domingo, 28 de fevereiro de 2016

Algo Muito Preocupante Está a Acontecer com Nossas Crianças - Todos os Pais Deviam Saber!

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  É muito importante que todos os pais, e mesmo quem ainda não tem filhos, leiam isto! Pois é algo preocupante que está a acontecer com as “nossas” crianças, e que nem nos apercebemos.

  Hoje partilhamos um texto muito interessante sobre ansiedade infantil, com uma entrevista com o Dr. Augusto Cury sobre os desafios de se criar os filhos hoje e como a família e a escola têm educado os pequenos.

  Dr. Augusto Cury tem livros publicados em mais de 70 países. O psiquiatra é autor do best-seller Ansiedade – Como Enfrentar o Mal do Século e atingiu a marca de 10 livros nas listas de mais vendidos, liderando as listas de ficção e não ficção ao mesmo tempo.
Leitura obrigatória para todos os pais e mães!

                                                     1- EXCESSO DE ESTÍMULOS

  “Estamos a assistir ao assassinato coletivo da infância das crianças e da juventude dos adolescentes no mundo todo. Nós alteramos o ritmo de construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam os presentes a todo momento, seja acesso ilimitado a smartphones, redes sociais, jogos ou excesso de TV. Eles estão a perder as habilidades sócio emocionais mais importantes: colocarem-se no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e não impor as ideias, aprender a arte de agradecer. É preciso ensiná-los a proteger a emoção para que fiquem livres de transtornos psíquicos. Eles necessitam gerenciar os pensamentos para prevenir a ansiedade. Ter consciência crítica e desenvolver a concentração. Aprender a não agir pela reação, no esquema ‘bateu, levou’, e a desenvolver altruísmo e generosidade.”

                                                      2 - GERAÇÃO TRISTE

  “Nunca tivemos uma geração tão triste, tão depressiva. Precisamos ensinar às nossas crianças a fazerem pausas e contemplar o belo. Essa geração precisa de muito para sentir prazer: viciamos nossos filhos e alunos a receber muitos estímulos para sentir migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais. O índice de suicídio tem aumentado. A família precisa se lembrar de que o consumo não faz ninguém feliz. Suplico aos pais: os adolescentes precisam ser estimulados a aventurarem-se, a ter contato com a natureza, encantarem-se com astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais.”

                                                     3 – DOR COMPARTILHADA

  “É fundamental que as crianças aprendam a elaborar as experiências. Por exemplo, diante de uma perda ou dificuldade, é necessário que tenham uma assimilação profunda do que houve e aprender com aquilo. Como ajudá-las nesse processo? Os pais precisam falar das suas lágrimas, suas dificuldades, seus fracassos. Em vez disso, pai e mãe deixam os filhos no tablet, no smartphone, e os colocam em escolas de tempo integral. Pais que só dão produtos para os seus filhos, mas são incapazes de transmitir a sua história, transformam seres humanos em consumidores. É preciso sentar e conversar: ‘Filho, eu também fracassei, também passei por dores, também fui rejeitado. Houve momentos em que chorei’. Quando os pais cruzam o seu mundo com o dos filhos, formam-se arquivos saudáveis poderosos na sua mente, que eu chamo de janelas light: memórias capazes de levar crianças e adolescentes a trabalhar dores perdas e frustrações.”

                                                     4 - INTIMIDADE

  “Pais que não cruzam o seu mundo com o dos filhos e só atuam como manuais de regras, estão aptos a lidar com máquinas. É preciso criar uma intimidade real com os pequenos, uma empatia verdadeira. A família não pode só criticar comportamentos, apontar falhas. A emoção deve ser transmitida na relação. Os pais devem ser os melhores brinquedos dos seus filhos. A nutrição emocional é importante mesmo que não se tenha tempo, o tempo precisa ser qualitativo. Quinze minutos na semana podem valer por um ano. Pais têm que ser mestres da vida dos filhos. As escolas também precisam mudar. São muito cartesianas, ensinam raciocínio e pensamento lógico, mas se esquecem das habilidades sócio emocionais.”

                                                   5 - MAIS BRINCADEIRAS MENOS INFORMAÇÃO

  “Criança tem que ter infância. Precisa brincar, e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos tem mais informação do que um imperador romano. São informações desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem impor limites ao tempo que os filhos passam à frente das telas. Sugiro duas horas por dia. Se não colocares limite, eles vão desenvolver uma emoção viciante, precisando de cada vez mais para sentir cada vez menos: vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo.”

