos emoções – que é nosso corpo astral. Temos pensamentos
– que é nosso corpo mental. Temos algum grau de vontade – que está relacionado
com nossa vontade consciente, nossa Essência. Temos espírito, mas não sabemos
sobre o espírito – é por demais sutil. Então, identicamente, quando começamos
trabalhar com a força do kundalini é um canal mais condensado para aquelas
forças similares trabalharem.
19. P. – Okay.
Vamos colocar a questão dessa forma: se estivéssemos começando nesse trabalho e
ao longo do caminho morrêssemos – o corpo físico morre – e reencarna. Então
iremos justapor algum benefício desse trabalho no veículo subsequente, ou
iremos começar do zero?
R. – Depende. O kundalini que está se
elevando nos corpos físico e vital é, naturalmente, trazido para esses corpos
por meio da matéria física. Então, se morrermos e obtivermos um novo corpo
físico, precisaremos elevar essas forças novamente. Contudo, se a alma não
falhar, a recapitulação daquela iniciação será muito rápida e fácil, por que as
iniciações são na alma e não no corpo.
20. P.
– Alguém que chega a esse marco, e morre,
recomeçará naquele marco que deixou?
R. – É similar quando nosso corpo morre e
obtemos um novo corpo. Aquele novo corpo tem de crescer e desenvolver de acordo
com certos estágios. Bem, o kundalini está nele. Ele também tem de crescer e
desenvolver de acordo com certos estágios. Porém, isso está afeito somente com
o corpo físico e o corpo vital. O corpo solar astral não morre, nem o corpo
solar mental ou o corpo solar causal.
Estou satisfeito que vocês levantaram isso
por que traz um ponto importante. Para um Mestre operando nesses níveis inferiores
– aqueles que vêm de adquirir corpos solares – astral, mental e causal, a
aquisição desses corpos proporciona-lhes a imortalidade. Todos queremos isso,
certo? Agora, sabemos que a nossa Essência, nossa alma é imortal no contexto de
“nunca morre”, no entanto, é constantemente transmigrativa através da natureza,
de acordo com o carma da alma: em corpos, fora de corpos, sem a habilidade de
conscientemente manobrar com aquilo e determinar para si mesma. Um Mestre detém
a imortalidade na quinta e sexta dimensões – nos corpos solares – e daí poder
auto determinar o seu nascimento. Isso é uma reencarnação real. É escolher
reencarnar. Agora, ainda há carma, e eles ainda têm trabalho com carma, eles
ainda são sujeitos ao carma, mas eles têm vontade – a consciente vontade – para
ajuda-los a navegar naquilo. É nada mais do que um processo mecânico.
O que isso significa é que com a aquisição de
corpos solares começamos a nos tornar livres das leis mecânicas da natureza.
Isso proporciona um início de liberdade, mas não é liberdade completa. Não estaremos completamente livres
das leis mecânicas da natureza até a nossa ressurreição. Com a ressurreição –
significando, inteiramente, ressurreição real como Jesus adentrou – o corpo
físico é sacrificado de tal forma que o corpo de libertação pode ocorrer – o
corpo da ressurreição. Isso é um corpo físico perfeito, imortal. Isso significa
que, exato agora, Jesus – e muitos outros Mestres daquele nível – habitam o
mesmo corpo físico por milhões de anos após a ressurreição. Eles detêm poderes
sobre aquele corpo para entrar e sair da terceira dimensão, mudar seu formato,
a forma – habilidades inimagináveis que não conseguimos conceber.
21. P. –
Aquele camarada que o senhor disse que
era macio feito uma esponja. Ele estava sob uma quantidade de energia de
pessoas tentando mata-lo. Eles não podiam mata-lo a menos que ele assim permitisse,
hum?
R. – Ele era capaz de manobrar com seu carma
e não ser morto por eles.
22. P. – Então
o carma era de tal modo bom que não trabalharia em favor deles?
R. – Bem, não era seu carma ser assassinado.
Ele tinha de morrer de outra maneira. Alguns Mestres têm seus carmas de serem
assassinados. Joana d’Arc, por exemplo, foi uma grande Mestra que tinha, pelo
seu carma, ser queimada numa estaca.
23. P. – Isso
quer dizer que ela devia ter feito algumas coisas más?
