domingo, 16 de junho de 2013

Os Protestos Não São O Que Parecem


       De início, parecia bobagem, pessoas protestarem contra o aumento das passagens de ônibus, em duas capitais brasileiras. Afinal, sabe-se que todo ano há uma elevação nas tarifas para acompanhar a eventual inflação do período.

       No entanto, não só os protestos continuaram, como também se disseminaram por outras capitais e até cidades do interior. Quem tem algum discernimento capta que aí se encontra uma mensagem maior, de indignação, não exatamente contra o preço das passagens, mas contra o descalabro a que assistimos cotidianamente, através da mídia, dos donos do poder.

       É com tristeza que constatamos o escárnio jogado na nossa cara, contribuintes ‘generosos’ da fazenda federal, quando observamos políticos provados corruptos, ocuparem cargos de destaque no Congresso Nacional, como se ali fossem colocados exatamente para desafiar a decência e contemplar a impunidade. Fazendo valer a expressão: “ganha, mas não leva”. Foram considerados culpados mas não serão punidos porque apostam na decorrência do prazo.

       Sinto que tais manifestações se utilizam do “suspiro” dessa panela de pressão prestes a explodir, o aumento das tarifas, para demonstrar, mesmo que inconscientemente, o desagrado maior com o modelo de política a que estamos submetidos nos últimos anos.

       O brasileiro não é covarde. Sempre soube se indignar com menor ou maior veemência no decorrer da sua história. No entanto, nos dias atuais, parece haver uma espécie de entorpecimento que cai como um manto sobre a população, impedindo-a de se indignar contra os desmandos, o autoritarismo, as mentiras, os subornos, a corrupção que grassa de modo inclemente em todos os setores da sociedade.

       Quem pensou que os programas sociais iriam calar a população eternamente, se enganou. Isso porque a utilização do dinheiro público para comprar a consciência dos menos providos tem limite. Em algum nível, o povo deve compreender o que está acontecendo. Criticava-se o chamado “voto de cabresto”, de outros tempos, e o que vemos hoje? Um eufemismo de tudo o que já conhecemos.

       Sob o ponto de vista mais elevado, acredito que isso também seja parte da infusão de luz a que estamos sendo submetidos, principalmente desde que a Terra entrou totalmente no cinturão de fótons. Não temos um ditador ocupando o governo há décadas, mas temos outra espécie de ditadura, talvez até mais perniciosa, que nos acossa, e se temos que ir para a luz, há a necessidade de que venha à tona o que precisar ser eliminado, porque o seu tempo chegou.

       Vamos continuar observando os acontecimentos, enviando muita luz para toda essa situação, na expectativa de que neste lado do planeta – Brasil – a limpeza também seja feita para que o processo evolutivo em que estamos imersos possa se consolidar.

       Que a cautela, a confiança, a emanação de bons pensamentos e a intenção de vivermos em um mundo equilibrado e harmônico sejam a tônica de todos aqueles que acreditam que o jogo acabou e que precisamos iniciar algo muito novo e diferente de tudo que já vivenciamos.

       Só assim valerá a pena estarmos aqui neste momento, encarnados na Terra, cumprindo com a nossa importante missão de experimentar a vida em uma dimensão densa, porém cheia de desafios, oportunidades, crescimento e por que não, alegrias.

       Ivete Adavaí [http://adavai.wordpress.com/2013/06/14/os-protestos-nao-sao-o-que-parecem/14 de junho de 2013. 

Rayom Ra 

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