1. O carma do sistema solar representa, antes de
tudo, evolução. Desde sua criação pelo Logos o sistema solar passou por
transformações endógenas e exógenas. Endógenas, no sentido de que os mundos
criados são sete e cada um deles apresenta uma qualidade de matéria superior em
relação ao mundo anterior. Há hierarquias viventes e operantes nos diferentes
mundos, chamados pelo esotérico “mundos internos”.
Essas hierarquias que já superaram o ciclo
evolutivo físico concreto têm relativa consciência do que existe e ocorre nos
mundos inferiores aos seus, mas nem todas possuem informações seguras do que
ocorre nos mundos mais acima.
2. A humanidade terrena,
cuja consciência somente agora começa a despertar para o subjetivismo das dimensões
superiores intra-relacionadas à dimensão física, ignora ainda a verdadeira
razão dessas existências. As mentes humanas não avançaram nesse conhecimento,
senão alguns milhões de esotéricos e em medidos passos iniciáticos, pois as
visões que muitos da população mundial têm enquanto dormem são julgadas sonhos.
As imagens e as seqüências de imagens nítidas e coloridas são quase sempre interpretadas
como sonhos bonitos.
A frequência desses acontecimentos, no entanto,
virá aos poucos migrar do descanso noturno para a vigília diária, o que
demonstrará, cada vez mais, aos homens de todas as religiões e crenças, e até
aos materialistas, da vivência da alma em dois mundos.
3. As transformações endógenas, ou seja, processadas nos mundos
superiores, são tão reais e necessárias quantas são aquelas acontecidas no
mundo físico concreto. Portanto, parte da humanidade não somente estará
observando e se conscientizando das mudanças da natureza concreta pela ação
devastadora do homem ao meio ambiente, e pelos inteligentes recursos da
tecnologia interposta pelo homem, mas, principalmente, através dos
terrivelmente açuladores fenômenos naturais.
Vistos do ângulo objetivo, os fenômenos
naturais açuladores são e serão os maiores responsáveis pelas catástrofes que
assolam ao planeta e seus habitantes. Na visão científica ortodoxa e na
religiosa profética estão somente relacionados ao mau comportamento humano. Na
visão metafísica dos esotéricos têm a ver diretamente com as mutações de ciclos
cósmicos ocorridas noutros sistemas solares, que provocam novos comportamentos
das energias e forças. E, principalmente para nós, pelo momento também
transmutativo do sistema solar em que nossas cadeias planetárias interagem em
notáveis fluxos, abalando antigas estruturas. Mas essas últimas abordagens não
serão possíveis neste resumo e nem neste capítulo.
Outra parte da
humanidade que observa atentamente os efeitos exógenos da crosta e do meio
ambiente, os relaciona instantaneamente a efeitos além do físico planetário. As
forças cósmicas motivadoras e responsáveis por promover choques e alterações
vibratórias no planeta são aceitas instintivamente por esses sem que, no entanto,
consigam atinar com as verdadeiras causas. Já o esotérico instruído sabe muito
bem ao que atribuir os catastróficos efeitos e às mudanças comportamentais dos
povos em relação aos seus valores mentais e espirituais.
4. Esses acontecimentos
externos, afetando o mundo físico concreto, simultâneos aos internos afetando
os mundos superiores, também coincidem e se incluem a um final de ciclo
evolutivo chamado era de peixes, cujo último ciclo menor começado há 2000 anos estará
se encerrando definitivamente nos já próximos e correntes 160 anos. O ciclo
inteiro de peixes dura exatamente 25.920 anos, que divididos por doze registram
períodos iguais de 2160 anos. Isso implica de o novo grande ciclo da era de
aquário já ter chegado com suas poderosas radiações, enquanto o de peixes sai lentamente
de cena. Esse também é um dos motivos de grandes tribulações no mundo, pois os
choques de energias provocam reações as mais diversas na população terrestre:
umas boas outras violentas ou incongruentes.
Portanto, as forças e
energias que movem os mundos, dimensões ou planos do universo, atuam
progressivamente tanto nas dimensões sólidas do sistema solar, representadas
pela matéria dos orbes planetários físicos e os espaços que os contém, quanto
nas dimensões de matéria mais refinada que se estendem mais acima das auras
físicas planetárias. E nesse momento é o planeta inteiro que passa por um carma
corretivo.
5. Os efeitos turbulentos de acontecimentos atuais presentes em
todos os recantos do planeta têm também outras razões concretas de existir tão
intensamente em nossa humanidade. A longa história dos povos demonstra quão sofridas
foram suas etapas evolucionárias. O momento planetário certamente seria outro
se o homem desde logo tivesse entendido a mensagem divina, por mais rudimentar
que fosse seu pensamento, e não tivesse se afastado tanto de Deus. Os desvios
dos caminhos traçados vieram trazer, cada vez mais, o carma intenso e a
necessidade dos corretivos.
Entretanto, todos os caminhos percorridos pela humanidade acabaram por demonstrar da necessidade de inventar, agir e buscar melhorar, o que provocou em determinados ciclos os surtos evolucionários e culturais no planeta.
E esses movimentos indissociados da vontade de viver, experimentar, aprender e colher podem ser resumidos na exemplificação de o impulso evolucionário imanente no Logos, vivente no âmago de todas as vidas compreendidas no círculo de expansão do sistema solar. Conforme vimos, o sistema solar é o corpo de manifestação do Logos e nele se encontra Sua consciência.
Entretanto, todos os caminhos percorridos pela humanidade acabaram por demonstrar da necessidade de inventar, agir e buscar melhorar, o que provocou em determinados ciclos os surtos evolucionários e culturais no planeta.
E esses movimentos indissociados da vontade de viver, experimentar, aprender e colher podem ser resumidos na exemplificação de o impulso evolucionário imanente no Logos, vivente no âmago de todas as vidas compreendidas no círculo de expansão do sistema solar. Conforme vimos, o sistema solar é o corpo de manifestação do Logos e nele se encontra Sua consciência.
6. O Logos é o Deus Criador manifestado em três aspectos, mas
corporificado em dois. Na realidade, o Logos é a ideação do Incognoscível
Brahman, a partir do Deus Etéreo idealizado e projetado por Brahman para
introduzir no Logos o Seu pensamento original. O Deus Etéreo é um sopro, um
pensamento criador, uma forma fluídica abarcante, infinita, incorpórea,
virtualmente nascida de Brahman para uma existência perfeita enquanto o Brahmâ
masculino viver.
O primeiro Logos é
também incorpóreo, é o Brahmâ masculino criador que se desdobrou em dois outros
aspectos objetivos, dos quais o sistema solar veio à existência com a
multiplicidade de vidas e formas. O terceiro aspecto do Logos utilizou a
matéria pregenética na quantidade e proporção que necessitava e a trabalhou
despertando nela os três gunas ou atributos inatos: tamas (inércia), rajas
(movimento) e satva (ritmo), com isso a diferenciou de seu estado de caos ou
estado improdutivo não manifestado.
Esses três gunas ou atributos se incorporaram
nos processos transformativos da natureza e estão presentes nas leis naturais
dos cinco mundos criados pelo Logos, atuando onde possam existir as relações
vidas x formas.
Mas neste particular, podemos também inferir
que nem sempre acontece a intradependência energia-vida com as formas concretas
dos reinos. Há exceções. Em certos representantes das espécies vegetais e
animais, por exemplo, cujo processo evolucionário ocorre através do binômio
vidas x formas que vimos descrevendo, registra-se a não presença desta relação.
As formas permanecem aparte da integração com as unidades de vidas ou
consciências chamadas ora espíritos ora mônadas, e o contexto geral nos reinos
em relação a esses representantes anômalos se integra tão somente na mera
existência das formas.
A consciência do Logos, ao registrar sua
mensagem evolucionária nos átomos que formam os mundos e os reinos,
imprimiu-lhes um impulso que nada pode limitar ou conter senão a realização
final. Os processos cíclicos naturais da lei do
nascimento-crescimento-apogeu-decadência-morte não conduzem a uma
contextualização final e irreversível. Os ciclos existem para sempre renovar,
mesmo quando aparentam representar o aniquilamento de valores e elementos
materiais. Essa transitoriedade parece eternizar o processo de relativismo das
formulações das energias que constroem as formas densas materiais que estão
aneladas às concentrações químicas naturais. Estando indissociada dos conjuntos
de princípios dos agentes transformadores da natureza, a intransigente lei
básica de causa e efeito, sendo um aspecto aplicado da lei da economia e da
atração, vem equivaler-se na sua ação objetiva, ao solve-coagula dos antigos
cabalistas. É, na verdade,
vida-morte-vida, onde não existe a morte definitiva ou estagnação eterna, e é
onde constatamos a vida sobrepondo-se sempre à morte à semelhança da fênix
egípcia, mas é também onde o finito nos parece infinito.
O homem ao existir na Terra como criatura,
esteve por certo tempo sob a tutela da perfeição. Muitos ciclos se passaram nos
quais ele transitou da obediência inconsciente às realizações conscientes e
pessoais. Nem todas as raças nascidas na Terra estiveram na completa
observância aos princípios evolucionários. As raças gloriosas desaparecidas
foram também obrigadas a realizar guerras e conquistas, a dominar e submeter
povos aos seus poderes e vontades. Mas o processo decadente sempre aconteceu
obrigando-as, de até então dominadoras, a submeter-se, por sua vez, às novas e
mais fortes. Quando, porém, forças estranhas alienígenas ao processo
evolucionário ancoraram definitivamente na Terra, povos a elas se misturaram e
grupos humanos se afastaram das relações tutelares do Criador, passando a
conviver permanentemente nas fronteiras entre o bem e o mal.
As interpolações dos deuses da criação nas
raças e civilizações, porém, ocorreram e ocorrem periodicamente com a intenção não
somente de garantir o processo evolucionário das raças como de contrapor ao revolvimento
das energias malignas e engolfantes. Isso no passado longínquo foi
preponderante para as civilizações, pois além de apurar os modelos físicos,
possibilitou a que em futuro a humanidade herdasse desses modelos mais
aprimorados.
Esses processos civilizatórios jamais poderiam
ser conduzidos sem a sabedoria esotérica iniciática. As hierarquias dos deuses
solares da criação, através de muitos de seus representantes que aqui
estiveram, nasceram no seio das raças, ensinaram e obraram, estabelecendo
métodos para se alcançar o poder do espírito sobre a matéria através da
evolução consciente.
Leia mais desta postagem no capítulo XI acessando o link: https://arcadeouro.blogspot.com/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_6.html
O trecho acima foi extraído do Capítulo XI de O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação, de autoria de Rayom Ra. A versão completa do original do livro pode ser lida em:https://arcadeouro.blogspot.com.br/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_25.html
O trecho acima foi extraído do Capítulo XI de O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação, de autoria de Rayom Ra. A versão completa do original do livro pode ser lida em:https://arcadeouro.blogspot.com.br/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_25.html
Rayom Ra http://arcadeouro.blogspot.com.br
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