                                                   6 - PARABÉNS!

  “Em vez de apontar falhas, os pais devem promover os acertos. Todos os dias, filhos e alunos têm pequenos acertos e atitudes inteligentes. Pais que só criticam e educadores que só constrangem provocam timidez, insegurança, dificuldade em empreender. Os educadores precisam ser carismáticos, promover os seus educandos. Assim, o filho e o aluno vão ter o prazer de receber o elogio. Isso não tem ocorrido. O ser humano tem apontado comportamentos errados e não promovido características saudáveis.”

                                                   7- CONSELHO FINAL PARA OS PAIS

  “Vejo pais que reclamam de tudo e de todos, não sabem ouvir, não sabem trabalhar as perdas. São adultos, mas com idade emocional não desenvolvida. Para atuar como verdadeiros mestres, pai e mãe precisam estar equilibrados emocionalmente. Devem desligar o telemóvel ao fim de semana e ser pais. Muitos são viciados em smartphones, não conseguem desconectar. Como vão ensinar os seus filhos e fazer pausas e contemplar a vida? Se os adultos têm o que eu chamo, a síndrome do pensamento acelerado, que é viver sem conseguir aquietar a mente, como vão ajudar os seus filhos a diminuírem a ansiedade?”

  1. Fonte Original: soparamulheres.pt
  2. Fonte secundária: Anália Fernandes da Rocha

                                                                             Rayom Ra
                                                          http://arcadeouro.blogspot.com.br

7 comentários:

  1. No transcorrer da vida muito se aprende com o silêncio.

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    1. Pura verdade irmã. Mas como dói no coração e alma as descobertas que revelam transtornos a inocentes.

      Muita paz.

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  2. muito bom, espetacular essas explicações...

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  3. Uma realidade que precisa de nós.
    Infelizmente as crianças até certa idade não sabem fazer a filtragem necessário, e quando descobrem que existe essa possibilidade( se descobre) já estão infectadas pelo ódio e desamor

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  4. Olá Denise, Armando e Joe:

    Muito oportunas suas observações.

    Entendo também que não basta olhar e educar a criança nos mesmos moldes aplicados a nossos pais com algo ainda de nossos avós.

    O mundo mudou, muitas crianças nascem hoje com possibilidades mentais especiais que precisam ser observadas, sentidas e apropriadamente trabalhadas pelos mestres e psicólogos.

    Nós esotéricos sabemos que é uma nova geração de crianças que vieram ao mundo com a mensagem principal de ajudar a humanidade evoluir nesta nova era, ainda tumultuada é verdade, mas de conquistas que se acentuam cada vez mais.

    O tempo em que se avaliava o QI de uma criança, adolescente ou jovem, baseado muito mais na capacidade dele memorizar com facilidade, fazer contas rápidas e ter objetiva rapidez para resolver problemas, já passou.

    Os métodos avaliativos do QI precisam ser urgentemente reciclados com essa nova realidade. Precisam de novos instrumentos para análises mais adequadas do ego infantil e adolescente, com percepções validadas pelos diversos níveis do subjetivismo. E são muitos os níveis numa escala de valores dentro destes critérios.

    Um número crescente dessas crianças que viram problemas nas escolas, contrariamente ao julgamento atual da pedagogia do ensino, são isto sim superdotadas de uma sensibilidade criativa latente que precisa ser adequadamente despertada e trabalhada.

    Se não for assim, muitas se transformarão mesmo em crianças e adolescentes problemáticos, desinteressados de tudo; podendo cair nos vícios e mergulhar na desagregação de seus egos, pois serão cidadãos e cidadãs que foram sufocados, impedidos de desenvolver suas habilidades e criatividades naturais.

    Nossos métodos tradicionais do ensino precisam urgentemente se adequar a esta realidade do agora, do hoje, e os mestres estarem preparados para saber manobrar com estas situações, respaldados por psicólogos e psiquiatras também sensíveis e observadores a isso.

    Mães e pais prestem atenção na educação de seus filhos. Se forem inadaptados nas escolas, fracos no aproveitamento, crianças desinteressadas por este sistema tradicional do ensino, procurem escolas para crianças especiais. Sendo o caso, deem-lhes oportunidades de desabrocharem suas sensibilidades e mentes avançadas, preservando-os dos futuros traumas de uma vida para eles sem sentido.

    Eles lhes ficarão gratos por toda a existência.

    Muita Paz.

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