P. – Ela fez. Ela tinha carma. Mas com aquela
morte ela pagou o carma. Ela é agora uma Mestra Ressurrecta.
24. P. – (Incompreensível)
R. – Exatamente. Precisamos copiar aquele
exemplo. Isso é uma grande coisa.
P. 25. – Voltando
à natureza. O que de produtivo seria voltarmos à natureza com somente breves
períodos para retiros e acampamentos? Penso sobre o trabalho; conseguimos
somente umas poucas semanas de férias?
R. – Bem, estou muito feliz que você me tenha
perguntado isso, por que é uma grande questão sobre o que eu estava meditando e
esqueci-me de abranger (Riso). Isso demonstra quanto de práticas preciso ainda
realizar.
Samael Aun Weor, em seus livros, disse-nos
repetidamente que necessitamos voltar à natureza, à nossa Mãe Divina. Como
muitas coisas que ele escreveu, seria fácil tomar essa questão ao pé da letra,
lendo literalmente, interpretando como se devêssemos abandonar às cidades e
irmos viver na natureza. Algumas pessoas interpretam essas coisas dessa maneira
e vão viver na selva, e isso é ótimo. Não há nada de errado nisso. Mas não foi
desse modo que ele quis significar e a prova disso é como ele vivia a sua própria
vida. Samael Aun Weor não abandonou as cidades indo viver na selva como um
eremita. Ele viveu no coração de umas das mais populosas e poluídas cidades do
mundo – a Cidade do México. Ele não quis estar lá por seu próprio deleite. Não
é um lugar agradável de estar. Ele estava lá para servir e ajudar as pessoas –
servir a humanidade e cumprir sua missão.
O que realmente significa por “retorno à
natureza” é psicológico, espiritual. Então, assim, devemos tirar férias,
devemos fazer retiros; devemos, sempre que tivermos oportunidade, irmos ao
interior, às montanhas, às praias e fugir das cidades, apreciar a natureza,
sermos nutridos e alimentados. Isso nos dá muito alimento para a alma – então
obtenhamos aquela influência. Porém, isso não significa que deveríamos
abandonar as cidades e irmos viver numa caverna. A era que se fazia isso já
passou. A necessidade por esse tipo de estilo de vida foi na Era Pisciana e ela
passou. Agora estamos na Era de aquário que é uma era de fraternidade, onde
temos de trabalhar juntos, ajudarmos uns aos outros, estarmos unidos.
Infelizmente ou felizmente é na cidade. É onde cada um está. Então, necessitamos
estar lá; ajudar aos demais. Assim, tiremos férias, mas voltemos.
26. P. – Ele
não passou um número de anos em Sierra nevada?
R. – Sim, e essa é uma grande oportunidade,
caso a tenhamos, de aprendermos sobre nós próprios. Se vocês tiverem a
possibilidade de irem por uns poucos anos vivendo lá com os nativos, devem
fazê-lo. Hoje em dia é difícil sobreviver naquele modo.
27. P. – Há
vários grupos e organizações na cidade – mercados de fazendeiros e pessoas
trabalhando em parques, conservando a natureza da forma como realmente deve ser
– isso é outra maneira.
R. – Sim, existem muitos mananciais agora
para que possamos optar e mudar nossas dietas e estilos de vida, e há
ferramentas. Há conscientização
disso e recursos de que podemos aproveitar. É verdade. Porém, a principal e
mais importante coisa é mudar psicologicamente – não tanto os nossos hábitos
físicos. Mudar as nossas mentes. Mudar o modo como olhamos as coisas e como pensarmos
sobre as coisas. Isso que é o mais importante. Não é irmos para casa e jogarmos
fora tudo o que seja plástico. Isso seria ótimo se assim quiséssemos, mas não
irá fazer qualquer diferença para nossas almas. Nossas almas precisam de nossa
Mãe.
POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO
SIGA OS LINKS:
Arca de Ouro: A Natureza e a Mãe Divina (1)
Arca de Ouro: A Natureza e a Mãe Divina - (2)
Fonte:http://gnosticteachings.org/courses/beginning-here-and-now/1651-nature-and-the-divine-mother.html
Tradução Inglês/Português: Rayom Ra
Tradução Inglês/Português: Rayom Ra
Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br
http://arcadeouro.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário